De tanto pular dentro de mim, ainda agora não sei mais o que é superfície.
Esqueça os livros, as músicas, os filmes e as reflexões. Esqueça os amigos intelectuais ou falso-intelectuais.
Um dia eu desejei ter o conhecimento dos livros, hoje me sinto presa e afundada com a minha caixa de Pandora nas mãos sem saber mais o que fazer. No meu único desespero, apenas empino o nariz pra fora, pressupondo que vai me aliviar. Agora não alivia mais.
Quero a liberdade de não saber o que sei, de não ver o que vejo. Ser ignorante, como a mais pura das bênçãos.
Pobre deste ser humano que vive sua vida pensando que suporta o peso de ser quem é. Ninguém suporta. Apenas nos viciamos em propósitos elevados para enganar ninguém além de nós mesmos.
Puro ácido. E de tanto injetar assim em mim mesma, agora minhas veias são estradas sem túneis, sem asfalto, sem nada.
***
Música de hoje: Strangers when we meet.
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
Clique
Outro dia qualquer...
capítulo sem data. cenário: metrô de SP: 18h50.
Entro na estação Vila Madalena. Triste dizer isso, mas a maior parte das pessoas que frequenta a linha verde tem menos cara de povão do que o pessoal da linha azul e, principalmente, da linha vermelha. Entro, aproveito o trem novo, curto o ar-condicionado, sento nos solitários (porém perfeitos) bancos de um e observo ao meu redor, compenetrada no Bon Jovi que toca no meu mp3.
Na minha frente, tem um cara grandão, com uma barba bem cheia, lendo um livro de 500 páginas, com a capa caindo, de tanto que foi manuseado. Logo a seguir, um mocinho magrinho, com cara de fflechiano (pra quem não sabe, estudante de alguma coisa da FFLCH-USP) senta exatamente na minha frente, banco de cor azul reservado para pessoas com condições especiais. Lendo. E detalhe: com tampa ouvidos, igual daqueles caras que trabalham em metalúrgica ou terminais rodoviários.
Isso me chamou a atenção. Ele queria ler e, como eu, não gosta dos sons da cidade, porque não são sons, são manifestações guturais do extremo animalesco a que nós -- os grandes seres humanos -- conseguimos chegar. Esses sons não são inspiradores, são incomodadores. Fui com a cara dele e do barbudão. Ambos liam entretedidamente, alheios a qualquer coisa a seu redor.
De repente, o banco mais próximo a mim vaga. O menino fflecchiano levanta os olhos. Antes de trocar de banco, vira o rosto para tentar descobrir o que o barbudão lia. Viu. Não teve reação. Trocou de banco. Sentou. Continuou a ler.
Nisso, as estações iam passando, o metrô lotado. Na hora de descer, vejo novamente o barbudão olhando se era hora de descer. Era. Mas antes disso, ele para para o menino da fflch e vira a cabeça para ver o que ele estava lendo. Sem reação. Desceu.
Enquanto isso, as pessoas continuavam alheias. Umas comendo, outras com ar perdido, outras conversando em voz altíssima. Eu e meus olhos presenciamos uma conversa entre estranhos, silenciosa, literária, semi-invejosa da leitura alheia e divertidíssima.
Entro na estação Vila Madalena. Triste dizer isso, mas a maior parte das pessoas que frequenta a linha verde tem menos cara de povão do que o pessoal da linha azul e, principalmente, da linha vermelha. Entro, aproveito o trem novo, curto o ar-condicionado, sento nos solitários (porém perfeitos) bancos de um e observo ao meu redor, compenetrada no Bon Jovi que toca no meu mp3.
Na minha frente, tem um cara grandão, com uma barba bem cheia, lendo um livro de 500 páginas, com a capa caindo, de tanto que foi manuseado. Logo a seguir, um mocinho magrinho, com cara de fflechiano (pra quem não sabe, estudante de alguma coisa da FFLCH-USP) senta exatamente na minha frente, banco de cor azul reservado para pessoas com condições especiais. Lendo. E detalhe: com tampa ouvidos, igual daqueles caras que trabalham em metalúrgica ou terminais rodoviários.
