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E cinco mil emails depois...

Há algo extremamente libertador em, finalmente, limpar a sua caixa de emails com mensagens acumuladas ao longo de seis anos! Porém, antes de se maldizer quem costuma guardar coisas velhas (tipo eu, os cancerianos e pessoas afins), não é ruim guardar. Ruim é guardar por tempo além do necessário.

Eu tinha essa meta "de fim de ano" toda vez que olhava os cerca de cinco mil emails na caixa de entrada. Nem sei como tanta coisa foi acumulando ali. Pensava e lembrava naqueles acumuladores compulsivos americanos que guardam tanta coisa e nem lembram mais os motivos. Eu tinha me tornado uma?

Mas entrava ano e os emails continuavam ali. Uma lembrança mórbida de promessas nunca cumpridas. Não somos assim? Nos prometemos tanta coisa e cumprimos tão pouca... E essa era eu, ano após ano, só acumulando mais mensagens nos meus emails. Pior: ficava ali olhando o limite de capacidade do gmail: esses gigas aí são poucos, não são? O que acontece se eu estourar o limite? E quem consegue juntar tanto bytes de informação assim?

Não sei você, mas eu sou daquelas que toma decisões repentinas e as coisas precisam ser feitas nesse ímpeto, antes que se percam... rs Fui lá, comecei: 2014... 2013... E a cada título de email lido dinamicamente trazia um flash de lembrança. Te digo: se você não estiver bem, não vai ser legal ficar remexendo coisa velha. Porque por mais que seja só um "Oi" ou mesmo um email sem assunto, o remetente, a data e a pré-visualização do conteúdo estão lá. Dependendo do conteúdo... 

Então, em meio à pressa de não ter de ficar além do necessário, fui separando tudo em seções, algumas já criadas previamente, outras novas criadas. Assim, criei uma pasta especial onde coloquei alguns emails que ainda passarão por uma olhada final. Em breve, retornarei, lerei e apagarei de vez.

O interessante nesse processo todo, foi verificar quem sempre me escreveu ao longo de todos esses anos. Sempre as mesmas pessoas! Interessante e impressionante. Sempre as mesmas pessoas, perguntando, enviando algum link para eu ler.

Ao mesmo tempo, incontáveis emails não lidos, não respondidos... muitos. Lembrança do arrependimento de não ter respondido na hora e, agora, o tempo já se passou.  Outros incontáveis emails que retratam relacionamentos amorosos, promessas de relacionamentos, relacionamentos que não deram certo. 

E muitas, muitas lembranças de uma pessoa que eu fui e não sou mais. Lembranças dos erros que repetidamente cometi, vários deles com as mesmas pessoas. Lembranças boas, fotos velhas, músicas trocadas. Toda a minha história contada através de meus emails. Não sei se daria para escrever um livro, mas um post dá pra escrever. De repente, até um livro de contos... um roteiro de uma peça de teatro.

Há um motivo para alguém ficar guardando essas coisas velhas em uma caixa de email: para alguns pode ser pura preguiça de deletar. Para outros, e me incluo nesse caso, é o medo de perder essas lembranças, como se você ficasse sem um pedaço da sua própria história. E, sem história, quem somos?

Porém, creio que a nossa memória seja seletiva simplesmente porque não damos conta de ficar carregando pesos desnecessários. Uma pessoa poderia ficar eternamente presa em uma lembrança pelo medo de não se lembrar mais dela, de como se sentiu quando a viveu... Bem, eu poderia divagar muito a respeito do nosso apego ao passado, e este post não é exatamente sobre isso. Fica pra outro post! 

Assim, duas horas e meia depois, cinco mil emails depois, cerca de 95% deles apagados sem dó (se algo "importante" foi junto, paciência), emoções dosadas e algumas revividas... sobrevivi. Sobrevivi e estou me sentindo mais leve. A gente fica mais leve quando decide deixar o passado no passado e aproveita para reorganizar o físico e o mental.

É uma sensação boa sobreviver a uma avalanche de histórias e olhar para si mesma, agora, neste momento presente, e saber os motivos de estar aqui, fazendo o que faço e sendo quem sou. Não melhor nem pior. A única certeza é a eterna mutação que precisamos viver.

O que foi, se foi. O que se manteve, aqui está. E o que vem... seja como for, quero fazer melhor do que um dia fiz. É a mais nova promessa para a minha limpa e organizada caixa de emails! :)

s2016e01

E começamos mais um ano: season 2016, episode 01.

Na última semana, tive o privilégio de viver cem milhões de sentimentos em um dia, em dois dias, em três dias. Como aquele game que você tanto joga e você não consegue mais ficar no nível fácil, você precisa ir pro mais difícil, só pra saber se vai conseguir ir até o fim.

