Eis que começa a semana derradeira dos 35 anos! Semana que começou comigo acordando bem cedo. A caminho do trampo, me coloquei para pensar... e eis que me veio essa ideia: quais seriam os cinco momentos que você gostaria de reviver? A única regra é: momento que, obrigatoriamente, você não conseguirá nunca mais reviver.
Nisso, não pensei em nada ligado à família ou ao meu relacionamento amoroso. Próximos e intrínsecos demais com maravilhosos momentos criados constantemente! Pensei em situações isoladas, mesmo, que vira e mexe, eu suspiro e penso: "gostaria de estar lá de novo, para sentir o que senti".
Não demorou muito para eu encontrar esses momentos. Cada um traduz uma fase específica de minha vida.
Sim... e ainda penso nas pessoas que partiram, como algumas pessoas trazem saudades. Mas a escolha da ausência é maior que a saudade. E penso nas pessoas que ficam, e mesmo no silêncio são importantes. E penso nas pessoas que se vão e você se esquece delas.
Enfim, escolhi os seguintes momentos que gostaria de reviver. Estão listados por ordem cronológica crescente:
1-) Pôr de lua na praia, Mie-Ken, Japão, 1997
vira e mexe eu falo desse instante. Aqui no blogue foram algumas vezes. Escrevi inúmeros poemas. Foi marcante porque eu estava em outro lugar, vivenciando coisas inéditas. Estava sozinha, perdendo parte de minha ingenuidade e inocência. Era uma madrugada de um fim de semana. Sem sono, peguei a bike e o discman e saí. Não era perigoso. Era uma noite morna. Estava tocando o cd parceria entre Jimmy Page e David Coverdale. Take me for a little while nunca mais foi a mesma desde então. Aquela foi uma madrugada memorável: eu no píer, beira-mar, café quente, maço de cigarros e lua se pondo sobre o mar...
2-) Primeiro encontro com S., horas eternas de conversa, em 2004
eu já tive empatias 'mentais' com muitas pessoas. Mas esse encontro foi único. Não sei se vidas passadas, astrologia etc. explicam, mas fato é que quando conheci S. era algo único e diferente. Parecia mesmo que a gente não se via há séculos e precisava colocar a conversa em dia! Foram mais de seis horas de conversa ininterrupta: o tempo pausou e passou voando. Simultaneamente. Nunca tive isso antes e nunca tive isso depois. Acredito que nunca mais terei isso com ninguém. Hoje em dia, nossa amizade terminou. Confesso ter saudades das nossas boas conversas... quem sabe, um dia, em uma próxima vida, eu terei uma experiência como essa que tive, outra vez!
3-) Conversa pós-almoço sob uma árvore, com minha Filha, 2007
A Poliana sempre foi e sempre a pessoa que mais me entendeu e me aceitou -- isso considerando a época em que eu era mais Crisantemus Volcanus do que Cristiane Maruyama. A capacidade dela de me compreender chegou a virar apresentação no powerpoint! rs Brincadeiras a parte, eu e minha "Filha" (apelido carinhoso) sempre tivemos conversas épicas. Sempre falamos de tudo, sobre tudo, sem receio algum. Nesse dia, lembro que viajamos anos a frente, imaginando se ainda seríamos amigas e estaríamos compartilhando uma mesma cadeira ao sol, num lar de repouso para idosos. Recentemente, lembramos dessa conversa e do tom idílico que tinha... aquele era um momento perfeito que tinha acabado de se congelar em nossas lembranças... para sempre!
4-) Primeiro show do Bon Jovi, outubro de 2010
Não preciso dizer muito. Esperei QUINZE anos para ver um show ao vivo da minha banda preferida de todos os tempos!!! Não preciso dizer que chorei e que ouvir ao vivo todas aquelas canções que tinham salvado a minha vida um dia era o ápice que eu nunca tinha imaginado. Este ano tem mais!!! Graças aos bons deuses!!!
