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Dicas para criar um bom currículo para editoras - parte 1

Olá queridos leitores deste blogue! ;)

Conforme prometido, escreverei algumas dicas de como criar um currículo coerente e decente. É óbvio que não estamos falando daqueles modelos antigos de preencher que comprávamos nas bancas de jornal. Aquilo funcionou um dia e, ainda hoje, há quem pense que precisamos ter todas aquelas informações -- em geral, inúteis -- que só servem para encher linguiça e esconder o bom que há em cada um de nós.

Pensei em algumas divisões e tentarei ser o mais explícita e simples que puder. Mesmo porque, quando se trata de currículo, não há muito o que falar.

De início, queria esclarecer que não fiz nenhum curso e não tenho nenhuma formação técnica na área curriculística, de gestão de RH ou afins. Esse conhecimento (como quase todo conhecimento que possuo) foi puro aprendizado empírico e prático, ou seja, observei e testei.

Em uma época em que não havia muita internet disponível, eu acompanhava de perto a seção "Analise seu currículo" que vinha no caderno Emprego, todo domingo, na Folha de S.Paulo. Confesso que aprendi muita coisa de lá. Eram explicações simples, didáticas e extremamente esclarecedoras.

[Que fique bem claro que aqui não estou agindo como se fosse uma empresa contratada para entregar 10 candidatos para XYZ vagas. Estou compartilhando minha experiência pessoal dentro da área editorial.]

No meu primeiro emprego editorial, tive a única oportunidade de ser a responsável por selecionar currículos de candidatos a estágio para muitos chefes diferentes. Foram muitos currículos, muitos candidatos, muitas entrevistas, muitos micos, muitas situações constrangedoras.

No meu segundo emprego editorial também tive muitas experiências com sucesso. E com o aval do meu chefe que disse ter ficando impressionado com minha capacidade de análise crítica para selecionar bons perfis para cargos específicos. Modéstia a parte, eu concordo com ele.

No meu terceiro emprego, com menos sucesso (não de minha parte, claro), também fiz excelentes escolhas. Mas não tive tempo de colocá-las em prática, pois para preencher uma vaga, é imprescindível passar por todas as etapas (escolha, análise e teste) até chegar o momento de fazer uma escolha definitiva.

Então, quase dez anos depois, estou tendo a oportunidade novamente de analisar currículos. E eu confesso que é um trabalho de que gosto muito. Ao mesmo tempo, me dói demais, pois ainda continuo vendo coisas inacreditáveis. Considerando que estamos lidando com profissionais de letras (e áreas correlatas), é mais inaceitável ainda ver as coisas que costumo ver.

Por isso, vou dividir as dicas em dois tópicos gerais: o primeiro vai abordar a forma, a aparência, o design -- ou seja: o visual. O segundo post vai abordar a organização, as informações, a qualidade e a quantidade das informações -- o seja: o conteúdo.

Com estes posts, não quero ser melhor que ninguém nem determinar as regras do certo e do errado. Como disse no início deste post, vou tentar elucidar a questão coerência vs. decência. Então, profissionais da área de humanas (letras, editoração, tradução, revisão e afins) aí vai o primeiro post. Comentários, críticas, sugestões: fiquem à vontade para escrever.

DICA 1: NÃO USE CORES, BORDAS, EMOTICONS, IMAGENS DE POWERPOINT
A menos que você seja um BOM profissional que entenda bem de design, não use vermelho e azul como se estivesse copiando a lição de casa lembrando seus tempos de ensino médio. Também é muito feio usar imagens de telefonezinhos, envelopes para indicar emails. Pois muitas vezes, você pega esses símbolos de fontes que podem não estar no computador da pessoa que vai abrir seu currículo e o que acontece? Pau de fonte! Só fica um quadradinho que não quer dizer coisa nenhuma.
Não crie retângulos para cada item que você for escrever, nem dê destaque necessário a coisas que só são importantes na sua cabeça. Quando a pessoa vai ler o seu currículo, pode ter certeza de que ela não está interessada na sua capacidade de criar bordas e quadrados com sombreamento feito nos wordart do word.

DICA 2: USE FONTES SIMPLES E DA MANEIRA MAIS SIMPLES POSSÍVEL
Pelamordedeus: NÃO USE Comic Sans! Ninguém gosta de Comic Sans!!! Quer dizer, algumas pessoas até gostam; a questão é que você não vai querer ser um rebelde justamente na hora de criar seu currículo, certo? Não sabe que fonte usar, vai de Times New Roman mesmo! Arial é básico e ninguém reclama. Bom, uns reclamam porque gasta muita tinta para imprimir, mas em época de economizar papel, quase ninguém imprime currículos, então, vai na fé com a fonte Arial.
Pelamordedeus2: escolha uma única forma de destaque. Se você já usou negrito, pra quê usar itálico. E se você já cometeu o pecado mortal de negrito e itálico, pra quê colocar sublinhado??? Uma vez mais, essa necessidade de importância está só na sua cabeça. O que é importante é destacado de outra forma, não com o combo negrito + itálico + sublinhado!