A vida é meio assim. Não para todos, mas apenas para aqueles corações corajosos. Não podemos dar reset na vida e começar tudo de novo na hora que quisermos. Não podemos amassar o rascunho e começar uma folha nova. Mas podemos -- e devemos -- aproveitar cada situação: boa ou ruim, se esta é a vida que se apresenta diante de nós, de quê adianta fugir, deixar para depois ou mesmo fingir?

Creio que, pela primeira vez em muitos, muitos, muitos anos, eu me perdoei de verdade. Me perdoei pelas expectativas que criei de mim para mim mesma. Me perdoei pela perfeição que exigi de mim mesma. Me perdoei por errar e errar e continuar errando as mesmas coisas, sem saber os motivos, sem saber se havia objetivo, apenas tocando o barco adiante porque esse é o único movimento que as pessoas esperam, mesmo que estejamos nadando de um poço fundo e escuro.

Creio que, pela primeira vez, em muitos e muitos e muitos anos... eu entendi mais e julguei menos. Eu me deixei machucar sem revidar, eu me machuquei a ponto de quase não querer mais viver, eu joguei a toalha por não ter mais forças para lutar contra o meu próprio demônio -- eu mesma. A espiral para o fundo do poço é tão infinita quanto a espiral para sair dele. Os dois caminhos estão sempre diante de você, à sua disposição para você fazer o que quiser.

Não sei do meu futuro e não estou mais preocupada com aquilo que não posso nem nunca pude controlar. Não me preocupo se terei mais amigos que inimigos. Não me preocupo com que esperam de mim. Nada disso... a vida é um eterno jogo de liga pontos. E eu quero apenas continuar unindo pontinhos aparentemente sem conexão alguma e criar algo. Criação. A vida é criação!

A todos os meus leitores deste blogue, antigos ou novos, apenas desejo um ano de 2016 com mudança, reestruturação e coragem... muita coragem, muita ação, muita paixão em suas atitudes, muita força e objetivos concretos. 

Quero estar mais presente aqui, não importa o que esteja escrevendo. Estarei aqui. Firme, forte, feliz, positiva e cheia de ideias e ideais: o que sempre fui e sempre serei!

beijos a todos. Até breve!

Life comes full circle

Um post pretensioso?

Ontem fiquei sabendo de algo que me arrasou. Mesmo. Uma notícia que, mesmo depois de um ano, achei que não fosse me abalar como me abalou. E abalou, abalou mesmo. Abalou. Por que? Eu tenho uma coisa chamada "ingênua confiança no melhor das pessoas".

Mas ter isso é maravilhoso! Só não é quando a vida passa e as máscaras das pessoas caem como folhas de árvores que precisam ser trocadas. As árvores, aliás, têm propósito. E as máscaras das pessoas? O que você pensa disso?

Eu penso que a vida é ironicamente engraçada! 

Eu fiquei sabendo da tal notícia e ela estragou meu almoço. Estragou parte do meu dia. Fiquei pensando em um monte de coisas, um turbilhão de sentimentos ocupando minha mente no lugar de outras que deveriam estar lá, mas não estavam!

Porém, o grande barato da vida é observar os detalhes! Uns me detestam porque sou detalhista e minuciosa, perscrutadora e observadora. Desculpe aos meus caros que pensam isso de mim, mas sou assim mesmo. E se não fosse os detalhes, provavelmente eu perderia a oportunidade de ver oportunidade onde todos veem desgraça. Eis o meu lado otimista que nunca morrerá!

O post está misterioso porque não darei nomes aos bois, não mesmo! Os mais próximos saberão e mesmo que não saibam, deixa pra lá. O que importa, agora, é dizer que foi bom ter expurgado a raiva, vomitado aquilo que ainda jazia dentro de mim e, provavelmente, extirpado os últimos resquícios de mágoa. Mágoa é uma merda.

O horizonte agora que nasce diante dos meus olhos é de muitas cores, imagens, sabores, texturas e sons! Minha mente está profícua. Meu coração está caloroso. Meu lado social está feliz. Meus desejos estão pareados com meus mais secretos sonhos. Nunca -- em toda a minha vida -- tive uma felicidade tão completa.

E a grandeza disso é que não precisei deixar de ser eu mesma em nenhum segundo! a maravilha de ser você mesmo 100% do tempo, sem -- para isso -- magoar as pessoas, trapacear as pessoas, puxar o tapete das pessoas. O equilíbrio do meu nodo norte em libra.

Dizem que não se deve fazer propaganda da própria felicidade. Será? Penso que as coisas boas precisam ser compartilhadas. O que é seu por direito nunca sairá de suas mãos!

Obrigada a todos os velhos e bons amigos, nomináveis e não nomináveis e às pessoas novas que entraram recentemente em minha vida! 


Reflexões iniciais para um novo tempo

Faz um tempinho desde a minha última postagem. Não sei de meus leitores fiéis ou dos ocasionais, mas sei que tem pessoas ansiosas para este post. Ei-lo.

