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Mostrando postagens com marcador Cristiane Maruyama. Mostrar todas as postagens
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E, finalmente, os 40!

Meu último post aqui ainda falava sobre as minhas reflexões do passado. Àquela época, sentia intensamente uma vontade de lembrar muita coisa vivida, recente ou não. Uma necessidade forte de ficar revirando tudo mesmo.

Os meses se passaram, o foco mudou e as coisas caminharam. Assim segue a vida, quer você queira ou não.

Gosto de fazer aniversário, como as pessoas bem sabem. É um momento de renovação pessoal, renovação e a reafirmação de certezas. Talvez não tão certas, mas o desejo de seguir por um caminho.

Se agora mudei o quadradinho indicativo da idade, ou se acrescentei o sufixo "-enta" à minha idade, ou se a carinha aqui ainda tem algumas linhas mas poucas rugas e nenhum cabelo branco na cabeça (genética! rs) o que sinto de diferente é a diminuição dos meus polos raivosos que sempre determinaram minha personalidade mais exterior.

Quando o mundo parece ir cada vez mais intenso na maré polarizada de paixão e ódio eu quero cada vez mais apaziguamento e o caminho do meio. Estar fora das intrigas. Talvez a maior lição que tenha aprendido é: gosto de ter atenção, porém, a correta atenção.

Também percebi que cada vez mais gosto de conforto (isso não quer dizer usar molecas) e silêncio e paz visual e sonora (repetição do item "silêncio" rs). 

E prestei atenção aos parabéns todos que recebi em todas as mídias sociais: os que enviaram os parabéns pelo WhatsApp são os que mais me emocionaram (claro, tem muitas pessoas que me emocionaram fora do Whats e só não me escreveram lá porque provavelmente não tinham meu número de celular). Os que me escreveram no Whats também são aqueles com quem tenho mais intimidade e são aqueles que não economizaram na digitação.

As mensagens do Facebook e Instagram foram muito bonitas e alguns se repetiram, me parabenizando mais de uma vez - o que é um belo gesto, já que muitas vezes, uma vez é mais do que suficiente. Algumas pessoas, a maioria delas, mora longe de mim, então, o recado foi mais afetuoso. E, claro, as lembranças dos conhecidos de vista.

Claro, muitos se esqueceram, outros provavelmente não quiseram me escrever e tudo isso é perfeitamente normal. Tudo faz parte da vida. No hard feelings!

Assim, espero, a renovação dos meus votos pessoais, a força para continuar a caminhada e cumprir a minha missão pessoal. Agradeço a energia positiva enviada por todos!

E sigamos em frente! 

A palavra de ordem do momento: humildade

Lá se vão quase seis meses desde a última postagem decente deste blogue. Em mais de um ano, poucas postagens: e, na maior parte delas, textos tristes. Até surgiu um leitor anônimo me dando esporro me mandando voltar à vida! (ou algo do gênero) rs

Mas não vou aqui escrever sobre o passado. Nem vou comentar sobre as grandes mudanças no cenário político nacional e mundial. Tampouco falarei das desgraças mundo agora, de maior ou menor tamanho, que devastam, matam e transformam cenários naturais.

Também não vou falar das pessoas e das relações humanas! Ah! Este sempre o maior ingrediente de minhas maiores reflexões.

Em fevereiro deste ano eu tive um sonho. Bizarro: sonhava que estava em um local aberto, na cidade. Estava caminhando quando de repente olhei para o alto e vi um avião em queda em minha direção. Não daria tempo de correr, eu senti a morte iminente. Mas corri, como todos fazem em seu último movimento de salvação. Corri. E adiante havia uma ponte. Fui para debaixo dela e, miraculosamente, ela amorteceu a queda do avião. Foi feio mas eu me salvei. Lembro que foi um sonho muito forte, nítido.

Postei esse sonho no facebook e algumas pessoas comentaram. Uma delas fez um comentário interessante que, na época, não teve a importância reconhecida que teve quando reli ontem. Foi impactante. Porque parecia prever algo que aconteceria com a minha vida nos meses subsequentes.

Reviravolta, guinada: eis a síntese do sonho. E, apesar do caos, eu me reergueria porque eu sobrevivi.

Os últimos meses têm sido de profundas reflexões. Um mergulho no meu silêncio solitário e vazio. Apenas pouquíssimas pessoas presentes. Desta vez, escolhi fazer diferente. Quer dizer, acho estar fazendo diferente. E espero, honestamente, resultados diferentes.

HUMILDADE tem sido a palavra e o mantra. Humildade para aprender a conviver com o seu velho e o seu novo eu. O velho que ainda reside firme e presente, com suas cicatrizes e seus defeitos. O novo cheio de ímpeto e ansiedade. Humildade para aceitar o que pode ser mudado e humildade para conviver com o que nunca deixará de ser seu.

Ando pensando em tanta coisa... mas tenho focado meus pensamentos nessa simples palavra: humildade. A consciência da própria limitação. Essa consciência não quer dizer que não há reconhecimento das virtudes, ao contrário. 

