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Isabella Taviani e Melissa Etheridge

Uma coisa que esqueci de escrever no post sobre o show de Isabella Taviani foi que a o visual careca mais a energia irradiante me lembraram Melissa Etheridge cantando "Piece of my heart" na cerimônia do Grammy em 2005. Para quem não conhece, essa performance é... uma reencarnação de Janis Joplin sob o olhar de Melissa Etheridge: lindo, intenso, perfeito, perfeito, perfeito!

A careca de Melissa foi porque ela se curava de um câncer de mama. Li várias entrevistas dela contando como foi superar a doença. Ela engordou e ficou careca e adorou o novo look. Vi algumas apresentações desse período e parecia que ela estava com uma felicidade (mais do que ela já demonstra em shows) acima da média. Era a vida pulsante que transbordava dela...

Claro, guardamos as devidas proporções das comparações, porque são contextos totalmente opostos. Mas tem as semelhanças... primeiro que eu conheci -- de verdade -- Melissa Etheridge por causa da Isabella Taviani. Ainda não consegui ouvir toda a gigante discografia da ME, mas é clara a inspiração que IT buscou. Pelas letras tão de amor e de perda tão contundentes. Pelo jeito intenso e passional de cantar...

Então, eis que IT sobe no palco em Rio das Ostras, cantando, pulando, gritando... com aquela mesma vida pulsante transbordando de alegria e energia e eu via porque eu gosto TANTO dessas duas cantoras! E eu via porque escutar as músicas das duas me faz tão bem. E porque eu quero sempre me inspirar nelas para manter -- também -- essa vida pulsante de alegria e paixão dentro de mim!




Trilha sonora de hoje: The Different

You've never been to the moon
But don't you want to go
Under the sea in the volcano
You've never looked into my eyes
But don't you want to know
What the dark and the wild
And the different know.


Come dance with me now

We'll dance without a care
I'm as free as a fire
And change is in the air
There are some things in my life
I'll never understand
But they become the force
That makes me who I am.

Don't you worry about the kids

The kids are all right
Mama's rollin' in the back yard
Filled with love and light
'Cause you live and you learn
And you learn to hold on
And time will make it heal
And time will make it gone.

Come with me now.

Come with me now.
It's time to try.
It's time to fly.

Melissa Etheridge - Company

De uns tempos (bastante tempo, aliás!), venho pensando nas pessoas que entraram e saíram da minha vida. Tantas pessoas, tantas circunstâncias. Exagerei no poder da palavra, exagerei no conhecimento e uso da Astrologia, exagerei no falso correto julgamento que achei que poderia fazer. Exagerei em muita coisa.

Ao mesmo tempo, tenho saboreado tantos novos sabores e temperos... que me pergunto constantemente qual é o real limite naquela velha frase: "melhor ser ignorante ou saber a resposta de todas as perguntas?".

Vou confessar uma coisa aqui: sabe do que sinto falta? Sinto falta de conhecer uma pessoa e me sentir tão instigada por ela, que eu seria capaz de fazer um revolução ao seu lado. Uma pessoa apaixonante! Não é amor, não é paixão, não é sexo... é uma conexão eletrizante, de pura energia e coincidência conectadas, sabe? Alguma vez na vida, todos nós sentimos isso.

E faz tempo, sabe, faz muito tempo que eu sinto falta dessa conexão que me arrepie e me surpreenda. Mas deve ser período, deve ser carma, deve ser essa nova pessoa que sou agora. Ironicamente, mais aberta e mais compreensível e, na mesma medida, mais sozinha.

As pessoas tornam-se tão previsíveis... tão egoisticamente previsíveis e tão ironicamente rasas... um racionalismo que se traduz assim: paralelas que nunca se cruzam.

Trilha sonora de hoje, Melissa Etheridge.

Trilha sonora de hoje: Apartment n.9

Nem preciso dizer que virei total fã de Melissa Etheridge...

Descobri que ela fez esta cover de uma antiga música country de uma cantora chamada Tammy Wynette chamada Apartment n.9. Docemente linda...

