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Olar, 2024!

Então, 2024 começou!

Cheio de uma energia única e especial que nem imaginei que fosse possível. Afinal, meu último post foi bastante triste até. No entanto, como tudo na vida são escolhas, eu fiz uma. E sequer sabia que, ao fazer essa escolha simples, eu estava fazendo uma baita escolha que nortearia minha vida este ano (e que já vinha norteando a minha vida de alguma forma).

Olhando em perspectiva, percebo que eu iniciei esse movimento justamente no dia do meu aniversário, 18 de julho de 2023, quando decidi comemorar em um karaokê com minhas poucas amigas, um sonho que tinha sido protelado por décadas. Acho que ali a sementinha foi plantada.

E essa sementinha rendeu novas atitudes, a primeira dela, entrar em apps de relacionamentos. Que então gerou aprendizados novos quando decidi sair da minha bolha. Pude conhecer outra mulher especial que entrou na prateleira especial que existe em meu coração e é reservada àquelas pessoas... bem... essas! Mesmo sem falar mais com ela, ela sempre estará aqui.

Participei do lançamento da maior tradução que fiz até o momento. Comecei a conher pessoas novas, fisicamente, não apenas virtualmente. Literalmente me abri a todas as possibilidades. E tive a clara certeza de que não quero estar em um relacionamento amoroso neste momento da minha vida. Por que? Porque estou apaixonada por mim mesma! De novo! Como não estava há décadas.

Estar apaixonada por si mesma, em outros tempos, significaria muitas atitudes imaturas e impulsivas, o que, de certa forma, eu acabei cometendo. Mas, como disse recentemente em meu twitter, quando você é uma máquina extremamente bem azeitada (e esse tema rende muitos posts: "o que é ser uma máquina bem azeitada") por mais que uma peça dê problemas, o restante dá conta de segurar enquanto você faz a manutenção ou a troca daquela peça.

Desse modo, o último mês do ano, dezembro, começou reflexivo mas terminou extremamente feliz. Tive o melhor natal e o melhor reveillon em anos. Feliz por simplesmente ser quem eu sou e por estar onde estou. Feliz por ter sobrevivido à intempérie de 2018-2022. Felicidade não tem explicação, assim como todos os bons sentimentos que sentimos, apenas sentimos e cuidamos deles.

O segundo semestre começou um dos movimentos mais belos da minha vida até este momento: o de abertura a tudo que me desafie e me tire da zona de conforto. Eu literalmente me lancei ao desconhecido, com minha sabedoria espiritual aprendida até este momento, com minha eterna fé, esperança e idealismo (que, obrigada mãezinha, eu nunca mais perderei!). Aonde isso vai me levar? NÃO SEI. Mas como diz a frase que já conhecemos: pelo menos eu sei que não caminharei numa estrada dolorosa e amarga que já conheço!

E aqui estamos! 2024.

Não fiz lista de promessas, não fiz lista de desejos. Nada disso.

Apenas reafirmei que quero continuar nessa toada. E precisa de mais do que isso?

Eu estou curtindo demais a jornada da minha vida. E estou aberta a todas as pessoas que queiram compartilhá-la comigo. Todas serão bem-vindas!

E obrigada, Halu Gamashi: sem você, nada disso teria sido possível. Obrigada por eu ter conhecido a família eletromagnética, a verdadeira família que eu busquei a minha vida inteira. Agora eu me sinto em casa.


O sorriso em tempos de máscaras faciais

Muito já se falou em como esta pandemia transformou completamente a nossa vida. Hoje, especificamente, quero falar do sorriso - esse movimento dos músculos faciais que fazemos para demonstrar alegria, contentamento, felicidade - e que quase nunca mais compartlhamos, por ficar escondido atrás de máscaras que nos protegem do vírus e também  de uma de nossas formas mais complexas e diretas de comunicação.

Lembro do primeiro episódio da quarta temporada de The Good Doctor em que os médicos colam uma foto de si mesmos sorrindo em seus crachás para mostrar quem são. Uma tentativa de trazer um pouco de calor em um momento tão frio e duro na existência humana.

Não vemos mais as pessoas sorrindo, mas não que elas não sorriem! Dizem que as pessoas sorriem com os olhos, vocês têm visto pessoas sorrirem assim?

Hoje, ao almoçar em uma lanchonete e já me preparando para sair, vi uma moça se sentar quase de frente para mim. Jovem, longos cabelos claros e lisos. Estava mexendo no celular com um imenso sorriso no rosto, mostrando não só dentes mas uma felicidade especial. Enquanto ela olhava no aparelho, eu tentava desvendar o que aquele belo sorriso queria dizer: uma notícia feliz? Um amor correspondido? Algo me diz que era essa opção.

Naquele breve instante, eu me apaixonei por ela e seu sorriso. 

Porque parecia tão franco, tão honesto, tão simples - quase ingênuo. O amor (ou a paixão) em todo seu início sempre tem disso, não é? E eu confesso que perdi um muito disso, dessa doçura humana. Estamos sempre escondidos atrás de medos, inseguranças, desconfianças... ver um sorriso como o dela atingiu algo dentro de mim naqueles milésimos de segundos.

Naquele breve instante, eu desejei ser o objeto e a razão de seu sorriso.

Porque eu simplesmente queria viver um sentimento livre do peso dos traumas, das acusações, das condenações. 

A lembrança de seu rosto já se mistura com tantas outras e nem saberia mais dizer como ela é. Mas o seu sorriso... Um breve sorriso que me aqueceu e que me fez sorrir junto com ela - eu, escondida atrás de minha máscara, protegida contra qualquer argumento alheio. Um breve sorriso que me fez teleportar momentaneamente para aquele porto feliz que todos nós merecemos eternamente estar.

Moça, sei que a felicidade é um instante, que se constrói e descontrói, que se faz e desfaz num piscar de olhos. Moça, sei que a felicidade não é eterna e nem o nosso objetivo, mas desejo que sua felicidade lhe seja boa e eterna enquanto dure. Agradeço por ter compartilhado esse lindo sorriso comigo, eu me apaixonei e me encantei com ele e nunca mais o esquecerei!

Qual a sua lembrança mais feliz?

