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Sentindo a felicidade!

Hoje está um dia lindo. Perfeito para voltar a escrever no blogue.

Andei bastante ausente, né? Pensando no passado... no presente... no futuro. Nas pessoas que conheci. Naquelas que ainda me lembro. Daquelas que eu acho que quase esqueci. Pensando naquelas que ainda não conheci e quero na minha vida.

Estou pensando em todas as coisas que têm me cercado há mais de um ano. Uns dois anos, talvez. A intensidade de sentimentos que sempre me fez viajar do fundo do poço ao extremo do céu. Daquela coisa de ir buscar no infinito desconhecido as possibilidades... toda uma gama de coisas esperando ser descobertas. Tanta vida para ser vivida!

Eu estive, durante muito tempo, perdida dentro de mim mesma. E acho que encontrei o caminho. De vez, definitivo. Para sentir a vida sem rancor. Para ver todas as pessoas ao meu redor como elas são. Para perdoar e saber que perdão não é sinal de fraqueza. Para sorrir sem sentir intimidado. Para ser você mesmo sem se preocupar com inveja. Para reconhecer em cada pessoa um pedaço seu, que você pode amar ou odiar -- basta saber escolher.

Eu agora quero caminhar sem ansiedade, sem receios, sem tormentos. Que venham as adversidades, quer venham as alegrias. A felicidade não está em nada daquilo que você conquista materialmente, porque quando você tiver conquistado, a sua felicidade já será sua. A felicidade, este cálice tão procurado por todos, está dentro de você mesmo. Encoberto pelas tramas da nossa personalidade. Tornado um horizonte inalcançável para parecer com mais mérito. Não precisamos sofrer para sermos felizes!

Todos temos talento para transitar entre os extremos e viver confortavelmente no meio termo do caos da modernidade. Isso é felicidade. Ter a consciência do que somos, traçar um plano para nos autoconhecermos e nos melhorarmos a cada dia. Isso é felicidade!

Agora, sim, o ano verdadeiramente começou para mim. E vem cheio de conquistas. E todas as outras coisas que quero conquistar. E eu desejo ardentemente que você -- meu leitor -- também encontre a sua felicidade. Aprimore a sua consciência. SINTA MAIS e pense menos. SINTA MAIS e reaja menos. SINTA MAIS e percebe que todas as respostas mais insolucionáveis que sempre procuramos sempre estiveram... dentro de nós mesmos.

beijos a todos! prometo escrever mais... rs ;-)

Mais realidade, menos expectativa

Não deveria ser uma regra, mas somos seres humanos! Seres humanos, humanos, não é?

Será uma vida mais amarga viver sem idealismo? O que fazem os idealistas, nessas horas? Refugiam-se dentro de seus isolados mausoléus, na quase vã tentativa de se proteger?

Penso nessa questão: "uma vida com mais realidade e menos expectativa". E o que me vêm à cabeça? Não podemos esperar de outras pessoas enquanto não estivermos bem conosco mesmos. Porque a vida não será a amargura de viver na solidão, mas sim compreender que cada um de nós tem o direito de desbalanço para poder encontrá-lo novamente.

Não podemos esperar nada de outras enquanto não formos capazes de olhar a todos como irmãos em constante evolução. Errando, tropeçando... uns mais outros menos. Isso não é papo evangélico, pelo contrário. É papo para não tornar-se um sociopata, algo que todas nossas religiões prega com pernas mancas e falsas.

Então, no desbalanço de minha loucura admitida, aprendi uma nova lição: ninguém te golpeia com maldade. Na realidade, trata-se da oportunidade de um aprendizado que bate à sua porta dizendo: "eae, aprendeu?". E você percebe que não aprendeu. E que não é "culpa" do outro. E que, também, não é "culpa" sua. Na verdade, nunca foi e nunca será "culpa" de ninguém.

