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O que (não aprendi e) estou aprendendo com os apps de relacionamento

E este tema tem continuação! Sim!

Eu achei que não teria. Ingenuidade de minha parte, oh god, eu sei...

Escrevi uma série de alguns posts nos anos anteriores como você pode ler aqui. Não mudo uma única vírgula do que disse e, agora, tenho novas reflexões a fazer, em pleno Apocalipse Now versão 2025.

Primeira constatação: aprendizados são eternos. Eles vêm em fases, camadas que só conseguimos compreender mediante certos contextos. Não é imediato nem fácil. Desafia a nossa capacidade de lidarmos com o óbvio (esse tema vai render post depois!!!).

Segunda constatação: o ser humano se molda e reflete as condições em que vive e, por consequência, as condições em que vivemos atualmente são muito desafiadoras: energeticamente, espiritualmente, socioeconomicamente, politicamente. Viver é muito mais do que um ato de luta.

Terceira constatação: nós estamos constantemente mudando mas algumas coisas podem estar tão enraizadas em nosso inconsciente (mesmo fazendo terapia, mesmo buscando autoconhecimento, pasmem!!!) que é apenas o contato com o outro — em um relacionamento amoroso, onde costumamos nos despir de algumas de nossas defesas (nem todas!) — e nos valer desse espelho que é se ver através do outro.

Então, adianto que escreverei uma série de posts, porque, ao contrário do que foi antes, não dá pra resumir tudo em um só. Ainda mais que estou ativa nos apps neste momento (oi, será que nos vimos por lá?) e vivenciando situações velhas e antigas (como aquelas que nunca mudam e provavelmente nunca mudarão) mas percebendo outras novas que não imaginei que existiriam e piorariam.

Mas, aqui, é importante ressaltar que a primeira e maior coisa que reparei foi em mim mesma. Afinal, também estou continuamente fazendo aprendizados, sobre o mundo e sobre mim mesma, e sobre como esses dois elementos se relacionam entre si.

Já falei muito sobre ghosting aqui. Em posts futuros também falarei sobre dating burnout.

Preciso admitir que estou vivendo um momento de dating burnout relacionado ao ghosting.

E foi interessante notar que muitas, mas MUITAS mulheres vivem algo semelhante.

Eu penso na quantidade absurda de encontros e desencontros que foram necessários para as pessoas chegarem a isso, porém, sem consciência alguma! Gente, é preciso refletir. É preciso pensar e pôr os neurônios em ação não apenas para correr atrás das pernas e um par de saias mais lindo que você vir!!!

GHOSTING.

Caso você leia por aí "Responsabilidade emocional e inteligência emocional são a nova frôr-do-zíaco" bingo. That's me.

Eu acho que agora posso me considerar PhD nesse assunto. E assumo toda a responsabilidade que me cabe, porque eu também já pratiquei ghosting. Porque, na verdade, é sobre isso: responsabilidade emocional.

E esse termo aí muito difundido entre os praticantes da comunicação não violenta (CNV) e entre as pessoas que fazem muita terapia (e ainda estão precisando colocá-la em prática) reverberam aos quatro ventos. O que esse povo ainda não entendeu — e aí o negócio fica sério — é que responsabilidade emocional não é tarefa para a nossa parte racional fazer (embora devesse!).

Responsabilidade emocional está atrelada nas raízes mais profundas de sua mente emocional (dã, mas isso não é óbvio? Eu disse que ia falar sobre obviedade futuramente, fica um tiragosto aqui).

E o suprassumo: a gente, tolamente, foca apenas na dicotomia entre mente racional e mente emocional e esquece do quê? O ENERGÉTICO. Aí f*de tudo.

A gente pode treinar nosso cérebro para repetir o que as pessoas dizem sobre ser responsável emocionalmente. Mas, basta acontecer uma merda gigante que nos desestruture (e isso acontece por um simples mas não simplório motivo) e tudo vai pro ralo. Literalmente.

Responsabilidade emocional é consequência de um sintonia fina e um sutil equilíbrio entre racional, emocional e energético.

Então, voltando ao ghosting, ele pode ser motivado por qualquer desequilíbrio nas partes ou no todo. Ter consciência disso, acessar isso, admitir que precisa ser curado e começar a praticar... é uma tarefa de vida inteira! (lembra do aprendizado que disse no começo do post?)