 Confesso: nunca fui fã da série Harry Potter na época em que fez sucesso. Por que? Simplesmente porque tenho um certo gosto para ser do contra. Hoje em dia, há alguns meses para ser mais específica, retomei o gosto esquecido. Falta apenas ler os livros rs.

Dos inúmeros trechos de que mais gosto, o que mais se destaca, certamente, é quando Harry precisa aprender a se proteger dos Dementadores e com a ajuda do professor Lupin aprende a executar o feitiço do Patrono. Basicamente, para executá-lo é necessário encher-se da sua lembrança mais feliz, deixá-la tomar conta de você. Fácil, né? (tom de ironia)

Assim, eis a pergunta: qual a sua lembrança mais feliz?

Mas não é qualquer lembrança... na série, o próprio não consegue conjurar um Patrono potente porque a lembrança não era feliz o suficiente. Então, quando ele consegue se focar naquela que é a verdadeiramente a sua lembrança mais feliz e plena, ele finalmente consegue afastar todos os dementadores.

Todas as vezes que estou revendo os filmes pela milionésima vez e chego nessa parte, sempre me pergunto qual seria a minha lembrança mais feliz?

Na maioria das vezes, as pessoas acabam associando essa lembrança com a família, como é o caso do Harry. Acho uma pena no filme não detalharem mais sobre as lembranças dos outros, que com certeza são variadas.

Eu não consigo ter uma lembrança associada à minha família que me traga tanta felicidade.

Já pensei e repensei tanto sobre isso... mas a maioria das lembranças eu estou sozinha, em um momento de reflexão. O que não é "ruim" mas também não creio ser forte o suficiente. Claro que meu intuito não é conjurar minha Doninha (mas bem que gostaria para espantar uns Dementadores diários) mas realmente pensar sobre lembranças felizes. O que são lembranças felizes para cada um de nós?

Para as poucas pessoas a quem pude perguntar, ninguém sabe responder de primeira. É uma pergunta complexa. Você saberia responder?

"Felicidade" costuma envolver alguém ou alguma época mais feliz. Nunca somos felizes o tempo todo e mesmo assim não produzimos grandes momentos de felicidade o tempo todo. É mais fácil dizer o contrário, inclusive. É muito mais fácil produzirmos, infelizmente, momentos tristes, decepcionantes, angustiantes... os quais desejamos esquecer e não ficar lembrando.

Mas, a despeito disso, vivemos momentos felizes... pequenos, singelos ou grandiosos... eles existem em nossa vida. E eu elejo o meu: o dia em que a cantora que mais admiro, Isabella Taviani, abriu um show no Teatro Municipal de Niterói, há quase dez anos atrás, com uma música, uma música que eu tinha pedido para ela cantar (na verdade, vinha pedindo há um certo tempo e com bastante insistência rs).

Só de lembrar, meu coração acelera... relembro perfeitamente daquele momento (que eternizei em um post aqui neste blog). Foi uma total surpresa. Ninguém sabia. Eu fiquei sabendo na hora.

Foram dois shows, naquela época estava sem grana e só pude ir em um show, o segundo. E interessante que ninguém me contou da surpresa. A própria Isabella (que sempre interage muito com os fãs) perguntou da minha ausência, porque tinha uma surpresa para mim. E essa surpresa se tornaria a minha lembrança mais feliz.

Eu, no meu lugar quietinha, na primeira fila, vi quando uma luz se acendeu apenas sobre a Isabella e ela abriu o show cantando Pontos Cardeais. Só tive tempo de pegar a câmera (nessa época registrava tudo que podia nos shows) e perder os cinco segundos iniciais e gravar o restante. Gravar e guardar esse que seria o momento mais especial da minha vida: a cantora que mais admiro, cantando a minha música favorita (a capela), abrindo o show com ela (a única vez que ela fez isso em toda a sua carreira musical) e especialmente para mim.

Aquela voz linda, ecoando na acústica maravilhosa do Teatro Municipal, cantando uma música tão triste mas tão linda... 

Por sinal, essa é uma música totalmente subestimada, inclusive pelos próprios fãs. Somente os fãs raízes a conhecem e gostam dela, a maioria fica nos clássicos de rádio. Para mim, continua sendo a minha música número 1. Ouçam a versão de estúdio e os arranjos maravilhosos.

E qual a sua lembrança mais feliz?

What is happiness to you, David?

 Esses dias algumas ideias têm brotado. Bem, ideias vêm brotando há tempos... mas toda vez que decido escrever, algum motivo qualquer me faz desistir.

Já cansei de falar "sopro renovador", "amor tocou meu coração", "mais uma tentativa". Todos ao meu redor se cansaram de mim, e eu também me cansei. Então, não falarei disso agora.

Algumas tardes têm terminado com um pôr do sol muito colorido, semelhante ao ficcionalmente retratado no filme "Vanilla Sky". Tinha até me esquecido de como gostava desse filme. E essas tardes nessas cores tão vivas e tão envolventes... nostálgicas. Resolvi baixar o filme e revê-lo.

Meu subconsciente definitivamente adora me dar uns toques, às vezes de forma muito sutil, em outras surge como um tapa. Rever esse filme certamente foi um tapa daqueles.

WHAT IS HAPPINESS TO YOU, DAVID?

Não vou dar spoiler do filme para quem ainda não o viu. Mas posso dizer que essa frase resume o filme: e essa pergunta está ecoando até agora em minha cabeça: pelos mais variados motivos... fiquei me perguntando o que seria essa tal felicidade para mim, desde que eu me entendo.

Acho que perdi alguma curva, alguma bifurcação, uma entrada... em algum momento, lá atrás, em minha vida.

Não sei dizer.

Todos os livros e gurus da autoajuda dizem a mesma coisa: a felicidade vem de dentro. Você é a sua própria fonte da felicidade. Uma afirmação tão simples que quase engana quem acredita nela. Mas, veja, não estou dizendo que é uma mentira. O que digo é que é um truque. Tem artimanhas. Macetes. E eles não são criados por ninguém além de você mesmo. 

O QUE É FELICIDADE PARA VOCÊ?