Quero me despir do velho em todos os sentidos. Aprender. E recomeçar outra vez, evitando cometer os erros do passado. Penso que esta é a melhor forma de honrar o título de "ser humano". Não ser seduzida pelas ilusões ao ego. Ser sempre guiada, com equilíbrio, pelo seu santuário interno.

Espero voltar a escrever com mais frequência, porque escrever é, de fato, uma das coisas mais importantes para mim.

Retrospectiva 2013

É!
Mais um ano está acabando.
Mermão-mano-brown: quantas coisas aconteceram.

Eu escrevi e reescrevi trocentos posts. Refleti e re-refleti muitas vezes. E cheguei à simples conclusão de que o mais fácil seria isso que direi agora.

É um imenso desafio, nesta vida no planeta Terra, sermos nós mesmos de verdade!!! Não podemos ser.
Porque nós PENSAMOS que somos quem devemos ser. Mas, na verdade, somos uma fração mixuruca de um imensa ilusão que vivemos e que não temos um milésimo de consciência.

Somos todos um grande panelão de sopa insípida vivendo como sapos sendo cozidos lentamente em banho-maria!

***

Primeiro desabafo... ah! :)

Outra coisa, este foi um ano de imensas decepções. Pessoas me decepcionaram em diversos níveis. Ouvi coisas que não esperava ouvir e vivenciei coisas que não esperava vivenciar. Como assim?

O mais engraçado foi viver tudo isso em um período no qual decidi ser mais receptiva, mais aberta, menos exigente, menos intransigente, menos chata, e com MUITO-MUITO menos expectativa.

E, como brincadeira, parece que as coisas se revertem de maneira misteriosa. Pois a partir do momento que decidi aceitar, digamos que as coisas aconteceram da pior forma oposta. Talvez seja um resgate cármico? Talvez seja uma lei da atração. Sei lá.

"SEI LÁ" é uma expressão que tenho usado com frequência.

Porque as pessoas não dizem isso explicitamente, porque é mal-educado e politicamente incorreto, mas ninguém tá nem aí pra vc. Uns mais, outros menos, mas eis uma realidade chocante. Por isso — e talvez por isso — seja mais fácil viver em negação. Viver apenas sob efeito de álcool, fumo e outras drogas ilusórias. Dãã... é bem mais fácil sobreviver assim, né?

Eu não fumo, não bebo, não me drogo e sou viciada em chocolate. É muito difícil viver cordialmente num mundo como o nosso. Bem, seria difícil viver em qualquer época sendo como eu sou.

E eis que me veio uma claridade, assim, repentina. Eu preciso voltar a ser quem eu sou. Porque o nosso mundo atual demanda altas e específicas regras para viver em sociedade. O "senso comum" varia muito de acordo com o seu contexto social, mas em geral, as regras costumam ser as mesmas.

Então, estou reassumindo ser eu mesma outra vez. Não era antes? Sempre fui, na realidade. Mas a gente se adapta para ser aceito, né? A gente faz pequenas escolhas achando que, no final, a conta será amena. Não é verdade. A CONTA CHEGA.

***
Estou me sentindo imensamente sozinha!
Eu achava que tinha amigos.
Na verdade, acho que os tenho. Mas eles estão ocupados demais com suas próprias vidas. 
Aí, como disse a Ana, precisamos pagar alguém para nos ouvir e, se possível, nos ajudar com um ouvido, uma orientação, até um conselho. Ana, que merda, isso. Estamos cercadas de tecnologia mas estão todos conversando SUPERFICIALMENTE entre si através de um smartphone. Fingindo alegria postando cards de autoajuda no facebook e no instagram, mas podres e vazios por dentro. Desesperados por um abraço. Ou, como eu, apenas querendo conhecer pessoas novas e trocar ideias. As pessoas não querem trocar ideias, Ana. As pessoas querem subir nos palanques e iludir seus seguidores.

Algumas pessoas resistem à agrura dos tempos modernos, cheios de velocidade. Jana, sempre a minha melhor amiga. Denise Y., minha amiga há mais de dez anos. Maria Helena. Cláudia B. Ana P. Enes, que só vi uma vez este ano, mas com quem divido um cumplicidade única.

(post editado) -- esqueci de incluir a minha "filha" Poliana e a querida Ju Simionato! Como pude?!

***

Abandonei muita coisa e muitas atitudes viciosas este ano. C*r*lho, como fez bem!!!

***

Acho que vem mais desabafos. OU NÃO.
Seja o que tiver de ser. Por enquanto, é isso.

Reflexões

Meu ascendente nesta revolução solar está me deixando falante! Obrigada, Sagitário! As palavras têm brotado na minha cabeça em torrentes que me deixam com a seguinte sensação: tudo é tão óbvio! Como e por que as pessoas não conseguem ver?

Estou vivendo um momento muito profícuo em minha vida. Trinta e seis anos são isso, afinal? Essa roupa maleável, meio gasta, mas muito confortável que me veste tão bem e diz quem sou?