5-) Show de Isabella Taviani, no Teatro Municipal de Niterói, agosto de 2011
Já fui a quase vinte shows da IT. No entanto, por mais que todos tenham suas particularidades especiais (e, por Deus, como têm!) o show no TMNIT no dia 07 de agosto de 2011 sempre será o melhor de todos para mim. Pois, foi nesse show que a Isabella cantou Pontos Cardeais, acapella, na abertura do show. Inesquecível. Escrevi um post falando isso mas só que tem esteve lá sabe como foi!!! AH! *longo suspiro*
E você? Quais seriam seus cinco momentos que você gostaria de reviver???
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Mais um ano!
Uma semana para o meu aniversário.
Aquele derradeiro momento de reflexão. Mais um momento! Mais um ano!
Sempre me pergunto: o que foi importante? E o que será importante daqui em diante?
Penso nas pessoas que conheci. Em todas as pessoas que ficaram no passado. Os erros cometidos. Os erros vividos. Todo o sofrimento. 2012 não foi um ano ruim, mas foi um ano difícil em muitos aspectos. Profissionalmente, foi um ano decisivo. Um teste para saber -- de fato -- quem eu era, quem eu sou. Quem eu fui e quem eu poderia ser. Quase fui para o precipício... mas... sacomé: minha autoestima leonina sempre me salvou de todos os desfiladeiros que enfrentei nesta vida.
Outra lição aprendida foi a minha relação com grupos. Definitivamente, não sou uma pessoa de grupos. Talvez, um dia, quando todos nós aprendermos o significado belo de uma comunhão grupal, eu aceite participar de um grupo. Até lá, grupos continuarão sendo palco para seguidores louvarem um líder. Sinto muito: não sigo ninguém. NINGUÉM.
Minha noção de admiração por alguém passa muito longe do puro amaciamento do ego alheio. Para mim, admirar alguém é simples: e apenas os corajosos, autênticos, bondosos e únicos de coração poderiam me oferecer essa sensação.
Recentemente, (re)descobri que tenho a casa 11 em capricórnio. Para uma pessoa como eu, sem terra em nenhum aspecto direto no meu mapa astrológico, sempre considerei isso como uma verdadeira maldição. Mas lá está minha casa 11... em capricórnio. Prestes a completar 36 anos de idade, percebo que essa é uma coisa muito importante para mim agora: as amizades. Especialmente aquelas que vencem todas as intempéries.
Para entender melhor, leia esta matéria do maravilhoso site Personare e entenda o significado da casa 11.
Assim, a amizade para mim é isso: "Seu foco está no valor da verdade, e não em ser amável ou cortês." Aparência nada me importa. Palavras bonitas, idem. Sorriso falseado, idem-idem. O que importa é o que você faz de verdade. O que você é de verdade. O que você constrói ao longo do tempo. O que você é capaz de fazer por você mesmo. O que você é capaz de fazer por mim. Não são gestos grandiosos nem cheios de pompa: são os mínimos detalhes. A presença na hora inesperada. A ajuda silenciosa que não pede coroação nem marketing pessoal. A verdade, a coragem, a sinceridade, a honestidade. Esses valores que você carrega em sua vida.
Mais um ano começa, novamente, para mim. Mais uma oportunidade de acertar onde errei. De tentar o novo, sempre!!! Ansiosa por meu novo ascendente em sagitário (para entender sobre Revolução Solar, leia a matéria do Personare) espero abrir e expandir meus horizontes. Novas viagens, novas experiências, novas sensações, novos amigos!
Aos meus queridos e fieis leitores (que eu sei que existem e que estão aí, do outro lado da tela lendo este texto): obrigada por me acompanharem ao longo de todos esses anos. Tenho uma grande novidade me esperando para o segundo semestre e espero poder compartilhá-la, aqui, com todos vocês! Em mais posts, em mais textos, em mais foco neste blogue!
Até em breve!
