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A música perfeita



I've been twisting and turning

In a space that's too small
I've been drawing the line and watching it fall 
You've been closing me in, closing the space in my heart 
Watching us fading and watching it all fall apart. 

Well I can't explain why it's not enough

Cause I gave it all to you 
And if you leave me now, oh just leave me now
It's the better thing to do
It's time to surrender 
It's been too long pretending 
There's no use in trying 
When the pieces don't fit anymore
Pieces don't fit here anymore. 

Will you pull me under 

if I had to give in? 
Such a beautiful myth
That's breaking my skin
Well I'll hide all the bruises 
I'll hide all the damage thats done 
But I show how I'm feeling until 
All the feeling has gone. 

Oh don't misunderstand 

How I feel
Cause I've tried, yes I've tried
But still I don't know why, no I don't know why
I don't know why.

Um pedido

Hoje, 24 de novembro de 2011, se eu pudesse fazer um único pedido, seria o seguinte: não quero ser a forte para aguentar todos os trancos sozinha. Eu não sou tão forte assim, eu não sou apenas assim... eu estou cansada de precisar estar sozinha quando mais queria uma companhia. Só isso.

Quem te conhece de verdade?

Vez em quando (ou quase sempre...), me deparo com pessoas que pensam me conhecer... O movimento é inverso, já que todo mundo quer compreensão alheia, não é? Depende. Pergunto: de qual parte sua você quer compreensão alheia? Então tuitei a seguinte frase: "Quem pensa que me conhece, se engana, esses são muitos! Só me conhece quem me surpreende. E esses... raríssimos". E comecei a refletir sobre ela. Então, vamos.

Eu não sei de vocês, mas eu tenho múltiplos eus e admito isso sem receio algum. Existe o eu-trabalho. O eu-social. O eu-público. O eu-colega. O eu-amigo. O eu-twitter. O eu-facebook. O eu-blogue. O eu-caseiro. O eu-canceriano. O eu-geminiano. O eu-pisciano. O eu-leonino. E existe um
eu-especial, aquele que une todos os eus citados. Desse eu-especial, eu tenho o eu-amor, o eu-romântico e o mais especial-especial de todos: o eu-espiritual.

Muitos podem conhecer várias facetas suas, uns mais outros menos. No entanto, quem -- de verdade -- irá conhecer você completamente? Raríssimas pessoas. E quem vai conhecer você mesmo de verdade além de você? E não digo isso porque se trata de uma coisa "exclusiva". Para conhecer alguém de verdade, precisamos de duas coisas:
amor e empatia. E num mundo tão egoísta e agitado como o nosso... é praticamente impossível essa proposta.

Impossível mas realizável. Como sempre digo, tive o privilégio (e ainda tenho!) de conhecer algumas pessoas cuja proposta de amizade foi além dos ditames da sociedade insana que vivemos. Porque querer conhecer alguém profundamente exige uma entrega muito maior do que a de qualquer relacionamento amoroso. Exige você aceitar essa pessoa com defeitos e virtudes, exige sinceridade e honestidade, exige reciprocidade. E todos nós sabemos que o amor nos dias de hoje é sinônimo de egoísmo (seja o que eu espero que você seja, ou a fila anda, porque tem muita gente disponível aí).


Interessante é perceber que algumas pessoas que você conhece (pelo canal de algum eu específico) supostamente deduzem que te conhecem no paralelismo "da parte pelo todo". Não somos gramática (ainda bem). A parte é mesmo uma parte e faz parte do todo, não é para deduzir o todo.


Em muitas outras vezes, a pessoa simplesmente te conhece pelo eu-

espiritual (no caso, o mais importante para mim). E, nesse caso, devo admitir, é uma sensação de "não ação" mais puramente ação que você pode sentir: o paradoxo. E o erro pode ser inverso, se você não se policiar: esquecer do todo e focar nos detalhes. Foque no todo.

Mas não importa qual parte sua esteja em ação, ou qual parte está com mais relevância do que outra. Como disse uma amiga querida uns dias atrás: "Coloque o coração à frente de tudo o que fizer... e permita que o Universo se encarregue do resto!" O Universo pode ser o que você quiser, mas o seu coração... será sempre o SEU coração. A frase mais clichê e mais verdadeira.

Apenas eu

Falei de tantas pessoas ao longo desta semana. Pensei em tantas coisas boas... mas chegou a hora de pagar minha própria conta e cuidar de mim. Não costumo falar de tudo que sinto, por respeito a mim mesma. Porém, hoje, o dia amanheceu nublado (de novo!) e eu não pude evitar aquela sensação de solidão mesmo com tanta gente perto de mim.

A música a seguir (do Bon Jovi, claro) é uma das várias que me definem. Esta me define agora: "You better chase your dreams before they rust. Get what you can and hope it's enough. Go on now, you're on your way, baby. Break some hearts, hearts can break easy." [Algo como: "É melhor que você vá correr atrás de seus sonhos antes que eles enferrujem. Que você tenha tudo que puder e espero que seja o suficiente para você. Vá agora, siga o seu caminho, querida. Magoe alguns corações, já que eles podem facilmente ser feridos."]

Saudade de construir sonhos novos. Saudade da companhia perfeita de um sábado à noite. Saudade da intimidade que palavras não exprimem. Por isso: "
O limbo emocional é uma mistura de todas as piores salas de espera que você puder imaginar." O meu eu agora está transmutando e reconstruindo.

Don't worry about me, I'll get along

I'm like a neon sign that's always on
It's alright, I'm open all night
I'll be right here waiting no matter how long
I'll keep the jukebox playing our favorite song
Hey, if you're lonely, I'm open all night
Open all night
I'll never turn out the lights


Para inspirar

Tirei esta foto hoje: em meio a paulistanos apressados -- cada um com seu motivo particular. Já é clichê dizermos que não olhamos mais para o céu -- de dia ou de noite. Não olhamos as pessoas nos olhos, não sorrimos, não cumprimentamos.
Somos tão mesquinhos, vazios, perdidos e egoístas que o nosso maior mérito é saber quem vai chegar primeiro a qualquer lugar. É passar rápido por alguém na rua. É ultrapassar aquela pessoa que vai no passo mais lento à nossa frente. É ficar onde tem fila. É empurrar onde tá todo mundo empurrando.
Mas se você para, respira e olha um pouquinho para cima, pode encontrar tanta beleza escondida em lugares mais improváveis. Pretendo começar a fazer um registro fotográfico desses lugares... espero que eu saia bem!Esta foto é dedicada a todos os meus queridos leitores que nunca deixam de visitar este canto. A todos que leem o que escrevo e nada comentam. A todos que leem e comentam. A todos que leem... por simplesmente ler! Obrigada a cada um de vocês.