Meu passado parece aqueles quebra-cabeças com 10 mil peças que vão se formando a cada dia, trazendo uma nova figura pronta, uma nova textura. Encaixadas, parecem trazer sentidos novos às outras figuras. Não é um mosaico frankenstein diante de meus olhos. Acho que nunca vi tudo com tanta claridade!

E a mais clara de todas as coisas: precisamos do outro para sabermos quem somos! No  isolamento deliberado ou arbitrário, podemos até chegar à mesma conclusão. Mas ela vai demorar mais e será mais sofrida, dará mais voltas e você terá a chance de se perder.

Quando temos o outro, estamos diante da mais pura oportunidade de: nos reconhecermos, de nos vermos, de escolhermos, de fugirmos ou de termos coragem. O olhar o outro é um exercício que melhora com a maturidade (em geral). E com a maturidade, você deixa de ver outras coisas para ver novas.

Está tudo muito metafórico e metafísico... mas não tenho melhores palavras para descrever isso. Estou aqui, madrugada de sábado, 01h15, ouvindo Pink Floyd e falando com uma tela. Mas é para mim mesma, ainda assim. E para quem se atrever ler isto aqui.

Enfim... apenas queria compartilhar com quem quer que leia este post, que uma nova fase se instalou de vez em minha vida. Vários demoninhos estão sendo apagados e estou tendo a oportunidade -- de verdade -- de perceber que ser quem sou é muito melhor do que eu poderia imaginar em meus desejos mais insanos!

E a comemoração do meu aniversário...

Muita coisa tem passado pela minha cabeça. Nesta última semana, parecia que eu estava vendo um filme, o filme da minha vida. Até postei na minha página do facebook a atualização


Depois de um lindo, agitado e maravilhoso dia 18/07, penso em todas pessoas que, de alguma forma, se comunicaram comigo ontem. Penso nas pessoas que me cumprimentaram. E, se me cumprimentaram, o que disseram. Nas que não falaram nada. Naquelas que disseram uma coisa... Fizeram outra ou nada fizeram.E, sabe, o que importa mesmo é aqueles -- como no Rio -- que passaram aquelas poucas horas comigo no momento mais importante da minha vida. Não foram os mesmos (a maioria) como da última vez. Provavelmente, não serão os mesmos da próxima. A vida é isso.
O que interessa é SEMPRE viver intensamente cada momento porque ele é único e nunca mais se repetirá.



Acho que isso resume meu sentimento de comemoração desses 35 recém-iniciados anos de idade. Descobri, como já disse Jon Bon Jovi um dia: "If a man can be judge by the friends that he keep, I must be luckiest man in town". Obviamente, prefiro não ser julgada, mas essa sensação de proximidade (mesmo distante) é maravilhosa. Única.

No dia 18 de julho, comemorei com os amigos paulistanos que puderam estar presentes, o meu aniversário na famosa casa de chá Khan el Khalili. Foi uma noite agradabilíssima, depois de mais de 70 mensagens de parabéns pelo facebook e twitter, sms, abraços pessoais, os abraços já recebidos no Rio de Janeiro.

Pude rever pessoas queridas que não via algum tempo, estar com pessoas já queridas. Pude ganhar um bolo inteiro de presente de aniversário! Uma toalha bordada especialmente para mim, presentes cheirosos, gostosos, muuuuuito chocolate! Muito carinho! Minha prima querida que está no Japão também me mandou presente... ah!!!!

Só tenho que agradecer a cada um de vocês por todo esse carinho. Que este ano seja especial para mim e para todos. Ano de ação, de coragem, de transmutação e, sempre, de muita esperança!!! Obrigada a todos os meus amigos.

Para retribuir, um pedacinho da apresentação de dança do ventre da dançarina que eu achei mais linda...

Aniversário Crisantemus - parte 1

Talvez eu seja uma dessas poucas pessoas que primeiro: gostam de comemorar aniversários. Segundo: gostam de comemorar mais de uma vez e... adiantado!

Esse negócio de "azar" é coisa de gente mal-resolvida. Não comemorar o aniversário, então, coisa de gente sem autoestima. Desculpe a crueza das palavras aqui... mas é isso o que penso.

Sempre considerei o meu aniversário a mais especial de todas as datas. Porque é a data onde tudo começou. É a data que deve ser celebrada como uma chance única de reinício, de recomeço, de nova chance. De corrigir o que pode ser melhorado. De tentar outra vez. De sonhar mais longe e mais alto. De realizar sonhos... todos os sonhos! De ser você mesmo... e de estar com pessoas queridas!

Sou uma privilegiada por poder ter feito tantos bons amigos no Rio de Janeiro. "Culpa" de uma certa cantora chamada Isabella Taviani (que até parece minha amiga... rs). Conheci, praticamente, todas as últimas cem pessoas da minha vida por causa dela. Obrigada, IT, este será seu eterno presente para mim (se você cantar "E se eu fosse te esperar?" será meu novo presente...rs).