Uma coisa é certa: para mim, agora, esta frase me põe de volta nos trilhos que gostaria de seguir e que me propus caminhar. Porque você se ilude com qualquer ideia de que felicidade é estável, eterna e, principalmente, quando alguém a proporciona para você.

"HAPPINESS ONLY REAL WHEN SHARED"

A felicidade só é real quando compartilhada. Não quando alguém ou algo é a fonte.

Bom, este post não tem muito propósito além de compartilhar um pensamento em voz alta... Se me vierem novas reflexões, compartilho.

Fiquem na paz.

Um dia feliz

Este dia de 02 de julho de 2014 foi um dia muito feliz!

Talvez, porque esteja de férias. Talvez, porque esteja prestes a fazer aniversário e eu veja todas as atenções se voltando para mim. Talvez... tantas coisas. Posso fazer uma lista delas.

Mas, acima de tudo, eu acho que sei dos motivos. Não vou colocá-los todos aqui, porque não cabe. Um deles está diretamente relacionado ao livro que terminei de revisar antes de tirar férias: Love 2.0, que sairá pela editora onde trabalho. Foi uma leitura que mexeu muito comigo, positivamente. Muitas leituras e muitas experiências já mexeram comigo, nesse sentido. Porém, no atual estágio da minha, ver um tipo de livro desses cair no meu colo, é quase um tapa na cara do destino dizendo: "Ei, bora?".

Sempre me considerei uma pessoa muito privilegiada, ao longo da minha vida. Sempre tive amigos, que da melhor maneira que puderam, contribuíram e estiveram ao meu lado. Sempre estive cercada de pessoas que me acalentaram, compreenderam, tiveram paciência e amor. Sim, muito privilegiada!

Nosso conceito de amor, infelizmente, é muito mundano, muito humano, muito raso e muito fraco. O verdadeiro amor universal que deveríamos sentir uns pelos outros está longe de se concretizar na Terra. Mas tenho muita fé de que um dia, uma era, nem que seja daqui a 10 mil anos, a gente possa ser o que sempre e verdadeiramente fomos: puro amor e luz!

Quero retribuir e compartilhar essa alegria pura que estou sentindo hoje. Esta é a minha verdadeira essência. Não dizem que devemos compartilhar as dádivas que ganhamos? Estou aqui doando essas sementinhas que, espero, brotem em seus corações. Pensem luz, amor. Não façam esforço, nem precisa. Apenas pensem... sintam!

Hoje foi um dia feliz. E tenho certeza de que os próximos serão tão felizes quanto!

Hoje, não me importei com os paulistanos apressados, mal-educados, grossos. Deixa eles irem! Eles querem ser os primeiros, deixa eles serem! Querem pegar o metrô antes de mim, que peguem! Querem atravessar a faixa no vermelho e quase serem atropelados, que seja! Eu esperei, eu dei passagem, eu aguardei.

E, inacreditavelmente, eu ouvi pedidos de desculpas. Não é bizarro, isso? Pessoas que esbarraram em mim e pediram desculpas. Foram poucos, mas existiram. Não acreditei.

Nem reparei se me deparei com atendentes antipáticos. As pessoas hoje estavam tão sorridentes. Uma atendente no MAM me sorriu tão deliciosamente, eu fiquei tão feliz. A garçonete do café também brincou comigo e abriu vários sorrisos lindos e piscou. Gamei! Lindas. Porque é isso mesmo, quando você está bem e espalha o bem, somente coisas boas retornam. Mas vejam, não pode ser forçado, precisa ser um movimento natural da vida, como se você agisse sem perceber.

Tava eu lá na fila gigantesca e lenta da Starbucks. Quase pensei em sair. Mas fiquei olhando o menino do caixa que, em nenhum momento tratou mal algum cliente. Fazia tudo num compasso contínuo, mesmo com a fila gigante, mas sempre sorrindo. E escreveu meu nome com um sorriso no copo. Como não agradecê-lo com um sorriso, também?

Também passei por uns momentos bizarros, mas não sentir ódio em situações extremas supostamente é algo muito difícil. E é!!! EU SEI. Mas quando você alcança o nível (que não é constante, mas é nosso objetivo que seja) os efeitos são imediatos. Tente!!!

Hoje também foi um dia feliz porque estive com uma amiga muito especial, a Lari. Já passamos por tantas, deixamos de nos falar, voltamos a nos falar. Ela tem algo que admiro e que eu acho essencial num relacionamento, seja ele qual for (no nosso caso, amizade): mudar e acompanhar mudanças. Esta é a nossa melhor sintonia. Passo horas e horas ao lado dela sem nunca me cansar.

E também me encontrei com minha amiga de mais longa data: Denise Y. Treze anos! Para uma pessoa como eu, sem amigos de infância, esta é uma amizade muito especial. Desde a primeira a vez que eu a vi, sabia que seria para sempre. Ao longo dessa estrada, esburacada e lisa, vivemos nossa história. E eu tenho orgulho dela.

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Pense o amor. Sinta o amor.
Cara... somente coisas boas virão. Vai por mim!

Até breve! 


Novos dias

O tempo é outro. É novo. É diferente. É cheio de vida.

Ainda estou refletindo muito sobre tudo o que está acontecendo agora comigo. E, invariavelmente, voltar a alguns pedaços do passado é algo inevitável. Mas essa não tem sido uma tarefa dolorosa, ao contrário. SIM! Nem eu acredito que estou dizendo isso. Pois é.

O novo trajeto ao trabalho tem me levado a caminhos que fazia para dois trabalhos anteriores. Coincidência? Da mesma maneira, tenho me deparado com pessoas, situações e pequenos detalhes que me trazem aquela bruta memória de um passado nem tão longínquo assim.

Como nunca, estou percebendo que aprendi o ato de NÃO JULGAR. Não totalmente, ainda, mas uma fatia bem gorda que nunca imaginei que conseguiria colocar em prática ainda em vida. É uma sensação estranha: você olhar para tudo e apenas sentir uma leveza indescritível em palavras.

Não há ódio, não há rancor, não há pesar. Há um olhar que perpassa tudo e apenas pensa: "e depois de tudo isso... cheguei aqui!". Onde eu deveria estar, onde eu apenas preciso estar.

