Já ouviu a expressão: "Falar algo ara alguém, mas que na verdade está sendo dito para si mesmo?" Sempre valeu para mim. E acho que, de alguma forma, vale para o que escreverei a seguir.
Estes últimos dias foram muito agitados para mim, quase uma volta de 180º. Eu, que sempre gostei da vida pacata, confesso estar meio lenta, propositadamente para conseguir acompanhar o ritmo!
E dentre tudo isso que está acontecendo comigo, ressalto algumas coisas:
1-) O amor -- apenas o real e verdadeiro amor -- pode nos guiar. Mesmo que tenhamos perdido quase 90% do sentido real desse puro sentimento, podemos e devemos tentar resgatar sua essência ao máximo, como se fosse a última e única tarefa de nossas vidas!
2-) Precisamos agir diferente! Precisamos sentir em vez de reagir. Refletir. Precisamos ter paciência (como naquela música linda do Lenine). Muita paciência!
3-) A hora da distinção chegou: não podemos mais ser coniventes conosco mesmos. Jogar fora o que é ruim, renascer para o novo e tentar o diferente. É isso que precisamos fazer.
Meu blogue, como sempre expliquei, foi o meu canto especial para exorcizar demônios e combater a solidão. Hoje em dia, graças a Deus e às boas energias, ele está sendo muito bem visitado por todos os tipos de pessoas! Porque sempre fui contra a setorização e a polaridade. Gosto de poder falar e estar com todas as pessoas, sem distinção de sexo, raça ou orientação sexual. Muita gente nem entende isso, mas eu sempre me mantive firme para defender essa ideia.
Por isso, fico muito contente com os novos visitantes que aumentaram muito o fluxo deste blogue. Mesmo sem comentários, sei que estamos trocando energias -- e energias muito positivas! Isso me alegra pra caramba! Fico contente demais de saber que posso dividir meus sentimentos e minhas reflexões, shows de Isabella Taviani e músicas, porque como dizem os sábios, não é o status que importa, não é vencer ou perder que importa, mas sim compartilhar, aprender e crescer.
Assim, meu caro e querido leitor, espero que continuemos essa parceria... compartilhando, aprendendo e crescendo! Mesmo que a gente nunca se fale ou nunca saiba um do outro. Obrigada mais uma vez!
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Estadia em Sampa
Estou em Sampa por tempo indeterminado e por motivos pessoais, que não precisam de explicação no blogue. Cheguei aqui na tarde de ontem e fiquei surpresa com tantas coisas!
Surpresa como este blogue foi amplado visitado por causa da Isabella Taviani... a minha experiência no VivoRio foi tão intensa... eu acho que nunca tinha chorado assim, num show ao vivo. Foi algo inédito e fico feliz que tenha sido com a querida IT.
Surpresa porque eu amo São Paulo, eu sinto falta daqui. Eu adoro o Rio de Janeiro, adoro ser carioca... mas amo minha terra. Amo este tempo cinza, este frio e esta garoinha que só tem aqui! Adoro andar por lugares que parecem extensão da minha casa, não sei explicar. Amigas paulistas, estou de volta, aproveitem!!! risos
Ainda estou sem uma conexão fixa, porque dependo do note da minha irmã pra acessar a net. Acho que amanhã será mais tranquilo e eu poderei postar meu vídeo de Um Vendaval e outras cositas.
Obrigada aos meus amigos fiéis, obrigada a Deus e obrigada às boas energias. Obrigada por vc, leitor anônimo, que cada vez mais aumenta aqui no meu humilde blogue. Namastê e fiquem com Deus!
Surpresa como este blogue foi amplado visitado por causa da Isabella Taviani... a minha experiência no VivoRio foi tão intensa... eu acho que nunca tinha chorado assim, num show ao vivo. Foi algo inédito e fico feliz que tenha sido com a querida IT.
Surpresa porque eu amo São Paulo, eu sinto falta daqui. Eu adoro o Rio de Janeiro, adoro ser carioca... mas amo minha terra. Amo este tempo cinza, este frio e esta garoinha que só tem aqui! Adoro andar por lugares que parecem extensão da minha casa, não sei explicar. Amigas paulistas, estou de volta, aproveitem!!! risos
Ainda estou sem uma conexão fixa, porque dependo do note da minha irmã pra acessar a net. Acho que amanhã será mais tranquilo e eu poderei postar meu vídeo de Um Vendaval e outras cositas.
Obrigada aos meus amigos fiéis, obrigada a Deus e obrigada às boas energias. Obrigada por vc, leitor anônimo, que cada vez mais aumenta aqui no meu humilde blogue. Namastê e fiquem com Deus!
Isabella Taviani no VivoRio - a experiência única!
Exatamente três e três da madrugada quando começo este post, que será breve (devido ao horário), mas preciso, porque não dá para esperar até amanhã (como sugeriu meu amor, que tão bem me entende, mesmo quando fico digitando...).
Quem não foi, perdeu. Perdeu O SHOW. Perdeu uma Isabella Taviani que conversou como nunca com o público, interagiu com os cariocas, falou da vida pessoal e fez piada (como sempre). Perdeu o dueto do século, com Toni Platão, que só será superado com um provável dueto com Ney Matogrosso. Minto. Não superará, porque ninguém tem a voz de Toni Platão. Ninguém!