Então, muitas pessoas não puderam ir, outras nem se manifestaram e outras -- AQUELAS -- que estiveram lá fizeram uma comemoração LINDA comigo! Mais de 8 horas de fofocas, risadas, fotos, bolo, conversas, café, mais fotos... essas pessoas que, juntas, fazem as horas voar. E fica aquela lembrança, aquela recordação, o desejo de quero mais! Amo cada uma de minhas amigas cariocas.

No último 07/07, exatamente onze dias antes da data real do meu aniversário, estávamos nós lá no boteco do Manoel e Juaquim.
Parênteses aqui para comentar e criticar o lugar: nota 6 (bem dada!). Serviço muito ruim, com garçons que demoravam muito para nos atender. Seu Manoel estava ali bisoiando, num micromanagement que eu sou contra, mas tava ali tentando ajudar. E parecia que o serviço só caminhava com seus cutucões. Tsc.Segundo: pedimos algumas porções. Batata com bacon e alho. Veio fria, meio murcha, porção inteira que parecia meia. Alho já torrado no fundo da travessa. Porção de mandioca: boa, sequinha e crocante, mas o queijo... cadê que tava derretido? Para um queijo ralado não derreter sobre aipim frito, o queijo só poderia estar frio ou...?Coisa maravilhosa: patinhas de caranguejo. Cozidas no ponto certo, derretiam na boca. Acho que faltou mais tempero, apenas.E a grande falha: cadê que não ganhei nenhuma cortesia, nenhum presente??? Jeane fofa me deu um bolo de presente de aniversário e seu Manuel sabia que era meu aniversário mas a cada nada ofertou. E o mais estranho: as pessoas que ali compartilhavam o espaço comigo nem entraram no coro para o parabéns. Enfim...


Se as mesas falassem... ah! Que dia maravilhoso foi esse!!! Obrigada: Fafá, Zureni, Karla, Jana, Moeminha e mais linda piriguetes de todo o mundo: Jeane.

Amigos paulistanos que puderem/quiserem estar presentes comigo no dia 18/07, quarta-feira, estarei comemorando, a partir das 19h00, no Khan el Khalili. Uma reunião simples para comer algo, bebericar uns chás e ver dança do ventre. Tá ótimo para mim! rs Todos estão convidados!!!

Começos, fins, ciúmes, inveja e hipocrisia

De volta a São Paulo! Minha amada terra natal. Mas, confesso, solenemente, estou morrendo... mor-ren-do de saudades do Rio de Janeiro. Minha segunda terra que aprendi a amar... sol, calor, cariocas, paisagens belíssimas, amigos. Tudo. Voltei com a promessa de retornar em breve!!!

Os últimos quinze dias da minha vida (entre o fim do ano passado e o começo deste) foram muito intensos!  Eu quis isso para mim. Quis esse presente. Quis o novo, o inusitado, o imprevisto, o louco, o insano, o diferente! Quis voar, quis viver. Quis SER EU MESMA! E consegui, acho. Consegui colocar um mais para fora toda essa coisa "intensa e louca" que eu sou.

Por outro lado, muitas coisas vieram à tona. Como disse minha querida IT uns dias atrás, "merda boia" e eu vi muita coisa boiando!  Não chegou a ser surpreendente mas mesmo assim causa surpresa. Primeiro, a inveja e o ciúme generalizado e com alvo em mim. Não importam os motivos ou a origem. Apenas que aconteceu. Uma vida pública tem seu preço e estou pagando os meus, mesmo injustamente. Porém, a todas essas pessoas, apenas digo: sinto muito, para a tristeza de cada um de vocês, não vou mudar um milímetro do que eu sou. :)

E, também, mais uma vez, vi a corda estourando para o meu lado. Acho engraçado que em todas as vezes que a cobra tá quase fumando, as pessoas descambam para cima de mim. Tudo bem. Que se crie coragem para tomar verdadeiras atitudes para romper com ilusões reais da vida. Se o primeiro passo é começando comigo, que assim seja! Seja feliz, apenas. Essas pessoas merecem. E eu também mereço!

Para finalizar, apenas queria dizer que a hipocrisia tem batido forte à minha porta. E eu me pego pensando no que se passa na cabeça das pessoas que se dizem "tão equilibradas, justas, corretas e amigas" e vociferam "que eu sou maluca, intensa, insana". Bom, acho que o único comentário a se fazer é o seguinte: enquanto uns escondem e julgam os outros, outros apenas fazer aquilo que acham que devem fazer. :)

Mais uma vez, feliz 2012 para cada um de vocês. Que este ano façamos diferente!!! Ousemos!!! Com coragem, lealdade, verdade, humildade. E sendo quem devemos ser, sempre.

Retrospectiva 1 - Um pouco de paz

Não vou escrever nenhuma frase clichê. Não agora, não neste momento.

Finalmente, sinto que estou perto de sentir uma paz que busquei este ANO INTEIRO. Busquei essa paz em tantos lugares... em tantos relacionamentos. E ela sempre esteve aqui dentro, ó, o tempo todo!

Terminei um relacionamento de mais de três anos e nunca comentei isso aqui. Mas doeu cada milímetro do meu corpo. Todo processo de término é um expurgo. E, atualmente, ela é minha melhor amiga. Afirmo isso sem titubear. Somos amigas de alma e já conhecemos todos os nossos podres e os aceitamos.

