Comemorando estes tempos de Nila Branco...
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Nila Branco no Teatro Café Pequeno - Leblon/RJ
Vou ser muito sincera: praticamente não conhecia Nila Branco. Eu era uma daquelas da minúscula plateia (a menor em que estive presente até hoje, deveria ter umas vinte pessoas!) que se identificou quando ela disse: "muitos de vocês talvez não me conheçam..". Sim, eu FUI uma dessas pessoas, não mais!
No ano passado, ganhei o dvd da minha querida amiga Fabiana Kono, como presente de aniversário. Bonito mas por algum motivo, não me chamou a atenção. Vai ver que é porque sou assim com MPB, uma área em que não me aventuro muito. Foi assim com muitos artistas... muitos vieram, poucos ficaram. A Nila eu tenho certeza de que vai ficar por muito tempo!
Acreditam que ela não vinha fazer shows no Rio de Janeiro há mais de SEIS anos??? De acordo com um fã na plateia (que, orgulhoso, cantou TODAS as músicas!) que detalhou exatamente o último local que ela tinha se apresentado. Eu perguntei a ela porque ela não vem mais ao Rio, e ela apenas me respondeu com a promessa de que virá! Que o Universo conspire que sim!
Me surpreendeu tão pouca gente. Eu e Jeane na primeira fila, na cara dela. Eu NUNCA vi um show tão vazio, nunca fiquei tão perto. Quase dava para tocá-la... rs minha distância deveria ser a de 1 metro. Por isso, minhas fotos ficaram PERFEITAS. Só não tirei mais porque confeso que fiquei com medo de virem pegar minha câmera, vai saber... rs
Nila tem uma energia diferente... eu sempre tão acostumada à Isabella Taviani senti isso na hora. Detalhe: eu fiquei a semana inteira tentando adivinhar o signo dela. Uma rápida busca na internet não me disse nada. Pensei: "talvez, nessa ordem, áries, aquário, escorpião e capricórnio".
Nila Branco tem uma intensidade diferente, olhos que desnudam, profundos, que parecem captar todos os movimentos, parece ler sua alma... ela é desconcertante e ao mesmo tempo instigante. Fora que é linda... MUITO LINDA. O seu figurino estava tão lindo, tão perfeito... e ela ficou perfeita loira! Combinou demais (eu a vi ruiva e morena em vídeos, prefiro o loiro! rs)
Bom, pela descrição dá para saber qual o signo dela certo? Fiquei a lembrar de uma certa música de IT que parecia descrevê-la tão bem... ;-)
O camarim é um capítulo a parte, mas merece ser descrito aqui. Ao fim de uma hora de show (sim, rápido demais...) Jeane pegou o setlist do chão (graças à insistente sugestão minha, haha) e fui caçar alguém da produção para ver se ela atenderia os fãs. Nisso, fomos educamente requeridos a sair do Teatro. Iríamos para um barzinho ao lado, onde ela atenderia... uma confusão. No fim, ficamos na porta do teatro, todo o equipamento da banda encaixotado na porta do teatro, e Nila lindíssima atendendo a todos na calçada das ruas do Leblon, mesmo!
Inusitado!!! Formamos uma curtíssima fila (ficaram cerca de meia dúzia para conversar com a cantora) e um a um todos foram atendidos. Na minha vez, não nego que senti de imediato uma coisa estranha... é como se houvesse um ímã nela, uma vontade de mergulho... elogiei o show, adorei a música nova (Depois da chuva). Conversa aqui e ali (falei MUITO com ela!) saí com a clássica pergunta Crisão: "Qual o seu signo?" E eis que ela me responde "Escorpião". Eu falei beeem alto (né, Jeane? haha) "EU SABIA!!!". Disse que achava que era Capricórnio eis que ela me sai com "Capricórnio é meu ascendente...". AAAAAH!!!! O auge daquela noite para mim!!! :D Depois disso, autógrafo no dvd, fotinha junto. Ela me abraçou duas vezes, na primeira eu quase dei um abraço de urso! haha Na segunda, fui mais educada...