Não me sinto mais poderosa ou prepotente por isso. Sinto que a vida tem mesmo seus "caminhos misteriosos" que nos levam a meandros obscuros -- muitas vezes por nossa própria opção. Mas, com sabedoria, aprendemos a lição na pior das dores e vislumbramos que o horizonte esperançoso lá ao fundo é apenas uma questão de tempo, e não um sonho utópico.

Encontrei com a Priscila Mota na última sexta. Acho que ela nunca visitou meu blogue... então posso falar à vontade dela! rs Fazia uns 5 anos que não nos víamos para conversar, nós duas apenas. Foi algo também sem palavras. Ela lembrou uma das minhas célebres frases "Você ainda é muito jovem..." Eu sempre falava isso tirando sarro, meio dona da verdade. Fato é que o tempo, se você souber tirar proveito dele, te devolve tesouros infinitos se você souber plantar, regar, cuidar e colher. Não tem segredo. Basta ser honesto consigo mesmo, ser justo e agir com coração e alma.

Estou cheia de sonhos como há muito não sonhava! Quero colocar vários projetos em prática: um deles é retomar contato com amizades que se foram e que não precisavam ter ido. Uma amizade verdadeira sobrevive ao tempo, mesmo que as duas partes tenham mudado muito. Acredito firmemente nisso.

Aos meus queridos leitores deste blogue: compartilho com vocês a felicidade de tempos vindouros. Todos merecemos e todos nós teremos aquilo que nos cabe. E vai por mim: É MUITO!

Sentindo a felicidade!

Hoje está um dia lindo. Perfeito para voltar a escrever no blogue.

Andei bastante ausente, né? Pensando no passado... no presente... no futuro. Nas pessoas que conheci. Naquelas que ainda me lembro. Daquelas que eu acho que quase esqueci. Pensando naquelas que ainda não conheci e quero na minha vida.

Estou pensando em todas as coisas que têm me cercado há mais de um ano. Uns dois anos, talvez. A intensidade de sentimentos que sempre me fez viajar do fundo do poço ao extremo do céu. Daquela coisa de ir buscar no infinito desconhecido as possibilidades... toda uma gama de coisas esperando ser descobertas. Tanta vida para ser vivida!

Eu estive, durante muito tempo, perdida dentro de mim mesma. E acho que encontrei o caminho. De vez, definitivo. Para sentir a vida sem rancor. Para ver todas as pessoas ao meu redor como elas são. Para perdoar e saber que perdão não é sinal de fraqueza. Para sorrir sem sentir intimidado. Para ser você mesmo sem se preocupar com inveja. Para reconhecer em cada pessoa um pedaço seu, que você pode amar ou odiar -- basta saber escolher.

Eu agora quero caminhar sem ansiedade, sem receios, sem tormentos. Que venham as adversidades, quer venham as alegrias. A felicidade não está em nada daquilo que você conquista materialmente, porque quando você tiver conquistado, a sua felicidade já será sua. A felicidade, este cálice tão procurado por todos, está dentro de você mesmo. Encoberto pelas tramas da nossa personalidade. Tornado um horizonte inalcançável para parecer com mais mérito. Não precisamos sofrer para sermos felizes!

Todos temos talento para transitar entre os extremos e viver confortavelmente no meio termo do caos da modernidade. Isso é felicidade. Ter a consciência do que somos, traçar um plano para nos autoconhecermos e nos melhorarmos a cada dia. Isso é felicidade!

Agora, sim, o ano verdadeiramente começou para mim. E vem cheio de conquistas. E todas as outras coisas que quero conquistar. E eu desejo ardentemente que você -- meu leitor -- também encontre a sua felicidade. Aprimore a sua consciência. SINTA MAIS e pense menos. SINTA MAIS e reaja menos. SINTA MAIS e percebe que todas as respostas mais insolucionáveis que sempre procuramos sempre estiveram... dentro de nós mesmos.

beijos a todos! prometo escrever mais... rs ;-)

"O amor e a vida" - Isabella Taviani e Mário Lago

Os dias andam rápidos, cansativos... mas cheios de uma emoção única. Alegrias infindáveis ocorrendo em minha vida. Cair a ilusão que eu mesma criei. Terminar o ano encarando -- mais uma vez -- meus próprios defeitos, tentar consertá-los. Ver algumas pessoas como elas realmente são, aceitá-las com o que elas têm para oferecer, simplesmente. Errar... acertar. Viver... sempre!

Esta citação do Mário Lago que achei fazendo outras pesquisas agora é meu lema de vida:
"Fiz o que quis e fiz com paixão. Se a paixão estava errada, paciência. Não fiquei vendo a vida passar, sempre acompanhei o desfile."

Uma frase cheia de impacto que coroa com louvor minha atual fase. Fase de autorreconhecimento de quem sempre fui e sempre serei. Coisas que posso -- e devo mudar. Coisas que NUNCA mudarei. Como disse uma amiga "Crisantemus Volcanus... é você, esqueceu?" Não, não esqueci. Eu tentei mudar o que não posso mudar. Este foi um dos maiores erros cometidos, recentemente. O outro foi viajar na maionese das minhas paixões... mas isso é capítulo para outro dia!

Aí, vem Isabella Taviani compartilhar a parceria dela com Mário Lago, feita especialmente para o show da UERJ (que eu não pude comparecer! grrr...). O poema lido solitariamente tem uma energia. Mas... ao musicá-lo... ah! aaaaah! Fiquei sem respirar. A verdadeira emoção IT foi acoplada ao poema de maneira vigorosa... e rendeu uma música.. que só ouvindo para compreender. Se é que dá para compreender!

Claro, tudo é momento. Acho que, talvez, eu e IT tenhamos um fio mútuo de momento parecido. Para muitas pessoas, a música é apenas outra música de amor. Para mim? A canção já começa dizendo a que veio. Depois, no piano... intimista. Depois, bateria crescente. Entra guitarra, entra as emoções fundidas à letra, à interpretação tão Isabella... e observem o vídeo, ela canta de olhos fechados. Não é uma viagem interna nos sentimentos conturbados, sem explicações?

Eu já vi IT cantando e ter diversas emoções. Já a vi chorar ao vivo, sentir raiva, alívio, alegria... mas, como ela mesma disse, esta foi diferente. E, ao final, quando ela olha pra banda... a gente entende um pouco isso que ela quis dizer.

