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Crisão e o ar-condicionado... velha história de sempre

Ar-condicionado sempre será tema no meu blogue. Principalmente quando sou obrigada a lidar com pessoas que detestam seu uso e impõem regras ditatoriais de uso, sem o mínimo de decência e democracia.

A temperatura ideal para friorentos e calorentos deve oscilar entre 23~24ºC. Qualquer coisa fora disso, se o ambiente dispõe de aparelho. Ligar, usar e manter.

Cansei de ver idiotas que colocam o ar em 25~26ºC. Já vi até o cúmulo de colocarem 25ºC no ventilador! Quem eles acham que enganam??? Já falei disso antes, olhem aqui, não vou falar de novo.

Fato é que meu canto do escritório é o mais quente (pra variar) da empresa. Ainda fica uma impressora jogando quilos de BTUs nas minhas costas e esquentando mais o ambiente.

E, com tudo isso, sou obrigada a ouvir o "desliga que não precisa" ou "desliga que tá frio" porque as antas (não tenho outro termo) não trazem blusa.

Chega disso, cara.























O termômetro deveria estar marcando 22ºC.

Em um outro dia qualquer...

Já tinha escrito um tempo atrás, aqui mesmo, sobre esta música do Bon Jovi.

Sem o eruditismo do texto antigo (hoje em dia ando muito sem ideias...) lembrei do quanto gosto dessa música. Uma música alegre, positiva. Bem bonjoviana.

Olhei pro lado de fora da janela e vi o céu azul e umas nuvens brancas correndo. Pensei em tantas coisas. Fica o meu silêncio e estas palavras.


Dica de restaurante - Agadir

Estávamos eu e minha filha no coração da Fradique Coutinho, perto dos barzinhos e da vida boêmia da Vida Madalena, mas sem nenhum pique para breja. Queríamos um vegetariano. Nada. Ela se lembrou de uma dica de uma amiga cozinheira/gastrônoma/tradutora dela e fomos ao Agadir.

Que lugar incrível! Totalmente ambientalizado, parecia que tínhamos viajado até o Marrocos. Adoro conhecer restaurantes assim!

A entrada começa com um imenso corredor. Nele, meia-luz e paredes pintadas com detalhes de prédios marroquinos.

No fundo, a decoração é espantosa. Paredes totalmente revestidas com panos trazidos diretamente do Marrocos, pelo dono da casa. Acho que o simpático garçom (que não perguntamos o nome) achou que fôssemos jornalistas de algum lugar... nos tratou com uma cordialidade incomum e teve muita paciência em explicar o canal árabe que passava na tv a cabo, a decoração da casa, os lustres lindos e o menu.

Quem gosta de gastronomia sabe que tem de pedir o diferente. Sempre! Deixa o arroz com feijão para os dias comuns. Pedimos suco de laranja e pepino e água aromatizada com  flor de laranjeira. Chique e delicioso.

Como entrada, pedimos patês com pão marroquino. Veio quatro variedades de patês delicadamente temperados. A base era o zaatar, tempero único nesta face da terra. O coentro e o cominho também chamavam muito a atenção.

Prato principal, um couscous com frango. Parece a coisa mais simples do mundo, mas como não me recordo do nome do prato e não o anotei... sei que o frango era caramelizado com mel e aroma de flor de laranjeira. Como disse minha filha, deve ter ficado marinando nessa água de flor durante muito tempo, porque o frango era incrivelmente bem temperado. E o couscous? nada de fubá. É uma espécie de grão de trigo que acompanha o frango. Leve e delicioso. Um caldo de legumes à parte tempera o couscous. Para saber mais sobre esse grão fantástico, clique aqui.

Queria ter experimentado a sobremesa. Mas eu e minha filha dividimos os pratos e ficamos mais do que satisfeitas. Morrendo de vontade de voltar em brevíssimo lá!

Vejam o site e os contatos.