Eu sentei literalmente na última fileira do VivoRio. Mas mesmo no poleiro e vendo tudo diminuído, eu me emocionei. Eu tive uma visão diferente do show. Eu vi uma Isabella que andava sem parar de um lado a outro. Vi um Marco Vasconcelos fazer a guitarra Les Paul chorar. Vi Sérgio Mello arrasar nas baterias. Parecia uma noite inspirada... já que é o último show de banda no Rio, parecia que tudo tinha um tom diferenciado mesmo!
O público cantou lindo todas as músicas (mas confesso ter sentido mais falta de ímpeto para as canções do último CD). Adorou a versão meio blues de Foto Polaroid. E simplesmente morreu e renasceu com a presença de Toni Platão. Ao menos, isso aconteceu comigo.
Para delírio dos presentes, Um Vendaval foi cantada duas vezes (coisas que acontecem em gravação). Mas, no primeiro acorde de Toni Platão, senti minha pele arrepiar... eu tava lá segurando minha câmera e tentando fazer uma gravação minimamente decente... e quase não conseguia, porque as lágrimas saíam sem parar!
Que emoção os dois tiveram em palco! Que voz tem o Toni Platão! Não conseguia acreditar que estava tendo o privilégio de vê-los cantarem juntos e ao vivo! As lágrimas escorriam (ainda mais porque eu já gosto demais dessa música), meu amor me olhava e não entendia direito e eu nem podia cantar pra não estragar a gravação...
Segundo take. Mais lágrimas... e parei então para observar toda a plateia que se estendia diante de mim com inúmeras câmeras ligadas... queria muito ter tido uma máquina boa para poder fazer essa tomada... seria única. Mas, não deu.
IT cantou as esperadas Todos os Erros do Mundo, Escorpião (que ela só faz com banda completa), Eu Não Moro na sua Vida, O Tudo que é Nada... mas ficou faltando Falsidade Desmedida!!! rs Tudo bem...
Ao fim do show, encontrei com pessoas queridas: Fernando Ramadan, Paulinho Nunes (obrigada pelas cocadinhas!), Jeane e Robertinha La Despistada. Fizemos alguma bagunça e fomos todos prestigiar a nossa querida Diva!!!
Na minha vez, fiz tudo que queria ter feito: o abraço gostoso, o agradecimento, o autógrafo (sim!), o presentinho dado (meu primeiro) e o pedido. Sim, fiz um pedido especial a ela, que prontamente me autorizou. Fiquei tão feliz...
Agora estão as lembranças aqui comigo e, com certeza, com cada um espectadores que estiveram no VivoRio. Levarão consigo a energia única de Isabella Taviani e este show inesquecível. E terão absoluta convicção -- assim como tenho -- de que não é à toa que amamos IT: ela é um ser humano único, que reconhece cada fã e que trata a todos com a mesma humildade e carisma. Nunca vi um ser humano assim. Por isso -- e tenho certeza de que todos concordarão -- serei eternamente fã de Isabella Taviani.Obrigada, por existir, e por representar tudo isso que é para mim e cada um de seus fãs!
Vida virtual e relacionamentos humanos entre mulheres
O post de ontem rendeu ZERO coments no blogue mas conversas interessantes na tangente da blogosfera. E diante do que me foi colocado, acho que vale um pequeno adendo aqui.
Eu costumo classificar certas coisas como pura forma de organização mental (e mania minha). Pra mim, a fórmula: mulheres + internet + grupo = encrenca. Por que? Porque sim, por conclusão puramente empírica.
E eu não falo essas coisas porque estou zicando ou emanando energias negativas. Longe de mim querer fazer isso. Mas prever que haverá "problemas de relacionamento" é quase tão óbvio quanto prever chuva depois que o galo do tempo ficou rosa.
As mulheres têm uma coisa mimimi muito forte. Culpa dos hormônios ou da evolução cultural, sei lá, o fato é que quando você uma mulher "naqueles dias" (que não precisam ser de tpm, necessariamente) tudo vira motivo pra DR. Tudo é interpretado de inúmeras formas e nada do que você faça será o que ela queria ouvir. Hey: isso vale pra namoro E amizade. Sim, pasmem. Amizade também.
Pessoas que falam muito agem pouco, diz a sabedoria popular. Talvez fosse o caso de abrir uma exceção para as mulheres que falam muito, porque as encontramos em várias esferas de nossa vida, pessoal e geral, e sempre ficamos sem saber o que fazer, porque essas mulheres além de falar e falar, fazem e fazem tudo na mesma quantidade em que falam. Minha primeira pergunta mental é: por que ela (elas) é (são) assim?
Julgar é um dos grandes defeitos do ser humano. Eu falo com a mão na consciência de quem adora julgar e que já fez muitas coisas feias em nome do "meu próprio julgamento". Porque julgamos pensando que nosso conceito pessoal de certo e errado podem nortear a vida de todo mundo. Não. Nosso conceito pessoal MAL norteia a nossa própria vida, quanto mais a de alguém.