O voto de silêncio foi um momento para reflexão. Passada a primeira fase de conscientização dos fatos, pequenas coisas obscuras vieram à luz. Aí, as coisas pequenas misteriosamente se ligaram a outras e meu cérebro foi fazendo uma confusão. Mas, creio que tudo está começando a clarear como a velha metáfora da poeira.

Algumas coisas estão ficando claríssimas para mim. A mais clara de todas e o preço pago por alguém decidir ser quem é verdadeiramente e não uma sombra de alguém. Pensando em todas as coisas que vivi na minha vida ao longo desses trinta e cinco anos, posso separar uns itens:

- Você sempre vai ter de escolher entre se autorrespeitar ou sucumbir a uma necessidade de ordem maior, fora de seu controle.
- Todos são amigos de todos e todos não são seus amigos. Quanto mais cedo aprender isso, menos vai sofrer na vida.
- A vida em sociedade é um jogo doentio para as pessoas mostrarem suas vidas pasteurizadas e perfeitas de comercial de Doriana. Se você não se enquadra nisso, você tem algum problema.
- O julgamento e condenação alheias são ferramentas inevitáveis para sobreviver entre seres humanos. Se você não toma partido, se você não polariza, se você não condena, simplesmente você não é nada.

Mesmo assim, ainda me surpreendo com as pessoas! Claro, o erro é meu, pois se houve surpresa, houve expectativa. Não devemos criar expectativas, portanto? NÃO! Acho que essa a lição-mor que preciso aprender: ter a esperança otimista eterna no ser humano, me compadecendo com ele, mesmo sabendo que ele vai errar, mas acreditando que ele vai acertar quando chegar a hora certa.

Na real... é um duro exercício para pessoas comuns como eu e você.

Mas, acredito que um exercício tão difícil para os dias de hoje está sendo o de compreender como é ser "um vírus". Acerca de todo o moralismo o qual não quero discutir, não importa o que é bom ou ruim, o que importa é que o "vírus" seja extirpado sempre. Não vou dizer que eu lá goste de me sentir um dos seres mais temidos do mundo, pois, como tudo, tem suas vantagens e desvantagens. Gosto de pensar apenas na ideia de constante mobilidade, mutação, adaptação e força para sobreviver. Se ser vírus também é ser assim, então eu sou assim!

E que os tempos vindouros sejam bem-vindos!!!


Leap of faith

The answer to all my questions: it's a matter of leap of faith. How big can be my jump?
Começo das minhas retrospectivas de fim de ano. Estou reflexiva. Este blogue corre o risco de se tornar um diário... será que os xeretas de plantão vão gostar do que vão ler? ;-)

Este, com certeza foi -- e ainda está sendo --, o ano mais difícil de toda a minha vida de 34 anos. Acho interessante parar, agora, ficar de fora de mim mesma e olhar para o que eu sou, para o que eu me tornei. Quanta coisa eu perdi... quanta coisa eu ganhei. Quanta coisa eu ainda temo. Meu coração nunca esteve tão temeroso e tão corajoso ao mesmo tempo. É uma mesma medida: 50/50. Qualquer desequilíbrio e eu posso ficar mais corajosa ou mais medrosa.

Talvez eu quisesse mais inocência e ingenuidade de volta. Essas coisas, quando perdidas, não voltam e fazem uma falta danada. Tornam-se cicatrizes visíveis a qualquer um. E tem épocas que você tem orgulho de ostentar uma coisa triste que é ser uma pessoa que perdeu sua ingenuidade. Hoje em dia, parece que é mais bonito ser um coração frio do que um coração com fé.

Estou me sentindo mais sozinha do que nunca. Eu sempre achei que solidão era uma característica minha, na verdade, eu nunca soube lidar com a solidão -- e, ironicamente, ela sempre foi a minha amiga mais íntima. Sempre foi a solidão que esteve ao meu lado nos momentos em que mais precisei de um abraço, de um olhar. E este ano provou-se como aquele em que mais contei com minha solidão. Não dá para descrever o que é estar com a solidão quando o você mais quer é um abraço.

Este ano também foi o ano dos maiores desafios. Nunca tive medo de viver, de encarar o novo, de me atirar mesmo sem saber quais seriam os resultados. Tamanho sentimento destemido traz riscos de machucados maiores. Mas nada se compara à sensação de se achar impotente diante dos testes. Também sempre encarei os testes com coragem e braços abertos. Porém, é incrível ver que quando eu achava que tinha ultrapassado o teste mais difícil, na verdade, eu ainda nem sabia o que estava por vir. O nível de dificuldade aumenta infinitamente. Já passei faz tempo do nível hardest. Criei níveis novos, inventei desafios incalculavelmente imprevisíveis de serem superados.

Parece uma piada de muito mal gosto da minha própria vida... mas como diz a pessoa que mais me conhece, eu gosto do que é difícil, sempre gostei. Será que é para saborear os louros com mais gosto? Será que é resquício de uma mente condicionada? Será que são os meandros do destino que eu nunca poderei manipular? Não tenho respostas. É uma questão de fé. E nesses atuais tempos de 50/50 de coragem e medo, eu não sei qual a meia-medida que devo escolher e onde devo ficar. Vou vivendo. Amanhã é um outro dia e um novo desafio. 