Isso me chamou a atenção. Ele queria ler e, como eu, não gosta dos sons da cidade, porque não são sons, são manifestações guturais do extremo animalesco a que nós -- os grandes seres humanos -- conseguimos chegar. Esses sons não são inspiradores, são incomodadores. Fui com a cara dele e do barbudão. Ambos liam entretedidamente, alheios a qualquer coisa a seu redor.
De repente, o banco mais próximo a mim vaga. O menino fflecchiano levanta os olhos. Antes de trocar de banco, vira o rosto para tentar descobrir o que o barbudão lia. Viu. Não teve reação. Trocou de banco. Sentou. Continuou a ler.
Nisso, as estações iam passando, o metrô lotado. Na hora de descer, vejo novamente o barbudão olhando se era hora de descer. Era. Mas antes disso, ele para para o menino da fflch e vira a cabeça para ver o que ele estava lendo. Sem reação. Desceu.
Enquanto isso, as pessoas continuavam alheias. Umas comendo, outras com ar perdido, outras conversando em voz altíssima. Eu e meus olhos presenciamos uma conversa entre estranhos, silenciosa, literária, semi-invejosa da leitura alheia e divertidíssima.
Sobre a minha profissão
Gostaria de fazer um breve relato sobre algumas experiências que, vira e mexe, eu tenho sobre a minha profissão.
Primeiro, que a minha formação é em Letras pela USP. Só por isso, meia dúzia de neguinhos sempre te dizem: "vai dar aulas? Mas professor não é reconhecido no país...". Péim! Sinal negro!
Eu confesso que eu nem sei porque fiz o curso de Letras. Acho que era o único que me apetecia na época. Sem querer, descobri algumas carreiras que os estudantes podem seguir, que não sejam Assistente Administrativo, Atendente de Telemarketing, Recepcionista ou Professor. Mesmo porque, eu nunca me dei em nenhuma dessas carreiras e já tentei todas (menos lecionar e recepcionar pessoas).
O que é ser Produtor Editorial? Eu me deparei com isso quando fui ao lançamento da Cláudia Trevisan. Estava eu lá na fila, quando comecei a fazer amizade com as pessoas ao meu redor. O da frente, era um chinês simpático que reclamava da falta de educação das pessoas que furavam a fila. A de trás, era uma Promotora Pública, muito bonita, que tinha bebido umas três taças de frisante e estava semialta. Ela puxou papo com o piloto de monotores atrás dela e nós três engatamos uma conversa.
Todos começaram a falar de suas profissões empolgadamente. Óbvio que, para mim, a primeira pergunta foi: "Você é chinesa?"
Ainda bem que não sou xiita e não tenho ódio de chineses, como minha mãe que odeia essas comparações. Com um sorriso simpático, respondi: "Não, sou japonesa." Cara de ar blasé das pessoas da fila e nenhuma resposta. Devem ter pensado: "Tão fácil confundir, né?".
Beleza. O segundo round do papo empolgado foi quando cada um começou a falar qual era o vínculo que tinham com a autora. A essas alturas, eu estava empolgadíssima para dizer que tinha acompanhado de perto o processo de concepção do livro! Participei da feitura dele!
A Promotora Pública disse: "Estudei com a Cláudia. Conheço ela desde os 15 anos." WOW, pensei. O piloto de monomotores: "Conheço a jornalista e gosto dela." E eu? "Eu trabalho na editora que publicou o livro dela, participei da produção do livro." Todo mundo com cara de ar blasé de novo??? Pow!
Assim, depois de contar esta pequena história, quero explicar que ser Produtor Editorial é uma carreira edificante. Vc aprende com os livros que produz. E o que é produzir? É acompanhar um arquivo de word virar um livro impresso que vc pega em qualquer livraria por aí. Coordenar prestadores de serviço, avaliar qualidade textual, saber lidar com pressão. Uma carreira digna, tão digna quanto o piloto de monomotores (que se dizia ex-editor) e a Promotora Pública.