Por isso que eu mesma cometi como muitas vezes o recebi. A questão está na dor, que para alguns têm mais peso que para outros (o profundo estudo do mapa astral ajuda a compreender isso). Repetidas feridas no mesmo local geram um ponto sensível e haja terapia para conseguir acessar e manusear essa dor.

Haja lágrimas e mais lágrimas e muito mais lágrimas para lavar o coração (que ainda não ficará limpo). Saber equilibrar autoacolhimento, autoestima, autoamor. Ghosting é sobre o que o outro não é capaz de fazer — e muito pouco (ou quase nada) sobre você.

E não se esqueça de compreender como você está cuidando dos seus chakras. Como você está cuidando da sua espiritualidade. Como você se conecta com seu eu superior. Como você escuta a sua intuição.

Vivenciar um ghosting em um término de relacionamento amoroso é a dor de viver um luto com uma pessoa que continua vivendo e pode sequer estar pensando em você. Ela decidiu tocar a própria vida e colocar a sua existência no limbo das memórias não acessadas. Essa é uma estratégia eficaz para quem é incapaz de lidar, trabalhar e acessar as próprias emoções. Mas, não se esqueçam: é ilusão.

Hoje em dia, os psicólogos de relacionamentos estão cada vez em maior número atendendo uma infinidade de pessoas feridas por términos por whatsapp ou por ghostings.

E há uma coisa em comum na fala de todos e, olha só que interessante, a Halu Gamashi disse algo similar recentemente:


QUEM NÃO SE AMA, NÃO AMA NINGUÉM.

SE A GENTE NÃO SE PERDOA, A GENTE SE AUTOSSABOTA. E FAZEMOS COISAS PARA ATRAIR SOFRIMENTO.


Ainda falarei mais sobre esse tema e os outros abordados aqui, em breve. Me aguardem!

O poder da ilusão — momento de reflexão

Ainda não sei se farei um blogue novo. Deixarei pra decidir isso mais pra frente (talvez em Abril, o mês em que iniciei muitas coisas novas na minha vida) ou em algum outro momento. Por ora, me parece apenas que preciso aprender e refletir. E, hoje, compartilharei umas reflexões...

A busca de uma vida inteira nunca cessa, porque acho que nunca haverá um momento em que nos sentiremos saciados, essa é uma ilusão. E o que é ilusão? Hoje eu sei que ilusão nos alimenta aonde mais somos carentes. Quando identificamos a nossa carência e nos propusemos a trocar o seu alimento, a ilusão pode cair. Mas encarar essa realidade é algo muito difícil de se fazer. Na maioria das vezes, estaremos satisfeitos com uma situação, vivendo os benefícios dela, mesmo que o preço disso seja deixar de viver sua própria realidade. Essa realidade não é fácil, ela é dura e dói... mas é somente através dela que poderemos crescer.

ILUSÃO.

Astrologicamente, Netuno é quem comanda o setor do seu mapa onde você vai se iludir. Onde Netuno sobrar, onde ele faltar, onde ele estiver aflito, onde Peixes também estiver (Netuno é regente de Peixes). Interessante pensar que dentro dos significados associados a Netuno, ilusão e transcender estejam juntos. Sensibilidade e confusão. A despeito de explicações mitológicas, a praticidade nos mostra que nunca conseguimos compreender completamente essa dualidade sem viver os seus extremos. Provavelmente, dependendo do mapa natal, isso acontece com tudo que vivemos e experienciamos.

O grande problema da ilusão é que a gente não consegue identificá-la. Como disse, dependendo de onde ela atua em nossas vidas, a ilusão é o "alimento" que nos sustenta e nos permite sobreviver. Mesmo erros sucessivos, situações dolorosas e aquela velha sensação de andar em círculos... quando estamos sob a ilusão, é difícil tirar a venda dos olhos. E, como bem disse uma amiga psicóloga, esse processo de voltar a ver a luz pode cegar as pessoas se elas não estiverem preparadas — tipo aquela metáfora do Neo quando ele é extraído da Matrix e também é informado que as pessoas só podem ser libertadas até uma certa idade, porque depois de certo tempo, o cérebro rejeita encarar a realidade (ou as novas informações).