Aquele derradeiro momento de reflexão. Mais um momento! Mais um ano!
Sempre me pergunto: o que foi importante? E o que será importante daqui em diante?
Penso nas pessoas que conheci. Em todas as pessoas que ficaram no passado. Os erros cometidos. Os erros vividos. Todo o sofrimento. 2012 não foi um ano ruim, mas foi um ano difícil em muitos aspectos. Profissionalmente, foi um ano decisivo. Um teste para saber -- de fato -- quem eu era, quem eu sou. Quem eu fui e quem eu poderia ser. Quase fui para o precipício... mas... sacomé: minha autoestima leonina sempre me salvou de todos os desfiladeiros que enfrentei nesta vida.
Outra lição aprendida foi a minha relação com grupos. Definitivamente, não sou uma pessoa de grupos. Talvez, um dia, quando todos nós aprendermos o significado belo de uma comunhão grupal, eu aceite participar de um grupo. Até lá, grupos continuarão sendo palco para seguidores louvarem um líder. Sinto muito: não sigo ninguém. NINGUÉM.
Minha noção de admiração por alguém passa muito longe do puro amaciamento do ego alheio. Para mim, admirar alguém é simples: e apenas os corajosos, autênticos, bondosos e únicos de coração poderiam me oferecer essa sensação.
Recentemente, (re)descobri que tenho a casa 11 em capricórnio. Para uma pessoa como eu, sem terra em nenhum aspecto direto no meu mapa astrológico, sempre considerei isso como uma verdadeira maldição. Mas lá está minha casa 11... em capricórnio. Prestes a completar 36 anos de idade, percebo que essa é uma coisa muito importante para mim agora: as amizades. Especialmente aquelas que vencem todas as intempéries.
Para entender melhor, leia esta matéria do maravilhoso site Personare e entenda o significado da casa 11.
Assim, a amizade para mim é isso: "Seu foco está no valor da verdade, e não em ser amável ou cortês." Aparência nada me importa. Palavras bonitas, idem. Sorriso falseado, idem-idem. O que importa é o que você faz de verdade. O que você é de verdade. O que você constrói ao longo do tempo. O que você é capaz de fazer por você mesmo. O que você é capaz de fazer por mim. Não são gestos grandiosos nem cheios de pompa: são os mínimos detalhes. A presença na hora inesperada. A ajuda silenciosa que não pede coroação nem marketing pessoal. A verdade, a coragem, a sinceridade, a honestidade. Esses valores que você carrega em sua vida.
Mais um ano começa, novamente, para mim. Mais uma oportunidade de acertar onde errei. De tentar o novo, sempre!!! Ansiosa por meu novo ascendente em sagitário (para entender sobre Revolução Solar, leia a matéria do Personare) espero abrir e expandir meus horizontes. Novas viagens, novas experiências, novas sensações, novos amigos!
Aos meus queridos e fieis leitores (que eu sei que existem e que estão aí, do outro lado da tela lendo este texto): obrigada por me acompanharem ao longo de todos esses anos. Tenho uma grande novidade me esperando para o segundo semestre e espero poder compartilhá-la, aqui, com todos vocês! Em mais posts, em mais textos, em mais foco neste blogue!
Até em breve!
Happy Valentine's Day!
Sempre gostei de analisar as coisas. É meio que um "vício" inerente a minha pessoa. Bem, uma coisa é analisar, outra é julgar, outra é dar um veredito. Acredito que, com o tempo, consegui achar um equilíbrio saudável nisso tudo. Gosto de observar faz parte da natureza humana e faz parte especial da minha natureza.
Por causa disso tudo e pensando no dia de hoje, Dia dos Namorados, eu queria escrever um post especial. Um post que tentasse descrever em palavras tudo aquilo que acredito e sinto. Espero ser feliz em minha empreitada!
