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Torta de sardinha (com foto!)

Aventuras gastronômicas continuam... mas esta receita aqui é véia! rs Eu sempre fui fã de tortas, daquelas de liquidificador, de todos os sabores, até de carne moída! (ecati) Mas as receitas davam errado em algum ponto e a torta não crescia, não ficava bonita...

Primeiro reparei um dos grandes erros culinários: medidas. Devemos ser usar medidas universais em gramas e mililitros. Nada de copos americanos, xícaras e o cacete a quatro. Dá errado, porque cada um em casa tem uma medida diferente. A xícara de casa (da minha mãe) é superpequena e era óbvio que daria errado. Comecei a sacar as coisas por aí.

Segundo, quem precisa de medida??? Claro vc não pode colocar 4 latas de sardinha se a receita pede uma. Mas pode -- E DEVE -- arriscar. Bons chefs de cozinha são bons porque arriscam, sabem misturar cheiros e sabores.

Pensando nas duas premissas (de modo inconsciente, claro!) há alguns anos atrás resolvi fazer minha própria torta de sardinha. E não que saiu a coisa mais deliciosa do mundoo?? Ontem repeti a dose e meu amor ficou surpreso. Confesso: até eu fiquei.

Bom segue a receita, sem medidas, claro, mas dou quantidades aproximadas.

Separe 3 latas de sardinha, 1 cebola grande picada cortada bem pequeno, ramos de salsinha fresca e um ramo de manjerona fresco (usar ingredientes secos é receita de fracasso, já sabe), meia lata de mistão de ervilha com milho (preferia frescos, mas achá-lo por aqui onde moro é impossível). Comece com o recheio. Frite a cebola com calma em um fio de azeite, acrescente as sardinhas devidamente limpas (sem escamas, espinhas e tripas, porque SEMPRE tem) e refogue um pouco (uns 5 min). Depois acrescente a ervilha com o milho. Mais 5 minutos. Desligue o fogo e acrescente a salsinha e a manjerona picados. Reserve, porque o recheio precisa ir morno pra torta.

A massa então é coisa mais idiota de simples: 3 ovos (porque adoro massas com ovos), se achar muito, coloque 2. Um pouco de farinha (calculo uns 150g). Um pouco de amido de milho (uns 50g). Um pouco de leite para deixar a massa líquida (uns 50ml, variando). Eu faço a olho então não sei precisar essas quantias. Bata. Uma pitada de sal. Uma colher de sopa de queijo parmesão ralado. Uma colher de sopa de molho de tomate (eu sempre uso meus frescos que deixo previamente prontos para a emergência da macarronada). Uma colher de sopa bem cheia de manteiga (não margarina). Uma colher de sopa bem cheia de fermento em pó. Junte aos poucos e vá batendo. Acrescente por último o fermento e bata.

Pegue uma forma que melhor lhe apeteça, eu usei uma de 20cm de diâmetro, unte e monte a torta: um pouquinho de massa no fundo para formar a base, despeje todo o recheio sobre ela e termine colocando todo o restante da massa por cima. Ao final, polvilhe mais um pouquinho de queijo parmesão ralado, bem pouco para não deixar a torta muito forte.

Pré-aqueça o forno em 200ºC por 10 minutos e asse a torta em 200ºC por cerca de 20 minutos, dependendo da potência do forno. Veja se ela ficar dourada por inteiro e aí estará pronta. E vocês verão o resultado na foto a seguir: repare no detalhe fofo da massa, se ficar assim, sucesso! Odeio massas de tortas pesadas e grudentas. Bom apetite!


Suflê de chuchu

Mais uma receita fácil de fazer -- além de deliciosa -- que eu peguei neste site aqui. Bom para quem adora legumes e não torce o nariz quando ouve a palavrinha mágica "chuchu".

Alguns amigos meu no Twitter torceram bem o nariz... rs mas devo dizer que, no fim das contas, chuchu quase nem tem gosto de chuchu neste suflê fantástico. Eu e meu amor nos esbaldamos e comemos quase tudo! rs

A receita tá indicada no link acima. O meu não cresceu tanto quanto esperava e ficou meio mole demais... hum... preciso pensar no que foi feito de errado. Mas de qualquer forma, descobri que existem zilhões de variantes possíveis, como suflê de cenoura, de legumes... quero fazer cada um deles, porque é superfácil (mas tenha uma batedeira em casa, porque cansa demais fazer clara em neve com fuê, como fiz. Fica lindo e divino, mas dá câimbra!) , leve e gostoso. Fiz tudo em cerca de 40 minutos, ou seja, nada de reclamar que é demorado.

Para acompanhar um arroz integral ou salada verde vão bem. Eu comi puro mesmo. Meu amor, com salada. E a vontadezinha de mais. Seguindo os capítulos culinários, hoje tem quibe vegetariano!

Para lembrar os verdadeiros motivos

Esta noite eu tive um sonho... um sonho não. Um pesadelo!

E isto não é começo de historinha pra criança. É um horror! rs

Eu sonhei que estava na primeira editora que trabalhei. Eu não sabia porque estava lá, ao certo, sabia que precisava de uns contatos para trabalho. Mas, do nada, sentei e comecei a trabalhar, como nos velhos tempos.