Várias amizades se foram. E durante muito tempo eu me martirizei pensando nos motivos de longas amizades (duas delas com quase 7 anos) terem se esgotado. De quem seria a culpa, se é que existem culpados? E eu percebi que a vida é assim, de uma sabedoria única que mesmo depois de muito tempo passado, você ainda vai se pegar compreendendo coisas que nunca pensou que compreenderia. Descobri que ainda tenho umas feridas dessas duas amizades para curar -- feridas que pensei já cicatrizadas, não! -- e eu tô aqui, pacientemente cuidando disso.

Paguei um alto preço por algumas outras escolhas. E com todo o meu orgulho subjugado, fiquei de joelhos para mim mesma para tentar enxergar tantas coisas. Você pensa que aprendeu tantas lições. Mas é apenas passando pelo mesmo teste incontáveis vezes é que terá absoluta certeza disso.

Aí, quando menos esperava, me vi diante de alguém que considerei tão sublime... e me coloquei debaixo do tapete, esquecendo de prestar atenção em mim mesma: outra vez. Nunca tive dificuldade em amar, em permitir as emoções preencherem o meu corpo: sou assim, sou intensa e passional, nunca neguei. Reneguei os sinais gritantes, pedindo para eu mudar a rota da estrada. Não dei atenção a nenhum deles. Eu nunca ouvi muitos conselhos, sempre preferi fazer aquilo que achava que devia fazer. Isso também tem seu preço.

Já me disseram que eu vivo as coisas sozinha: por mim e pelo outro. Já me disseram que eu só ouço o que eu quero ouvir. Já me disseram que sou apressada. Já me deixaram esperando... sem uma única resposta. E já me deixaram sangrando, sem uma única ajuda ou um band-aidezinho sequer. Já viraram as costas e me trocaram por qualquer coisa insignificante, apenas para eu ter o gosto de me sentir desprezada.

E tem mais coisinhas... mas agora apenas prefiro pensar no seguinte, com muito amor e paz no coração: obrigada por cada uma das lições -- mais ou menos duras -- a que submetida. Para aprender um pouco mais sobre mim mesma. Para eu ter certeza absoluta do que quero a seguir. Para visualizar a mulher que queira o mesmo que eu. Para sentir esta paz que agora sinto, mesmo depois de todo este ano turbulento que tive. É assim!!!

Não tenho orgulho de exibir essas feridas e cicatrizes ainda frescas. Mas fico feliz e em paz por saber que, ao menos, estou continuamente lutando para não fugir de mim mesma, para não me deixar escondida embaixo do tapete, para aprender mais um pouco, para me tornar cada vez mais aquela que sou e que nasci para ser!

:)

A rapidez de um segundo

Qual o real sentido da palavra "intensidade"?

Qual a velocidade de mudança de um segundo?

Ainda no compasso dessas transformações tão inexoráveis que vêm ocorrendo na minha vida, eu tenho escolhido a minha capacidade de imaginação para me transportar de volta às minhas próprias lembranças. Talvez, elas não sejam como realmente aconteceram... E,com certeza, eu estarei perdendo os detalhes seletivos da memória... mas que importa? A alegria e a doçura serão ainda mais saborosas.

Eu sinto falta das texturas do tempo. Sinto falta da poesia que se desalojou de mim. Me imbuí de tanta racionalidade capricorniana e caminhei no extremo de uma extremidade de mim mesma... que me perdi na racionalidade que nunca foi minha, mas emprestada.

Me perdi e me achei nessa senda. Me escondi atrás da minha água congelada. Mas, essa mesma água que vive em mim, está me trazendo de volta à vida. Não sou perdedora nem vencedora... apenas uma eterna lutadora.

Qual a pergunta que nunca me fizeram? Aquilo que sou. No mesmo instante dos ventos incontroláveis, a calmaria. No mesmo instante da tempestade, um vulcão em brasa. Os paradoxos, os extremos opostos, o agridoce nos lábios. Aquilo que tudo que eu sempre serei: um pouco além daquilo imaginado. Um pouco menos do que deveria ser. Aquela que sempre fui e serei.

E quase dois anos...

Incrível! Este blogue está para completar dois anos de existência.

Alguns dias, andei pensando na questão do tempo. O tempo misturado a escolhas e a consequências de escolhas... muita coisa aconteceu. Sim, muita coisa aconteceu. Eu criei este blogue para exorcizar um demônio muito específico, na época. Época de mudança radical na minha vida, de ficar novamente sozinha e começar tudo de novo... opa, eu acho que já vi este filme antes.

Fato é que penso em dar um rumo diferente a este blogue... não sei exatamente onde. Acabei de fazer o mapa astral e verifiquei como este canto tem tudo a ver comigo e qual o seu sentido. O que vocês diriam de um blogue pisciano com ascendente em touro e lua em virgem? Sol e Urano em conjunção, na casa 11? Saturno em Virgem na quinta casa, em oposição forte ao resto do meu mapa. Meio do céu em Aquário repleto de planetas: Mercúrio, Marte, Netuno, Quíron e Júpiter. Plutão na casa 09. Vênus em Áries, na casa 12.

