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E quase dois anos...

Incrível! Este blogue está para completar dois anos de existência.

Alguns dias, andei pensando na questão do tempo. O tempo misturado a escolhas e a consequências de escolhas... muita coisa aconteceu. Sim, muita coisa aconteceu. Eu criei este blogue para exorcizar um demônio muito específico, na época. Época de mudança radical na minha vida, de ficar novamente sozinha e começar tudo de novo... opa, eu acho que já vi este filme antes.

Fato é que penso em dar um rumo diferente a este blogue... não sei exatamente onde. Acabei de fazer o mapa astral e verifiquei como este canto tem tudo a ver comigo e qual o seu sentido. O que vocês diriam de um blogue pisciano com ascendente em touro e lua em virgem? Sol e Urano em conjunção, na casa 11? Saturno em Virgem na quinta casa, em oposição forte ao resto do meu mapa. Meio do céu em Aquário repleto de planetas: Mercúrio, Marte, Netuno, Quíron e Júpiter. Plutão na casa 09. Vênus em Áries, na casa 12.

Gosto do mapa astral do meu blogue e parece, em muitas vezes, que ele tem vida própria, um sentido próprio e eu apenas tenho sido a condutora. Sou bastante séria no que diz respeito ao que este canto aborda. Cotidiano? Sim. Apologias? Não. Mente aquariana? Sempre. Mimimi de coleguismos entre blogues? Sinto muito, mas não.

Acho que farei uma surpresa quando este blogue completar dois anos. Mas aceito sugestões? O que vocês acham que eu poderia fazer para comemorar esta data? (respostas sem-noção serão educamente ignoradas ou apagadas -- algo que fiz apenas umas 3 vezes desde que criei este blogue).

A fonte da inspiração

A querida Alice do blogue Alice's Adventures in Lesboland me perguntou de onde vem a inspiração para eu escrever todos os dias, já que está em bloqueio criativo. Pensei em postar a resposta via twitter, mas achei inapropriado e resolvi criar um post próprio com o tema, por tocar um ponto muito específico em minha vida.

Algo parecido com isso ficou martelando na minha cabeça quando a não menos querida Gabi do blogue De profundis postou essa pequena homenagem para mim, descrevendo -- com a velha precisão sem adjetivos pomposos -- o que achava do meu blogue e o que achava do ato de blogar em si. Devo dizer que criei um blogue por causa dela, já que -- naquela época -- era o único blogue que lia diariamente.

Eu me lembro exatamente do dia em que criei meu blogue, das vezes que mudei seu layout até aprender a mexer, até achar o ponto certo, até achar meu próprio tom. Eu lembro que queria apenas uma coisa: exorcizar meus demônios e combater a minha solidão. Pois 2008 foi um ano de mudanças que não pararam de acontecer até agora. Em 2009 eu estava no auge da solidão diária. Resolvi escolher uma saída diferente e não me arrependo dela até hoje, pois este blogue que vos fala está para completar dois anos de idade!

Naquela época, confesso, tinha certa aversão por blogues e por esse lance de ficar falando da vida pessoal num diário aberto. Blogue não seria isso? Falar o que vir à cabeça (o que pode ser um monte de coisa boa ou um monte de merda) e ter pessoas que gostem de ler isso. Bem... pode ser para algumas pessoas, mas não para mim. Talvez, concorde em um único ponto, e esse mesmo ponto pode ser a resposta para a pergunta da inspiração da Alice: o que vem do coração só pode ser honesto.

Minha coluna no Parada Lésbica não deu certo porque eu tinha que escrever sobre futebol todas as vezes. Isso pode ser bom para quem é jornalista esportivo ou amante aficcionado, mas não para mim. Eu gosto mas nem tanto para escrever assim. E as pessoas começaram a exigir sobre outros temas, que demandariam pesquisa e que eu estivesse constantemente antenada no assunto. Não sou jornalista, não tenho vocação para isso! Portanto, eu não tinha saco pra escrever, não tinha ideias nem inspiração para imaginar o que poderia/deveria escrever. Ainda mais com um público ávido por um texto que seria dissecado e criticado depois.