Pronto. Desabafei. Tenho dito!
Primeiro, que a minha formação é em Letras pela USP. Só por isso, meia dúzia de neguinhos sempre te dizem: "vai dar aulas? Mas professor não é reconhecido no país...". Péim! Sinal negro!
Eu confesso que eu nem sei porque fiz o curso de Letras. Acho que era o único que me apetecia na época. Sem querer, descobri algumas carreiras que os estudantes podem seguir, que não sejam Assistente Administrativo, Atendente de Telemarketing, Recepcionista ou Professor. Mesmo porque, eu nunca me dei em nenhuma dessas carreiras e já tentei todas (menos lecionar e recepcionar pessoas).
O que é ser Produtor Editorial? Eu me deparei com isso quando fui ao lançamento da Cláudia Trevisan. Estava eu lá na fila, quando comecei a fazer amizade com as pessoas ao meu redor. O da frente, era um chinês simpático que reclamava da falta de educação das pessoas que furavam a fila. A de trás, era uma Promotora Pública, muito bonita, que tinha bebido umas três taças de frisante e estava semialta. Ela puxou papo com o piloto de monotores atrás dela e nós três engatamos uma conversa.
Todos começaram a falar de suas profissões empolgadamente. Óbvio que, para mim, a primeira pergunta foi: "Você é chinesa?"
Ainda bem que não sou xiita e não tenho ódio de chineses, como minha mãe que odeia essas comparações. Com um sorriso simpático, respondi: "Não, sou japonesa." Cara de ar blasé das pessoas da fila e nenhuma resposta. Devem ter pensado: "Tão fácil confundir, né?".
Beleza. O segundo round do papo empolgado foi quando cada um começou a falar qual era o vínculo que tinham com a autora. A essas alturas, eu estava empolgadíssima para dizer que tinha acompanhado de perto o processo de concepção do livro! Participei da feitura dele!
A Promotora Pública disse: "Estudei com a Cláudia. Conheço ela desde os 15 anos." WOW, pensei. O piloto de monomotores: "Conheço a jornalista e gosto dela." E eu? "Eu trabalho na editora que publicou o livro dela, participei da produção do livro." Todo mundo com cara de ar blasé de novo??? Pow!
Assim, depois de contar esta pequena história, quero explicar que ser Produtor Editorial é uma carreira edificante. Vc aprende com os livros que produz. E o que é produzir? É acompanhar um arquivo de word virar um livro impresso que vc pega em qualquer livraria por aí. Coordenar prestadores de serviço, avaliar qualidade textual, saber lidar com pressão. Uma carreira digna, tão digna quanto o piloto de monomotores (que se dizia ex-editor) e a Promotora Pública.
Pronto. Desabafei. Tenho dito!
Almost a year later...
Será que eu sucumbi? Será que quase um ano depois de tantas mudanças radicais na minha vida, eu estou sentindo aquele velho vazio de novo? E se eu alimentar o vazio, e ele voltar para me engolir, feito um vício-precípio: negro, imenso e infinito?
Estou com muitas perguntas e sem nenhuma resposta. Exceto a angústia de saber que tem algo errado, algo errado com o mundo, algo errado com a minha rotina, algo errado com deveres e obrigações. Algo totalmente errado em vivermos esta vida que vivemos e que nos obrigam a vivê-la. Quem nos obriga? A conta para pagar ou a nossa alma?
Estou olhando ao redor e meu olhar está apático. Nunca desesperançoso nem covarde. Mas estou apática. Eu sinto isso no meu caminhar. Eu sinto isso na minha ausência de vontade de conversar com as mesmas pessoas os mesmos assuntos, reclamar das mesmas coisas e não fazer nada para mudar. Não fazer porque não quero, mas muitas vezes, porque não posso.
Isabella Taviani disse isso em seu twitter:
E eu me peguei pensando na guerreira de mim que, agora, está cansada. Minha frase voltou a ser "Estou cansada" e eu não gosto quando começo demais a repetir isso. Sabe o que sinto? Que estou nadando contra a maré. Que estou me afogando -- temporariamente -- entre tantos que convivem com seus sonhos arregaçados, seus desejos frustrados e sua personalidade sucumbida. Meu Deus! Não quero ser uma dessas pessoas que vivem a sua vida no piloto automático. Não posso!
