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Há um ano atrás...

Gosto de dar um passo no passado, como faço agora, para poder vislumbrar melhor o presente e projetar o futuro.

Há um ano atrás... quanta coisa... quanta coisa aconteceu. Quanta coisa acontecia numa velocidade inimaginada. Se eu soubesse tudo que viria depois, me pergunto, teria me atirado em tanta dor? Teria me testado tanto a ponto de começar a pensar em desistir da vida? Teria feito as escolhas que fiz?

Não dá para saber. Àquela época, eu vivi o que achei que dava para viver. Escolhi mesmo sem saber como escolher. Tomei decisões... certas ou erradas, não importa. Agora sou o resultado de tudo que vivi... há um ano atrás.

Terminei amizades que achei que seriam eternas, porque afinal, achava que amizade era amizade. Mas, com o tempo você aprende que mesmo as amizades mais amigas um dia precisam partir. Não interessa saber o porquê ou tentar justificar a ida: ir, em muitas vezes, é a melhor maneira.

Meu relacionamento terminou conturbado: desestruturou minha vida. Fui obrigada a criar novos horizontes. Tive de retornar a coisas impensadas. Foi a mais dura e triste situação que tive de encarar.

Mas...

Hoje, um ano depois, nem em sonhos mais insanos eu poderia prever que estaria aqui escrevendo para vocês.

Sempre fui uma sobrevivente... e acima de tudo, uma lutadora. Enfrentei minhas próprias intempéries trazendo um foco e uma força que não sei de onde vieram. Quer dizer, eu sei. Vieram de mim mesma.

Enfrentei os meus fantasmas, os meus monstros, os meus medos... e ainda tenho vários deles aqui, querendo pregar peças em mim. Mas sempre procurei ouvir minha intuição, meu coração, minha alma. Estando à margem de meu abismo, escolhi sempre o caminho oposto. Não é fácil... mas é a única opção que devemos desejar, mesmo quando não tivermos mais força para mais nada.

Cresci e amadureci muito nesse processo. Os amigos se foram, outros amigos vieram. Muitos amigos ratificaram o sentido único da palavra amizade. Voltei com o meu amor e redescobrimos juntas que, juntas, encontramos mais sentido do que separadas. Voltei e redescubro a cada segundo os motivos de nosso amor se fortalecer a cada dia que se passa. Voltamos e a cada desafio que superamos, entendo que tudo que vivi o ano passado foi o mais valioso aprendizado que precisava viver.

Então, para você leitor, caso esteja vivendo um momento ruim, eis a dica: tudo é aprendizado. Mesmo que você relute em aceitar, essa é a maior e máxima verdade que teimamos em não aceitar. Cada escolha, cada dor, cada alegria, cada frustração, cada sorriso, cada lágrima, cada segundo parado, cada surpresa... tudo é lição que vai te levar a um outro caminho, a uma outra lição.

Não vai ser fácil, em muitos momentos você vai desejar jogar a toalha, simplesmente desistir. Mas pense nisso: qual outra razão de viver, senão o desafio constante de você se reconhecer em quem você é. Aprender com isso. Desprender-se do que não presta. Terminar, partir para outra. E voltar a aquilo que é mais importante: ser quem você é, quem você nasceu para ser e aquilo que fará para o mundo.

O que é ser fã?

AVISO: este é um LONGO post. Não consegui resumir o assunto... precisava abordar tudo que escrevi aqui. Mas, sugiro: leia tudo até o fim.

Acredito que muitos que lerem este post não vão gostar do que lerão aqui. Ou, talvez, não concordem minhas palavras, preferindo um outro ponto de vista. Ou, até concordem, mas com ressalvas. A questão maior que me fez escrever este post é uma sensação que me acompanha desde outubro de 2010, enquanto estava aguardando o show da Isabella Taviani começar, no Tom Jazz.

Coincidiu naquele dia de eu ir sozinha assistir ao show. Comprei a mesa mais perto do palco, estava vazia. O que eu não previ é que se sentariam ali quatro pessoas estranhas, algo totalmente inimaginado, ainda mais num show de IT.

Me empolguei pelo fato de estarem quatro estranhas ali e comecei a puxar assunto, afinal, se as pessoas estavam ali era por algo em comum. Foi uma conversa simples e agradável até cair no assunto camarim. Uma das pessoas, uma mulher de mais de 50 anos, tímida, disse que nunca tinha tirado uma foto com a Isabella, nem autógrafo, nem nada. E eu incitei-a ficar depois do show para fazer isso. Ela não quis. Foi tácita na afirmação: "Eu fui a todos os shows dela aqui em São Paulo e isso me basta, não tenho vontade de tirar foto com ela, não por ela, mas não gosto disso."

Mal sabe essa mulher o tamanho da semente que ela plantou na minha cabeça ao afirmar isso...

