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Após as chuvas...















Fotinhas que tirei ontem. 

Ultimamente agora tem chovido pros meus lados, o que tem bloqueado os trens. Corro que nem uma louca pra chegar em casa asap!















As fotinhas são da janela do prédio onde trabalho. O cenário: Alto da Lapa. O céu tinha amanhecido azul, mas veja o ar onde respiramos...

Hoje não está muito diferente... E assim continuamos!


O fim do mundo (em dias de chuva)

Enganam-se vcs que pensam que fim do mundo será com bolas de fogo apocalípticas caindo do céu. Ledo engano.

Mais uma matéria sobre o aquecimento global. E ando acompanhando o evento em Copenhague.

Devo confessar que sou meio cética em relação ao futuro desse evento. Mas também, se eu não tiver o mínimo de esperança, o que será da já tão desesperada raça humana?

Veja o exemplo dessa chuva que assolou a capital de SP entre ontem e hoje. Uma chuva nem tão forte, mas contínua por quase 12 horas que alagou tudo.

Eu escuto as pessoas falarem "poxa, tá tudo alagado", mas são essas mesmas pessoas que jogam todo tipo de lixo nas ruas. Isso é o mínimo do que deveríamos fazer: jogar o lixo no lixo. Porém, se você olhar ao redor, vc não vai ver cestos de lixos, apenas enfeites, porque a maior parte deles está toda depredada.

Então, caro leitor, não tema as bolas de fogo caindo do céu. Elas virão em forma de chuva. E vamos nadar na própria merda, beber esgoto e comer comida jogada no chão. Cruel? Muitos já passaram por isso antes, por que não poderíamos passar agora?

Post no PL e outras coisas

Pessoal, vão lá ver minha nova matéria no Parada Lésbica, desta vez falo sobre Torcidas Uniformizadas.

Primeira coisa: esqueci o pendrive com o término da trilogia. Grrr.

Segunda: amanheceu chovendo em SP. Eu adoro segunda-feira cinza, mas nem tanto...

Terceira: a Rua Doze de Outubro, na Lapa, está um verdadeiro cenário do filme Ensaio sobre a Cegueira. Sujeira, comida estragada, embalagens e plástico, muito plástico nas ruas. Ao meu lado, escuto uma mulher dizer: "Que porcaria, o túnel (de acesso aos pedestre entre lapa de baixo e lapa de cima) vive inundado. Por que será?...

Wind of change

Não. Não é um post sobre aquela velha música do Scorpions de 1989, que tocou até enjoar. Mas eu gosto dela e deixo o link para quem quiser ler o post ouvindo-a, assim como faço agora, enquanto escrevo.

Já faz algum tempo que eu sinto que somos a poeira cósmica mais prepotente que poderia existir neste universo. Mas, muita gente pensa assim e pelo fato de pensar isso desde a minha adolescência, haveria de se pensar que era mais fruto do descontrole hormonal do que bem uma postura de vida.

Porém, muitos anos se passaram desde então. E, para variar, o sentimento apenas se intensificou. E devo dizer que tem se intensificado cada vez mais de uns anos para cá. Eu tenho achado que é coisa da crise dos 30, quando começamos a pensar em destruir velhas formas de pensamento e buscar outras alternativas. Vejo que na verdade, a coisa é muito mais profunda que isso.

Acho que temos nos dedicado demais a tudo que for de mais mesquinho nesta vida. Confundimos evolução e inteligência, com subestimar, humilhar e destruir o outro. Nos gabamos de tanta coisa construída, que esquecemos de voltar os olhos para dentro. De olhar ao redor e sentir paz. De respeitar a Natureza.

Quem me conhece sabe que não sou hippie nem tenho vocação. Sabe que não militante de porra nenhuma. Então, pode acreditar que o que digo aqui são as palavras da mesma observadora quieta, que sempre fui. Há uma palavra que precisa ser espalhada. Há uma necessidade que precisa ser modificada. Há pensamentos que precisam de urgente transformação. Não dá para continuar a sermos quem sempre fomos, não dá para achar que os mesmos erros poderão ser repetidos. Não dá. Nosso tempo está se esgotando.

Acho que agora me sinto menos estranha em mim mesma, depois de ter constatado isso. Me diga, quantas pessoas pensam assim??? NINGUÉM. Claro, se vc, leitor do meu blogue, se identificar com estas palavras, por favor, compartilhe comigo. A humanidade encontra-se no estágio final de sua doença incurável e isso nunca foi tão nítido assim para mim. Com isso, não estou dizendo que sou a saudável e a dona da cura, mas estou dizendo que estou tentando. Como sempre tentei e como cada vez mais quero arduamente fazer: não apenas tentar, atuar. Mudar.

Se houve algum sentido do meu meio do céu em Sagitário, ele acabou de se manifestar e de se justificar agora.

Porto Desejado (com ou sem fim do mundo)

Alguém quer morar aqui? Eu quero. Eu vou.



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Tenho lido sobre uns lances de profecias Maias sobre o fim do mundo em 2012. Coincidentemente, acabei de terminar a produção editorial de um livro chamado As religiões que o mundo esqueceu, que me fez mergulhar na pesquisa de algumas dessas religiões, incluindo a dos Maias. Uma pesquisa puxa a outra e me vi em alguns sites esotéricos. E me lembrei de alguns livros que tenho há alguns anos em casa e que falam justamente disso.

Peneirando toda a informação, avaliando e embasando, chego à seguinte conclusão: tem algo acontecendo. Basta olharmos ao nosso redor. A mudança climática. O comportamento das pessoas, com seu egoísmo e violência cada vez mais exacerbados. O caos diário da vida.

É mais do que hora de fazermos uma escolha. Escolhermos que tipo de pessoa queremos ser. E não viver passivamente sob essa escolha. Agir. Não digo que devemos ser revolucionários ou anarquistas. A mudança mais significativa é aquela imperceptível. Estardalhaço é apenas barulho.

Alguns poderiam dizer que tanto faz se 3/4 da população mundial vai morrer, a gente iria morrer de qualquer forma. Ou, eu não quero mais nascer, pra quê isso? Tanto fez, tanto faz se a gente vai morrer, que eu vire pó. A despeito desses pensamentos compreensíveis sob uma ótica meio adolescente, devemos pensar que o máximo do cúmulo egoísta é proferir frases como as acima.

Eu sempre disse que deveríamos nos espelhar na Natureza que segue silenciosamente dia após dia. Não sabemos mais apreciar o belo. Não gostamos de paisagens, não olhamos mais o céu, não somos educados e nem reparamos em que é. Não gostamos de literatura e poesia e tudo que nos acalenta é melancolia. Eu já fui muito melancólica. Mas o tempo do drama e dos melancólicos já terminou há muito tempo. É hora de mudar.

Se algo vai acontecer em 2012 mesmo, eu não sei. Mas algo está acontecendo todos os dias, independentemente da data.E continuamos passivos, apenas observando o próprio umbigo. Vivendo sob ilusões e vícios que nos mantém afastados do pensamento crítico e enriquecedor.


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http://letras.terra.com.br/van-halen/66353/

http://www.youtube.com/watch?v=16Cyefrd1sU&feature=related