Eu até pensei em escrever uma coluna sobre Astrologia para o PL... mas nem essa ideia deu certo. O estilo exigido era aquilo que vemos em alguns perfis do twitter (os horóscopos e astrólogos twitteiros). Não. Descobri que nem assim eu seria feliz, porque esse não é o meu perfil. Não sei escrever humor num assunto que considero tão sério e profundo como é a Astrologia para mim. Não consigo falar mal de signos (e olha que já fiz muito isso!) porque somos todos eles e somos nenhum deles. Infelizmente e de fato: não nasci para ser humorista.

Então, perceba, que todas as vezes que surge a necessidade da obrigação a coisa travava, ao menos para mim. O que flui neste blogue? Querida Alice, não sei, viu? Eu sei que escrevo sobre aquilo que mais gosto, do fundo da minha alma, sem máscara nenhuma. Aí eu estou diante de um mar infinito e mais do que infinito de possibilidades. Blogar, para mim, ainda tem algumas regras, como não ficar falando tantas amenidades diárias. Acho importante um propósito. Mesmo que o leitor nem saiba, um objetivo maior construído me parece mais digno de um blogue de verdade. E isso não transparece num post, mas num continuum de posts. Viajando? Pode ser... mas na minha cabeça isso é claro.

Acho que tendo essas coisas em mente e -- principalmente -- sem se sentir presa, Alice, é possível sim ter ideias diárias sem ser redundante ou pedante. Eu foco nessas coisas: manter meu estilo, sem copiar de ninguém. Estilo pessoal de texto me pareceu sempre crucial para chamar a atenção dos leitores. Ser leve e profunda. Escrever com o coração. E ser sempre você mesma, nunca se deixar influenciar pelo que os leitores querem ler, porque você fica escravo dos outros, não daquilo que você defende. Isso, claro, serve para mim.

E, se nada disso adiantar, sem essa de se jogar na praia ou morrer na pia (como uma amiga minha acabou de me dizer por msn). Tem algo que tenho feito e, confesso, tem me ajudado a expandir a mente criativa: meditação. O grande David Lynch diz isso em seu livro  Em águas profundas - criatividade e meditação. Pois é incrível o que a meditação faz com você quando é praticada diariamente...

Top 10 - meu blogue

Copiei essa ideia do blogue da Alice's adventures in Lesboland há muito tempo atrás. Adorei a ideia de estatísticas, dados e conhecer quem seria o meu público leitor.

Mas para fazer esse lance, eu precisava ter pelo menos alguns meses para poder trabalhar numa estatística mais substancial, certo? Pois bem quase seis meses se passaram e acho que agora dá pra falar algo!
Observações gerais:
1-) meu público geral vem dos links que eu saio jogando por aí, para divulgar o blogue. Meus canais como Twitter e Facebook são os principais.
2-) a outra imensa parte dos leitores vêm do Google.
3-) a e minoria vem de links ao meu blogue, que estão em blogues amigos.

Ok, isso é o de menos, na minha opinião. O que me impressionou é o que vem a seguir. Veja o Top 10 de links acessados do meu blogue:













Tá pequenina a imagem, mas vou reproduzir os links:
1: Chá com leite - perfeito para os dias frios: fico muito feliz que uma das postagens mais lidas seja de uma receita pessoal para encarar o frio.
2: Sobre o uso do portanto: esse post ficou na frente por muito tempo, sozinho. Isso me faz crer que pessoas digitem no Google para saber mais de gramática e caem de paraquedas no meu blogue, que tá longe de ser uma ajuda Pasquale online. Mas creio que a tirinha ajude bastante a entender essa conjunção.
3: Masturbação feminina no cinema: essa deve ser dos safados de plantão. Digitei esse termo no Google e sai muito pessoas que gostam de transar no cinema. No caso do meu post, faço um simples e humilde levantamento do que vi como produção cinematográfica.
4: Isabella Taviani no Engenhão - a saga: até que enfim!!! O meu post mais lido sobre a IT é referente à minha ida ao Engenhão. Uma boa história.
5: Cariocas vs. Paulistas: post antigo. Acho interessante que esteja entre os mais lidos.
6: Isabella Taviani, Ana Carolina e Luiza Possi: fico feliz que outro post relacionado à IT esteja entre os mais lidos.
7: Ibicuí - Rio de Janeiro: não sou fã de praia e não sou a melhor pessoa pra indicar praias... mas este post indica que minha breve visita à Ibicuí foi útil!
8: What do you got - Bon Jovi: este me impressionou! Acho que o fato de ser inédito, as buscas do Google devem ter dado como resposta o meu blogue. Agradecimentos especiais à Lee-Ann que tem o blogue de onde chupinhei vídeo e letra para esta música do BJ.
9: Cristiane Maruyama, volume 1: será que tem pessoas querendo me conhecer melhor? Este post tá tão fraquinho... posso escrever mais! Rá!
10: Isabella Taviani, Via Funchal e todas as alegrias da vida: Mais um post da IT! Oba! Não quero que este seja um blogue apenas sobre Isabella Taviani, mas me alegra ter vários posts sobre ela como os mais lidos.

Há uma diferença considerável dos três primeiros para o quarto colocado. O que me faz observar melhor o que as pessoas caçam, quando caem neste blogue.

Quando criei este blogue, no começo do ano passado, foi para exorcizar meus demônios e minha solidão. Compartilhar pensamentos ocultos, mas nada muito pessoal. Pois nada tenho contra quem posta as maiores intimidades sobre si, mas eu -- como boa canceriana -- não gosto dessa exposição.

A ideia de outro dia qualquer veio inspirada em uma das músicas do Bon Jovi que mais gosto. E sempre quis manter essa filosofia de falar sobre o cotidiano (sem falar de esmalte, como me sugeriram uma vez, ou de tendências de moda, porque não é o meu objetivo), de refletir sobre o que vejo nas pessoas, nos lugares que vou, as coisas que faço.

Acho que depois de um ano, o objetivo foi alcançado. Claro que falar de preferências pessoais é mais do que obrigação, por isso me alegra muito ter uma receita minha, Bon Jovi e Isabella Taviani dentre os posts mais lidos.

Obrigada a cada um de vocês leitores que visitam este blogue diariamente ou apenas ao caso. É graça aos anônimos e aos não anônimos que este blogue existe. Por mim, para escrever. Por vocês, para compartilhar.

Não adianta

Hoje acordei murchinha, por causa de umas besteiras que acontecem... eu queria escrever um texto grandioso, cheio de filosofias e metáforas... mas hoje não.

Eu bem que pensei em parar de falar um pouco da Isabella Taviani, mas não consigo! Parece que depois que a vi pessoalmente, essa "magia" aumentou de tal modo que não me reflito nela, mas sinto suas energias boas e positivas até mim, com uma intensidade como nunca!!!

Eis que leio este post novo no blogue dela, clique aqui. Vale a pena. E, depois, caro leitor, me diga se meu vareio é justificado e se ela não é a artista fantástica que é.

Falta de assunto (ou de inspiração?)

Minhas amigas blogueiras andam tendo surtos de falta de inspiração. Eu confesso que tinha tido (como eventualmente tenho) esses problemas umas duas semanas atrás.

Eu arriscaria dizer que isso acontece por causa desse estresse louco que tem acometido cada uma de nós! (homens e mulheres) Uma crise de criatividade exige que a gente procure por estímulos de maneira livre. E não que sejamos presos por estímulos de pura pressão da rotina.

Eu sempre penso em temas novos, tenho uma lista gigante deles, mas nem sempre consigo transformar a ideia em texto prático e agradável de ler. Então, melhor nem escrever.