Trilha sonora de hoje: Only love

Porque desde que (quase sem querer me indicaram...) ouvi Melissa Etheridge de verdade pela primeira vez, não parei mais de ouvir. Não sabia que ela canta desde 1980, que ela é lésbica assumida, que ela teve câncer de mama, que é democrata e defensora do meio ambiente. Ou seja, uma artista perfeita! Quase. Eu tinha gostado de ouvir várias músicas em estúdio quando parti para as performances ao vivo. Aí, não teve jeito: gamei de vez. Ela tem exatamente o estilo de música, de letra, de melodia, de voz, de atitude, de tudoque eu gosto. Não pensei que pudesse encontrar uma cantora nestes dias de hoje que pudesse me surpreender assim, juro que não pensava. A música anda numa outra vertente, com outros gostos e estilos -- que não me agradam. Eu gosto do velho e bom rock and roll, não tem jeito.

Aí, eis que me indicam (ok, ninguém me indicou, na verdade, foi a Isabella Taviani que disse que ela não saía do Ipod dela. Fiquei curiosa e fui atrás). Agora tenho um mundo inteiro de Melissa Etheridge para descobrir, me dá uma certa ansiedade, mas vou curtir aos poucos, e tenha certeza de que terei todas as músicas dela, de um jeito ou de outro! rs

A trilha de hoje é esta música que fala sobre amor... o verdadeiro, na minha humilde opinião.


Only love is real
Everything is love
Everything you feel
That's what your world is made of

Retrospectiva Crisão - parte 2

Eu tinha tanta coisa para falar. Tinha pensado naqueles posts e naqueles temas que me encheram de criatividade ao longo de 2010. Mas desde ontem fui tomada por um sentimento que até pensei que não existiria mais... eu, que falo tanto de espelhos, estou nua diante de todos eles, ainda tentando cobrir os reflexos que eles têm me mostrado.

Este é o feeling para um ano quase ido. Um ano que foi literalmente tão cheio de emoções, aprendizados, sentimentos paradoxais e tão intensos. Alguns sonhos realizados... alguns tantos outros para realizar.

Eu não saberia precisar quanto disso é drama feminino pessoal e quanto disso é realmente algo para sentir. Talvez tudo... talvez nada. Talvez eu tenha bloqueado tanta coisa dentro de mim que agora o sentimento de autoculpa seja inevitável. Talvez essa saudade da poesia e da doçura seja algo que esteja desesperadamente faltando em mim. Talvez... tudo isso que esteja criticando -- e tanto -- nos outros, seja aquilo que mais esteja faltando em mim.

Este foi o ano das distâncias, dos testes duros à distância. Ainda não sei avaliar quão bem fui, de quais testes fugi e quais testes eu ainda estou encarando. Mas 2010 foi um ano com dois anos dentro de si, para mim.

1º ano de 2010: eu terminei algumas amizades, fiz várias escolhas (pelas quais ainda estou pagando o preço). Alguns amigos estiveram presentes nesse período: Nilcer, Poliana, Sharlene, Fabiana Kono, Lilian Aquino, Fabiana Bastian (acho que não esqueci de ninguém...rs)

2º ano de 2010: talvez o ano mais difícil de todos os anos que vivi (pensando em 2001 e 2007). Perdi o tom, o ajuste, a melodia: uma verdadeira escola de samba em desarmonia (e não poderia haver melhor metáfora para usar). E o ano ainda não acabou! rs Mas algumas poucas pessoas conseguiram a proeza de ficar ao meu lado, fiéis escudeiros: Sharlene (fala: o que seria de mim, sem você? Não sei), Cris Barufi, Fabiana Kono.

Pra homenagear este sentimento, uma música que tenho ouvido no repeat one desde ontem (culpa da Isabella Taviani [pra variar...] que a indicou).

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ps: acabei de me lembrar de Claudia Bertrani. Obrigada, mais uma vez, por sua presença específica e tão importante!