DICA 3: NÃO MANDE CURRÍCULO COM FOTO!
A menos que você esteja concorrendo a uma vaga para modelo, comissária de bordo ou seja qual vaga for, ninguém quer saber que cara tem a preparadora freelancer. O examinador quer saber suas competências e, a menos que haja algum interesse obtuso, se alguma empresa exigir foto, certamente se tratará de racismo. Portanto, feio(a), loiro(a), etc etc: na área editorial ninguém precisa de foto no currículo!

DICA 4: IMAGENS EM BAIXA RESOLUÇÃO
Ou quaisquer imagens anexadas no currículo. Primeiro: a menos que você seja um designer (e no caso você mandaria um link para o portfólio online) não há necessidade NENHUMA de anexar nenhuma imagem no seu currículo. Maaaaaaas... se você considerar importante (mas precisa ser MESMO importante), por exemplo, colar as fotos dos jpegs das capas de todos os livros que traduziu/revisou, pelamordedeus: imagem com resolução, padronização no estilo das imagens e elegância ao colar e distribuir as imagens. O mesmo vale para as pessoas que têm microempresas com logotipo e tudo: insira o logotipo em alta, por favor. Imagem quadriculada/serrilhada/esticada só funciona se o seu logotipo for assim -- o que acredito que não deva ser.

DICA 5: SIMPLICIDADE NA CONSTRUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS INFORMAÇÕES
Um currículo é um résumé, ou seja, um resumo. Seja conciso. Não coloque bullets sem necessidade, não crie hierarquias e sub-hierarquias.  Não precisa escrever "CURRICULUM VITAE", simplesmente insira seu nome e seus dados principais. Seu currículo é um resumo não um fichamento de sua vida, certo?!
Outra coisa, NUNCA encha linguiça na hora de escrever seu currículo. NUNCA! Isso é chamar o selecionador de idiota e vai fazer com que ele descarte seu currículo mais rápido do que você imagina. "MENOS É MAIS" é o lema na hora de escrever seu currículo. Não adianta encher longas 6, 7 páginas se você nem tem o que o examinador está pedindo. Isso só vai irritá-lo e fazer seu currículo ser arrastado para a lixeira. 
Não se envergonhe de ter apenas UMA PÁGINA. Já cansei de ver currículos que impressionam com apenas uma página. Por que? Porque ali tem o que eu espero que a pessoa tenha e ela não precisa me enrolar com informações inúteis e mal-organizadas.

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Espero ter incluído todas as informações necessárias que possam esclarecer os aspectos visuais mais importantes. Caso estejam me taxando de brava e radical, apenas digo: a competição é grande, meus caros. Um currículo bonito não é aquele que tem florzinhas decalcadas e cores diferentes para cada tópico. A elegância de um currículo está em ser simples, direto, organizado e clean. Pois quando você lê mais de trezentos currículos e o 301º vem cheio de negritos e sublinhados, você nem quer saber se ele é bom ou não, você quase nem o lê.

Ainda esta semana escreverei a parte 2 falando de conteúdo. Aí a coisa pega... rs

A sina (ou bênção) das mulheres com voz grave

Primeiro post do mês de agosto!

Esses dias atrás, relembrei de uma história contada pela Isabella Taviani no último show no Sesc Ginástico. Aquele foi um show acústico, intimista, 'na madrugada', maravilhoso como toda show de IT pode ser. Mas, nesse dia, a contação de histórias estava solta. E uma dessas histórias foi quando um telemarketing qualquer ligou cedo para a casa dela. Ela tinha acabado de acordar... e todos nós sabemos como é a voz ao acordar: um horror.

Então a voz naturalmente mais grave (e que nem é tão grave assim...) de IT saiu mais grave ainda. E a pobre moça do telemarketing a chamou de "senhor". "SENHORA" pronta correção de Isabella. Mas a piada ficou. E eu ri muito porque eu sei exatamente o que é ter voz grave e como é sofrer com isso!!!

Aqui é algo engraçado. Mas, da minha parte, tenho de confessar que não é fácil chegar ao equilíbrio da autoestima quando o assunto é voz. Já contei vários tipos de bullying que sofri: do fato de ser japa é o principal deles. Ter voz razoavelmente grave foi mais um "agravador".