Isso não nos dá o direito de ficar "ajudando" outras pessoas porque julgamos que ela precisa de ajuda. Muitas vezes, um pedido explícito de ajuda não é um pedido de ajuda. Saca só? Dureza conviver com seres humanos, em especial, as mulheres.
Talvez esteja aí a vantagem de ser lésbica. Talvez. Porque como disse no post de ontem, as mulheres parecem ter a sensibilidade de captar todas essas nuances. Parecem não quer dizer que é isso de fato o que acontece.
Vou fazer aqui uma confissão: adoro as mulheres! É quase uma relação de amor-ódio! (hahahaha) Ao mesmo tempo que quero distância das neuróticas, gosto de tentar entender porque elas são assim, quando poderiam ser muito mais. Não compreendo. Mas achei alguns caminhos para andar sobre as brasas quando se trata de falar do sexo feminino! (mais hahaha)
Pra terminar: acho que na vida real (como na virtual) quem muito quer ajudar é o que mais precisa de ajuda. É o carente gritando com o disfarce de filantropia que quer atenção. De acordo? Assim, quando vejo essas figuras falando, falando e falando como tagarelas, seja pra vociferar seja pra apenas falar... desconfio. Mas como também já disse, posso estar errada em tudo o que acabei de dizer, porque passei essas infos sob o filtro do meu julgamento pessoal. Acho que ao menos como minha opinião pode valer, né?
ps: este post é em homenagem especial à amiga Cris Barufi (melhor dizer que é amiga, já que ela é comprometida e eu tenho o meu amor também). Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Continue sendo grandiosa!
Vida virtual e vida real
Enquanto a madrugada adentra e com ela os silêncios inseparáveis, enquanto observo meu amor dormir e enquanto deixo de sentir seu calor, enquanto sinto o cansaço de ter caminhado sob um sol de 38ºC eu apenas penso que não posso deixar de postar algo que martelou muito meus pensamentos hoje.
Vida virtual e vida real, qual a diferença? Mesmo cansada, eu preciso escrever sobre isso antes de dormir! rs
Acho que foi uma vez que li no livro da Glória Kalil a etiqueta pra internet. Mas esse guia não abarca o que muitas vezes passa despercebido nesse mundo de intensa globalização e inclusão digital: a mente das pessoas. Como sempre, essa perversa geral que também é parte inexorável de cada um de nós.
O fato de estarmos diante de uma tela de computador causa uma sensação despretensiosa que permite sermos muito sem-noção. Se partirmos do pressuposto de uma pessoa que já seja assim, teremos uma qualidade intensificada. Muitas vezes, isso não acontece pessoalmente, porque parece que assim... alguma trava social é acionada e ainda permite que atitudes sem-noção sejam evitadas.
O que mais tenho visto ultimamente, ainda mais com a tal da inclusão social, é uma invasão indiscriminada e generalizada dos sem-noção dos mais variados níveis! A internet é muito importante... mas fico com medo dos limites que cada indivíduo tem. Principalmente de educação e bom senso!
Exacerbamos nossas carências. Evidenciamos nossos limites (muitas vezes tão toscos). Expomos a fragilidade de um sistema que tem pressa... e quase nada de paciência. Vamos nos amontoando... as carências umas sobre as outras, a loucura e a falsa intimidade, as máscaras e a mentira como nossa persona.
Conhecer pessoas virtualmente é uma excelente ferramenta social! Me arrependo de pouquíssimas pessoas que conheci. Porque, obviamente, dispensei as que não me serviam, muito cedo. E mantive as boas. Falamos tanto de equilíbrio e também devemos reiterar que a vida virtual é reflexo da virtual. Mas um reflexo desconvexo e desconexo que mostra um lado obscuro de nossa psique. Não entendeu? Quem aí nunca criou um falso avatar para ficar xeretando coisa alheia ou para pentelhar alguém anonimamente? Eu já fiz isso e me tenho vergonha de mim mesma!
Mas é isso! Conheço muita, muita, muita gente que evita redes sociais ao máximo. Essas pessoas possuem email e só. Não fazem questão nenhuma de expor a sua vida real, particular. Eu não aprovo nem reprovo. É uma opção ficar à margem de certas coisas e ficar alheio à internet é uma dessas escolhas.
Se por um lado, não entrar na onda da inclusão social evita estresses desnecessários como vi estes dias no twitter da minha querida Isabella Taviani (artista é obrigado a ter parte da vida exposta, né?) por outro não permite ter o prazer de conhecer pessoas incríveis como foi fazer parte do grupo das Demoninhas Twitteiras, por exemplo, uma das surpresas mais agradáveis de todos os tempos.
Não sei qual é a melhor opção, mas tenho seguido pelo seguinte caminho: falo de minha vida pessoal até certo ponto. Me envolvo, com limites. Não exponho certos acontecimentos, certas fotos... ajuda, não te afasta do convívio social virtual. Fora aquele velho ditado que nunca é demais repetir: em boca fechada não entra mosquito. Não tem nada de bom pra falar? Cale-se. Regra de ouro no mundo virtual!
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