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Vida virtual e relacionamentos humanos entre mulheres

O post de ontem rendeu ZERO coments no blogue mas conversas interessantes na tangente da blogosfera. E diante do que me foi colocado, acho que vale um pequeno adendo aqui.

Eu costumo classificar certas coisas como pura forma de organização mental (e mania minha). Pra mim, a fórmula: mulheres + internet + grupo = encrenca. Por que? Porque sim, por conclusão puramente empírica.

E eu não falo essas coisas porque estou zicando ou emanando energias negativas. Longe de mim querer fazer isso. Mas prever que haverá "problemas de relacionamento" é quase tão óbvio quanto prever chuva depois que o galo do tempo ficou rosa.

As mulheres têm uma coisa mimimi muito forte. Culpa dos hormônios ou da evolução cultural, sei lá, o fato é que quando você uma mulher "naqueles dias" (que não precisam ser de tpm, necessariamente) tudo vira motivo pra DR. Tudo é interpretado de inúmeras formas e nada do que você faça será o que ela queria ouvir. Hey: isso vale pra namoro E amizade. Sim, pasmem. Amizade também.

Pessoas que falam muito agem pouco, diz a sabedoria popular. Talvez fosse o caso de abrir uma exceção para as mulheres que falam muito, porque as encontramos em várias esferas de nossa vida, pessoal e geral, e sempre ficamos sem saber o que fazer, porque essas mulheres além de falar e falar, fazem e fazem tudo na mesma quantidade em que falam. Minha primeira pergunta mental é: por que ela (elas) é (são) assim?

Julgar é um dos grandes defeitos do ser humano. Eu falo com a mão na consciência de quem adora julgar e que já fez muitas coisas feias em nome do "meu próprio julgamento". Porque julgamos pensando que nosso conceito pessoal de certo e errado podem nortear a vida de todo mundo. Não. Nosso conceito pessoal MAL norteia a nossa própria vida, quanto mais a de alguém.

Isso não nos dá o direito de ficar "ajudando" outras pessoas porque julgamos que ela precisa de ajuda. Muitas vezes, um pedido explícito de ajuda não é um pedido de ajuda. Saca só? Dureza conviver com seres humanos, em especial, as mulheres.

Talvez esteja aí a vantagem de ser lésbica. Talvez. Porque como disse no post de ontem, as mulheres parecem ter a sensibilidade de captar todas essas nuances. Parecem não quer dizer que é isso de fato o que acontece.

Vou fazer aqui uma confissão: adoro as mulheres! É quase uma relação de amor-ódio! (hahahaha) Ao mesmo tempo que quero distância das neuróticas, gosto de tentar entender porque elas são assim, quando poderiam ser muito mais. Não compreendo. Mas achei alguns caminhos para andar sobre as brasas quando se trata de falar do sexo feminino! (mais hahaha)

Pra terminar: acho que na vida real (como na virtual) quem muito quer ajudar é o que mais precisa de ajuda. É o carente gritando com o disfarce de filantropia que quer atenção. De acordo? Assim, quando vejo essas figuras falando, falando e falando como tagarelas, seja pra vociferar seja pra apenas falar... desconfio. Mas como também já disse, posso estar errada em tudo o que acabei de dizer, porque passei essas infos sob o filtro do meu julgamento pessoal. Acho que ao menos como minha opinião pode valer, né?

ps: este post é em homenagem especial à amiga Cris Barufi (melhor dizer que é amiga, já que ela é comprometida e eu tenho o meu amor também). Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Continue sendo grandiosa!