Gosto do mapa astral do meu blogue e parece, em muitas vezes, que ele tem vida própria, um sentido próprio e eu apenas tenho sido a condutora. Sou bastante séria no que diz respeito ao que este canto aborda. Cotidiano? Sim. Apologias? Não. Mente aquariana? Sempre. Mimimi de coleguismos entre blogues? Sinto muito, mas não.

Acho que farei uma surpresa quando este blogue completar dois anos. Mas aceito sugestões? O que vocês acham que eu poderia fazer para comemorar esta data? (respostas sem-noção serão educamente ignoradas ou apagadas -- algo que fiz apenas umas 3 vezes desde que criei este blogue).

Retrospectiva Crisão - parte 2

Eu tinha tanta coisa para falar. Tinha pensado naqueles posts e naqueles temas que me encheram de criatividade ao longo de 2010. Mas desde ontem fui tomada por um sentimento que até pensei que não existiria mais... eu, que falo tanto de espelhos, estou nua diante de todos eles, ainda tentando cobrir os reflexos que eles têm me mostrado.

Este é o feeling para um ano quase ido. Um ano que foi literalmente tão cheio de emoções, aprendizados, sentimentos paradoxais e tão intensos. Alguns sonhos realizados... alguns tantos outros para realizar.

Eu não saberia precisar quanto disso é drama feminino pessoal e quanto disso é realmente algo para sentir. Talvez tudo... talvez nada. Talvez eu tenha bloqueado tanta coisa dentro de mim que agora o sentimento de autoculpa seja inevitável. Talvez essa saudade da poesia e da doçura seja algo que esteja desesperadamente faltando em mim. Talvez... tudo isso que esteja criticando -- e tanto -- nos outros, seja aquilo que mais esteja faltando em mim.

Este foi o ano das distâncias, dos testes duros à distância. Ainda não sei avaliar quão bem fui, de quais testes fugi e quais testes eu ainda estou encarando. Mas 2010 foi um ano com dois anos dentro de si, para mim.

1º ano de 2010: eu terminei algumas amizades, fiz várias escolhas (pelas quais ainda estou pagando o preço). Alguns amigos estiveram presentes nesse período: Nilcer, Poliana, Sharlene, Fabiana Kono, Lilian Aquino, Fabiana Bastian (acho que não esqueci de ninguém...rs)

2º ano de 2010: talvez o ano mais difícil de todos os anos que vivi (pensando em 2001 e 2007). Perdi o tom, o ajuste, a melodia: uma verdadeira escola de samba em desarmonia (e não poderia haver melhor metáfora para usar). E o ano ainda não acabou! rs Mas algumas poucas pessoas conseguiram a proeza de ficar ao meu lado, fiéis escudeiros: Sharlene (fala: o que seria de mim, sem você? Não sei), Cris Barufi, Fabiana Kono.

Pra homenagear este sentimento, uma música que tenho ouvido no repeat one desde ontem (culpa da Isabella Taviani [pra variar...] que a indicou).

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ps: acabei de me lembrar de Claudia Bertrani. Obrigada, mais uma vez, por sua presença específica e tão importante!

Minha ausência

Estes dias eu fiz uma daquelas "viagens". Sem classificação, quase impossível de explicar. Mas certas coisas na vida precisam ser feitas com mais esforço. Esta será uma delas.

Fiquei longe da vida da internet. Confesso ter sentido um pouquinho de falta. Mas devo dizer que essa ausência mostra algumas coisas (como sempre mostrou): a vida real é incomparavelmente melhor que a virtual. E a vida virtual apenas existe porque a real existe -- e não o oposto.

Aprendi muitas coisas nesses últimos dias. Confesso que queria (ainda quero) ter me encontrado com tanta gente... mas cadê dinheiro e tempo? Acho que, no fim, vou ficar devendo me encontrar com todo mundo. Eu detesto ter de escolher... mas a minha vida -- neste atual estágio em que ela se encontra -- precisa ter medidas. E eu vou escolher as minhas medidas. Precisarão ser mais firmes do que todas as escolhas que fiz até hoje!

A quem não está entendendo patavinas, apenas digo: para algumas pessoas, o Universo faz seu chamado várias vezes, pacientemente. Para algumas outras, ele nunca faz. Para outras, ele faz apenas algumas vezes. Esta é a minha vez. Chegou a minha hora.

Top 10 - meu blogue

Copiei essa ideia do blogue da Alice's adventures in Lesboland há muito tempo atrás. Adorei a ideia de estatísticas, dados e conhecer quem seria o meu público leitor.

Mas para fazer esse lance, eu precisava ter pelo menos alguns meses para poder trabalhar numa estatística mais substancial, certo? Pois bem quase seis meses se passaram e acho que agora dá pra falar algo!
Observações gerais:
1-) meu público geral vem dos links que eu saio jogando por aí, para divulgar o blogue. Meus canais como Twitter e Facebook são os principais.
2-) a outra imensa parte dos leitores vêm do Google.
3-) a e minoria vem de links ao meu blogue, que estão em blogues amigos.