Fique com a letra e o vídeo. Lindo, não apenas para fãs, tenha certeza.





Mais de um amor numa vida
É muito fácil de ter
A dor de amor é esquecida
Talvez nem chegue a doer
Mesmo se o fim é tristeza
Vazio no coração
No fim só fica a beleza
De uma bonita paixão
E embora o amor destruído
E o tanto que se sofreu
O tempo não foi perdido
A gente é que se perdeu

Não significa nada

Agora, ao meio-dia, caminhei pelas ruas da região onde trabalho. Nada demais. Dia quente, sem sol, mas abafado, um prenúncio qualquer de chuva. O mesmo cenário.

No entanto, meus olhos estavam vendo as coisas diferentes e eu gosto muito quando tenho esses momentos. Momentos de olhar o cenário diante de seus olhos como um quebra-cabeça, pronto, que tinha 5 mil peças um tempo atrás. Tudo encaixado, mesmo sem fazer sentido. A sombra da árvore que parece uma dádiva divina. O sol, mesmo quente, que parece um bálsamo. As pessoas, mesmo mal-educadas. Cada uma na sua loucura, com seu problemas... ainda são seres humanos.

Esses momentos de compreensão pura e sentimento de plenitude são tão raros... porque é como se você fosse banhado por uma intensa luz dourada que fizesse você enxergar que a despeito de toda a maldade e loucura do mundo, ainda somos iguais. Ainda estamos perdidos, cada qual tentando encontrar o seu próprio caminho. Eu queria ter abraçado cada um que passou por mim. Eu mentalizei coisas positivas para todas as pessoas que passaram por mim. Não significa nada... mas era aquilo que eu queria fazer naquela hora. E esse meu amor não podia ser roubado nem julgado por ninguém.

Espero que todos tenham os próximos dias com um pouco desse sentimento que senti hoje. E que a gente possa melhorar uma milimétrica gota que seja. Parece que não significa nada... mas é muito!

[trilha de sonora de hoje, banda indicada pela querida Gabitchs, a quem sempre agradeço]

Os verdadeiros sentimentos

Hoje tive acesso a uma imensa torrente de sentimentos novos. E no meio de tanta coisa sublime, bela e pura, pensei no meu dia a dia. E, confesso, que tive muita vergonha das coisas que senti e que acabavam me entristecendo. Estamos presos a um círculo vicioso de ilusão de ganho e perda, de regojizo e desdém que nos deixa simplesmente cegos para a percepção das coisas mais simples.

Percebi que as perdas imensas que tive este ano, na verdade, foram ganhos. As pessoas que se foram, se foram porque era hora de ir, porque o adeus não é sinônimo de derrota, mas, sim, de um delicado equilíbrio que nem sempre é possível de ser compreendido na hora. Às vezes, perder é ganhar.

Percebi que há ainda algumas pessoas que eu não sei o que estão exatamente fazendo na minha vida. E eu percebi que não posso determinar quem fica e quem vai, eu simplesmente não tenho esse poder, mesmo em se tratando de minha vida. Eu percebi que -- nunca em toda a minha vida -- eu tenho escutado "não" de determinadas pessoas. E eu percebi que a vida -- pulsante, rica, pura, viva -- me diz "sim" o tempo todo! Me agracia o tempo todo com dádivas, algumas imperceptíveis, outras gigantes... me dizendo sim, sim, sim, o tempo todo! E aí, queridos leitores, eu me pergunto: a quem devo ouvir? Aos nãos dos seres humanos ou ao sim da vida?

A escolha parece fácil e óbvia, mas já caí nessa cilada várias vezes. Não há escolha a ser feita, nesse caso. Porque eu hoje eu percebi que -- de fato -- as coisas apenas acontecem com quem está preparado para vivê-las. E, se eu vivi tudo o que eu vivi este ano (e, de certa forma, ainda estou vivendo) é porque sou capaz de enfrentar cada um desses desafios com maturidade, transparência, coragem, esperança, sabedoria.

Pois não é fácil viver... não é facil encarar o caos diário. E é mais difícil ainda se estivermos acompanhados de solidão, desconfiança e tristeza. No entanto, HOJE eu descobri que por mais que esteja fisicamente sós, nunca estamos solitários de verdade.  E aquelas pessoas que mais te dizem "não" são as que mais esperam aceitação. Dizer "não" para outrem é uma forma de suposto poder e controle de si mesmas que estão longe de ter.

E a vida que apenas diz "sim" para mim... eu apenas a abraço sem medo nenhum de aceitar o que tiver por vir. Quero viver! Quero aprender! Não quero NUNCA ter medo de ser quem eu sou. Não quero NUNCA me arrepender das coisas que fiz porque acreditei que eram as coisas que deveriam ser feitas naquele momento. Não quero NUNCA ter medo de tentar. Não quero NUNCA dizer que nunca tentei. Eu digo sim para a vida que me diz sim o tempo todo!

Isabella Taviani no Planetário do Rio


Dia 14 de outubro de 2011 foi a data do meu último show de IT como moradora do Rio de Janeiro. Pois é... um dia começa, outro dia termina. Posso dizer que fechei com chave de ouro a curta temporada que fui moradora da cidade maravilhosa.

Não é possível descrever como foi assistir a um show da minha cantora (eternamente número 1) sob as estrelas da cúpula Carl Sagan. Precisa estar lá. Precisa fechar os olhos, reclinar-se sobre a cadeira, abri-los e ver as estrelas enquanto a voz de IT ecoa nas caixas de som. Precisa ver cenas da sua vida passando diante de seus olhos, estrelas de um lado a outro, versos de Isabella que entram nas suas veias, às vezes doce, às vezes tão rasgante...


Aquele foi um momento pessoalmente especial para mim. Sorvi cada verso de cada música como um recado final que precisava me ser dado. "Deixar a chuva lavar para escorrer daquela pele... todo o lodo e febre". "Porque não tenho tempo de errar... todos os erros do mundo". 

E foi bonito ver o público carioca ali presente cantando todas as canções. Foi bonito ver a cúpula lotada. Como a própria IT disse, estava uma energia muito boa... como sempre eu vi em todos os shows que vi.