Primeiro que, naquela época, não achei que uma afirmação assim fosse possível. Como assim? Você vai a todos os shows do seu artista favorito e não tem vontade de ficar mais perto dele para uma foto ou um eventual abraço? Como assim?

Pois bem, façamos uma pausa.

Recentemente, a própria Isabella teve um problema com camarim no show de lançamento do seu novo cd, aqui em Sampa. E mais uma vez, me vi diante da mesma situação que se prostrava diante de mim, porém na outra ponta extrema. E isso me incomodou muito, muito! Porque me lembrou aquela mulher, de dois anos atrás, no show do Tom Jazz.

Nesse meio tempo, lembro de ter discutido com a Cláudia Bertrani sobre o que é esse frisson em cima do artista. Consumimos o artista ou a sua arte? E lembro que não chegamos a um senso comum.

Voltemos para o tempo de agora.

Cenário, show no belíssimo teatro de Niterói, da mesma Isabella Taviani (obviamente, uso-a como exemplo, porque é a artista de quem mais sou fã -- talvez a única artista -- aqui no Brasil). A mesma fila do camarim. Senti um cansaço de quem está farto de ver os mesmos cenários se repetirem com uma certa insistência. Fiquei observando. Aliás, ser observadora é uma de minhas maiores características. Fiquei observando. O antes, o durante e o pós-show. No domingo, a cantora estava cansada, mas mesmo assim -- e imagino, temendo a represália que foi no show em Sampa --, atendeu a 30 pessoas, eu incluída. Naquele exato instante, comecei a não ver sentido em um MONTE de coisas.

Conversando com a minha irmã, ela me fez uma pergunta simples que eu não soube responder: "Se você já tem uma foto com o seu artista favorito, um autógrafo, por que precisa fazer isso em TODOS os shows?". O fã é fanático, certo, as palavras têm a mesma raiz. Essa é a única explicação.

Agora, analisando todos esses dados na minha cabeça, vou falar sobre o que é ser fã. Para mim, ser fã é ser -- acima de tudo -- fiel. Você é fiel ao seu artista, mesmo que ele comece a cantar um gênero que você não gosta, que inove tanto a ponto de ficar irreconhecível em um álbum. Ser fã é acompanhar o artista em tudo o que ele faz. É também ser crítico quando ele faz algo horroroso. É defendê-lo quando vierem falar mal, ainda mais sem argumentos (que é o que acontece). E o principal, ser fã é RESPEITAR o artista. Criticar, sim. Respeitar, sempre. E é nesse ponto que quero falar a respeito.

Quando um fã desrespeita o artista, para mim, não é mais fã. E o que é "desrespeitá-lo"? É fazer isso: principalmente xingá-lo porque ele não pode abrir o camarim. É exigir que, mesmo em condições pessoais não boas, o artista abra o camarim. Estou vendo isso com uma frequência cada vez mais em relação a IT o que me faz temer que chegue o momento em que ela não atenda mais ninguém. E isso NINGUÉM quer que aconteça, certo?

Outra coisa que me incomoda muito é fã que quer privilégios. TODOS OS FÃS SÃO IGUAIS. Não precisa haver estatuto que determine isso, porque se trata de bom senso. Todos pagam o mesmo valor pelo ingresso, todos compram o mesmo cd, todos gastam a mesma quantia e todos (uns mais, outros menos) fazem seus sacrifícios para poder estar presente num show. Então, por que privilégios? Não é o artista quem determina os privilégios -- porque pressuponho que para ele, todos somos iguais. É o fã que se autodetermina especial. E isso, cansei de ver em TODOS os shows dela que fui.

Okay, estou me baseando apenas em uma cantora para supostamente generalizar um assunto. Não estou generalizando, embora pense que essa regra valha para todos os fãs de todos os segmentos. Basta parar, analisar e concluir.

Eu -- como fã de Isabella Taviani -- tenho respeito pela artista. Consumo a sua arte e consumo a artista como nunca fiz com nenhum outro ídolo antes (talvez o Bon Jovi seja o mais próximo disso, pois considero meu amor pelos dois no mesmo patamar). EU RESPEITO a artista e RESPEITO outros fãs, porque não sou a melhor, não sou a única. Tenho o privilégio de morar em São Paulo e transitar frequentemente pelo eixo Rio-SP, o que me permite estar perto dela várias vezes ao longo de um ano. Já tirei muitas fotos com ela. Já senti a frustração de não poder dar o abraço no fim de um show. Fico na fila, como todos, esperando a minha vez de ser atendida. Não quero privilégios, não quero pulseiras vip. Não deu, não deu. Paciência. Não faço fofoca da vida pessoal dela, por mais que até saiba de algumas coisas que muita gente não sabe. Pra quê? Pra me mostrar mais? Não. Não quero e não preciso de nada disso.