Assim, para as minhas amigas blogueiras com crise de criatividade e inspiração, sugiro uma avalanche de filmes novos, leitura de temas novos. Ou mesmo um longo período de reclusão que também é muito salutar e necessário para nos salvar da nossa própria loucura.

Às amizades virtuais

Este lance de blogue aqui é coisa nova na minha vida. Nunca pensei que seria blogueira um dia, mas sabe como é.

Faz algum tempo que ando pensando que me listei pra acompanhar muitos blogues por aí, alguns muitíssimos bem escritos; outros pela curiosidade; outros... sei lá porque motivos.

Desses todos, gostaria de destacar algumas "amizades" que fiz nesse ínterim. Amizade entre aspas porque não teve vida real, apenas o clicar de blogue para blogue. Digamos que seja um novo tipo de amizade destes tempos modernos. Enfim.

A primeira garota incrível foi a Letícia, que achei sem querer lendo os coments no blogue da Isabella Taviani. Inteligente, nossa empatia inicial foi mútua. Espero poder, nas minhas idas e vindas ao Rio de Janeiro, conhecê-la pessoalmente! Ou num show da Ana, ou mesmo da Isabella no Canecão!

A segunda garota foi a Carol, que veio postar um dia sem querer no meu blogue, para comentar o caso do "iogurte não é bebida láctea". Com um humor afiado e meio estressadinha (assim como eu), também fomos com a cara uma da outra e alguns coments interessantes aqui e ali.

Por fim, a guria do Sul - Rainbow - que eu achei em algum lugar que não lembro mais. Ela é divertidíssima e eu gosto de ler seus relatos. Já me autoconvidei para ir conhecer o Sul e a casa dela.

E tô esperando os próximos contatos!

Entre posts

Minha fase blogueira é recente. Mas tenho descoberto textos e pessoas muito interessantes por esta infinita web.

O exemplo mais recente do que digo é este: achei uma Caixa Preta entre posts e comentários no blog da Isabella Taviani. Ainda ando caçando algo por lá. Mas esta foi a melhor surpresa de todas. A sua autora escreve pouco, mas a sua concisão virginiana é justificada, porque ela escreve muito bem.

Comentei hoje no seu blog e reproduzo meu comentário aqui. Aos que se interessarem, vejam o que ela escreve e podem falar se concordam, discordam ou... nada.

***

Me sinto uma intrusa lendo este post e seu comentário. Mas não consigo não postar, é mais forte do que eu. E é o inevitável da internet e do blog.

Assim, tentando justificar a minha invasão, escrevo um comentário sobre a precisão cirúrgica do seu post.

Eu tinha lido ele desde segunda-feira. E foi incrível como partes dele ecoaram com minhas próprias reflexões. Há algum período que ando recolhida, refletindo. Talvez a crise dos 30. Que seja.

Eu gostaria de observar dois itens: o amor é egoísta. Eu concordo. O amor, nesta forma humana e material que conhecemos, é egoísta. Talvez tenhamos casos de amor abnegado e compassivo, mas são poucos e são específicos. A grande maioria de nós é, sem sombras de dúvida, egoísta.

A outra coisa é já que o amor é egoísta, devemos amar antes de mais nada a nós mesmos. Mas paradoxal e ironicamente, não fazemos isso. Por isso precisamos do outro, que funciona como espelho e contrapeso da nossa mente. Por isso temos amigos e relacionamentos, para poder construir a nós mesmos entre as redes do que doamos e perdemos, do que cobramos e ganhamos.

No entanto, concordo. Apenas saberemos amar alguém egoisticamente saudável se nos amarmos primeiro. Parece quase uma charada sem saída, uma sinuca de bico, um xeque-mate... mas é a realidade mais tangível que temos. Assumirmos quem somos, amarmos o nosso próprio eu que conseguimos construir ao longo dos anos para, então, poder amar alguém com o amor mais sincero e honesto que podemos oferecer.