Pedi a ela que venha divulgar mais seu trabalho no Rio de Janeiro, porque COM CERTEZA ela fará muito sucesso!!! Ela tem músicas lindas e bem no estilo do meu gosto... rs. Artistas como ela merecem ser valorizados!
Música do dia - Two story town
Os dias andam estranhos. Tantas coisas acontecendo, coisas velhas... coisas novas. A instabilidade misturada a tantas coisas que eu queria dizer mas não posso. Não é o momento das coisas secretas... eu diria apenas que é o momento do meu silêncio pessoal.
Enquanto ainda penso no que vou pensar e sentir... sigo com esta música, perfeita para rascunhar alguns dos meus sentimentos.
Enquanto ainda penso no que vou pensar e sentir... sigo com esta música, perfeita para rascunhar alguns dos meus sentimentos.
Pensamento
Para refletir os últimos acontecimentos da minha vida.
A tranquilidade fundada na inspiração que emana da mente búdica jamais pode ser abalada e sempre se mostrará correta (preceito búdico).
O desafio da humanidade
Faz algum tempo que estou com vontade de escrever sobre algo que vira e mexe é um assunto que perpassa meus textos aqui no blogue. Hoje eu queria falar brevemente sobre ele: o egoísmo humano.
Acho que a humanidade nunca esteve diante de tantas catástrofes como agora. Se dermos observarmos brevemente, tsunamis, terremotos, vulcões, furacões (isso para lembrar as catástrofes naturais) e incêndios, queimadas, atentados, guerras civis (ou não). Não costumam dizer que é nas horas difíceis é que vemos a real personalidade de cada um? Muita gente acha ruim o princípio de colocar dez neguinhos presos dentro de um espaço mínimo e colocá-los sob pressão absoluta numa questão de vida ou morte (estou me referindo a uma das premissas de Jogos Mortais) ou outras pessoas acham ruim a canalhice de uns participantes desses reality shows da vida. Mas, convenhamos, fato é que o ser humano é egoísta. Seja no cinema, seja na televisão, seja na vida real.
Numa tentativa muito humilde da minha parte, vou tentar esmiuçar o egoísmo humano o mais simples possível: somos egoístas porque a nossa vida é miserável e vazia. Não importa classe social, econômica, credo, origem, nada. Estamos todos no mesmo balaio. A nossa vida mecanicista e capitalista nos obrigou a um ritmo de vida cujo único propósito é apenas o de ganhar dinheiro, uns mais outros menos. O que importa, hoje em dia, é ter dinheiro. Sem dinheiro não compramos nossos sonhos, não sonhamos outros desejos, não temos o último aparelho tecnológico da moda, não estamos mais ou menos parecidos uns com os outros seja na roupa, seja no cabelo. Sem dinheiro, não estamos inseridos na sociedade e, portanto, não somos ninguém.
Claro que (ainda bem!) nem todos pensam assim. Mas a imensa e gigantesca maioria (que não pensa para refletir e chegar a essa conclusão) sim. Somos esmagados pela necessidade de ter dinheiro e fazemos o que for preciso para ter essa moeda que compra tudo que puder ser comprado. Nessa onda, somado ao caos diário de cidades superpopulosas, vivemos um verdadeiro pandemônio (para não dizer inferno) na Terra.
Cidades lotadas, com pessoas focadas apenas em ganhar dinheiro, trabalhando em empregos que não gostariam de estar trabalhando, negando seus talentos pessoais em empregos que apenas forneçam o básico, hipnotizados por música ruim, comida ruim. Vida encurralada, sem saída. Os ricos se escondem por detrás de um suposto glamour que preencheria suas vidas. Os pobres exibem sua pobreza com agressividade, justificando inúmeras atitudes por isso.
As pessoas se esqueceram do seu universo interno. Se esqueceram da comunhão com a Natureza. Pensam mecânica e racionalmente acreditando ter o controle das perguntas e das respostas. Destroem tudo ao seu redor, porque a sua riqueza interior está praticamente extinta. Dentro de cada um de nós há uma centelha que nunca se extinguirá... mas tenham certeza de que apenas ela por si só nunca resolverá a situação em que nos encontramos agora.