Eu me lembro que durante a adolescência não aceitava ter a voz que tinha. Não saberia, hoje em dia, precisar que tipo de tom era, mas sabia que não era "fininha" como a das menininhas.Talvez venha daí também o meu desgosto total por falar ao telefone.

E eu me lembro quando comecei a superar tudo isso. Lembro cada fato -- como se fosse ontem -- no exato momento em que impus a minha voz e vi que, sim, ela era grossa. Mas era minha. Era o meio pelo qual eu me expressaria para o mundo!

A primeira e mais marcante delas foi em algumas noites de karaokê no Japão. Ver minha voz ecoando em caixas acústicas me trouxe uma emoção e uma constatação de que ela era bonita! Ainda no Japão, eu gravava fitas k7 para mandar para a minha família. Ouvir o que tinha gravado era um exercício de percepção do que minha voz deveria significar para mim.

Alguns anos depois, eu gravaria versões caseira e acapella de músicas que gosto. E ouviria e ouviria depois... apenas para ter o prazer de me ouvir cantando. Meus desafinos e acertos. O contínuo exercício de ouvir minha voz, me aceitar e admirar a minha "impressão digital vocal".

A última vez, ainda nos idos de 1999, confirmou que fosse como fosse, a minha voz era minha, grave ou não, era eu. Num evento amador de lançamento de um livro editado e impresso comunitariamente com outras trocentas pessoas, cada fulano teve seus 5 minutinhos de fama no microfone. Era para ser legal, mas ninguém sabe falar em público. Voz maçantes, para dentro, etc etc. Ninguém mais dava bola para o que as pessoas estavam falando.

Quando chegou a minha vez, apenas disse "boa noite" e vi todos os rostos se voltarem para mim. Era isso! Era apenas isso! Não fosse minha voz grave, alta e bem imposta, eu seria apenas mais uma. E quem quer ser "apenas mais uma"?. Ali eu exorcizei quaisquer demônios que restassem em relação ao timbre de minha voz. 

Voltando a história da Isabella. Em um show (não lembro mais qual) ela comentou também já se sentiu insegura com a sua voz "grave". Se ela, que considero a mais bela voz do Brasil, passou por sentimento igual ao meu, pergunto: se houver alguém aí do outro lado da tela com o mesmo questionamento: mande todo mundo se danar!!! Voz fininha é chata de ouvir, dói o ouvido! rsrs Um timbre nunca deveria definir quem é uma pessoa. Todos têm prós e contras. 

Para finalizar este post, compartilho a mais bela canção do último cd de IT. Olha que bela voz "grave"... :)


Feliz aniversário 3.6 e show Isabella Taviani!

Dia 18 de julho está acabando mas ainda não acabou!

Muita coisa aconteceu entre ontem e hoje.

Ontem fui ao Rio de Janeiro, graças a uma folga concedida pela minha chefe. Eu precisava me dar esse presente de ver Isabella Taviani fazer um show meio-dia e meio, em uma plena quarta-feira, no charmoso teatro do Sesc Ginástico. E, obviamente, foi maravilhoso! Foi além de maravilhoso: IT e um violão, apenas, o público acompanhando sem gritaria e sem esperneio! IT fazendo uma versão maravilhosa de Ivete (música do primeiro cd) dez anos depois! IT anunciando gravação de dvd no Imperator! IT me abraçando... ah! E a Myllena e a IT cantando música inédita e mostrando a fina parceria? E a querida master Karla Rosalino que me doou um ingresso no meio da primeira fila. Sério? Tudo isso estava acontecendo???


Passei a tarde com Robertinha e Jeane. Elas me acompanharam até o cabeleireiro e eu pude cortar minha juba. Almoçamos. Depois eu e Jeane conversamos muito, comemos bolinho de aniversário. E eu fui vendo o dia morrer... Uma noite linda se iniciava! A cidade do Rio de Janeiro é meu segundo lar. Eu amo cada centímetro dessa cidade, mesmo os xixizentos!!! rsrs Amo a pressa calma do carioca. Até o calor! (tem ar-condicionado) Me sinto em casa no Rio de Janeiro. Quero muito voltar a morar nessa cidade, um dia.