E uma conclusão

Não vou mais repetir (ok, somente agora...) que a minha vida anda uma verdadeira montanha-russa há mais de um ano. Talvez, mais precisamente, há uns dois anos. Nesse meio tempo, eu poderia juntar tudo que aconteceu e escrever um livro, sem titubear. E acho até que já tenha escrito alguns capítulos aqui, neste blogue.

E no meio dessa coisa toda que aconteceu e ainda acontece e -- sinto -- ainda vai acontecer, minha mente que pensa demais e que sempre pensará assim tentou achar alguma razão. Não há razão. Quando racionalizamos, perdemos a graça de todo o mistério da vida.

Mas eu sei que fui do céu ao inferno em um único dia. Várias vezes ao mês, várias vezes nesses últimos meses: e até no intervalo de uma única hora. E eu apenas me perguntava: por quê?

Por que tanta coisa assim? Um ser humano mortal e comum não quer uma vida comum, com tudo planejado, com surpresas óbvias e expectativas já esperadas? No fundo queremos e NÃO queremos. Queremos uma vida simples (e por vezes medíocre) porque não temos com o que nos preocupar e não corremos o risco de sofrer.

Eu gosto de uma vida assim, admito. Tudo numa toadinha igual, numa mesma velocidade... sem maiores surpresas. A vida não tem menos brilho por isso. Mas confesso que quando a vida se movimenta, você aprende mais e parece que tudo faz mais sentido, mesmo na correria e na confusão aparente.

Sempre disse uma frase a mim mesma e vou compartilhá-la aqui com vocês: nada na vida acontece por acaso. Se algo acontece com você agora, é porque você está preparado para viver isso. Aproveite a oportunidade, porque ela poderá ser única!

Então, estou aqui, de novo, braços abertos para a vida. Não carrego mágoas, não sinto tristeza (não quer dizer que eu não as viverei, claro...). Se tudo acontece por um motivo, não quero saber qual é. O que eu quero saber é que se a vida está me dando tudo isso, é porque mereço receber e me vangloriar e viver.

Estou me sentindo viva... sentindo uma energia renovada me reabastecer a cada pensamento que tenho. Não sei qual é o destino. Não sei qual é a estrada a tomar. E vou me despedindo de algumas pessoas que conheci e que se foram... e vou abraçando as novas que estão entrando.

Eu apenas agradeço a tudo que tem acontecido na minha vida. E agradeço a aqueles que conseguiram acompanhar as minhas mudanças, mesmo quando vivia a pior tempestade no alto-mar, sem velas e sem direção. Todos contribuíram de alguma forma.

Quero começar a fase nova da minha vida com a alegria e a inocência de uma criança. Não vou deixar de ser idealista. Não vou deixar que nada mude a minha essência. Isso vale para você. Isso vale para mim. Para cada um de nós.

Pensamento

Para refletir os últimos acontecimentos da minha vida.
A tranquilidade fundada na inspiração que emana da mente búdica jamais pode ser abalada e sempre se mostrará correta (preceito búdico).

It's my life

Hoje acordei pensando em uma música: It's my life, do Bon Jovi.

Sim, meu car@ leitor@! Gosto de Bon Jovi. Faz parte da minha raiz dos anos 80 e da minha idade que nunca quis negar a ninguém: sou da década de 80, de tantas coisas que hoje viraram baladas trash. Eu me acostumo às ideias novas, sem nunca negar as raízes.

Em breve pretendo postar meus comentários sobre o recentíssimo álbum The Circle, mas vou esperar lançarem no Brasil, embora já saiba várias músicas de cor.

Bem, adoro o início dessa música: "This ain't a song for the brokenhearted, no silent prayer for the faithdeparted. I ain't gonna just a face in the crowd, you're gonna hear my voice when I shout it out loud. It's my life it's now or never, I ain't gonna live forever, I just wanna live while I'm alive." Ou, em outras palavras: "Esta não é uma canção para os corações partidos, nenhuma oração silenciosa para os que perderam a fé. Eu não serei apenas um rosto na multidão, você vai ouvir minha voz quando eu gritar. É minha vida, é agora ou nunca, eu não viverei para sempre, e apenas quero viver enquanto estiver vivo."

Muitos dizem que esse foi o respiro que trouxe o Bon Jovi de volta à vida, em 1999, com o álbum Crush. Eu acho que essa música, a despeito do que essa banda possa significar para vocês, é um hino à luta que nunca devemos desistir, ao otimismo que nunca devemos deixar de propagar, aos sonhos que não devemos deixar de sonhar. Chame isso do que quiser, eu chamo isso de dignidade. Ou honra, se quiser.