Eu sempre via casais felizes e bem-sucedidos e tentava entender aonde estava o segredo do sucesso, aonde estava a chave que mantinha o motor ligado, aonde estava a amálgama que dava liga. Sei que me aproximei bem de uma resposta, mas nunca a obtive por completo. Eu precisaria viver para poder saber.
Eis que, hoje, fecho mais um ciclo. São cinco anos! Propositadamente escolhido no dia dos namorados! Cinco anos! :)
Amor não tem fórmula. Hoje eu sei disso. Mas o amor tem colunas importantíssimas. E sem elas numa relação, acredito que dificilmente a coisa vai pra frente.
- respeito à liberdade do outro: liberdade de expressão, de escolha, de gosto. Deixar o outro livre não quer dizer falta de moral ou caráter (como liberdade para trair, por exemplo. Isso não existe. A menos que os dois gostem de um relacionamento aberto)
- mudar e respeitar as mudanças do outro: as pessoas, teoricamente, estão em constante mutação. Acompanhar a mudança do outro, mudar e alinhar duas pessoas mudando sem parar é um grande desafio!
- gostar do outro como ele é e não como você queria que ele fosse.
- fazer coisas novas que estimulem um ao outro. Ter a rotina do relacionamento, mas não cair no tédio da pura rotina.
- sinceridade e honestidade em níveis altíssimos. Respeitar o outro, mas nunca deixar de SE respeitar.
- nada de grude. Grude é praticamente sinônimo de dependência que por sua vez é quase sinônimo de falta de autoestima. Os limiares são tênues e perigosos. Mas grude em excesso ninguém gosta.
Por isso, meu amor que há cinco anos me acompanha nesta jornada, é um amor perfeito. Perfeito nas imperfeições. Completo nas incompletudes. Estamos errando e corrigindo os erros. Acertando e valorizando os acertos. Sempre em frente. Sempre seguindo a alma e a nossa intuição. Por isso nosso namoro tinha de ser geminiano que é o signo que mais corrobora quem somos, nos vícios e nas qualidades!
Passamos por tantos perrengues. Passamos por situações impensáveis. Mas tudo isso não nos separou (quer dizer, separou, por 5 meses). Tudo isso apenas fez com que amadurecêssemos e soubéssemos -- sem sombras de dúvidas -- o que queríamos da vida e o que queríamos de um relacionamento.
Ela é minha melhor amiga. Um privilégio raro nos dias de hoje. Alguém que posso contar, sem sentir receio de ser julgada ou condenada. É minha companheira de jornada espiritual -- e nós nos fortalecemos a cada dia. É minha companheira de improvisação em todas as histórias e personagens que criamos. É alguém que aprendeu a me aceitar como sou -- com meus defeitos e virtudes (e isso não é pouco!!!). É alguém com quem quero continuar dividindo meus sonhos e meus desejos mais secretos. É alguém pra tornar a realidade mais doce e menos solitária e cruel.
Obrigada, meu amor, por estar assim ao meu lado! Este post é para você. Em nossa homenagem.
Atualizando
Estou afastada deste blogue, mas isso não quer dizer que deixei de gostar dele! Este aqui é o meu cantinho sagrado, onde já fiz tantas e tantas confidências. Eternizei tantos e tantos relatos... nunca o abandonarei, podem ter certeza disso!!!
Vamos por tópicos, então:
1-) estou tendo o prazeroso e inefável privilégio de trabalhar com livros relacionados a culinária e gastronomia. Quem me conhece sabe que eu nunca, nem nos meus sonhos mais loucos, diria que um dia seria chamada de "Editora de Gastronomia". Mas os sonhos se tornam realidade para aqueles que acreditam. E eu acreditei na única pessoa que me levaria ao longo de todo o caminho que percorri para chegar aonde cheguei: eu mesma. Enfrentei tantos demônios pessoais, desafios oriundo da minha última experiência no meu trabalho, onde eu cheguei ao fundo do poço em termos de profissão. E cheguei, este lugar onde estou -- o lugar que mereço estar e que me faz feliz a cada segundo de sua existência.