Eu determinei um "estilo" de fã quando comecei a segui-la. E confesso que me inspirei muito na minha Xará Barufi: discrição sempre presente. Não sou de gritar, de me descabelar e de chorar ou exigir toalhas ou palhetas (meu sonho é ter uma palheta, quem sabe?). Sou participativa e faço a máxima divulgação que eu puder fazer. Não na hora que convém, mas sempre! Tiro fotos, faço vídeos, escrevo neste blogue. Não faço para chamar a atenção para mim mesma. Faço porque esse é o meu estilo de ser fã.


Falei tudo isso nunca com a intenção de julgar alguém em específico ou um grupo específico ou qualquer coisa do gênero. QUE ISSO FIQUE BEM CLARO. Falei porque tenho um ponto de vista e tenho o direito de expressá-lo. Não estou impondo a minha forma de pensar, apenas expondo-a.

A ideia final é deixar isso para cada um de vocês que chegou até o final deste post: você é o fã que respeita ou não o artista? Você é o fã que respeita outros fãs ou quer privilégios para você?

Agradecimentos especiais a aquela mulher que vi só naquela vez no Tom Jazz, a Cláudia Bertrani, a minha irmã e a Cris Barufi: graças as nossas conversas, surgiu este post. 

Para uma vida melhor

Não odeie.

Ultimamente, tenho visto tantas demonstrações de ódio... e penso: este ódio está dentro de nós! Se o ódio existe lá fora, nós é que criamos ele!

E me diga: por que odiamos, quando podemos amar?

O ódio, seja lá qual for seu alvo, tem origem em um único lugar: na nossa total incapacidade de não aceitar o outro como ele é. De nos sentirmos superiores em julgá-lo merecedor de nossa aprovação ou não. De simplesmente não ter amor.


AME. SIMPLESMENTE AME.


Aceitar o outro como ele é não é demonstrar fraqueza. Aceitar o outro como ele é não é ser superior.


AME. SIMPLESMENTE AME.

AME.

"Eu te amo"

Já repararam que a frase que mais ouvimos das pessoas é o "eu odeio"?

E já pararam para pensar no quanto, cada vez mais, estamos vivendo um mundo caótico, repleto de pessoas que apenas vão, sem saber por que vão e para onde vão?

Pois é... enquanto muitos esperavam um 2012 com catástrofes hollywoodianas, eis a nossa realidade, construída no dia a dia, repleta de ilusão, devaneio, ódio e vazio...

Mas este post não é para falar sobre isso. É para compartilhar o novo e recente livro que li, dica da querida amiga Denise Yumi. Um livro que parecia destinado a cair em minhas mãos. E quer você creia em destino ou não, o livro está revolucionando a minha vida!

Não estou aqui fazendo propaganda, porque ninguém me pagou para isso. Estou aqui para compartilhar com vocês esta descoberta que, espero, também auxilie vocês.

O livro se chama LIMITE ZERO foi escrito pelo autor Joe Vitale em parceria com o dr. 
Ihaleakala Hew Len. Conta a história de como Joe conheceu o ho'oponopono da identidade própria, como isso transformou sua vida e como aplicar essa técnica no seu cotidiano.

Recomendo a leitura deste livro. Mas, posso afirmar aqui, as frases que mudam sua vida, principalmente quando você se sentir raivoso, odioso e magoado com qualquer situação.

EU TE AMO

SINTO MUITO

POR FAVOR, ME PERDOE

MUITO OBRIGADO

Para saber mais sobre o Ho'oponopono da Identidade Própria clique aqui. Para conhecer o Dr. Joe Vitale e seu excelente e inspirador trabalho, clique aqui. Para ouvir uma faixa inspiradora para meditação, clique aqui.

Espero que a humanidade ame mais e odeie cada vez menos. Nunca acreditei tão firmemente nisso.

Dica de filme - DREAMSCAPE (Morte nos sonhos)

Preciso escrever mais por aqui, né? Como estou no hiato da crítica aos seres humanos... vou fazer crítica de alguns filmes que gosto. Para começar, este clássico dos anos 80 -- "Morte nos sonhos".

A maioria dos leitores deste blogue talvez nunca tenha ouvido falar ou mesmo visto este filme. Em uma comparação bem tosca, ele lembra "A Origem". A ideia é a mesma, exceto o tempo que separa ambos os filmes (quase trinta anos). Então, parta do pressuposto que é um filme com roteiro simples, ingênuo em vários momentos, com efeitos especiais que na época arrasaram mas hoje em dia não tem graça nenhuma. E tem o galã (sempre na minha lista) Dennis Quaid e a linha senhora Spielberg: Kate Capshaw.

Eu vinha atrás desse filme faz muito tempo. Mas nunca encontrei. Sequer em VHS. Consegui rever recentemente no youtube, em partes, sem legenda. Eis que googleando, achei o bendito à venda! Não pensei duas vezes e comprei.

Não é a master indicação, mas é um filme que marcou minha adolescência. Lembro que achei fantástica a ideia de poder estar consciente nos sonhos e poder manipulá-los. Uma diversão leve e agradável para os cinéfilos de plantão! ^^