No camarim, prometi a IT apenas o óbvio: "não importa onde eu more, continuarei sempre com você aonde você for."

Obrigada a TODOS os meus amigos cariocas que estiveram presentes nesse dia tão importante para mim. Nosso vínculo se criou por causa da IT e se estendeu para muito além disso. Acho que ainda não disse isso (ainda) à Isabella (embora ela deva saber): todas as pessoas que conheci por sua causa. Minha vida nunca seria a mesma se eu não tivesse conhecido e conversado com cada fã que eu conheci.

Por isso aos que puderam estar presentes: Deja, Camille, Maria Helena, Karla, Robertinha, Jeane, Alessandra. A todos os outros que conheço mais ou menos e não estiveram lá... o meu obrigada pelo carinho. Nos encontraremos, de novo, em breve, no próximo show da IT! E obrigada, também, ao abraço de urso de Myllena...

Braços abertos para a vida...

Será a vida acontecendo como deve acontecer?

Estou eu conectada com esse mistério chamado vida? Estarei eu ouvindo seus recados silenciosos e fazendo o que precisa ser feito?

Eu andei parando e pensando... e mesmo no meio da tempestade de poeira invadindo o deserto momentâneo da minha vida, eu sempre estive acompanhada daquela presença misteriosa. Uma certeza que nunca faltou na minha vida. Um sensação de conforto que sempre me fez continuar caminhando adiante mesmo sem ter ideia para onde ir, o que fazer, o que dizer, o que programar. Essas coisas racionais e frias (da terra) que nunca foram o meu forte.

Mas a falta aparente de "racionalidade" traz benefícios para a sensibilidade bem aguçada, bem trabalhada. Agora eu sinto uma liberdade nunca antes sentida. Agora eu estou diante da minha estrada, reta, infinita... e o meu destino? O meu destino é apenas comigo mesma. Com tudo aquilo que ainda nem sonhei mas quero que aconteça. O meu objetivo é ainda me tornar mais a pessoa que eu sempre fui e ainda não conheço. O meu foco é apenas ouvir o meu santuário interno... estar conectada comigo mesma cada vez mais.

Eu não sei do futuro. Não sei. No entanto, eu sei o que eu quero para mim. Sinto cada vez mais a união de todos os meus eus... sempre tão espalhados em cada pessoa que magoei, aquelas que decepcionei, aquelas que deveria ter tratado de uma outra forma. Aquelas que deveria ter dito outras palavras. Aquelas que simplesmente se foram e não voltarão mais.

Se há um privilégio na vida de um ser humano, devo dizer que nos últimos três anos da minha vida (talvez até mais, se pensar...) eu fui uma das mais privilegiadas. Eu vi tantas coisas acontecerem diante dos meus olhos. Eu vivi tantas e tantas situações. E diante de todas elas, uma escolha. E para todas elas, um caminho. Ao fim de todas elas, apenas um objetivo. Quando você se propõe a conhecer todas as verdades da vida, você pode se cegar, ou enloquecer, fugir ou simplesmente não aceitar. Quando você tem acesso à mais profunda consciência de si mesmo, o que você espera encontrar?

Apenas sei, agora, que estou aqui... de braços abertos para a vida. Quero viver, quero sonhar, quero aprender, quero ser... tudo novo de novo, como se fosse a primeira vez! Com o coração cheio de alegria, esperança e amor pela vida. Como deve ser... e você? Aceita caminhar comigo?

Isabella Taviani no Teatro Municipal de Niterói - sem palavras num post com muitas palavras!

Então... como começar este post? Não sei. Talvez... do começo? Um pequeno recuo no tempo para poder tentar transformar em palavras a experiência que foi assistir ao show de Isabella Taviani hoje no Teatro Municipal de Niterói. E aproveito para ir encontrando as palavras para tentar reproduzir com o máximo de fidelidade como foi este show. Porque até agora... estou totalmente muda.

O recuo no tempo me leva até outubro de 2010, nos dois shows que a IT fez em São Paulo, no Tom Jazz. Naquela ocasião, ela (como eventualmente faz) pediu aos fãs sugestões para o setlist. Estava em Sampa, iria assistir ao show e resolvi pedir uma música específica (quem leu minhas histórias sobre show de IT sabe qual é a música...). Ela disse que cantaria e eu fui ansiosa para ver. Ela me disse no camarim que até tinha ensaiado a música mas que ela não encaixava no repertório. E me prometeu que um dia a cantaria especialmente para mim.

Bom, quem visita sempre este blogue até deve saber qual é a música... vou fazer suspense porque, infelizmente, é uma música pouco conhecida dos fãs! Diria que chega quase a ser um b-side de um disco, mesmo sendo música oficial. Não há registros no youtube em lugar algum dessa música ter sido cantada. Você conversa com os fãs e eles quase nem a conhecem... ou seja, é uma verdadeira pérola ali... esquecida. Não por mim e não por Cris Barufi, outra fã (acho que somos as únicas, Xará) que gosta muito dessa canção.

Então, a promessa ficou guardada. E, sempre que IT pede sugestões pro setlist, o pedido seguia junto. Até hoje. Até este dia 07 de agosto de 2011 que vai ficar por muito tempo nas minhas memórias... A própria tinha cantado bola no twitter quando, hoje, perguntou porque eu não tinha ido a nenhum show em Niterói. Só por isso, já morri. Ou vocês pensam que é comum assim um artista ter esse tipo de relacionamento com seu fã? Foi bonitinho, porque eu disse a ela que teria um presentinho e ela disse que teria um presente para mim. Desfibrilador cardíaco em ação, esperando o que eu veria!

E o que eu vi foi além de qualquer descrição possível que palavras podem tentar descrever. Palavras não são suficientes. Robertinha ficava olhando para mim toda hora, tentando captar o meu pensamento. Eu não tinha pensamento. Eu não tinha voz. Eu apenas liguei a câmera para filmar aquele momento único.