Mas estou vivendo. E nesses dias, sinto apenas que sou um robô que olha displicente para as pessoas que se empanturram em conversas fúteis, em fofocas alheias, em maldade gratuita, em ignorância desmedida, em egoísmo egocêntrico.
Mas, estou vivendo... se ninguém me fez uma mandinga, tô com o corpo pesado. E isto não é uma crônica, isto é um desabafo. Conversei agora com minha filha Poliana que sempre me ajuda a me encontrar meu eixo. Sinto uma vontade de estar num casebre no meio do sítio, ouvindo pássaros, sapos e grilos. Estou exaurida.
E aqui toca o telefone. Ainda bem que é sexta... mas a vida continua. Mesmo no nosso desengano de achar que um fim de semana cura o câncer de uma vida rotineira e sem sentido, eu acredito que semana que vem estarei melhor. Eu perco todas as lutas contra egoístas e ignorantes, todas, mas a minha luta comigo mesma -- e por mim mesma -- eu nunca vou perder.
Estou com muitas perguntas e sem nenhuma resposta. Exceto a angústia de saber que tem algo errado, algo errado com o mundo, algo errado com a minha rotina, algo errado com deveres e obrigações. Algo totalmente errado em vivermos esta vida que vivemos e que nos obrigam a vivê-la. Quem nos obriga? A conta para pagar ou a nossa alma?
Estou olhando ao redor e meu olhar está apático. Nunca desesperançoso nem covarde. Mas estou apática. Eu sinto isso no meu caminhar. Eu sinto isso na minha ausência de vontade de conversar com as mesmas pessoas os mesmos assuntos, reclamar das mesmas coisas e não fazer nada para mudar. Não fazer porque não quero, mas muitas vezes, porque não posso.
Isabella Taviani disse isso em seu twitter:
Odeio imagem de mulher submissa. Meu exemplo de mulher na vida é forte, guerreira sem perder a doçura.
E eu me peguei pensando na guerreira de mim que, agora, está cansada. Minha frase voltou a ser "Estou cansada" e eu não gosto quando começo demais a repetir isso. Sabe o que sinto? Que estou nadando contra a maré. Que estou me afogando -- temporariamente -- entre tantos que convivem com seus sonhos arregaçados, seus desejos frustrados e sua personalidade sucumbida. Meu Deus! Não quero ser uma dessas pessoas que vivem a sua vida no piloto automático. Não posso!
Mas estou vivendo. E nesses dias, sinto apenas que sou um robô que olha displicente para as pessoas que se empanturram em conversas fúteis, em fofocas alheias, em maldade gratuita, em ignorância desmedida, em egoísmo egocêntrico.
Mas, estou vivendo... se ninguém me fez uma mandinga, tô com o corpo pesado. E isto não é uma crônica, isto é um desabafo. Conversei agora com minha filha Poliana que sempre me ajuda a me encontrar meu eixo. Sinto uma vontade de estar num casebre no meio do sítio, ouvindo pássaros, sapos e grilos. Estou exaurida.
E aqui toca o telefone. Ainda bem que é sexta... mas a vida continua. Mesmo no nosso desengano de achar que um fim de semana cura o câncer de uma vida rotineira e sem sentido, eu acredito que semana que vem estarei melhor. Eu perco todas as lutas contra egoístas e ignorantes, todas, mas a minha luta comigo mesma -- e por mim mesma -- eu nunca vou perder.
Algumas personagens de minha vida: Gabitchs
Já reparou que tem algumas pessoas que, mesmo com o passar dos anos, nunca perdem o gosto? Não digo gosto físico, mas o gosto da convivência, daquela química única.
Eu, como boa canceriana que sou, adooooro regar a plantinha da amizade. Quem me conhece (esta é uma das frases que mais tenho repetido), sabe que em algumas vezes, forço fazer amizade. Mas, sou gente do bem!