Ok, isso é o de menos, na minha opinião. O que me impressionou é o que vem a seguir. Veja o Top 10 de links acessados do meu blogue:













Tá pequenina a imagem, mas vou reproduzir os links:
1: Chá com leite - perfeito para os dias frios: fico muito feliz que uma das postagens mais lidas seja de uma receita pessoal para encarar o frio.
2: Sobre o uso do portanto: esse post ficou na frente por muito tempo, sozinho. Isso me faz crer que pessoas digitem no Google para saber mais de gramática e caem de paraquedas no meu blogue, que tá longe de ser uma ajuda Pasquale online. Mas creio que a tirinha ajude bastante a entender essa conjunção.
3: Masturbação feminina no cinema: essa deve ser dos safados de plantão. Digitei esse termo no Google e sai muito pessoas que gostam de transar no cinema. No caso do meu post, faço um simples e humilde levantamento do que vi como produção cinematográfica.
4: Isabella Taviani no Engenhão - a saga: até que enfim!!! O meu post mais lido sobre a IT é referente à minha ida ao Engenhão. Uma boa história.
5: Cariocas vs. Paulistas: post antigo. Acho interessante que esteja entre os mais lidos.
6: Isabella Taviani, Ana Carolina e Luiza Possi: fico feliz que outro post relacionado à IT esteja entre os mais lidos.
7: Ibicuí - Rio de Janeiro: não sou fã de praia e não sou a melhor pessoa pra indicar praias... mas este post indica que minha breve visita à Ibicuí foi útil!
8: What do you got - Bon Jovi: este me impressionou! Acho que o fato de ser inédito, as buscas do Google devem ter dado como resposta o meu blogue. Agradecimentos especiais à Lee-Ann que tem o blogue de onde chupinhei vídeo e letra para esta música do BJ.
9: Cristiane Maruyama, volume 1: será que tem pessoas querendo me conhecer melhor? Este post tá tão fraquinho... posso escrever mais! Rá!
10: Isabella Taviani, Via Funchal e todas as alegrias da vida: Mais um post da IT! Oba! Não quero que este seja um blogue apenas sobre Isabella Taviani, mas me alegra ter vários posts sobre ela como os mais lidos.

Há uma diferença considerável dos três primeiros para o quarto colocado. O que me faz observar melhor o que as pessoas caçam, quando caem neste blogue.

Quando criei este blogue, no começo do ano passado, foi para exorcizar meus demônios e minha solidão. Compartilhar pensamentos ocultos, mas nada muito pessoal. Pois nada tenho contra quem posta as maiores intimidades sobre si, mas eu -- como boa canceriana -- não gosto dessa exposição.

A ideia de outro dia qualquer veio inspirada em uma das músicas do Bon Jovi que mais gosto. E sempre quis manter essa filosofia de falar sobre o cotidiano (sem falar de esmalte, como me sugeriram uma vez, ou de tendências de moda, porque não é o meu objetivo), de refletir sobre o que vejo nas pessoas, nos lugares que vou, as coisas que faço.

Acho que depois de um ano, o objetivo foi alcançado. Claro que falar de preferências pessoais é mais do que obrigação, por isso me alegra muito ter uma receita minha, Bon Jovi e Isabella Taviani dentre os posts mais lidos.

Obrigada a cada um de vocês leitores que visitam este blogue diariamente ou apenas ao caso. É graça aos anônimos e aos não anônimos que este blogue existe. Por mim, para escrever. Por vocês, para compartilhar.

New haircut

Para dar um tapa na autoestima, nada como cortar um cabelo que sei lá há quanto não via uma tesoura... fui ontem.

Era a primeira vez que alguém que alguém -- que não fosse minha mãe (oh yeah, acredite nisso!) -- cortava o cabelo. Sensação estranha... rs mas foi uma experiência muito boa, o cara tinha uma energia muito do bem -- o que é imprescindível. Fora o fato que não é fácil cortar cabelo de japa numa terra invadida por cabelos cacheados  e espichados.

Bem, no meu momento egomaníaco, posto duas fotinhas aqui, certa de que voltarei pra cortar da próxima vez!








Aniversário, amigos e as últimas reflexões

Dia 18 de julho foi meu aniversário. Não um aniversário comum -- mas especial -- porque também era a minha despedida: agora sou moradora da Cidade Maravilhosa.

Estes dias, devo confessar, têm sido bem estranhos. Estranhos porque o inferno astral sempre produz essas sensações. Estranhos porque a vida é nova, a estrada a seguir é inédita. Um friozinho na barriga é uma consequência inevitável e uma sensação indescritível.