Fui tomada de uma angústia profunda! Senti angústia, clausura e solidão, porque todos me olhavam, de esgueira, com desdém.

Não vou contar o resto do sonho, porque o que importa, aqui, é o recado, que numa simples conversa, vou amplamente clarificado pela querida Rainbow: por que a gente dá tanta importância ao julgamento dos outros?

Eu já sei disso, mas sabe quando vc esquece? Pois é. Cá aqui estou eu esperando ser julgada, ser aceita, como todo bom ser humano precisa para poder crescer com força e caráter. Eu não preciso mais disso, não porque seja ególatra e autossuficiente, mas porque eu tenho meu coração e minha alma para me guiar. Se eu estou me sentindo como me sinto agora, é a eles que tenho que recorrer.

Mas a gente acaba se esquecendo dessas coisas, pautando nossa tão frágil razão em mentes doentias alheias que não querem seu bem, querem apenas te analisar sua performance, se vc está desesperada precisando de ajuda ou se vc conseguiu se dar bem.

Pois contra tudo e contra todos seguirei... e mesmo que eu caia um milhão de vezes, me reerguerei. Pois é assim que tudo tem que ser. E obrigada aos que, verdadeiramente, seguirão ao meu lado, sem me julgar.

Coisas que a gente perde...

Talvez seja só impressão minha. Queira Deus que as coisas náo sejam assim e que isso seja mesmo apenas impressão. Passageira.

Sinto que as pessoas não têm mais sua essência. Perdemos nossa espontaneidade. Perdemos tantas coisas, na vida cotidiana que levamos. Nossos amigos se tornam emails lidos que nunca são respondidos. Contatos online ou ausentes no MSN que não temos coragem de chamar pra conversar. Linhas de texto na timeline do twitter. Promessas que não são cumpridas. Palavras e tantas palavras jogadas ao vento, simplesmente.

Nosso tempo moderno requer que nossos amigos sejam tão multifacetados quanto a rotina que nos cerca. Claro, no fim, só ficam aqueles fiéis que por um motivo (obscuro) vc não compreende como ainda mantém contato mesmo. Mas mesmo nesses amigos, vc percebe quando é hora de estar presente e quando é hora de se ausentar.

Ultimamente, para mim, tenho percebido um certo comportamento das pessoas próximas a mim. Pode muito bem ser fruto de minha mente perversa, porém não deixo de notar que além de estar usado acentos enfáticos como nunca (minhas frases são repletas de !!! e ???), as pessoas nem acentuam mais.

Nossa única preocupação é "trabalhar". E os que não se encaixam, são cruelmente julgados e condenados ao limbo. Eu já pensei assim um dia. Pensava que quem não madrugava todos os dias era um vagabundo. Que não merecia ganhar o mesmo que aquele que acorda às 10h00. Obviamente, analisando o contexto e a situação, existem casos e casos. Mas no caso em questão, estou me colocando como exemplo.

Aproveitar o tempo com o ócio criativo é visto como pecado nestes tempos capitalistas. E a gente se perde em invejas e mesquinharias... perdendo oportunidades únicas de trocas e aprendizado. Eu olho para alguns dos meus amigos e queria poder ser mais do que sou até para mim mesma, mas não posso. Queria até ser mais amiga do que sou, mas não posso. O que me resta? Este post, que ninguém vai ler. E os sonhos dessas coisas... vão se realizar um dia! Só não sei, ainda, quando.

Coisas de um primeiro dia de agosto

Ahn... costumam dizer que agosto é mês do cachorro louco. Ou mês em que energias sempre entram em conflito e podem (repito, podem) causar desconforto e incidentes... todos os esotéricos, em geral, concordam nisso.

Mas devo dizer que meu primeiro dia de agosto foi interessante. 

1-) eu e meu amor fomos a um restaurante em Campo Grande para meu descanso culinário (e fora o fato que eu adoro conhecer restaurantes!) e rumamos para o único (até onde eu sei) restaurante japonês! Uma comidinha básica e deliciosa, me surpreendeu muito!!! O melhor ainda estava por vir: imagina uma japa comendo num restaurante japa aqui??? Fui pedir uma sobremesa (sorvete frito, que não tinha) e o cara me veio com um "arimasen"? hahahahaha Nessas horas a gente tem de agir naturalmente, como se ele na hora que aperta o sap fosse a coisa mais normal do mundo. Respondi: "Não tem? Que pena....". "Arimasen" quer dizer "alguma coisa que não tem" em japonês. Me surpreendeu e até agradou. Mas ri muito!!!! No fim, pedimos banana flambada que estava espetacular!

2-) eu acordada esperando dar 00h00 do dia 02 de agosto para comprar os ingressos do Bon Jovi!!! Ai meu Deus. Site fora do ar dizendo que tem muitos acessos... pista premium com taxa de conveniência absurda!!! Uma hora depois finalizei minha compra: vou de cadeira inferior A, ansiosa pensando para quem peço uma ultra máquina fotográfica potente! (acho que pode levar, né?)

Hoje cedo, li uma matéria muito bonita na Folha de S.Paulo falando sobre o dia dos pais e homossexualidade. Nunca este assunto esteve tão em voga para ser discutido assim! A matéria tratava dos filhos dos pais que se assumiram gays. Leia a história aqui!
E boa semana a todos!!!