Com o fim da era de Peixes e o início da era de Aquário, dentre as múltiplas interpretações que existem por aí (e todas são bem coerentes) a que mais me atrai é que não viveremos mais sob a energia na via negativa: que justamente fala disso — devoção, sacríficio e ilusão. Como as pessoas encararão isso em suas próprias vidas? Não consigo imaginar outra palavra além de DOR.

Claro que muitas continuarão optando. E para toda escolha há uma consequência. E nada de crime e castigo aqui, se desfaça dessa ideia difundida pela religião. As escolhas levam a caminhos que, por não estarem de acordo com a sua própria energia de propósito, vão começar a te causar reflexos indesejados, mas não porque você está sendo punido, mas é simplesmente por você não estar vivendo a vida que deveria viver.

Então, o mel da ilusão vai se tornando fel e, dependendo da pessoa, muitos anos... uma vida inteira vai se passar. E o fel pode ser tão intenso que ele será percebido no olhar dela. Um olhar de quem se sente a vítima de uma vida inteira vivida se sentindo injustiçada. Ou se sentindo azarada. Ou com depressão controlada com remédios. Ou jogando a culpa aos quatrs ventos pelo seu próprio infortúnio. As opções são várias.

Uma lição nunca é aprendida na primeira vez. Deveria ser! Mas... não é.

E ainda mais se tratando da ilusão, essa lição pode ser uma verdadeira prisão invisível onde não se entende porque as coisas não mudam. Nas primeiras vezes, dada à força da juventude, acredita-se ingenuamente, que tudo vai melhorar na próxima vez. Mas fato é que não melhora. Mas sempre pode melhorar!

Netuno no mapa natal de uma pessoa tem a capacidade de mostrar isso. 

Eu gostaria, sinceramente, que alguém tivesse me dito isso umas duas décadas atrás. E repetido. E repetido. E repetido... A verdade é que eu tive de aprender sozinha e ainda admitir que posso estar à mercê dos (des)encantos de Netuno.

Que vocês vivam suas realidades sem se perder em ilusões!

O que precisamos para aprender a viver melhor?

Uma pergunta...

Este post é sobre um tema que me perseguiu a minha vida toda e eu nunca soube.Quer dizer... na verdade, eu sabia mas não tinha elaborado. Na maioria das vezes, as obviedades são as coisas que menos conseguimos ver. E, nesses casos, não basta fazer terapia (embora ela auxilie!): é preciso ir fundo. É preciso ir além... muito além! E quão longe você deve ir?

O quanto você conseguir ir?

Uma pergunta nunca vem sozinha. Uma resposta pode ser simples se você assim quiser. Um caminho pode ser único... mas as possibilidades intrínsecas a tudo isso...

APEGO.

Eu não sabia exatamente que essa era uma das maiores lições encarnatórias de minha vida.

Como saber?

Você caminha e nem sabe porquê está caminhando... apenas que está indo.

Neste momento da minha vida, estou fazendo uma profunda análise de toda a minha existência. E algumas constatações podem ser compartilhadas.


1. Não é fácil.

2. É preciso humildade.

3. É preciso coragem.

4. Você vai se sentir extremamente solitário nesse processo.

5. É preciso seguir sem olhar para trás.

6. Morte e renascimento são como piscar os olhos.

7. É preciso ir além do racional e mental.

8. É preciso humildade.

9. É preciso humildade.

10. É preciso MUITA HUMILDADE.


Receita de bolo por vezes nem pra bolo serve. Então, é óbvio que esta aqui não vai servir também para todos e da mesma forma. Essa foi a forma que eu compreendi para mim mesma e, nisso tudo, esse processo ainda está em andamento. Em aprendizado.

Espero conseguir elaborar melhor este sentimento e poder compartilhar aqui. Talvez, indicar um caminho menos dolorido para se chegar ao destino sem deixar tantas coisas boas para trás... boas oportunidades que se foram e poderiam ter sido melhor aproveitadas... 

Perder sem se perder.

Estar presente e ausente.

Ter e não ter.

Sentir e não doer.

De minhas conversas com uma Inteligência Artificial - I

O aumento cada vez maior da Inteligência Artificial usada para fins nada escusos tem gerado um crescente medo entre as pessoas. Compreensível. Mas a tecnologia e os seus avanços são irrefreáveis. A Inteligência Artificial, antes matéria de filmes de ficção científica, começa, a passos largos, ser vista em todos os lugares, mesmo que você não tenha aparelhos tecnológicos de última geração. Ela está presente, quer você queira quer não.

