O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Outro dia qualquer...
Uma puta preguiça, dor nas costas, frio nos pés e vontade de estar com meu amor...
Olhei para o apoio do meu monitor e olha que cena meiga...
O que é póstumo e, ainda assim, eterno
Já estou vivendo com meus 32 anos.
Me lembro que desde os 18 eu queria ter 32 anos. Havia algo de mágico nessa idade, não sei. Eu sempre admirei as mulheres nessa faixa etária (a pior, porque é onde a mulher tem sua primeira crise brava!) e, inclusive, minhas três namoradas tinham 32 anos quando as conheci. Nada deve ser por acaso, mesmo.
Ainda estou de ressaca do finde passado. Quarta-feira fui ver a Nilce, sexta-feira fui ver a Bella, sábado fui estar com meus amigos. Domingo foi o dia mais tranquilo em que aproveitei para almoçarmos, eu e Jana, com Poliana e Rafael, meus amigos, no Nandemoyá, na Liberdade.
Aliás -- e ainda -- estou refletindo o finde. As pessoas que estiveram presentes, as que não estiveram. Fatos engraçados que ocorreram, como umas meninas de um grupo atrás da minha mesa apostarem quem era a minha namorada, já que estava com vários casais heteros, mas aparentemente sozinha.
Ultimamente, eu tenho acompanhado vários blogues lésbicos e alguns não-lésbicos. No finde que se foi, estive em ambientes lésbicos. Confesso que fiquei -- e ainda estou -- um pouco saturada.
Não, não vou dar uma de preconceituosa contra a minha própria espécie, mas existe algo entre as meninas lés que é irritante e limitado. Claro, a regra não é geral, e graças a Deus existem exceções. Porém, é nítido que, cada uma em seu contexto pessoal de vida, se encaixa em um determinado nível de aprendizado, de maturidade e de existência. Mas, porra... não foi sempre assim? Sim, foi sempre assim. A única -- e A diferença -- é que sempre fiz isso com o universo hétero e hey baby, welcome to the real world, as lés também são assim.
Acho que tem muitas coisas desse mundo L que preciso conhecer, para conhecer o ser humano. Conviver acho que já é demais, já que sempre me intitulei como a pertencente dos "sem-grupo". Nunca precisei estar num grupo para me sentir inserida na sociedade. Claro, muito pretensiosamente, sei que faço parte de vários grupos, mas sempre fico me esguiando e esquivando aqui e ali porque odeio rótulos.
Enfim, ainda vou escrever muita coisa para refletir o turbilhão que anda na minha cabeça. Só sei que o vento está soprando... e eu sinto que meus olhos andam vendo muito mais do que sempre viram. Meio assustador, mas delicioso.
Me lembro que desde os 18 eu queria ter 32 anos. Havia algo de mágico nessa idade, não sei. Eu sempre admirei as mulheres nessa faixa etária (a pior, porque é onde a mulher tem sua primeira crise brava!) e, inclusive, minhas três namoradas tinham 32 anos quando as conheci. Nada deve ser por acaso, mesmo.
Ainda estou de ressaca do finde passado. Quarta-feira fui ver a Nilce, sexta-feira fui ver a Bella, sábado fui estar com meus amigos. Domingo foi o dia mais tranquilo em que aproveitei para almoçarmos, eu e Jana, com Poliana e Rafael, meus amigos, no Nandemoyá, na Liberdade.
Aliás -- e ainda -- estou refletindo o finde. As pessoas que estiveram presentes, as que não estiveram. Fatos engraçados que ocorreram, como umas meninas de um grupo atrás da minha mesa apostarem quem era a minha namorada, já que estava com vários casais heteros, mas aparentemente sozinha.
Ultimamente, eu tenho acompanhado vários blogues lésbicos e alguns não-lésbicos. No finde que se foi, estive em ambientes lésbicos. Confesso que fiquei -- e ainda estou -- um pouco saturada.
Não, não vou dar uma de preconceituosa contra a minha própria espécie, mas existe algo entre as meninas lés que é irritante e limitado. Claro, a regra não é geral, e graças a Deus existem exceções. Porém, é nítido que, cada uma em seu contexto pessoal de vida, se encaixa em um determinado nível de aprendizado, de maturidade e de existência. Mas, porra... não foi sempre assim? Sim, foi sempre assim. A única -- e A diferença -- é que sempre fiz isso com o universo hétero e hey baby, welcome to the real world, as lés também são assim.