Nossa vida constantemente está caminhando para o quê? O que vc aprendeu ontem que pode ensinar para alguém hoje? O que te torna um ser humano menos execrável que o vizinho que você inveja e odeia?

Não somos nada além daquilo que nunca deixamos de saber quem somos: um monte de merda ambulante. Em constante aprendizado. Em constante crescimento. Isso é o mínimo que devemos fazer conosco menos.

Mas, sem pessimismo, como repugnariam os pessimistas "you can sleep while I dream...". E deixo esse eterno tópico para ser falado outro dia.

Ah... o Sagitário.

Este meu ascendente em Sagitário está meu causando horrorores... de bom. Devo dizer que o excesso de sinceridade tem me feito muito bem. Guentem, povo... podem ouvir o que quer... e o que não quer!


***

A seguir, um trechinho sobre o ascendente em Sagitário... bom...

Sagitário é o regente do seu ano, Cristiane. A qualidade sugerida aqui é o impulso de ir além, de alargar os horizontes, superando os próprios limites e expandindo seus sonhos. O centauro caçador - símbolo mítico de Sagitário - vai em busca daquilo que está do outro lado do arco-íris, e não descansa enquanto não encontra. Em anos sagitarianos, nos destacamos da mediocridade e descobrimos que nossa vida é do tamanho dos nossos sonhos.
Você provavelmente sentirá um impulso positivo, uma fé norteadora que lhe impelirá a desbravar novas paisagens. Isto tanto pode sugerir viagens físicas quanto viagens da mente. O que importa é que, nestes próximos doze meses, a rotina se esfacelará, dando lugar a uma realidade mais colorida - vertiginosa, talvez - e ativa, em que as coisas acontecem.
Todavia, Cristiane, vale destacar aqui a necessidade de ir em busca de metas viáveis, pois em anos sagitarianos não é incomum que nos lancemos na direção de objetivos altos demais ou mesmo irrealistas. De uma forma ou de outra, diversão é o que não faltará - Sagitário é o signo da alegria. Só não pode se tornar o signo da alegria tola!

Changing the tide

Minha última semana de inferno astral + tpm + 32 anos... não vejo a hora disso tudo passar!

Em tempo: ganhei presente! Vejam aqui.

É só disso que preciso!

Obama 2

Que notícia excelente!

Saiu na Folha de S.Paulo hoje. Disponível para assinantes, trago o texto na íntegra mais abaixo.

Há uma luz!


***

Obama determina corte de emissões de CO2 de carros

Aumento de 30% na eficiência de motores é 1ª regra federal americana contra gás-estufa

Medida, que começa a valer em 2012, exigirá padrão mínimo de consumo de 15,1 km por litro, poupando 1,8 bilhão de barris de óleo

DA REUTERS

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou ontem um plano para tornar os carros mais eficientes e para reduzir o uso de combustíveis. É a primeira regra federal americana de combate às emissões de gases de efeito estufa.
As novas regras cortarão em 30% a poluição no setor de automóveis até 2016. Ao lançar o novo plano, Obama estava cercado por executivos da indústria automobilística dos EUA, do Japão e da Europa.
O presidente afirmou que os novos padrões, além de colaborarem para a redução das emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera, vão reduzir a dependência dos EUA por petróleo estrangeiro.
"O status quo não é mais aceitável (...). Durante décadas, pouco fizemos para aumentar a eficiência dos carros e caminhões americanos", disse, em discurso na Casa Branca.
A nova norma exige aumentos anuais de 5% na eficiência energética entre 2012 e 2016. Os veículos leves e caminhonetes, por exemplo, deverão rodar em média 15,1 quilômetros com um litro de combustível. Hoje a eficiência média é 10,6 quilômetros por litro no país.
Segundo Obama, isso vai economizar 1,8 bilhão de barris de petróleo durante o programa e evitar a emissão de 900 milhões de toneladas de carbono.
O Congresso americano não precisará aprovar os padrões, que serão implementados por meio de normas federais.

Oportunidade
O aumento do apoio público para o combate ao aquecimento global e o enfraquecimento da empresas do setor -que estão se reestruturando após a crise econômica com a ajuda de recursos do governo- deu a Obama uma janela de oportunidade para impor as regras.
O plano foi elogiado por montadoras e ambientalistas. No entanto, uma das ressalvas é que o preço da produção de um veículo deve aumentar em cerca de US$ 600, em comparação com a legislação em vigor.
Porém, diz Obama, os compradores de carro vão recuperar o gasto com a economia em combustível. "Na verdade, durante a vida útil do veículo, o motorista típico irá economizar cerca de US$ 2.800 com uma melhor milhagem por combustível", afirmou.
O compromisso também resolve uma longa disputa entre o governo federal e o Estado da Califórnia, que adota normas mais duras contra as emissões veiculares de gases-estufa.
Obama disse que uma série de ações judiciais relacionadas aos esforços da Califórnia seriam abandonadas. O governador Arnold Schwarzenegger estava na Casa Branca durante o anúncio, numa demonstração de apoio à iniciativa. "Foi uma grande batalha e o presidente conseguiu trazer todos para marchar na mesma direção."