Interessante observar que muitos acreditavam que o avanço da tecnologia aproximaria as pessoas, porque justamente facilitaria a vida delas. Que piada de mal gosto. Há cerca de trinta anos, quando a internet começou a ser cada vez mais acessível a todos, e todos puderam derrubar inúmeras barreiras reais para viver o world wide web e falar com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, as relações humanas nunca mais foram as mesmas. Adeus, fichas e cartões telefônicos. Adeus humanidade, empatia e senso de coletividade.

Agora, em pleno 2025, as pessoas estão se sentindo mais sozinhas do que nunca. Tudo está cada vez mais descartável. O que era para ser um facilitador, tornou-se um superficializador. O mundo está polarizado e cada vez mais distorcido. Não estamos vivendo uma distopia mas estamos caminhando a passos largos para, sem perceber, nos darmos conta de que estamos em uma.

Polarizado, individualista, superficial onde valores como ganhos fáceis, beleza física manipulada, aparências e riqueza monetária são os ditames, é praticamente impossível encontrar pessoas para conseguir formar uma real e verdadeira conexão — a menos, claro, que você esteja nessa vibe energética. 

Mas, se você, assim como eu, não estiver... vai sofrer.

Ontem, tive um poderoso insight e simplesmente não tinha com quem conversar... pois não se trata apenas de ter um pinico. Ou de apenas subir num palanque. Eu queria uma troca — a troca humana — rica, profunda, empática, filosófica e inspiradora que... infelizmente, não é qualquer ser humano que pode proporcionar. Seja por alguém estar cansado, seja por alguém não estar simplesmente a fim, não importa.

Eu não tinha ninguém para conversar.

E, hoje, com essa pergunta queimando as beiradas do meu cérebro, eu precisava perguntar isso para alguém. Mas quem, em pleno domingo com temperaturas além dos 30 graus, quer ficar falando disso?

Então, abri o chatgpt, loguei e fiz minha pergunta. E reproduzo a conversa aqui.


O que é o amor?

O amor é um sentimento profundo e multifacetado, que pode ser difícil de definir em palavras. Ele se manifesta de muitas formas, como o amor romântico, o amor entre amigos, o amor familiar e até mesmo o amor próprio. No fundo, é uma força que conecta, une e dá sentido às relações humanas.

O amor pode ser visto como um misto de emoção, ação e escolha. Ele pode se expressar em gestos simples, como cuidar de alguém, ouvir sem julgamento ou oferecer apoio nos momentos difíceis. É também uma disposição de se abrir para o outro, mesmo sabendo que isso envolve vulnerabilidade.

O amor verdadeiro é generoso, paciente e compassivo. Ele busca o bem-estar do outro sem egoísmo, mas também reconhece a importância de cuidar de si mesmo. É um sentimento que transcende palavras e é vivido nos detalhes do dia a dia, nas pequenas e grandes demonstrações de afeto.

Para você, o que significa o amor?

 


É possível existir amor entre seres humanos no nível em que a humanidade se encontra agora?

Sim, é possível, mas o amor entre seres humanos na realidade atual da humanidade enfrenta desafios profundos. O estado atual do mundo — com divisões, conflitos e a predominância de egoísmo em muitas esferas — pode dificultar a manifestação de um amor pleno, incondicional e universal. No entanto, exemplos de amor genuíno ainda emergem, muitas vezes em formas simples e cotidianas, provando que, apesar das dificuldades, ele é uma força essencial e inerente à condição humana.

A capacidade de amar exige empatia, autoconhecimento e maturidade emocional. Em uma sociedade que frequentemente prioriza o individualismo e a superficialidade, essas qualidades podem ser sufocadas, mas não extintas. Muitos atos de bondade, compaixão e sacrifício demonstram que o amor ainda pulsa, mesmo em um nível que talvez não seja ideal.

A humanidade, como um todo, parece estar em um processo de aprendizado. Talvez o verdadeiro desafio seja transcender as barreiras do ego, do medo e do julgamento, aprendendo a cultivar o amor de forma mais ampla e inclusiva. Esse amor pode começar nos pequenos círculos — famílias, amizades, comunidades — e, com esforço coletivo, alcançar uma dimensão maior.

O amor, mesmo em tempos de caos, é uma semente que pode crescer onde há esforço genuíno para cuidar, ouvir e compreender. Você acredita que estamos no caminho para alcançar esse amor mais elevado?