Acho que tem muitas coisas desse mundo L que preciso conhecer, para conhecer o ser humano. Conviver acho que já é demais, já que sempre me intitulei como a pertencente dos "sem-grupo". Nunca precisei estar num grupo para me sentir inserida na sociedade. Claro, muito pretensiosamente, sei que faço parte de vários grupos, mas sempre fico me esguiando e esquivando aqui e ali porque odeio rótulos.
Enfim, ainda vou escrever muita coisa para refletir o turbilhão que anda na minha cabeça. Só sei que o vento está soprando... e eu sinto que meus olhos andam vendo muito mais do que sempre viram. Meio assustador, mas delicioso.
Do finde - parte 2: Eu e meus amigos
Bom, nem só de Isabella Taviani foi meu finde. Como prato principal, tinha programado um encontro em um famoso bar lésbico de SP: Farol Madalena.
Aqui e agora devo confessar que havia uma imensa expectativa da minha parte para este encontro, afinal, eu tinha tomado uma decisão importantíssima para este exato momento da minha vida: ser eu mesma -- mais ainda do que sempre fui!!!
Anos atrás, tinha lido uma frase de Jon Bon Jovi, um de meus ídolos maiores, que dizia o seguinte: "I know who I am, I know where I fit in. I feel comfortable in my own skin." Para os que não tiverem entendido, diz: "Eu sei quem sou, eu sei aonde me encaixo. Eu me sinto confortável em ser quem sou."
Essa frase nunca mais saiu da minha cabeça. Ela praticamente se tornou meu mantra durante muitos meses
Aos que consideraram o autor da frase brega ou a frase semi-brega, eu digo: ela retrata uma verdade simples que a grande e imensa maioria de nós não é e não vive: não somos nós mesmos.
Por isso, o sábado do dia 18 de julho foi importante, histórico e megassignificativo para mim. E nada como viver isso no dia mais importante da minha vida: meu aniversário, que também é meu Ano Novo.
Eu e Jana -- minha namorada -- pudemos estar ao lado de todos os meus amigos, héteros e lésbicas. Eu imaginei que alguns homens heteros pudessem ficar constrangidos, mas o resultado foi surpreendente. E foi muito bom!
Foi uma noite extensa (eu abri a casa...) até sair de lá, depois da 1h da manhã. Gastei horrores, me diverti muito e ganhei muitos presentes. O maior de todos: a presença daqueles que realmente queriam estar lá para compartilhar daquele momento comigo.
Assim, gostaria de prestar uma pequena homenagem nominal aos presentes:
Poliana e Rafael, Renata Assunção e seu namorado, Priscila Mota e Alberto, Carol Ser-do-mal e seu namorido, Sharlene e Vilma, Lari e Lu, Regiane, Quel e Eli Usui. Vocês todos foram incríveis, me encheram de orgulho e alegria.
Mais incrível ainda foi -- no meio de minha mania astrológica (unindo eu, Lari e Poliana) -- detectar no meio da noite o perfil astrológico dos visitantes. Dos 17 presentes, haviam 9 signos de terra (2 virgem, 3 touro e 4 capricórnio); 5 signos de água (1 peixes, 1 escorpião e 3 câncer); 2 signos de ar (1 libra e 1 aquário) e 1 signo de fogo (leão, mas que com ascendente em virgem...).
Aos que puderam estar presentes, muitos mojitos e shimejis na manteiga. Aos ausentes, sei exatamente quem de fato não pôde estar presente e quem simplesmente sequer se manifestou. Ao contrário da reação clássica que eu teria anos atrás e que a maior parte de vocês já conhecem, eu não surtei, não berrei, não execrei ninguém. Quem possui fidelidade, simplesmente é leal. Quem não é, fala muito e faz pouco ou quase nada. A vida nos mostra isso.
Que apenas esteja ao meu lado quem quiser estar. Eu me adoro e meus amigos, idem. Quem não quiser... see you in a next life.
Aqui e agora devo confessar que havia uma imensa expectativa da minha parte para este encontro, afinal, eu tinha tomado uma decisão importantíssima para este exato momento da minha vida: ser eu mesma -- mais ainda do que sempre fui!!!
Anos atrás, tinha lido uma frase de Jon Bon Jovi, um de meus ídolos maiores, que dizia o seguinte: "I know who I am, I know where I fit in. I feel comfortable in my own skin." Para os que não tiverem entendido, diz: "Eu sei quem sou, eu sei aonde me encaixo. Eu me sinto confortável em ser quem sou."