Assim, eu poderia listar algumas pessoas que, por conta dessa minha característica, tenho contato até hoje. Eventualmente falarei de algumas delas aqui no blogue.
Hoje eu farei uma homenagem especial a uma certa virginiana presente em minha vida! Sim! Eu adoro esse signo, cheio de manias, chato pra burro e muito racional. Eu já me dei bem com algumas pessoas de signo (tanto solar, quanto ascendente), mas devo confessar que poucas ficaram. E hoje escrevo para falar de Gabriela F. Trevisan (o F. é segredo que eu se eu disser aqui, ela contrata um hacker para explodir meu blogue).
Nos conhecemos em 2004, ela estagiária da figuraça chamada Dida Bessana. Nunca fui com a cara dela. Quietona, só se vestia dark and purple, fumava seus Marlboros lights e nunca puxava papo com ninguém.
Não vou lembrar exatamente quando aconteceu o twist, mas eu tenho um quê de fazer amizades quando as pessoas já se foram. E eu me lembro que quando soube que ela iria para outros ares, eu fiquei com um puta aperto no coração.
Desde então, devo tê-la visto pra valer nem cinco vezes. Assistimos umas aulas juntas na USP e só. Mas, ela ficou de me passar umas poções mágicas, além das valiosas dicas musicais que ela sempre dá.
Ela não sabe, mas eu gosto dela. Quer dizer, ela vai ficar sabendo agora. Toda renitente e chata, a Gabitchs muito provavelmente vai ficar pra sempre na minha vida (claro que depende muito mais DELA do que de mim), no nosso esquema de 2 emails por ano. Estranho isso, mas mesmo ela sendo a louca que ela é (e Ô como É!), eu guardo muito carinho por ela.
Seja menos entojenta e mais suportável, Virginiana Maldita! :D E nada de vir dizer que só escrevi isso porque vc reclamou. E trate de postar um comment aqui.
Eu, como boa canceriana que sou, adooooro regar a plantinha da amizade. Quem me conhece (esta é uma das frases que mais tenho repetido), sabe que em algumas vezes, forço fazer amizade. Mas, sou gente do bem!
Assim, eu poderia listar algumas pessoas que, por conta dessa minha característica, tenho contato até hoje. Eventualmente falarei de algumas delas aqui no blogue.
Hoje eu farei uma homenagem especial a uma certa virginiana presente em minha vida! Sim! Eu adoro esse signo, cheio de manias, chato pra burro e muito racional. Eu já me dei bem com algumas pessoas de signo (tanto solar, quanto ascendente), mas devo confessar que poucas ficaram. E hoje escrevo para falar de Gabriela F. Trevisan (o F. é segredo que eu se eu disser aqui, ela contrata um hacker para explodir meu blogue).
Nos conhecemos em 2004, ela estagiária da figuraça chamada Dida Bessana. Nunca fui com a cara dela. Quietona, só se vestia dark and purple, fumava seus Marlboros lights e nunca puxava papo com ninguém.
Não vou lembrar exatamente quando aconteceu o twist, mas eu tenho um quê de fazer amizades quando as pessoas já se foram. E eu me lembro que quando soube que ela iria para outros ares, eu fiquei com um puta aperto no coração.
Desde então, devo tê-la visto pra valer nem cinco vezes. Assistimos umas aulas juntas na USP e só. Mas, ela ficou de me passar umas poções mágicas, além das valiosas dicas musicais que ela sempre dá.
Ela não sabe, mas eu gosto dela. Quer dizer, ela vai ficar sabendo agora. Toda renitente e chata, a Gabitchs muito provavelmente vai ficar pra sempre na minha vida (claro que depende muito mais DELA do que de mim), no nosso esquema de 2 emails por ano. Estranho isso, mas mesmo ela sendo a louca que ela é (e Ô como É!), eu guardo muito carinho por ela.
Seja menos entojenta e mais suportável, Virginiana Maldita! :D E nada de vir dizer que só escrevi isso porque vc reclamou. E trate de postar um comment aqui.
Assinar:
Postagens (Atom)