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Capítulo 4.4 - Ilha Grande (RJ): final

Pra não ficar me estendendo muito e apenas em Ilha Grande, vou dar uma resumida geral nos dias seguintes em que ficamos por lá.

Primeiro: o tempo realmente demora a passar. Um dia inteiro parece ter mais de 100 horas. Enquanto você está lá, não pensa em nada. Nada de twitter, facebook, contas pra pagar, celular, internet, busão cheio, chefe chato. Nada disso.

Na Ilha Grande não há carros. Os poucos existentes pertencem à PM, Prefeitura e Corpo de Bombeiros (pelo que vimos). Todo mundo anda de bicicleta ou a pé mesmo. Diariamente existem muitos e muitos turistas. Eu ouvi inglês, francês, espanhol, alemão e umas duas línguas desconhecidas. Isso faz o pessoal ser muito educado (na medida do possível) e solícito com qualquer estranho.

Nos dias seguintes, conhecemos a Praia do Abrãaozinho, após uma meia hora de caminhada (bem lenta) no meio de uma trilha. Fomos também a Praia do Galego e ao Poção. Conhecemos as Ruínas do Lazareto e o Aqueduto do Lazareto. No fim do século XIX uma enorme casa funcionou e as imponentes construções do aqueduto abasteciam de água doce esses moradores.

Deu vontade de fazer uma trilha até a Cachoeira da Feiticeira e ao Saco do Céu (que não sei porque se chama assim). Mas eram quase duas horas de caminhada (íngreme, diga-se de passagem) que exigia roupa e equipamento adequados. Ainda vou voltar lá e fazer essa trilha!

O Mirante da Praia Preta dá uma vista linda... bem, tudo lá é lindo, mesmo em dias de chuva. Pegamos um sábado chuvoso e fomos para a praia assim mesmo! Nenhum arrependimento nisso!

Coisas inusitadas aconteceram no último dia: na Praia do Galego cruzamos com siris/caranguejos (sei lá) e achei interessantíssimo! Teve um momento em que fiquei sentada imóvel, na pedra, e um passou por mim, pena não ter tirado uma foto. Pude ver o "símbolo do signo de Câncer" em ação e devo dizer que foi divertido. Numa das fotos vocês verão que ele lembra o Sirigueijo...

Os peixinhos (tainha, segundo uma mulher) invadem o rasinho da praia, sem muito medo da gente. Diversas formas de mexilhão, ostras moram nas pedras. Fiz alguns vídeos engraçados. Como a mata atlântica ainda continua por lá, vimos alguns macaquinhos, que suponho ser algum tipo de mico.

Pra terminar, o percurso de volta na barca foi uma verdadeira aventura! Pra leigos do mar, como nós, um mar semiagitado com algumas ondas foi motivo pra deixar todo mundo meio tenso e a barca balançando violentamente. Eu confesso que adorei! hehe E ainda fomos presenteados com alguns golfinhos e um tal de peixe-voador, quase chegando em Mangaratiba.

*** O convite para quem não gosta de praia e quer aprender a apreciar: Ilha Grande. Vale.











Um comentário:

Sharlene disse...

que delicia!!!!!
arrasou! isso são férias de verdade!