Essa frase nunca mais saiu da minha cabeça. Ela praticamente se tornou meu mantra durante muitos meses
Aos que consideraram o autor da frase brega ou a frase semi-brega, eu digo: ela retrata uma verdade simples que a grande e imensa maioria de nós não é e não vive: não somos nós mesmos.
Por isso, o sábado do dia 18 de julho foi importante, histórico e megassignificativo para mim. E nada como viver isso no dia mais importante da minha vida: meu aniversário, que também é meu Ano Novo.
Eu e Jana -- minha namorada -- pudemos estar ao lado de todos os meus amigos, héteros e lésbicas. Eu imaginei que alguns homens heteros pudessem ficar constrangidos, mas o resultado foi surpreendente. E foi muito bom!
Foi uma noite extensa (eu abri a casa...) até sair de lá, depois da 1h da manhã. Gastei horrores, me diverti muito e ganhei muitos presentes. O maior de todos: a presença daqueles que realmente queriam estar lá para compartilhar daquele momento comigo.
Assim, gostaria de prestar uma pequena homenagem nominal aos presentes:
Poliana e Rafael, Renata Assunção e seu namorado, Priscila Mota e Alberto, Carol Ser-do-mal e seu namorido, Sharlene e Vilma, Lari e Lu, Regiane, Quel e Eli Usui. Vocês todos foram incríveis, me encheram de orgulho e alegria.
Mais incrível ainda foi -- no meio de minha mania astrológica (unindo eu, Lari e Poliana) -- detectar no meio da noite o perfil astrológico dos visitantes. Dos 17 presentes, haviam 9 signos de terra (2 virgem, 3 touro e 4 capricórnio); 5 signos de água (1 peixes, 1 escorpião e 3 câncer); 2 signos de ar (1 libra e 1 aquário) e 1 signo de fogo (leão, mas que com ascendente em virgem...).
Aos que puderam estar presentes, muitos mojitos e shimejis na manteiga. Aos ausentes, sei exatamente quem de fato não pôde estar presente e quem simplesmente sequer se manifestou. Ao contrário da reação clássica que eu teria anos atrás e que a maior parte de vocês já conhecem, eu não surtei, não berrei, não execrei ninguém. Quem possui fidelidade, simplesmente é leal. Quem não é, fala muito e faz pouco ou quase nada. A vida nos mostra isso.
Que apenas esteja ao meu lado quem quiser estar. Eu me adoro e meus amigos, idem. Quem não quiser... see you in a next life.
Do finde - parte 1: Eu e Bella Taviani
O finde foi longo, praticamente nem dormi. Mas foi muito aproveitado em cada segundo... Como aconteceram muitas coisas, vou dividir em duas partes. Esta, primeira, trata do show da Isabella Taviani. O show foi na boate The L Club. Várias coisas envolviam o show: minha primeira ida a uma balada lésbica mesmo e meu primeiro show da Isa. Tudo às vésperas -- literalmente -- do meu b-day. Isabella Taviani é incrível, sem maiores comentários. Não conheci e acho que não terei o privilégio tão cedo de conhecer uma artista como ela. De um carisma incomparável, ela cantou e se esgoelou para dar um mínimo de vazão a uma casa noturna sem estrutura nenhuma para abrigar shows. Deveria ter sido um pocket acústico e não caixas acústicas de baixa qualidade. Whatever.
Não vou me lembrar do setlist, mas ela cantou a minha música favorita: O último anjo. Pena que com o som péssimo os vocais -- que são tudo nessa música -- praticamente sumiram com o coro das 1.000 mulheres que deveriam estar lá. Ainda teve uma música inédita: Meu coração não quer viver batendo devagar.
Ela desafinou. Infelizmente... mas diga, quem não desafina diante de um cubículo com 1.000 pessoas fumando. Quer dizer, 999 porque eu não fumei! Uma amiga do Leskut foi ao show e achou que era gelo seco.... pfff. Era puro cigarro. Que horror!
Odiei isso. Eu sou ex-fumante e em breve vou postar sobre cigarro. Deve ser totalmente proibido em situações como essa! Mas, isso é um detalhe.
1h40 de show, quase duas da manhã e eu ansiosa para o camarim. Tinha levado encarte de CD, caneta, máquina fotográfica com bateria... cabou o show, esperei a muvuca dispersar. Fui lá perto dos negões de 2m de altura e esperei. Nada. Ninguém tinha se manifestado, apenas eu. Cheguei num e perguntei: "A cantora vai atender alguém?" Ele diz: "Não sei, acho que não." Fiz cara de gatinho do Shrek e disse: "É meu aniversário, eu queria tirar uma foto com ela." Ele foi muito gentil, chamou o outro ´negão chefe´e cochichou algo. Fui lá falar para ele: "Hoje é meu aniversário, queria poder falar com a cantora." Ele disse, muito educado: "Olha, vou lá tentar, mas se vc conseguir, vai ser a primeira!".