2-) a amizade proporcionada por uma pessoa do signo de terra é algo como um vinho: melhora com o tempo. Mas você precisa ter paciência. As pessoas envolvidas precisam crescer juntas para chegar ao mesmo lugar. Os passos são até lentos e trôpegos, mas são firmes e constantes. Assim, agradeço a você, querida Maria Helena, cuja amizade se sustenta até hoje e me surpreende da forma mais honesta possível. Obrigada por não desistir de nossa amizade.
3-) estou criando uma obsessão saudável e prazerosa de escrever um livro. Livro de poemas??? Não, por mais incrível que isso possa parecer. Trabalhar com os livros que estou trabalhando agora está me ensinando muita coisa nova e creio que muito em breve estarei colocando as ideias na prática da forma mais realista possível!
Estamos vivendo um (IN)acreditável momento de violência no mundo todo. Será que sempre foi assim? Não sei, mas sei apenas que precisamos de algo: NÃO JULGAMENTO e AMOR. Vamos?
Vamos por tópicos, então:
1-) estou tendo o prazeroso e inefável privilégio de trabalhar com livros relacionados a culinária e gastronomia. Quem me conhece sabe que eu nunca, nem nos meus sonhos mais loucos, diria que um dia seria chamada de "Editora de Gastronomia". Mas os sonhos se tornam realidade para aqueles que acreditam. E eu acreditei na única pessoa que me levaria ao longo de todo o caminho que percorri para chegar aonde cheguei: eu mesma. Enfrentei tantos demônios pessoais, desafios oriundo da minha última experiência no meu trabalho, onde eu cheguei ao fundo do poço em termos de profissão. E cheguei, este lugar onde estou -- o lugar que mereço estar e que me faz feliz a cada segundo de sua existência.
2-) a amizade proporcionada por uma pessoa do signo de terra é algo como um vinho: melhora com o tempo. Mas você precisa ter paciência. As pessoas envolvidas precisam crescer juntas para chegar ao mesmo lugar. Os passos são até lentos e trôpegos, mas são firmes e constantes. Assim, agradeço a você, querida Maria Helena, cuja amizade se sustenta até hoje e me surpreende da forma mais honesta possível. Obrigada por não desistir de nossa amizade.
3-) estou criando uma obsessão saudável e prazerosa de escrever um livro. Livro de poemas??? Não, por mais incrível que isso possa parecer. Trabalhar com os livros que estou trabalhando agora está me ensinando muita coisa nova e creio que muito em breve estarei colocando as ideias na prática da forma mais realista possível!
Estamos vivendo um (IN)acreditável momento de violência no mundo todo. Será que sempre foi assim? Não sei, mas sei apenas que precisamos de algo: NÃO JULGAMENTO e AMOR. Vamos?
A arte de não julgar
Tô devendo post, eu sei. Mas os novos dias estão me deixando tão ocupada (e aérea) com tantas coisas, que não sobra tempo para escrever um post do jeito que eu gostaria.
Já parei para escrever este post várias vezes. Desisti. Amassei e joguei fora o papel virtual. Recomecei. Será que agora vai?
Estes dias, ouvi "o avanço da idade precisa trazer algo de bom". Já pensava isso mesmo quando eu tinha menos idade, muita palavra e ainda muita coisa para viver. E ainda tenho muita coisa para viver. No entanto, no auge destes 35 anos de idade bem vividos, devo dizer que tem alguma diferente nos meus olhos, na minha forma de encarar o mundo. A minha alma e mesmo esta carcaça terrestre estão -- definitivamente -- diferentes.
Não é prepotência, mas eu não consigo mais ver as coisas como são. Dizem que alguém fala mal de outro para você, essa pessoa falará mal de você para outrem. Dizem que se você olha, julga e condena; você será analisado e julgado da mesma forma. Dizem que cada um planta o que colhe. Dizem que em boca fechada não entra mosquito. Jesus disse para amar os outros como a si mesmo.
