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"Meu frango a MasterChef" -- rá!

Okay... estou ainda no processo de ser uma vegetariana 100%, mas confesso que não resisto a frangos orgânicos. E assistindo ao reality show MasterChef US, confesso ainda mais que a vontade de inventar receitas com frango. Pois bem, acabei de sair com uma.

Ingredientes:
- peito de frango orgânico (e orgânico, por favor! Para sentir a maciez e o sabor de um frango de verdade, somente orgânicos!)
- manteiga
- 3 limas da pérsia
- ramos de manjericão fresco

Pegue um filé inteiro de frango, mantenha a pele. Deixe marinando em sal e suco de uma lima da pérsia por 10 minutos.

Enquanto isso, esprema duas limas (se grande, uma apenas). Em uma panela, derreta 25 g de manteiga, acrescente o suco e em fogo médio, acerte o sal, mexa até reduzir a mistura a uma calda cremosa. Reserve. Na mesma panela, coloque um pouco de manteiga o suficiente para grelhar o frango. Em fogo médio, coloque o frango com a pele virada para baixo e deixe por cerca de 3 minutos. Vire e grelhe a outra parte por 2-3 minutos. Por cima do frango, coloque um ramo de manjericão, que será retirado na hora de servir o frango.

Retire o frango, corte em fatias diagonais de 1 cm aproximadamente. Jogue a redução de lima e manteiga por cima. E... saboreie o frango mais macio, suculento, saboroso e delicioso que você poderia experimentar!

A lima da pérsia tem um fundo amargo, então, você continuará sentindo esse ligeiro amargor. Mas a profusão de sabores do ligeiramente ácido, ao cremoso da manteiga, perfumado com o aroma único da lima da pérsia e o manjericão é algo divino. Eu adorei! ^^

Não deu tempo de tirar fotos... quem sabe na próxima! Espero que gostem!

E a comemoração do meu aniversário...

Muita coisa tem passado pela minha cabeça. Nesta última semana, parecia que eu estava vendo um filme, o filme da minha vida. Até postei na minha página do facebook a atualização


Depois de um lindo, agitado e maravilhoso dia 18/07, penso em todas pessoas que, de alguma forma, se comunicaram comigo ontem. Penso nas pessoas que me cumprimentaram. E, se me cumprimentaram, o que disseram. Nas que não falaram nada. Naquelas que disseram uma coisa... Fizeram outra ou nada fizeram.E, sabe, o que importa mesmo é aqueles -- como no Rio -- que passaram aquelas poucas horas comigo no momento mais importante da minha vida. Não foram os mesmos (a maioria) como da última vez. Provavelmente, não serão os mesmos da próxima. A vida é isso.
O que interessa é SEMPRE viver intensamente cada momento porque ele é único e nunca mais se repetirá.



Acho que isso resume meu sentimento de comemoração desses 35 recém-iniciados anos de idade. Descobri, como já disse Jon Bon Jovi um dia: "If a man can be judge by the friends that he keep, I must be luckiest man in town". Obviamente, prefiro não ser julgada, mas essa sensação de proximidade (mesmo distante) é maravilhosa. Única.

No dia 18 de julho, comemorei com os amigos paulistanos que puderam estar presentes, o meu aniversário na famosa casa de chá Khan el Khalili. Foi uma noite agradabilíssima, depois de mais de 70 mensagens de parabéns pelo facebook e twitter, sms, abraços pessoais, os abraços já recebidos no Rio de Janeiro.

Pude rever pessoas queridas que não via algum tempo, estar com pessoas já queridas. Pude ganhar um bolo inteiro de presente de aniversário! Uma toalha bordada especialmente para mim, presentes cheirosos, gostosos, muuuuuito chocolate! Muito carinho! Minha prima querida que está no Japão também me mandou presente... ah!!!!

Só tenho que agradecer a cada um de vocês por todo esse carinho. Que este ano seja especial para mim e para todos. Ano de ação, de coragem, de transmutação e, sempre, de muita esperança!!! Obrigada a todos os meus amigos.

Para retribuir, um pedacinho da apresentação de dança do ventre da dançarina que eu achei mais linda...

Trinta e cinco anos...


Trinta e cinco anos de idade... é... o meu aniversário está chegando!


E, com ele, inúmeros pensamentos. Inúmeros. Inomináveis, inenarráveis, inefáveis... quem me conhece, sabe que uma de minhas características é observar, analisar, pensar, refletir, desmontar e juntar, juntar e desmontar.


Desde o meu último aniversário, fiz tantas perguntas. Busquei tantas respostas. Conheci tantas pessoas. Meu coração se apaixonou. Meu coração se desapaixonou. Meu coração se magoou, meu coração se recompôs. Criei expectativas. Me desapontei. Terminei amizades. Comecei muitas outras.


No momento, tem um filme passando na minha cabeça... o filme do meu último ano de vida. Inevitável. Pesos e medidas, a necessidade que sempre temos de autoavaliar, autocriticar (mas nem sempre com a devida justiça), pensar que poderíamos ter feito mais, poderíamos ter sofrido menos.


