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As noivas de Copacabana

Quem aí gosta de filmes sobre psicopatas, levanta a mão! o/

Não sei exatamente quando começou minha predileção, mas mesmo hoje em dia não estando lá muito atualizada, o tema ainda me atiça.

Há vários meses atrás, comprei a antiga (quem será que daqui se lembra? o_O) série global As noivas de Copacabana. Me lembro do furor que foi na época que passou na televisão (em uma época em que eu assistia a televisão). Lembro que marcou muito minha adolescência e lembro que foi um sucesso com reprises seguidas.

Hoje, mais de vinte anos depois, terminei de rever. Madrugada de domingo, não preciso acordar cedo, não preciso correr... resolvi deixar meu amor espalhado na cama e assistir ao último dvd (já que o meu próprio amor desistiu de terminar de ver comigo). E confesso que não lembrava do final... e não sei dizer se gostei do final. Não sei dizer se um dos maiores produtos cinematográficos brasileiros me agradou.

Ok, ok... músicas dos anos 90 (que eu adoro, mas não nessa trilha), cabelos esquisitos, ombreiras desnecessárias e calças embaixo dos peitos. Não é isso que me incomoda... mas combinado que eu também estou revendo Jiraya (que tem lá sua similitude pelo ano), algo salta os olhos: a inocência das falas, a inocência dos argumentos do roteiro. Hoje em dia tudo parece tão rápido, nosso pensamento, nossas atitudes, o eco de tudo isso. Não é exatamente como ver uma obra-prima do cinema, de algum cienasta famoso, que congela o tempo e atravessa anos e décadas sem alterar o seu sentido. É, sim, reflexo de um tempo, mas mostrando algo... que perdeu e não sei dizer exatamente o que é.

Bom, a história de Donato Menezes é interessante, muitos maniqueísmos, julgamento simplório (não sei se de fato foi ou ainda é assim) mas é um estudo social ver As noivas de Copacabana. Vale a pena. Não sei se vale comprar o box como eu fiz, mas se encontrar em promoção, compre.

Agora destaque para a beleza de Patrícia Pillar: capricorniana lindíssima que só tem ficado cada dia mais linda.