Liberdade, Liberdade

Sexta-feira foi um dia cansativo. Tinha acordado às 03h45, trabalhado até às 18h00. Mas, no meio de tanta rotina desgastante quase indevida, eu tinha marcado encontro com uma peste chamada Aline. Adorei a garota!

De um otimismo e alegria incríveis. De meiguice e carisma, idem. Agora concordo com o que Sharleu e Vilma diziam sobre ela.

Acima de tudo, corajosa. Característica que admiro demais nas pessoas.

Sim, fomos ao Rong He. A arte do fazer macarrão ao vivo é única. Já fiz inúmeras vezes e sempre quero voltar mais.

Conversamos sobre o mundo editorial, sobre passado, sobre presente e sobre nada. Ela é uma companhia agradabilíssima como há muito não conhecia. Sim, eu achei que ela seria uma falante insuportável... adoro ser surpreendida!

Vamos nos encontrar mais vezes!

Verdade da vida

Horário de almoço. Tarde friiiiia... gostosa, com céu azul puro, de outono.

Estava ouvindo umas músicas que me fizeram sentir calafrios. Wild is the wind cujo solo me faz viajar na época em que cruzava bairros inteiros durante o inverno japonês de 1996. Era eu, uma bicicleta, discman e meus cabelos no vento frio. Que saudade daqueles tempos...

Hoje a tarde está exatamente assim, treze anos depois. Eu apenas não estou montada numa bike rodando sem destino.

A outra música é Hard times come easy, do Richie Sambora. Estou lendo um livro (que não revelo agora) e falava justamente sobre como não ouvimos nosso coração. FRASE BREGA, eu sei!!! Mas, nesse mesmo instante, Richie canta:

"Seems like hard times come easy
We do a lot of hanging on these days
But the heart finds a reason
And love always seems to find a way
Even if it hurts
Even if it hurts us baby".

A vida é misteriosa. Decifrá-la é um prazer que pouquíssimos sabem degustar.

Sobreviver não é a meta, é um meio. Nosso destino é o reencontro de todos os nossos eus, rumo à única verdade eterna: evolução.

Contraonda de todos os preconceituosos!

Admiro.
Apoio.
E quero ver no que vai dar!!!

Filhos de casal de lésbicas, materia da Folhaonline.


Isabella Taviani - parte 2: INCRÍVEL


Ela é bamba.
Incrível.

Neste finde, assisti ao seu
DVD ao vivo, comprado pela pechincha de R$14,00. O show é simplesmente incrível.

O seu blog, atualizado com regularidade, traz novidades e uma proximidade artista-fã raríssima de se ver nos dias de hoje.

Isabella -- ou simplesmente
Bella -- é de um carisma, simpatia e simplicidade incríveis. Há, ainda, uns trouxas que a comparam com Ana Carolina. O que elas têm de semelhantes é que surgiram muito próximas, possuem um timbre de voz grave e cantam MPB. Todo o resto é balela e papo de quem ouve muito pouco e fala demais por não saber o que dizer. Uma pena que demorei a descobri-la. Mas pretendo compensar o tempo perdido indo a muitos shows e tirando muitas fotos. Quero participar da promoção e vê-la em estúdio lá na minha querida Cidade Maravilhosa (que já estou adotando como "minha").

O que eu mais gosto nela é
coragem. Uma libriana com lua em gêmeos, que demorou a despontar, mas que nunca deixou de acreditar no seu potencial artístico. Uma alma verdadeira que vai trilhando o caminho ordenado pelo seu coração. Estas palavras podem soar bregas, mas duvido que alguém aqui viva como gostaria de estar realmente vivendo. Antes de criticarmos alguém, uma baforada no espelho do próprio banheiro vai bem!

E um VIVA às pessoas corajosas. Às pessoas que não têm medo de arriscar. Às pessoas que vivem os anseios da alma verdadeiramente. E um VIVA à belíssima Bella.

Porto Desejado (com ou sem fim do mundo)

Alguém quer morar aqui? Eu quero. Eu vou.



***


Tenho lido sobre uns lances de profecias Maias sobre o fim do mundo em 2012. Coincidentemente, acabei de terminar a produção editorial de um livro chamado As religiões que o mundo esqueceu, que me fez mergulhar na pesquisa de algumas dessas religiões, incluindo a dos Maias. Uma pesquisa puxa a outra e me vi em alguns sites esotéricos. E me lembrei de alguns livros que tenho há alguns anos em casa e que falam justamente disso.

Peneirando toda a informação, avaliando e embasando, chego à seguinte conclusão: tem algo acontecendo. Basta olharmos ao nosso redor. A mudança climática. O comportamento das pessoas, com seu egoísmo e violência cada vez mais exacerbados. O caos diário da vida.