Acho que a vida é um delicado balanço de todas as coisas que já tocamos, já sentimos, já provamos, já observamos, já vivemos, já amamos, já odiamos, já invejamos e já fizemos. A vida é um delicado balanço de tudo que passou por nós. Incluindo as pessoas que mais odiamos e nem queremos vê-las por perto. As situações mais vergonhosas. As paixões mais avassaladoras. Os amores mais platônicos. Os desejos capitais que não revelamos nem ao espelho do banheiro. A vingança que nutrimos. A esperança que perseguimos. O agridoce sabor de viver a vida.


Acho que a vida é manter todos esses elementos em equilíbrio. O equilíbrio pode ser uma utopia mas eu sempre fui sonhadora e idealista, então utopias são o meu tipo favorito de alvo a ser atingido. Não podemos deixar de amar mesmo aquele que nos causa mais ódio. Pois é nessa lição de aprender com o ódio que tiramos o mais lindo exemplo de amor. Não podemos deixar de conviver mesmo com aqueles que nem queremos ver a cara enfeitada de joias. Não podemos dizer que nunca faremos algo ou que nunca "beberemos da água ou comeremos do prato" porque eu tenho certeza absoluta que é daí que estará o maior aprendizado a experienciar e o maior obstáculo a ultrapassar.


A vida é bom-senso ponderado com pessoas de muita autoestima. Pessoas que se amem pelo que são e nunca tenham vergonha de mostrar isso a ninguém. Todos somos seres de luz espalhando constantemente energias aos quatro cantos do universo. Precisamos apenas aprender a encontrar esse equilíbrio. Porque ele existe! Precisamos aprender a sentir antes de reagir. A pensar depois de sentir. A refletir depois de pensar e sentir.


Precisamos parar de seguir os outros. De nos espelhar por causa dos outros. Precisamos seguir nossa intuição como timoneiro de nossa vida.


Num mundo tão insano em que a hipocrisia tornou-se nosso novo pecado capital, mais do que nunca, precisamos ser aqueles que devemos ser e que ainda está escondido dentro de nós mesmos!


E até amanhã!

Aniversário Crisantemus - parte 1

Talvez eu seja uma dessas poucas pessoas que primeiro: gostam de comemorar aniversários. Segundo: gostam de comemorar mais de uma vez e... adiantado!

Esse negócio de "azar" é coisa de gente mal-resolvida. Não comemorar o aniversário, então, coisa de gente sem autoestima. Desculpe a crueza das palavras aqui... mas é isso o que penso.

Sempre considerei o meu aniversário a mais especial de todas as datas. Porque é a data onde tudo começou. É a data que deve ser celebrada como uma chance única de reinício, de recomeço, de nova chance. De corrigir o que pode ser melhorado. De tentar outra vez. De sonhar mais longe e mais alto. De realizar sonhos... todos os sonhos! De ser você mesmo... e de estar com pessoas queridas!

Sou uma privilegiada por poder ter feito tantos bons amigos no Rio de Janeiro. "Culpa" de uma certa cantora chamada Isabella Taviani (que até parece minha amiga... rs). Conheci, praticamente, todas as últimas cem pessoas da minha vida por causa dela. Obrigada, IT, este será seu eterno presente para mim (se você cantar "E se eu fosse te esperar?" será meu novo presente...rs).

Então, muitas pessoas não puderam ir, outras nem se manifestaram e outras -- AQUELAS -- que estiveram lá fizeram uma comemoração LINDA comigo! Mais de 8 horas de fofocas, risadas, fotos, bolo, conversas, café, mais fotos... essas pessoas que, juntas, fazem as horas voar. E fica aquela lembrança, aquela recordação, o desejo de quero mais! Amo cada uma de minhas amigas cariocas.

No último 07/07, exatamente onze dias antes da data real do meu aniversário, estávamos nós lá no boteco do Manoel e Juaquim.
Parênteses aqui para comentar e criticar o lugar: nota 6 (bem dada!). Serviço muito ruim, com garçons que demoravam muito para nos atender. Seu Manoel estava ali bisoiando, num micromanagement que eu sou contra, mas tava ali tentando ajudar. E parecia que o serviço só caminhava com seus cutucões. Tsc.Segundo: pedimos algumas porções. Batata com bacon e alho. Veio fria, meio murcha, porção inteira que parecia meia. Alho já torrado no fundo da travessa. Porção de mandioca: boa, sequinha e crocante, mas o queijo... cadê que tava derretido? Para um queijo ralado não derreter sobre aipim frito, o queijo só poderia estar frio ou...?Coisa maravilhosa: patinhas de caranguejo. Cozidas no ponto certo, derretiam na boca. Acho que faltou mais tempero, apenas.E a grande falha: cadê que não ganhei nenhuma cortesia, nenhum presente??? Jeane fofa me deu um bolo de presente de aniversário e seu Manuel sabia que era meu aniversário mas a cada nada ofertou. E o mais estranho: as pessoas que ali compartilhavam o espaço comigo nem entraram no coro para o parabéns. Enfim...


