O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Mudança
Há alguns dias li uma recente postagem no blog da Isabella Taviani. E vou citar o que li:
Decidi que é necessário mudar. Ter coragem para mudar. E isso dói...
Vira e mexe eu converso com algumas pessoas. Algumas com mais frequência, outras mais esporadicamente. Raras vezes você se depara com uma pessoa diferente. Não digo no sentido de roupas e cabelos (seria pior ainda!), mas digo no sentido de atitude para consigo mesmo e para com a vida.
A minha vida tem uns marcos. O ano de 2001 é muito significativo, foi a primeira virada. O ano de 2004, idem. E eu afirmo que o ano de 2008 também. Acredito que a próxima virada deverá acontecer em 2010. Sou Nostradamus de mim mesma? Não... apenas penso que uma das maiores dádivas que temos como ser humano é o livre-arbítrio.
Mas, como já dito e repetido à exaustão em tudo quanto é fonte imaginável, não sabemos o que fazer com esse presente. Se tomarmos como um exemplo "banal", nosso planeta Terra está caminhando à auto-destruição. Nós podemos tentar melhorar... temos muitas e muitas pessoas trabalhando em prol disso, mas ainda cabe a cada um de nós mudar. O que fazemos?
A última característica que decidi mudar em mim foi meu autoritarismo. Alguns podem nem acreditar, mas tenho testemunhas de sangue, auditivas, visuais, físicas que podem comprovar o que estou dizendo. Que carma, vidas passadas, Freud e psiquiatria expliquem isso, mas o fato é que a minha atitude estava me afastando de mim mesma e, por consequência, todas as pessoas de mim.
Brega dizer isso, mas chorei lágrimas de sangue. Briguei com muitas pessoas. Fui cruel com minhas ex-estagiárias Lari e Nilcer. Até com a Poliana, minha filha querida, eu briguei.
Era hora de mudar. Doeu. Ainda doi, porque ainda tenho muita coisa pra consertar. Mas o primeiro passo foi dado. Acima de tudo, precisamos ter coragem. Coragem pra olhar no espelho. Coragem pra aceitar quem somos de verdade. Coragem para ver o que deve ser mantido e o que deve ser jogado fora. Como diria minha querida Jana, ninguém nos engana. A gente é que se auto-engana.
***
Adiante, postagem de fã. Quem quiser xeretar, é só seguir o link.
http://www.youtube.com/watch?v=ZrQQT-_R77k&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=cgROeCFebU8&feature=player_embedded
Sem louvor e sem censura
Acordei ouvindo a música abaixo. Tive o privilégio de ver minha amiga cantando essa música ao vivo, que ela mesma intitula como um samba. Eu considero uma das mais belas músicas que já ouvi, principalmente pelo seu tema otimista, corajoso e esperançoso.
Ei-la!
Sem louvor e sem censura
intérprete: Mariana Timbó
composição: Marcelo Lavrador
Deixo minha solidão ficar sozinha
que o meu coração bate pela paz
com o meu violão ela é mais minha
e o que tempo fez ninguém mais desfaz.
Com a sorte nas mãos seguindo as linhas
queimo a ponte que já ficou pra trás
entre a vida e a morte numa rinha
e o que dói pode ser o que apraz.
Eu vou sem louvor e sem censura
que é mágoa o tempo cura
e por mais que seja dura a dor nada para sempre dura
eu vou com os olhos sempre abertos
mas com o peito descoberto
sem temer o que é viver.
Deixo minha condição de ser sozinha
que a beleza da flor já me satisfaz
se o pão é trabalho, o sangue, vinho
da vida saber é ser capaz.
Eu vou sem louvor e sem censura
que é mágoa o tempo cura
e por mais que seja dura a dor nada para sempre dura
eu vou com os olhos sempre abertos
mas com o peito descoberto
sem temer o que é viver.
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