Clique

Clarice...

Do recorte de jornal que ganhei da querida Lilian Aquino:
"Escrever é uma maldição, mas uma maldição que salva. Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive. Escrever é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. É também abençoar uma vida." (Clarice Lispector)

Reflexões

Hoje, depois de uma noite maldormida, eu acordei reflexiva e filosófica. Não sei bem os motivos da noite ruim de sono, mas tenho um feeling de que são os reflexos do filme que (re)vi no domingo: What the bleep do we know?!

Vou tentar ser menos crítica alheia (o que é fácil) e mais reflexiva. Uns meses atrás, tive um sonho que mudou a minha vida e calou as minhas perguntas (que sempre foram muitas!). Eu confesso que a sensação de calmaria era ilusória... como tudo na vida. Mas pensei que saberia lidar bem com a situação nova.

Fato é que muito ingênuo é aquele que pensa que foge do mundo em que construímos. Não é estranho pensar que podemos -- mesmo -- estar vivendo em uma realidade ilusória criada pelos bilhões de pensamentos humanos ao longo dos séculos. Onde estará o nosso verdadeiro, além de aqui ou de ali?
Nos prendemos a vícios, à neuroses, à regras e mais regras. Apenas acreditamos na velha e científica crença de crer apenas no que se vê, como se isso fosse a mais justa e absoluta de todas as regras. O nosso falso cientificismo que justifica aparentarmos uma coisa e sermos outra. 

Segundo fato: vou pegar meu livro do Capra para ler. Física quântica é o futuro da nação científica e eu quero saber do que eles estarão falando. E minhas preocupações, cada vez mais, serão com o meu crescimento espiritual, me desculpe o resto.