Ao ouvir isso, fiquei brochada, sentença praticamente pronta. Mas, esperança é sempre esperança. Esperei e ele voltou dizendo que não. Fiz mais carinha de gato do Shrek e ele disse que sentia muito, mas ela não ia receber ninguém.
De carinha de gatinho a cara de bunda foi um segundo. Fiquei triste. E fui embora correndo daquele lugar para começar minha desintoxicação de 3 maços de cigarro!
Depois, fui com minha filha Poliana e o Rafa pro Fran's da Benedito Calixto tomar um Franccino muito gelado!
Fiquei com isso na cabeça, pensando em como tive má sorte.
Ontem, resolvi twittar para ela, dizendo que deveria ter ganhado meu presente e que tinha ficado muito triste... disse: @isabellataviani Bella! obrigada pelo show maravilhoso, msm com som ruim. Eu bem tentei hanhar meu abraço, mas n consegui... ainda vou conseguir meu presente de aniversário com atraso! Eu merecia! chuif... beijos!
Meu presentinho chegou. A Bella respondeu: @Crisantemus desculpe, mas era impossivel atender naquela situação. Feliz aniversário.
Valeu! Até o show no Citibank hall e no Canecão!
As fotos a seguir são de autoria de Moema de Andrade, que estava lá e é fotógrafa... ao menos ela estava mais perto do que eu...
Não vou me lembrar do setlist, mas ela cantou a minha música favorita: O último anjo. Pena que com o som péssimo os vocais -- que são tudo nessa música -- praticamente sumiram com o coro das 1.000 mulheres que deveriam estar lá. Ainda teve uma música inédita: Meu coração não quer viver batendo devagar.
Ela desafinou. Infelizmente... mas diga, quem não desafina diante de um cubículo com 1.000 pessoas fumando. Quer dizer, 999 porque eu não fumei! Uma amiga do Leskut foi ao show e achou que era gelo seco.... pfff. Era puro cigarro. Que horror!
Odiei isso. Eu sou ex-fumante e em breve vou postar sobre cigarro. Deve ser totalmente proibido em situações como essa! Mas, isso é um detalhe.
1h40 de show, quase duas da manhã e eu ansiosa para o camarim. Tinha levado encarte de CD, caneta, máquina fotográfica com bateria... cabou o show, esperei a muvuca dispersar. Fui lá perto dos negões de 2m de altura e esperei. Nada. Ninguém tinha se manifestado, apenas eu. Cheguei num e perguntei: "A cantora vai atender alguém?" Ele diz: "Não sei, acho que não." Fiz cara de gatinho do Shrek e disse: "É meu aniversário, eu queria tirar uma foto com ela." Ele foi muito gentil, chamou o outro ´negão chefe´e cochichou algo. Fui lá falar para ele: "Hoje é meu aniversário, queria poder falar com a cantora." Ele disse, muito educado: "Olha, vou lá tentar, mas se vc conseguir, vai ser a primeira!".
Ao ouvir isso, fiquei brochada, sentença praticamente pronta. Mas, esperança é sempre esperança. Esperei e ele voltou dizendo que não. Fiz mais carinha de gato do Shrek e ele disse que sentia muito, mas ela não ia receber ninguém.
De carinha de gatinho a cara de bunda foi um segundo. Fiquei triste. E fui embora correndo daquele lugar para começar minha desintoxicação de 3 maços de cigarro!
Depois, fui com minha filha Poliana e o Rafa pro Fran's da Benedito Calixto tomar um Franccino muito gelado!
Fiquei com isso na cabeça, pensando em como tive má sorte.
Ontem, resolvi twittar para ela, dizendo que deveria ter ganhado meu presente e que tinha ficado muito triste... disse: @isabellataviani Bella! obrigada pelo show maravilhoso, msm com som ruim. Eu bem tentei hanhar meu abraço, mas n consegui... ainda vou conseguir meu presente de aniversário com atraso! Eu merecia! chuif... beijos!
Meu presentinho chegou. A Bella respondeu: @Crisantemus desculpe, mas era impossivel atender naquela situação. Feliz aniversário.
Valeu! Até o show no Citibank hall e no Canecão!
As fotos a seguir são de autoria de Moema de Andrade, que estava lá e é fotógrafa... ao menos ela estava mais perto do que eu...
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