Por isso, mesmo assim, tenho fé de que a humanidade aprenderá primeiro a se aceitar, a se valorizar, a derrubar leis e barreiras que nos prendem a atitudes que não servem mais para o atual movimento da vida. Este desafio é imenso mas não é impossível de ser vencido. O egoísmo é a principal prova que precisaremos vencer, pois enquanto não aprendermos a ver apenas o nosso próprio umbigo como o mais importante e que se danem os outros, nunca aprenderemos a pratica o real sentido do amor universal.
Acho que a humanidade nunca esteve diante de tantas catástrofes como agora. Se dermos observarmos brevemente, tsunamis, terremotos, vulcões, furacões (isso para lembrar as catástrofes naturais) e incêndios, queimadas, atentados, guerras civis (ou não). Não costumam dizer que é nas horas difíceis é que vemos a real personalidade de cada um? Muita gente acha ruim o princípio de colocar dez neguinhos presos dentro de um espaço mínimo e colocá-los sob pressão absoluta numa questão de vida ou morte (estou me referindo a uma das premissas de Jogos Mortais) ou outras pessoas acham ruim a canalhice de uns participantes desses reality shows da vida. Mas, convenhamos, fato é que o ser humano é egoísta. Seja no cinema, seja na televisão, seja na vida real.
Numa tentativa muito humilde da minha parte, vou tentar esmiuçar o egoísmo humano o mais simples possível: somos egoístas porque a nossa vida é miserável e vazia. Não importa classe social, econômica, credo, origem, nada. Estamos todos no mesmo balaio. A nossa vida mecanicista e capitalista nos obrigou a um ritmo de vida cujo único propósito é apenas o de ganhar dinheiro, uns mais outros menos. O que importa, hoje em dia, é ter dinheiro. Sem dinheiro não compramos nossos sonhos, não sonhamos outros desejos, não temos o último aparelho tecnológico da moda, não estamos mais ou menos parecidos uns com os outros seja na roupa, seja no cabelo. Sem dinheiro, não estamos inseridos na sociedade e, portanto, não somos ninguém.
Claro que (ainda bem!) nem todos pensam assim. Mas a imensa e gigantesca maioria (que não pensa para refletir e chegar a essa conclusão) sim. Somos esmagados pela necessidade de ter dinheiro e fazemos o que for preciso para ter essa moeda que compra tudo que puder ser comprado. Nessa onda, somado ao caos diário de cidades superpopulosas, vivemos um verdadeiro pandemônio (para não dizer inferno) na Terra.
Cidades lotadas, com pessoas focadas apenas em ganhar dinheiro, trabalhando em empregos que não gostariam de estar trabalhando, negando seus talentos pessoais em empregos que apenas forneçam o básico, hipnotizados por música ruim, comida ruim. Vida encurralada, sem saída. Os ricos se escondem por detrás de um suposto glamour que preencheria suas vidas. Os pobres exibem sua pobreza com agressividade, justificando inúmeras atitudes por isso.
As pessoas se esqueceram do seu universo interno. Se esqueceram da comunhão com a Natureza. Pensam mecânica e racionalmente acreditando ter o controle das perguntas e das respostas. Destroem tudo ao seu redor, porque a sua riqueza interior está praticamente extinta. Dentro de cada um de nós há uma centelha que nunca se extinguirá... mas tenham certeza de que apenas ela por si só nunca resolverá a situação em que nos encontramos agora.
Por isso, mesmo assim, tenho fé de que a humanidade aprenderá primeiro a se aceitar, a se valorizar, a derrubar leis e barreiras que nos prendem a atitudes que não servem mais para o atual movimento da vida. Este desafio é imenso mas não é impossível de ser vencido. O egoísmo é a principal prova que precisaremos vencer, pois enquanto não aprendermos a ver apenas o nosso próprio umbigo como o mais importante e que se danem os outros, nunca aprenderemos a pratica o real sentido do amor universal.
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