É mais do que hora de fazermos uma escolha. Escolhermos que tipo de pessoa queremos ser. E não viver passivamente sob essa escolha. Agir. Não digo que devemos ser revolucionários ou anarquistas. A mudança mais significativa é aquela imperceptível. Estardalhaço é apenas barulho.

Alguns poderiam dizer que tanto faz se 3/4 da população mundial vai morrer, a gente iria morrer de qualquer forma. Ou, eu não quero mais nascer, pra quê isso? Tanto fez, tanto faz se a gente vai morrer, que eu vire pó. A despeito desses pensamentos compreensíveis sob uma ótica meio adolescente, devemos pensar que o máximo do cúmulo egoísta é proferir frases como as acima.

Eu sempre disse que deveríamos nos espelhar na Natureza que segue silenciosamente dia após dia. Não sabemos mais apreciar o belo. Não gostamos de paisagens, não olhamos mais o céu, não somos educados e nem reparamos em que é. Não gostamos de literatura e poesia e tudo que nos acalenta é melancolia. Eu já fui muito melancólica. Mas o tempo do drama e dos melancólicos já terminou há muito tempo. É hora de mudar.

Se algo vai acontecer em 2012 mesmo, eu não sei. Mas algo está acontecendo todos os dias, independentemente da data.E continuamos passivos, apenas observando o próprio umbigo. Vivendo sob ilusões e vícios que nos mantém afastados do pensamento crítico e enriquecedor.


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http://letras.terra.com.br/van-halen/66353/

http://www.youtube.com/watch?v=16Cyefrd1sU&feature=related






Independência - em todos os sentidos



Dias atrás eu andava demais no passado. Revivendo algumas cenas... momentos fortemente marcados, destes, alguns se tornaram cicatrizes. Outros -- a sua imensa maioria -- tornaram-se propulsores para a minha vida.

Agora, ando demais pensando no futuro. Quem me conhece, sabe o quanto sempre fui neurótica com esse lance de velhice. Como não terei filhos, penso que não poderei depender deles quando estiver entrando os 50 anos e além. Na verdade... alguém deveria?

No entanto, muito mais que mera previdência, precisamos nos tornar independentes. Nos tornar independentes das amarras da sociedade consumista que quer cada vez mais zumbis fabricados a partir da televisão. Nos tornar independentes de amores ilusórios e companhias vampirescas. Nos tornar independentes de um emprego filho-da-puta que apenas nos consome e destrói, sem nos oferecer nada em troca. Nos tornar independentes de pensamentos em série. Nos tornar indepndentes de todas as amarras que nos prendem a este corpo putrefato que carregamos todos os dias. Enfeitamos a carne, disfarçamos nossa sujeira e não cultivamos a nossa pura essência. Que vida é esta que levamos!?

Botamos véus e peneiras na vida cotidiana. Uma coisa é olharmos tudo com otimismo -- e eu sou amplamente a favor desse pensamento!! Outra coisa é tamparmos as deficiências com a máscara da preguiça e do comodismo que tanto imperam em nossas vidas.

Agora sei porque saí da editora na qual me dediquei por 7 anos da minha vida. Quando disse sobre crise ideária, achei que era desculpa para fazer as pessoas entenderem a minha decisão. Hoje, quase 6 meses depois da minha saída, não me arrependi em nenhum segundo dessa escolha. E sei que meu lugar desejado ainda está longe. Não é nada disto que vivo diariamente. E sei que nunca regridirei nenhum passo. Não por orgulho, mas simplesmente por achar que a vida deve caminhar para frente.

Que este humilde post seja uma simples dedicatória de agradecimento e louvor a todos os corajosos de coração, que nunca consideram a derrota aceita e que nunca pensam que nada mais vale a pena. Principalmente mudar.


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http://www.youtube.com/watch?v=_yWWxbxpo3M

http://letras.terra.com.br/bon-jovi/111134/

http://letras.terra.com.br/bon-jovi/297490/

Mulheres... mulheres de 30

Ao longo de toda a minha existência, sempre tive uma característica que foi se desenvolvendo com o passar dos anos: observação. Como já disse antes por aqui, como sempre fui muito tímida e na infância e adolescência sofri com o preconceito pelo fato de ser japa (acreditem!), fiquei reclusa. Nessas horas, nunca briguei. Nunca enfrentei. Não é do meu feitio fazer isso. Por outro lado, esta circunstânc ia exterior fez com que eu desenvolvesse um olhar extremamente apurado sobre o ser humano e sobre todas as coisas ao meu redor.

Sou desconfiadíssima ao último grau. Mas sou aberta a todas novas possibilidades. O que as pessoas nunca souberam diferenciar em mim é se minha simpatia é porque sou simpática ou porque sou dissimulada. Talvez seja um pouco dos dois, devido aos Gêmeos no meu mapa astral. Mas fato é que é impossível uma canceriana com ascendente em peixes não ser simpática. Agora, ser amiga dela... são outros muitos quinhentos! Aí, entra a dissimulação para agradar tanto meu lado simpático quanto meu lado reservado.