Quando as grossas cortinas do teatro foram abertas, estava lá imponente, na penumbra, meia-luz direcionada, ela, Isabella Taviani. Sozinha no palco, em pé, sem violão, sem acompanhamento, "apenas" a sua voz. A capela, eu ouvi Pontos Cardeais. Isso não tem descrição. Ela simplesmente abriu o show com a música dela que eu mais amo. Ela simplesmente soltou sua voz, forte, doce, melodiosa, aveludada, potente... ecoando na acústica deliciosa do teatro, ecoando fundo no meu coração que tinha parado de bater, neste corpo que tinha parado de respirar... meu corpo gelou, meus pensamentos cessaram. Foi como uma mágica acontecendo, um momento que nunca mais se repetiria e, por isso, ainda era mais único.

Até agora, eu tento reproduzir o que senti... não consigo. O que descrevi acima é o que mais se aproxima. Isso é muito mais do que qualquer pode desejar. Afinal, como disse, a canção é um espécie de b-side, que quase ninguém conhece. É uma música tão única que não se encaixa num repertório. No aguardado encontro no camarim, IT soltou se vozeirão me dizendo que tinha cantando Pontos Cardeais especialmente para mim. Eu apenas gaguejei (coisa que nunca tinha feito) para vocês verem. Abracei-a, agradeci. Precisa de mais algo?

O show começou mágico e seguiu perfeito. Isabella Taviani abusou da acústica e da qualidade do som do Teatro. Eu vi seu lado lírico em ação, fazendo pequenas adaptações vocais nas conhecidas músicas. Mas não era um arranjo diferente como foi nos shows de Lonas e Sesis. Era a voz de IT que estava divina. Se os anjos tiverem voz, foi a voz de IT esta noite. E a canção de Roberto e Isolda? Eu nunca tinha visto Isabella Taviani empunhando uma guitarra! Que versão e que interpretação! E "A canção qeu faltava"?... eu a adorei desde a primeira vez que ouvi!

O show terminou com uma pequena chuva de pétalas de rosas... para mim, o encerramento perfeito de um dia que começou perfeito. Perfeito, divino... talvez essas palavras se aproximem daquilo que vivi hoje. Eu já fui a muitos shows de IT (desde 2009, já que sou fã nova), mas este, obviamente, tem O GOSTO especial. Por motivos pessoais, por motivos específicos... não importa. Como sempre digo, quem perdeu, perdeu o show! Perdeu uma noite mágica, divina, celestial...

Isa, muito obrigada por existir, por ser a cantora que você é, por ser a alma que você é, pelo presente de hoje, por tudo que você significa na minha vida. Afirmo com toda a certeza do mundo: minha vida nunca seria a mesma se eu não pudesse ter o privilégio de compartilhá-la com você. Você tem esta fã para sempre, pois nunca deixarei de te acompanhar aonde quer que você for!

Queridos, mais fotos no meu facebook. Obrigada a vocês, também, por lerem este longo relato... eu precisava compartilhar com vocês.

Novo início!

A coisa chega assim: de mansinho. Você não faz mesura e de repente, o inusitado: simplesmente acontece. Uma pergunta parece básica -- como foi? Ninguém sabe. Fato é que quando certas coisas precisam acontecer, nada as impede de tornarem-se reais.

Neste início de madrugada em pleno sábado, me pego pensando num assunto que queria postar há meses, sem exagero: o término das amizades.

Eu nunca pude ser capaz de entender algumas coisas que se sucederam na minha vida. Não sou ingênua nem pretensiosa para adivinhar e para predizer. Fui pega de calça curta, mesmo quando agi ou quando recebi uma ação.

Sinto falta dessas pessoas que se foram. Sim, não sou orgulhosa para dizer que não sinto falta, porque sinto falta sim. Talvez eu sinta falta daquilo que ficou bom e ficou eternizado nas memórias. Porque antes de terminar havia um sentimento bom, quente, afetuoso, reconfortante de amizade.

Sempre reparei em mim mesma uma necessidade de controle absoluto sobre tudo o que fosse exterior a mim. Claro que a mesma regra não valia para o controle de mim mesma. Assim, eu podia viver uma vida desregrada até o momento em que invadissem a minha privacidade.

Não dizem que a necessidade de controle é justamente a ausência dela? Pois, digamos, que com isso eu tenha tido experiências amargas e doces nesse sentido.

Isso tudo para dizer que estou com o coração aberto em relação às novas pessoas que entrarão em minha vida! SIM! Oficialmente (olha o controle...) que a temporada de reclusão, crise e o caralho a quatro estão terminadas.

O nevoeiro cede e a escuridão vira dia. Nada ainda é sinônimo de pura alegria, porque a vida é batalha diária. Para sermos plenos, precisamos plantar diariamente. Para sermos felizes, espalhamos felicidade a cada segundo. Para sermos todo, precisamos nos fragmentar -- sem nos quebrar. Fácil, né? ;-)

E que todos os meus amigos cariocas sejam bem-vindos neste coração paulistano, mas cheio de vontade de viver a vida plenamente. Todos nós merecemos!

A verdadeira revolução

Ainda em Sampa, queridos leitores.

Passando um frio delicioso, com a chegada dessa maleta de frente fria. Resolvi esticar minha estadia até segunda que vem. Vantagens de ser frila e poder carregar seu trabalho aonde quer que você vá.... rs

Os últimos dias foram perfeitos. SIMPLESMENTE PERFEITOS. Não há adjetivo melhor para definir. E, gostaria de compartilhar algo: a revolução também se dá com o levantar de braços e com gritos. A revolução se dá com mudanças físicas no próprio corpo e ao nosso redor. No entanto, a verdadeira revolução se opera no nosso mais íntimo interior. Quase em silêncio... mas capaz de derrubar todas as barreiras, sem exceção!!!

Estou apenas feliz. Feliz de verdade. E quero compartilhar tudo isso com vocês!

Top 33

Este post é para corrigir uma falha imensa em nunca ter escrito as minhas músicas favoritas do Bon Jovi. Muito difícil escolher entre quase mais de 300, mas até que não tive trabalho. Consegui abarcar uma carreira de mais de vinte anos de banda. Não tem músicas de todos os cds, o que não significa que eu não goste desses álbuns. Mas coletânea é coletânea e escolhas precisam ser feitas... aqui fiz as minhas, as mais pessoais escolhas possíveis.