Eis que o dia de hoje reservava a surpresa agradável dos meus companheiros de trabalho. Tenho o imenso privilégio de poder compartilhar a maior parte do meu dia com pessoas tão queridas. Ganhei bolinho, presentes... tudinho! Muitos e muitos parabéns por todos os meios de comunicação possíveis. Tanta energia boa confluindo... Um segundo e todas as atenções estão voltadas para mim. Confesso: eu gosto!!! rs

Uma antiga amiga me escreveu. Fiquei tão feliz!! Algumas pessoas que não imaginava que fossem se lembrar do meu aniversário (porque estão totalmente fora de facebook) me escreveram. Tudo isso apenas me faz pensar que a vida é eternamente cíclica. Um dia, estamos cá cheios de certeza supostamente finalizadas. Outro dia, a vida nos pega em cheio na surpresa inesperada, nos tirando de nosso eixo e nos mostrando, sim, ninguém tem razão. Apenas o amor tem razão!

Obrigada a todos que se conectaram a mim por um pequeno momento, neste dia tão importante para mim. Obrigada a todos e agradeço sinceramente, de coração, a todos os desejos. Um novo ciclo começa. E eu espero poder fazer diferente do que já fiz. Errar erros novos. Aprender novas lições!

E, obrigada, Isabella Taviani (mais uma vez!!!) por ser essa artista que é. Já falei isso aqui mil vezes e falarei outras mil, porque você representa muita coisa para mim. A sua voz, especialmente, é o meu maior bálsamo. Amo suas interpretações e a sua voz é a mais bela de todas, para mim. O show de quarta foi o melhor presente! 

Obrigada a todos e vamos seguir em frente com fé, força e amor!

Cinco momentos que gostaria de reviver!

Eis que começa a semana derradeira dos 35 anos! Semana que começou comigo acordando bem cedo. A caminho do trampo, me coloquei para pensar... e eis que me veio essa ideia: quais seriam os cinco momentos que você gostaria de reviver? A única regra é: momento que, obrigatoriamente, você não conseguirá nunca mais reviver.

Nisso, não pensei em nada ligado à família ou ao meu relacionamento amoroso. Próximos e intrínsecos demais com maravilhosos momentos criados constantemente! Pensei em situações isoladas, mesmo, que vira e mexe, eu suspiro e penso: "gostaria de estar lá de novo, para sentir o que senti".

Não demorou muito para eu encontrar esses momentos. Cada um traduz uma fase específica de minha vida.

Sim... e ainda penso nas pessoas que partiram, como algumas pessoas trazem saudades. Mas a escolha da ausência é maior que a saudade. E penso nas pessoas que ficam, e mesmo no silêncio são importantes. E penso nas pessoas que se vão e você se esquece delas.

Enfim, escolhi os seguintes momentos que gostaria de reviver. Estão listados por ordem cronológica crescente:

1-) Pôr de lua na praia, Mie-Ken, Japão, 1997
vira e mexe eu falo desse instante. Aqui no blogue foram algumas vezes. Escrevi inúmeros poemas. Foi marcante porque eu estava em outro lugar, vivenciando coisas inéditas. Estava sozinha, perdendo parte de minha ingenuidade e inocência. Era uma madrugada de um fim de semana. Sem sono, peguei a bike e o discman e saí. Não era perigoso. Era uma noite morna. Estava tocando o cd parceria entre Jimmy Page e David Coverdale. Take me for a little while nunca mais foi a mesma desde então. Aquela foi uma madrugada memorável: eu no píer, beira-mar, café quente, maço de cigarros e lua se pondo sobre o mar...

2-) Primeiro encontro com S., horas eternas de conversa, em 2004
eu já tive empatias 'mentais' com muitas pessoas. Mas esse encontro foi único. Não sei se vidas passadas, astrologia etc. explicam, mas fato é que quando conheci S. era algo único e diferente. Parecia mesmo que a gente não se via há séculos e precisava colocar a conversa em dia! Foram mais de seis horas de conversa ininterrupta: o tempo pausou e passou voando. Simultaneamente. Nunca tive isso antes e nunca tive isso depois. Acredito que nunca mais terei isso com ninguém. Hoje em dia, nossa amizade terminou. Confesso ter saudades das nossas boas conversas... quem sabe, um dia, em uma próxima vida, eu terei uma experiência como essa que tive, outra vez!

3-) Conversa pós-almoço sob uma árvore, com minha Filha, 2007
A Poliana sempre foi e sempre a pessoa que mais me entendeu e me aceitou -- isso considerando a época em que eu era mais Crisantemus Volcanus do que Cristiane Maruyama. A capacidade dela de me compreender chegou a virar apresentação no powerpoint! rs Brincadeiras a parte, eu e minha "Filha" (apelido carinhoso) sempre tivemos conversas épicas. Sempre falamos de tudo, sobre tudo, sem receio algum. Nesse dia, lembro que viajamos anos a frente, imaginando se ainda seríamos amigas e estaríamos compartilhando uma mesma cadeira ao sol, num lar de repouso para idosos. Recentemente, lembramos dessa conversa e do tom idílico que tinha... aquele era um momento perfeito que tinha acabado de se congelar em nossas lembranças... para sempre!