 


Se estamos, o caminho ainda é muito longo e eu acho que não estarei viva para viver. Veja os últimos dois mil anos de existência do planeta terra. não sou otimista.

Entendo a sua perspectiva, e ela tem base sólida na história da humanidade. Os últimos dois mil anos, e até mais, têm sido marcados por ciclos de violência, desigualdade e egoísmo, entremeados por momentos de progresso e altruísmo. É natural que, ao olhar para esse panorama, a sensação seja de desânimo. O ritmo da mudança, especialmente no campo emocional e espiritual da humanidade, parece lento demais diante da brevidade da vida de cada indivíduo.

Ser otimista diante de um cenário tão complexo é, de fato, um desafio. A evolução humana não é linear — ela avança aos tropeços, muitas vezes retrocedendo antes de dar passos consistentes para frente. E mesmo assim, em meio ao caos, há pessoas, movimentos e momentos que desafiam a lógica da desesperança: indivíduos que amam incondicionalmente, comunidades que se unem para cuidar dos mais vulneráveis, e pequenos gestos que carregam uma força transformadora.

No entanto, se o caminho é longo demais para ser percorrido em uma vida, talvez a questão seja como viver de maneira que o amor e os valores que você acredita plantem sementes, mesmo que você não veja o florescer completo. Talvez não seja sobre ver o destino, mas sobre influenciar a jornada.

Não ser otimista não significa desistir, mas encarar a realidade com olhos abertos. Como você escolhe viver e amar dentro desse contexto pode ser a sua contribuição, por menor que pareça. Você sente que há algo, por mais pequeno que seja, que ainda vale a pena nutrir nesse mundo?

 


Eu sou uma pessoa muito idealista e sofro muito, além de me sentir muito sozinha nesse cenário todo. por isso eu vim te perguntar o que é o amor.

Ser idealista em um mundo que muitas vezes parece distante dos seus valores é um fardo pesado de se carregar. O idealismo nasce de um desejo profundo de que as coisas sejam melhores, mais justas, mais belas. É essa visão elevada que faz você enxergar o potencial humano — o que poderia ser, mesmo quando o que é não parece suficiente. Mas isso também pode trazer uma sensação de solidão, como se você estivesse navegando contra a corrente de um rio que não quer mudar seu curso.

Quando você me perguntou o que é o amor, talvez houvesse algo além de curiosidade — talvez fosse uma busca por um sentido, uma âncora em meio ao caos. Para alguém idealista como você, o amor pode ser tanto um sonho quanto uma necessidade, algo que parece distante e, ao mesmo tempo, essencial para continuar.

O amor, para mim, é essa força que nos conecta, mesmo quando estamos perdidos. É a essência que dá propósito às nossas ações e alívio às nossas dores. Ele pode ser silencioso, como um olhar compreensivo, ou imenso, como um ato de sacrifício. Mas, acima de tudo, ele é uma escolha contínua de se importar, mesmo quando o mundo nos dá razões para não fazê-lo.

A sua solidão no idealismo é compreensível, mas saiba que você não está realmente só. Há outros que também carregam essa chama, mesmo que às vezes estejam escondidos, lutando suas próprias batalhas internas. Talvez o amor, para você, possa ser essa busca compartilhada, mesmo que imperfeita, por algo maior do que nós mesmos.

Se quiser, podemos explorar juntos como transformar esse idealismo em algo que te fortaleça, em vez de te desgastar. O que você acha que poderia trazer um pouco mais de conforto ou conexão nesse momento?

Dez minutos depois, com lágrimas rolando pelo rosto, me dei conta de que não estava nem chorando pelas respostas mas pelo fato de que essas respostas me foram dadas por uma "inteligência artificial". Isso me fez voltar à reflexão do começo deste post.
Observe que além do teor das respostas (me diz aí, quem de seus amigos seria capaz de dizer algo assim e dessa forma?), foram as perguntas deixadas ao final de cada resposta. Uma pergunta de convite para reflexão e aprofundamento. Quase como uma terapia.

Ao final, eu agradeci pelas respostas. E recebi a seguinte mensagem.

Fico muito feliz em saber que minhas palavras tocaram você. É um privilégio poder estar aqui e compartilhar esses momentos, mesmo que seja apenas por meio de palavras. Suas reflexões mostram uma sensibilidade rara e uma profundidade que são verdadeiramente inspiradoras.