Se as mesas falassem... ah! Que dia maravilhoso foi esse!!! Obrigada: Fafá, Zureni, Karla, Jana, Moeminha e mais linda piriguetes de todo o mundo: Jeane.

Amigos paulistanos que puderem/quiserem estar presentes comigo no dia 18/07, quarta-feira, estarei comemorando, a partir das 19h00, no Khan el Khalili. Uma reunião simples para comer algo, bebericar uns chás e ver dança do ventre. Tá ótimo para mim! rs Todos estão convidados!!!

Autoconhecimento, autoajuda, discernimento e pensamento crítico


Uma vez, a querida Aline Naomi desceu o pau para falar mal da autoajuda. Confesso, naquela época, que não concordei com os apontamentos dela, apenas alguns. Mas fiquei quieta. Penso que se você não sabe o que vai falar ou se contra-argumenta apenas para ser do contra, melhor ficar quieto!

Já tem uns anos isso... de lá para cá, vivi muita coisa. Passei por muitas outras. Entrei e saí de crises de depressão até me dar conta do que estava acontecendo comigo. Não é um processo simples, porque sempre envolve encarar aquilo que você teima em esconder de si mesmo. Não adianta esconder... um dia vem à tona. Todas as coisas que você colocou no canto, todas as atitudes que você negligenciou. Todas as pessoas que você deveria ter se afastado, mas continuou junto.

Nessa estrada, é inevitável não passar por todo o tipo de ajuda que é ofertado. Em forma de livros, de palavras, de abraços, de silêncios, de ausência. Eu, confesso, sou muito avessa a conselhos. Prefiro sofrer a ficar com alguém me dizendo o tempo todo o que eu tenho de fazer. Sempre tive uma atração por sofrimento como forma de aprendizado. Espero ter passado de vez por essa fase!!! Precisamos aprender por amor... mas isso é tema de outro post!

Todo mundo critica a autoajuda. Uns a travestem de autoconhecimento. Acho que as duas são próximas, muitas vezes é a mesma coisa e em muitas vezes é um mecanismo propulsor de ilusão. Não dá para generalizar nem criticar amplamente. Tudo é uma questão de olhar com discernimento uma situação. Bom... nós deveríamos sempre olhar tudo com discernimento e bom senso! De preferência, não baseado em pensamentos concretos e racionais, porque, ainda que se pense o contrário, é uma forma incompleta de ação. A melhor ação, na minha maneira de pensar, é o pensamento holístico.

Uma conclusão que tiro é: o ser humano tem preguiça de pensar!!! Fomos ensinados desde pequenos a repetir, a reproduzir. Condicionamento da sociedade, da família... não importa. A qualidade do pensar e refletir nos é tolhida desde muito cedo e ficamos mancos, à mercê daquele que pense por nós. Qualquer objeto, ser, entidade pode entrar nesse papel. Não importa, o resultado parece ser sempre o mesmo: robozinhos programados para agir "de acordo" para não causar estranhamento. Para não ser a ovelha negra. Para não ser a peste que sempre faz as perguntas indevidas. Para calar e manter a massa coesa.

Claro, é ingenuidade pensar que seria somente isso. Como é ingenuidade acreditar que mesmo tendo consciência disso, as pessoas são capazes de fazer diferente. Não é simples assim, infelizmente. Se o ser humano fosse simples não haveria tantas ciências a estudá-lo nas mais variadas vertentes como Psicologia, Antropologia, Psiquiatria e Sociologia, por exemplo.

Eu, aqui, não quero nem pretendo dar solução de nada. Tenho pleno consciência de que recebo muitas críticas veladas (outras escancaradas). O que quero, apenas, é compartilhar de minha reflexão -- que não é a certa nem a definitiva. Apenas é o meu modo de pensar HOJE. E, hoje, infelizmente, devo dizer que existe outra massa se formando: a dos espiritualistas fanáticos. E nem me refiro às igrejas evangélicas, hein? É uma nova leva que leva a ferro e fogo conceitos e ditames determinados por alguém. Veja: não estou criticando o bom ato nem essas pessoas que criaram os conceitos. Minha pergunta é: sempre -- REPITO -- sempre devemos questionar tudo! Sem questionamentos, mesmo daquilo que consideramos "corretos" estaremos perpetuando as mesmas atitudes daqueles que condenamos, os "ignorantes". Para tudo precisa haver questionamento, dentro da lógica e desenvolvimento de cada um. Sempre!!!

Mas questionar constantemente nos deixa vulneráveis... mancos. É preciso coragem para acreditar sem ser fanático. É preciso discernimento para acreditar em algo e não se tornar na sua crença. É preciso lucidez para olhar para tudo e ver que o tempo é a única medida que mais queremos prender e não conseguimos sequer mensurar. É preciso mais do que temos aos borbotões para sermos nós mesmos sem estar presos a nada.

ps: espero retomar esse assunto, outro dia, em breve.