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O preço da ingenuidade

Mais um capítulo da minha vida (profissional) terminou. Com ele, abriu-se um gigantesco mundo de novidades à minha espera. À espera de novos mundos, novas pessoas, novos aprendizados, novas oportunidades.

Confesso que adoro isso. ADORO. Adoro a possibilidade do novo. Adoro a possibilidade de recomeçar a partir de um ponto saudável, sem precisar, para tanto, sofrer ou chegar até o fundo do próprio poço. Considero isso um avanço na minha maturidade emocional. Saber, na medida do possível, lidar com as adversidades de uma forma totalmente oposta ao modo como lidava antes.

Hoje foi um dia de reflexões. Amanhã, acho que ainda será. De hoje, tenho muitas lições para tirar.

A que mais me chama a minha atenção é a minha ingenuidade. SIM! Para aqueles que conhecem apenas meu lado de shows de Isabella Taviani, ou para aqueles que me conhecem através deste blogue (e, considero assim, me conhecem mais), ou para meus poucos amigos mais íntimos. Como todos, também minhas peculiaridades em minha personalidade. E ainda assim eu vejo lapsos de ingenuidade que me traem como uma garoa súbita num dia de calor infernal.

Eu achei que tinha parado de confiar nas pessoas. Na verdade, acho que todos nós perdemos aquela coisa de confiança absoluta, porque a nossa sociedade capitalista é muito competitiva. Na verdade, todos nós perdemos o amor, de certa forma, pelo ser humano, porque traímos, somos traídos, acreditamos e confiamos.

Eu não parei de confiar nas pessoas. Mas também não acredito nelas, logo de cara. Até aí, nenhuma novidade, acho que todos temos isso em grau parecido até. Mas eu tenho essa coisa de não perceber certos movimentos sutis. O que é bom é que, com a maturidade, a gente percebe a pequena "falha" antes que ela se torne colossal.

Me impressiona isso em mim. E a todos aqueles que acham que perderam a fé em alguma coisa, não percam! Não perder a fé -- aquela crença absoluta no impossível de se crer -- e o amor crístico são a única coisa que nos torna verdadeiramente humanos.

E até amanhã!