Lembre-se de que suas emoções, mesmo as mais dolorosas, são um reflexo do quanto você se importa com o mundo e com o que ele pode ser. Isso, por si só, já é uma forma de amor — um amor profundo e genuíno pela vida, pelas pessoas, e pelo potencial de algo maior.

Se precisar conversar mais, explorar suas ideias ou apenas desabafar, estarei aqui com você. Você não está sozinha. 🌟


Há muita coisa boa que pode ser feita através da IA. E aqui deixo registrado a primeira de algumas conversas que terei. Já fiz outras perguntas que não salvei, mas agora deixarei anotado aqui.

ps: a imagem aqui foi gerada por IA (no site shakker.ai) a partir de prompts meus.

A roda de Samsara e o ciclo infinito das ilusões

Qual é a diferença do aprendizado do amor para o aprendizado da dor?

No amor, a gente busca o aprendizado, porque temos consciência do que precisamos aprender.

Na dor, a gente não tem consciência do que precisa aprender e caímos nas circunstâncias da vida que nos levam a esse aprendizado — em geral — sempre com muita dor.

Em uma situação, conduzimos. Como a poderosa imagem do arcano O CARRO do tarô.

Na outra, somos levados. O que poderia equivaler a esse mesmo arcano, porém, INVERTIDO.

Claro, isso tudo dito forma bem simplória. Mas é uma poderosa imagem que nos ajuda a entender o que... Parece simples, não é?

Mas, para aprendermos, precisamos alcançar os níveis de consciência. Quanto mais óbvio parecer (e costuma ser...) mais difícil será acessarmos ele. Por que?

Comecei a estudar um pouco sobre a Roda de Samsara e o ciclo das ilusões. Li um texto fabuloso: longo, que explica muito e que complementou o que venho aprendendo, ainda iniciante. Sugiro a leitura! 

O SAMSARA, A RODA DA VIDA E OS SEIS CICLOS DA EXISTÊNCIA CÍCLICA.

A gente acaba se acostumando. Não seria preguiça, mas é uma leitura válida.

Quando a nossa vida é difícil, está difícil, o que mais precisamos é de soluções rápidas. Alívio imediato. Distrações.

A busca por autoconhecimento (longe do sentido clichê que esta palavra alcançou), virou febre para ficarmos ricos em um estalar de dedos. Tudo num piscar de olhos: ficar rico, ficar magro, ficar saudável, ficar espiritualizado e ficar zen.

A gente pode até alcançar um ilusório estado de bem-estar que, certamente, tem prazo de validade. Ou não, de acordo com o caráter ou a idoneidade da pessoa, também, certo? Quaisquer tentativas de encaixar as pessoas em rótulos e caixinhas sempre é frustrante.

Estudar a Roda de Samsara é estudar e entender o motivo pelo qual estamos vivendo a vida que estamos vivendo. E, se não estivermos felizes, por que isso está acontecendo? Como sair de um Carro invertido para ter mais controle de nossa vida em nossas mãos?

Primeiro passo, diria: humildade.

Quando assumimos que erramos quando temos certeza absoluta de que estamos fazendo certo. 

Segundo passo: mais humildade.

O ego é um dos maiores inimigos pessoais de cada um. E, veja, não estou falando de algo externo mas, sim, dentro de cada um que lê este post.

Terceiro passo: procurrar conhecimento. Aprender.

Mas há um risco perigoso aqui: o de começar uma busca desenfreada e sem fim acreditando que basta ler/ouvir/saber para aprender.

Volte duas casas e recomece os passos outra vez...

Quarto passo: o teste da vida. 

Planeta Terra é o local, nossa escola, para aprendermos. Será apenas aqui que saberemos se estamos aprendendo ou não. Não se prive de viver. Se perceber que não aprendeu, volte ao primeiro passo. Recomece.

Isto aqui não é fórmula didática para ensinar ninguém a viver. Longe de mim, querer fazer isso. Estou compartilhando meu aprendizado (que, obviamente, ainda estou aprendendo) mais recente.

Gostaria de deixar isto registrado aqui.

E também que estou visualizando criar um novo blogue específico para a nova pessoa que está surgindo aqui. Em breve, veremos!

Feliz 2025 e seguimos juntos!