Eu tenho sido espectadora da vida, do cotidiano, das pessoas. Vejo pedaços de mim mesma em cada uma delas, todas as pessoas complexas que já fui. Vejo o irascível, o sincero, o explosivo, o espontâneo, o palhaço, o ambíguo, o julgador e aquele que se acha dono da verdade. Já me achei muito dona da verdade. Mas a grande verdade é que não somos donos de nada. O máximo que podemos é ser donos do nosso livre arbítrio -- e olhe lá. Bom, mas aí é tema para outro post.
Fato agora é que não me importo mais tanto em dar a minha opinião. Os conceitos de certo e errado nunca tiveram barreiras tão tênues para mim, como agora. Não me interessa saber os erros do passado de qualquer pessoa que eu conheça ou desconheça. Não sei se este é o ápice de sentimento misericordioso (no significado mais real da etimologia da palavra), mas certamente é o mais ausente de julgamentos que já tive na minha vida. Acreditem: é mais agradável viver assim, porque você não precisa ficar escolhendo lados e justificando constantemente suas escolhas. Não precisa ficar buscando retóricas complexas para dizer porque alguém é mau por natureza ou porque alguém nunca aprende uma lição. Isso lhe interessa?
Se te interessar, deve ser apenas como exemplo e lição de vida, nada mais. E assim a estrada segue. Acho que perdemos muito tempo analisando os outros. Que tal gastarmos mais tempo analisando nossa própria consciência? ;)
Já parei para escrever este post várias vezes. Desisti. Amassei e joguei fora o papel virtual. Recomecei. Será que agora vai?
Estes dias, ouvi "o avanço da idade precisa trazer algo de bom". Já pensava isso mesmo quando eu tinha menos idade, muita palavra e ainda muita coisa para viver. E ainda tenho muita coisa para viver. No entanto, no auge destes 35 anos de idade bem vividos, devo dizer que tem alguma diferente nos meus olhos, na minha forma de encarar o mundo. A minha alma e mesmo esta carcaça terrestre estão -- definitivamente -- diferentes.
Não é prepotência, mas eu não consigo mais ver as coisas como são. Dizem que alguém fala mal de outro para você, essa pessoa falará mal de você para outrem. Dizem que se você olha, julga e condena; você será analisado e julgado da mesma forma. Dizem que cada um planta o que colhe. Dizem que em boca fechada não entra mosquito. Jesus disse para amar os outros como a si mesmo.
Eu tenho sido espectadora da vida, do cotidiano, das pessoas. Vejo pedaços de mim mesma em cada uma delas, todas as pessoas complexas que já fui. Vejo o irascível, o sincero, o explosivo, o espontâneo, o palhaço, o ambíguo, o julgador e aquele que se acha dono da verdade. Já me achei muito dona da verdade. Mas a grande verdade é que não somos donos de nada. O máximo que podemos é ser donos do nosso livre arbítrio -- e olhe lá. Bom, mas aí é tema para outro post.
Fato agora é que não me importo mais tanto em dar a minha opinião. Os conceitos de certo e errado nunca tiveram barreiras tão tênues para mim, como agora. Não me interessa saber os erros do passado de qualquer pessoa que eu conheça ou desconheça. Não sei se este é o ápice de sentimento misericordioso (no significado mais real da etimologia da palavra), mas certamente é o mais ausente de julgamentos que já tive na minha vida. Acreditem: é mais agradável viver assim, porque você não precisa ficar escolhendo lados e justificando constantemente suas escolhas. Não precisa ficar buscando retóricas complexas para dizer porque alguém é mau por natureza ou porque alguém nunca aprende uma lição. Isso lhe interessa?
Se te interessar, deve ser apenas como exemplo e lição de vida, nada mais. E assim a estrada segue. Acho que perdemos muito tempo analisando os outros. Que tal gastarmos mais tempo analisando nossa própria consciência? ;)
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