Pode ser que você goste... ou não. Pode ser que descubra um outro lado da banda, desconhecido da imensa maioria, que não se compõe apenas de hits para tocar em estádios. Espero que goste! (o fato de ser "top33" e não qualquer outro número é porque utilizei minha idade como delimitador)

1. In these arms (Keep the Faith, 1992)
2. Any other day (Lost Highway, 2007)
3. Open all night (box version, 2004)
4. I am (Have a nice day, 2005)
5. Letter to a friend (box, 2004)
6. Miracle (solo, 1989)
7. Stay (demo, 2000)
8. Two story town (Crush, 2000)
9. Mystery train (Crush, 2000)
10. You can sleep while I dream (box, 2004)
11. Happy now (The Circle, 2009)
12. Hey god (These Days, 1995)
13. Bitter wine (These Days, 1995)
14. The one who got away (box, 2004)
15. Nothing (demo, 2005)
16. Wedding day (demo, 1995)
17. Cold hard heart (demo, 1997)
18. Dirty little secret (demo, 2005)
19. Fields of fire (demo, 1995)
20. Last man standing (box version, 2004)
21. Little city (solo, 1997)
22. Lonely (demo, 2007)
23. Santa fe (solo, 1989)
24. Damned (These Days, 1995)
25. Every word was a piece of my heart (solo, 1997)
26. She's a mystery (Crush, 1999)
27. These open arms (demo, 2005)
28. It's my life (Crush, 1999)
29. Born to be my baby (New Jersey, 1988)
30. Fear (Keep the Faith, 1992)
31. Everybody's broken (Lost Highway, 2007)
32. Love ain't nothing but a four letter word (box, 2004)
33. Walk like a man (demo, 2007)

Epifania

Hoje pela manhã eu tive um momento único. Era o momento que eu esperava há alguns meses... não esperei que viria numa conversa informal, dentro de um ônibus na Avenida Brasil. Mas as coisas são assim: elas acontecem quando você menos espera. Você precisa apenas semear o terreno ao seu redor, dar imaginação e muita criatividade à sua vida. E as coisas acontecem, os frutos nascem. Nesse momento, não há fogos de artifício. Apenas uma sensação de pura leveza e muita, mas muita paz interna.


Agora é arregaçar as mangas e lutar. A luta silenciosa, sem holofotes, sem observadores, sem vencedores e sem perdedores. Vamos todos sermos felizes, de verdade, sem falsas ilusões e sem medo?

Welcome 2011!

Primeiramente, um FELIZ 2011 a todos os visitantes deste blogue. Por causa de problemas com o blogger, uma postagem do ano passado ficou para este ano. Ou seja, os poemas postados ontem saíram com a data de 2010. A despeito da confusão de datas, considerem este o primeiro post do ano.

Espero que com cada um de vocês, a data tenha tido um sentido mais especial do que simplesmente se embebedar e vomitar e acordar com ressaca no dia seguinte. Os anos se passam e quase nada muda. Isso não lhe traz uma sensação de permanência desagradável... não daquilo que deve ser preservado, mas daquilo que deveria ser descartado e que continua... quase como um câncer incurável.

Totalmente atualizada agora, vejo que nada muda mesmo. As pessoas até sentem a necessidade de algo melhor para si mesmas, mas isso parece tanto uma penitência, que elas fogem de si mesmas. Não é inacreditável? A possibilidade de mudança, o singelo deslumbre de que muita coisa poderia ser melhor. Por que não podemos ser felizes?

Para muita gente, o significado de ser feliz é estar em comunhão com outros, compartilhando vícios e falsas ilusões. Infelizmente, eu não consigo. Eu já tenho lá as minhas dificuldades em estar em grupos, quanto mais compartilhando vícios e falsas ilusões. Mas essas duas coisas são uma verdadeira tentação a aqueles que nem consideraria "fracos de coração" mas apenas... seres humanos.

E a aqueles que se reconhecerem de alguma forma neste texto, vamos pensar as coisas dessa forma: tudo na vida sempre foi escolha, preço pago e consequências. O livre arbítrio sempre foi a única coisa que realmente pertenceu ao ser humano, o bem maior. E cada um nem sempre sabe o que fazer com as coisas que possui... mas pode aprendê-las um dia. Todos estamos em contínuo aprendizado... com humildade, com força e com muita coragem.

E é isso o que desejo a todos os meus leitores deste blogue: muita humildade, muita força e muita coragem. Para saber usar o livre-arbítrio. Para discernir a felicidade ilusória da felicidade real. E para, juntos, seguirmos mais um ano neste cantinho aqui... compartilhado com muito carinho com todos vocês. Paz!

Air Supply e canções de sexta

A despeito das chuvas que têm acometido SP em todo o fim de tarde, esses dias têm sido bem interessantes. Acho que estou aproveitando a era de Aquário e o ascendente em Sagitário que jaz em mim, suscitando meu Leão e meu Gêmeos. Resultado: ando meio sem-noção. Porém, senta e repara que os sem-noção são muito felizes. Quero ser um pouco feliz assim!

Fato é que me sinto desbravando não mais aqueles limites do ego e do subconsciente. Quase há uma centelha -- que parecia estar apagada (frase-clichê, eu sei) -- e agora renasce. Morre, renasce. Que ciclo incansável.

Fiquei com vontade de ouvir umas músicas velhas e me lembrei dessas duas do Air Supply que gosto demais: Lonely is the night (presente no meu top100-Crisão forever) e Goodbye.

Escombros e Caprichos

***bem gaaaaay*** para demonstrar minha alegria: contagem regressiva para as minhas férias!!!

Genteeeem, twitter é bom demais! Para quem gosta de saber do mercado livreiro, Publish News é uma ótima ferramenta. Seguindo eles no twitter e lendo os tuíts, participei de promoção em que eles sorteiam livros. Basta apenas dar um RT no tuít específico. Fiz isso correndo na sexta, véspera de feriado prolongado.

Fiquei sabendo agora que ganhei a promoção! Eeeeee... Escombros e Caprichos, uma coletânea de contos alemães traduzidos para o português por Marcelo Backes. Quatrocentas páginas que tentarei ler integralmente em minhas férias.