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Crisantemus Sincerita Polemicus

Foi o nome científico dado pela minha querida filha Poliana!

Para quem me conhece de verdade: falae, não é minha cara?

Para quem não me conhece, fica a dica: esta sou eu. Me ame, me odeie, não importa. Apenas não espere que eu seja o que todos são. Detesto isso, cara...

Bem, post da tarde para falar que eu adoro assuntos polêmicos. Mas, odeio discuti-los em públicos. Isso para mim é desgaste de energia. Total desperdício. Claro, existem discussões, mesmo acaloradas, que trazem muito benefício. Em sua maioria, baboseiras. As pessoas apenas querem exibir seus egos, para ver qual penacho se sobressai no meio da penaiada.

Ok, ando meio radical. Mas, eu preciso ser radical com isso! Preciso defender as minhas crenças e o que sou. Mas, aqui. Neste blogue. Neste espaço megalomaníaco só meu, onde aporta quem quiser e continua lendo quem quiser. Aqui ninguém é forçado a nada.

Lembro do Enrico, meu colega do antigo emprego, que sempre dizia que eu deveria me candidatar ao programa do Abujamra - Provocações. Nem sei se esse programa ainda existe. Porém, toda vez que me meto em uma polêmica, me lembro dele.

No entanto, a despeito de tudo, a grande questão é: eu não gosto de discutir. Eu gosto de observar. Analisar. Esmiuçar. Compreender. Este é o cerne de tudo.

E sigam-me quem quiser me seguir! Quem não quiser, sem mágoas, fica para a próxima vida.

Tomei um chão!

*** altas gargalhadas ***

E um joelho roxo, como conta final.

Bem, pessoas queridas, hoje lá estava eu andando pelas ruas da Lapa (de SP, aquela feiona) pensando que todas as conduções estavam ótimas, ao contrário do caos de ontem, quando levei 3 horas para chegar em casa, quando escorreguei feio num pedaço de cabide quebrado!!! (para vcs verem como a coisa é feia)

Não deu nem tempo de pensar, meu pé direito foi no plástico, meu joelho esquerdo bateu no chão, minha mão direita se apoiou. Nem quero imaginar a cena.

De repente, ao meu redor, surgem duas pessoas extremamente educadas e solícitas. O homem ofereceu a mão para me ajudar e a senhora me perguntou se estava tudo bem e se eu tinha me machucado.

CONFESSO SOLENEMENTE AQUI que fiquei mais assustada com isso do que com a queda em si.

Eu, que sempre falo do meu amor paradoxal pelo ser humano, que não vejo mais esperança, que paulistanos são um bando de frios, mal-humorados e mal-educados (e dane-se os hífens do Novo Acordo!).

Aí, me lembrei da minha velha história de uns anos atrás, que alguns amigos pessoais devem se lembrar... do dia em que trazia a cesta de Natal no busão e que, no meio do caminho, a cesta de rompeu! Começaram a rolar latas de pêssego, goiabada, castanha do pará e toda a porra possível rua abaixo, a 200 metros da minha casa. Nisso, começaram a surgir pessoas do nada, pegando os itens para mim, meninos foram buscar sacolas de plástico em suas casas -- tudo para me ajudar.

Será que é o clima do Natal??? Não sei. Só sei que nessas raríssimas horas, me surpreendo. Uma surpresa boa que joga mel em meu ceticismo em relação ao ser humano.

Enfim... sobre a queda de hoje, minha calça ficou meio raspada, mas não rasgou. Minha mão de apoio tá meio dolorida, mas nada demais. O pior foi meu joelho, que se ralou... vai ficar uma cicatriz. Mais uma! Mas tudo bem. Cheguei no trampo, passei um antisséptico e colei um bandaid.

E o meu coração... recebeu outro bandaid pela atitude daqueles seres humanos. Eles podem até rir e tirar sarro da minha queda, que deve ter sido cinematográfica, de tão rápida que foi. No entanto, provaram porquê são seres humanos, não apenas pela existência de uma carcaça,  mas pelo que jaz no íntimo dela.