4-) Primeiro show do Bon Jovi, outubro de 2010
Não preciso dizer muito. Esperei QUINZE anos para ver um show ao vivo da minha banda preferida de todos os tempos!!! Não preciso dizer que chorei e que ouvir ao vivo todas aquelas canções que tinham salvado a minha vida um dia era o ápice que eu nunca tinha imaginado. Este ano tem mais!!! Graças aos bons deuses!!!

5-) Show de Isabella Taviani, no Teatro Municipal de Niterói, agosto de 2011
Já fui a quase vinte shows da IT. No entanto, por mais que todos tenham suas particularidades especiais (e, por Deus, como têm!) o show no TMNIT no dia 07 de agosto de 2011 sempre será o melhor de todos para mim. Pois, foi nesse show que a Isabella cantou Pontos Cardeais, acapella, na abertura do show. Inesquecível. Escrevi um post falando isso mas só que tem esteve lá sabe como foi!!! AH! *longo suspiro*

E você? Quais seriam seus cinco momentos que você gostaria de reviver???

Mais um ano!

Uma semana para o meu aniversário.

Aquele derradeiro momento de reflexão. Mais um momento! Mais um ano!

Sempre me pergunto: o que foi importante? E o que será importante daqui em diante?

Penso nas pessoas que conheci. Em todas as pessoas que ficaram no passado. Os erros cometidos. Os erros vividos. Todo o sofrimento. 2012 não foi um ano ruim, mas foi um ano difícil em muitos aspectos. Profissionalmente, foi um ano decisivo. Um teste para saber -- de fato -- quem eu era, quem eu sou. Quem eu fui e quem eu poderia ser. Quase fui para o precipício... mas... sacomé: minha autoestima leonina sempre me salvou de todos os desfiladeiros que enfrentei nesta vida.

Outra lição aprendida foi a minha relação com grupos. Definitivamente, não sou uma pessoa de grupos. Talvez, um dia, quando todos nós aprendermos o significado belo de uma comunhão grupal, eu aceite participar de um grupo. Até lá, grupos continuarão sendo palco para seguidores louvarem um líder. Sinto muito: não sigo ninguém. NINGUÉM.

Minha noção de admiração por alguém passa muito longe do puro amaciamento do ego alheio. Para mim, admirar alguém é simples: e apenas os corajosos, autênticos, bondosos e únicos de coração poderiam me oferecer essa sensação.

Recentemente, (re)descobri que tenho a casa 11 em capricórnio. Para uma pessoa como eu, sem terra em nenhum aspecto direto no meu mapa astrológico, sempre considerei isso como uma verdadeira maldição. Mas lá está minha casa 11... em capricórnio. Prestes a completar 36 anos de idade, percebo que essa é uma coisa muito importante para mim agora: as amizades. Especialmente aquelas que vencem todas as intempéries.

Para entender melhor, leia esta matéria do maravilhoso site Personare e entenda o significado da casa 11.

Assim, a amizade para mim é isso: "Seu foco está no valor da verdade, e não em ser amável ou cortês." Aparência nada me importa. Palavras bonitas, idem. Sorriso falseado, idem-idem. O que importa é o que você faz de verdade. O que você é de verdade. O que você constrói ao longo do tempo. O que você é capaz de fazer por você mesmo. O que você é capaz de fazer por mim. Não são gestos grandiosos nem cheios de pompa: são os mínimos detalhes. A presença na hora inesperada. A ajuda silenciosa que não pede coroação nem marketing pessoal. A verdade, a coragem, a sinceridade, a honestidade. Esses valores que você carrega em sua vida.


Mais um ano começa, novamente, para mim. Mais uma oportunidade de acertar onde errei. De tentar o novo, sempre!!! Ansiosa por meu novo ascendente em sagitário (para entender sobre Revolução Solar, leia a matéria do Personare) espero abrir e expandir meus horizontes. Novas viagens, novas experiências, novas sensações, novos amigos!

Aos meus queridos e fieis leitores (que eu sei que existem e que estão aí, do outro lado da tela lendo este texto): obrigada por me acompanharem ao longo de todos esses anos. Tenho uma grande novidade me esperando para o segundo semestre e espero poder compartilhá-la, aqui, com todos vocês! Em mais posts, em mais textos, em mais foco neste blogue!

Até em breve!