Complexo... mas sou do sexo feminino e complexidade é algo inerente às seres humanas regidas pelos estrógenos.

Teve uma época -- e me lembro de ter compartilhado isso com Sharleu -- em que fiz um relatório de como classificar as mulheres para relacionamentos. Vou dar um panorama geral.

15-23 anos: São inocentes, ingênuas, esperançosas e dispostas a tudo. Acreditam em amores eternos e fazem de tudo para manter esse amor. Não têm medo de arriscar. Não têm medo de perder. Vivem com os hormônios e a coragem à flor da pele!

24-28 anos: Já passaram por algumas situações como término de um namoro, traição (seja traindo ou sendo traída), mas ainda alimentam a esperança do encontro de um amor que seja melhor que o anterior e que, de preferência, seja eterno pois ainda têm esperança de que o conto de fadas é possível de realizar. Mas, são temerosas, dão passos progressivos mas extremamente cautelosos.

29-32 anos: Ah! Que medo das mulheres dessa idade! Elas podem ser qualquer coisa, mas em geral, já passaram por uns dois relacionamentos frustrados. Claro, frutos de expectativas inocentes postas em excesso. Mas, tudo bem. Agora essas mulheres sabem o que querem e não têm medo de ficarem sozinhas, se for o caso. São muito exigentes. E são cheias de implicâncias, porque querem as coisas ao seu modo. Estão em crise. Podem ser mil personagens em um mesmo dia. Querem tudo e não querem nada. Têm ataques de risos e ataques existenciais.

33-40 anos: Mulheres radicais. Podem ter vivido uma vida tranquila e estarem bem consigo mesmas e com o mundo ou terem sofrido o cão e estarem totalmente fechadas. Não se esqueçam que estou falando de mulheres em relacionamentos. Se eles estiverem bem, não farão da vida dos seus próximos um inferno, principalmente se já tiverem tido um filho. Mas, se não tiverem tido (ou tendo) um relacionamento bacana... poderão estar amargas e despejando bile por aí. Se tiverem vivido o que a sua intuição mandou, estarão bem-resolvidas consigo mesmas. Se estiverem fazendo algo de que gostem, estarão sorrindo. Senão...

41-55 anos: Segunda crise da vida. Poucas pessoas sabem que o segredo básico de um momento de crise não é desperar-se, mas fazer aquilo que o seu mais íntimo lhe manda fazer. Ninguém mais. Nem namorado/a, nem filho/a, nem família, nem amigos. A mulher nesta fase não faz muita questão de ficar ensinando às mais jovens os pequenos segredos de uma vida mais facilitada. E tudo está mais do que consolidado. Se foi uma mulher que viveu uma vida plena, de acordo com seus desejos, estará bem. Senão (que é o que acontece em sua maioria, infelizmente), será uma reclamona daquilo que viveu e não deu certo, do que deveria ter feito e nunca teve coragem de fazer. Olham mais do que desconfiadas para tudo, principalmente para as/os jovens de 15-23 por quem podem se encantar ou ter asco.

55-adiante: Não muda mais. Quer dizer... a ninguém deve se dizer que não muda mais. Mas... se depois de duas crises os verdadeiros rumos não foram seguidos, acho improvável que haja uma reviravolta depois de tantos anos. Claro, as pessoas surpreendem, mas esses espécimes são raros. O ideal é que as pessoas com mais idade sejam nossos guias orientadores, depois de terem vivido uma vida bem-resolvida. Mas, confesso que vi poucos casos pessoalmente. Em geral, as mulheres e os homens tornam-se rígidos, cheios de sermão (quando ranzinzas). Alguns podem se tornar vovós legais. Alguns podem seguir seus dias já sem lembrarem quem são...

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As mulheres são uma criatura interessante, ambígua e paradoxal por natureza. Mas sem ser dissimulada, como meu autocoloquei acima. Cada ser humano é único. Com inúmeras chances a serem exploradas. No entanto... o ser humano se acomoda com o tempo. Gruda-se em muletas virtuais que podem ser desde um vício a uma quase depressão que o impede de ser ele mesmo e de se aprimorar e evoluir. Sempre achamos que certas coisas podem ser resolvidas depois... depois... e quando vamos ver, passou-se tempo depois. Em alguns casos, tanto tempo que é praticamente impossível reverter. Principalmente quando tiver outras pessoas envolvidas. Aí, a falta de ação misturada à covardia gera culpa e ranzice.

Estou agora com 31 anos. Me enquadro praticamente em todas as qualificações que observei em outras mulheres. Mas, eu faço constantemente escolhas para trocar de pele e para renascer em mim mesma. Acho que uma das melhores coisas que podemos fazer como seres humanos é mudar. Aquele que estagna está morto para si mesmo. Triste dizer, mas algo digno de pena e tristeza profunda.