Ultimamente, furacões de pensamentos e sentimentos
indistintos, indissociáveis, irrefutáveis e inenarráveis têm se apossado de
mim. Um dia nunca é igual ao outro. Não buscamos a perfeição da constância,
porque isso é imoral nos dias de hoje. Dias de hoje? O que não está invertido?
O que não está perdido?
Venho pensando na palavra “maledicência”. Se alguém fala mal
de alguém para você, essa pessoa fatalmente falará mal de você para outrem. Não
é?
Também uma palavra está reverberando em mim: expectativa e decepção.
Como viver sem criar expectativas? E por que as pessoas nos decepcionam mais do
que nos surpreendem?
Vivemos tempos estranhos... tenho preferido o silêncio a
qualquer outra coisa. Tenho preferido a observação a ação. Tenho preferido a
reflexão interna a pura prolixidade.
Eu confesso que crio expectativas! Mas uma expectativa
frustrada é uma realidade decifrada, também. Eu tenho uma tendência muito
grande a viver num mundo de ilusão... ainda vou achar o meio-termo do idealismo
e a realidade.
Este é um post sem objetivo específico. Post de blogue,
mesmo. Estou pensando que gostaria, talvez, de ser uma pessoa comum, sob duras
camadas de “ignorância” porque a ‘ignorância é uma bênção’. É ou não é?
Enfim... no meio dessa tormenta, fico feliz em saber que as
mesmas pessoas de sempre continuam ali ó... sem me julgar, sem me questionar,
sem inventar futricos ou dizendo coisas porque não me entendem e... talvez não queiram
entender. Não são nem uma palma de mão. É isso aí!
Aproveitando os últimos dias frios desta nova primavera. E
feliz aniversário para a minha cantora eternamente favorita: Isabella Taviani!
;)