Então, que todos os deuses conspirem a meu favor para que eu tenha aprendido essa lição... para que venham outras -- que não serão mais fáceis ou mais difíceis, que não serão mais brandas ou mais cruéis. Apenas será aquilo que preciso para me tornar um ser humano melhor.

Quando algum de vocês, leitores queridos, passar por isso: pense nisso.

Por um instante

Por um momento, se eu fechar os olhos, serei capaz de ver... a vida que tive, os sonhos que sonhei, o mundo que vivi. Tudo fez parte de um mundo em que eu não tinha medo e as coisas todas existiam por existir. Sem angústia, sem dores, sem temores. Faz tempo. Quanto tempo?

E o outono chegou para valer... trazendo cores diferentes às árvores, temperaturas mais frias, tardes mais amenas... um sol morno na hora certa. E neste sábado chuvoso e nublados que meus olhos contemplam, quero, por um instante, voltar a esse tempo que não volta mais. Quero voltar a sentir aqueles sentimentos que me invadiam fortes, me dominavam e me deixavam tão tranquila por eu ser quem eu sempre fui.

Orgulho e vaidade

Foi mais de uma vez, eu li isso de algumas pessoas de convívio comum: "triste são aqueles que 'perdem seu tempo' investigando a psique humana". Claro, não foi dito com essas palavras, mas o significado era esse. E eu sempre me perguntei que todo mundo tem o direito de pensar o que quiser, mas uma pessoa que tem esse tipo de pensamento com certeza não tem sentido em fazer parte do meu círculo de amizades.

Radical? Não. Eu sou uma pessoa que sempre questionou as tangências, virtuosidades e complexidades da mente humana. Refletir sobre os comportamentos humanos pode ser uma perda de tempo para algumas pessoas mas, para mim, quanto mais entendemos sobre nós mesmos, mais equilibrados ficamos. Mais nos autoconhecemos e menos barbáries cometemos.

E, nessa temática, me peguei pensando sobre "orgulho e vaidade". Posso afirmar que tenho tido algumas lições valiosas. O desafio que estou encarando agora é 'como sentir orgulho sem vaidade'. Porque os dois tem limites muito, muito, muito tênues. Nenhum excesso é bom, mas a vaidade em excesso é um dos pecados capitais que mais receio, tenha certeza.

Ultimamente também tenho visto muita "humildade" travestida. Arrisco afirmar que poder-humildade-orgulho-vaidade caminham juntas e próximas, muitas vezes misturadas. E, dependendo da pessoa, isso torna-se um composto químico de alta periculosidade! Porque se uma pessoa tem sede absoluta de poder mas se traveste de humilde, escondendo toda a sua vaidade de conseguir o que tiver de conseguir -- não importam os meios, estaremos quase diante de um psicopata.

E todos nós temos as nossas psicopatias em maior ou menor grau, não tenha dúvida! Mas a vaidade é facilmente burlada porque também se disfarça: além de humilde, pode ser autoconfiança! Por isso que, nesse sentido, tenho aprendido algumas lições. Pessoais, sim! Porque para alcançar o equilíbrio interno, você necessariamente acaba passando por vaidade, orgulho, cobiça, humildade, caridade e autoconfiança.

Não sei ainda qual é o caminho para poder compartilhar com vocês. Estou constantemente buscando. Acho que o primeiro passo é assumir com absoluta consciência essas nuances em você. Não se esconder atrás de máscaras de suposta bondade, caridade e humildade -- porque isso é o que eu MAIS vejo por aí. As pessoas querem poder, mas não o mostram. As pessoas sentem vaidade de "ter mais informação sobre alguém" ou "ter mais contato com alguém" e se escondem atrás da máscara de caridade humanitária e bondade em prol de algo maior. Pode ser verdade... mas também é muita mentira!!!

Então, para mim, a lição que fica é: você sabe quem você é? E sabe qual é a maior máscara que você veste para a sociedade?