Primeiro, vamos falar do niver: muita gente esteve presente, muita gente não pôde vir. Muita gente se manifestou e muita gente nada disse. Algumas pessoas disseram que viriam (como a Gabitchs, por exemplo) e não vieram. Qual o meu balanço? Que no final, os mesmos e fiéis escudeiros de sempre estiveram lá. O que dizer dos que não estiveram lá... talvez coisas da vida, talvez seleção natural da vida. Sei lá. Fato é que não me importei, apenas tentei aproveitar ao máximo, mesmo estando extremamente aérea, agitada e desligada.

Megão (e amiga), Nilce e Daniel, Regiane (e amiga), Gustavo, Claudia (e irmão), Lilian, Walter e Deborah, Eli Usui, Priscila e Alberto, Poliana e Rafael, Vilma e Shar, Fabiana e Mariel, Fabiane Lopes (não errei o nome!): obrigada a cada um de vocês pela presença, pelos presentes, pelas horas compartilhadas, pelas risadas.

Miguelson, Cachinhos, Glória, Roberta Kelly, Flor, Jussi, Carla Piolla, Cris Barufi, Quel, Bruno, Afrodite, Mirtes: obrigada pelas lembranças por outros meios de comunicação! Responderei com calma a cada um de vocês assim que a internet de 5 megas estiver instalada em minha residência.

Hoje está um dia tipicamente paulistano aqui no Rio de Janeiro: nublado, frio, com muito vento e quase uma garoa. Uma belíssima recepção para a paulistana aqui. Guardarei com muito carinho as lembranças dos últimos dias. E rumo adiante, vivendo um dia de cada vez, intensamente como se fosse o último!

Do inferno astral e meus sentimentos

Com muita alegria e paz no coração (como há muito não sentia) entro no meu inferno astral. Adoro os paradoxos da vida!!! (pelo menos -- e neste caso -- os linguísticos)

Sim: daqui a 30 dias eu estarei entrando em um novo ano em minha vida. Coincidência, tenho buscado muitas mudanças, como pede as 33 primaveras (idade em que Cristo supostamente morreu), como pede cada ano novo, como pede a vida!!! E venho confessar, aqui, publicamente, que as mudanças têm sido tão, mas tão boas, que nunca me senti um ser humano tão privilegiado em toda a minha vida.

Porque esta vida, a sua vida ou a minha vida, é movimento: É CORAGEM! É arriscar-se. Não é ficar ouvindo vozes alheias, conselhos nem sempre bem vindos, porque eles nunca dizem o que você precisa ouvir e o que você precisa para a sua vida. É ouvir a sua própria consciência, a sua intuição, aquele silêncio em que você se escuta, mesmo estando cercada de uma multidão, e essa voz te diz o que você precisa fazer e você simplesmente acredita e faz. E vê um único resultado: perfeição.

Mas a gente cala essa voz ao longo da vida. Racionaliza demais as emoções, pensa junto com a massa, robotiza as ações. Devemos, mais do que nunca, voltar a ouvir essa voz, porque ela é a manifestação mais pura que existe dentro de nós.

Assim, com esses sentimentos, entro em meu inferno astral, que nada é mais do que um período de transição astrológico, em que estamos mais sensíveis aos estímulos exteriores, estamos mais vulneráveis a atos explosivos (quase uma tpm feminina, hahaha). Nesse momento, o seu Sol de origem está voltando à data do seu nascimento, os planetas se recolocarão em outras posições e você terá um novo mapa astral para os próximos 12 meses (também chamado de Revolução Solar). Tem muita gente que comemora Ano Novo, para mim, Ano Novo é agora, daqui a exatos 30 dias!

Acho que um dos maiores presentes seria assistir a um show do Bon Jovi aqui no Brasil. Será que é este ano? Tenho acompanhado vários vídeos no fofo e fantástico site da Lee-Ann, Blame it on the love, fã australiana e me emocionei com o vídeo a seguir, feito no show em Londres: 


Já postei Love's the only rule aqui várias vezes. É uma música linda que ficou mais linda ainda com esse vídeo!

Esta música também já foi postada aqui várias vezes e para me dar de presente, In these arms, com David Bryan cantando o segundo verso da música. (ps: para os improváveis curiosos de plantão, esta música é conhecida como música sanduíche, pois foi a união de três partes -- a principal, escrita pelo próprio David Bryan --, e é a quarta faixa do álbum de retorno (com novo visu) da banda, o Keep the Faith. Eu amo essa música e ela será eternamente a minha número 1 deles)

Update nº 4,000

Coletânea de frases do twitter

Ultimamente, ando filosófica no twitter que só... vou separar algumas pérolas.
Fala-se muito mal dos que não têm discurso direto. Mas é possível aquelas que deturpam uma ideia horrenda, transformando-a em boa p vc?

Mais uma lição matinal: humildade e simplicidade. Depois d tantas doses cavalares d mesquinharia é hora de sentir amor puro pelo ser humano.

Mouse bolinha é coisa velha pra vc? Pois saiba q acabei de LIMPAR o meu! Sim, no trampo, ainda uso mouse de bolinha. No trampo, repito.

Mesquinharia é uma bosta. Acabei de ter um tiragosto. As pessoas não sabem o que fazer? São mesquinhas.

Uma verdadeira lição de vida

Ultimamente, contemplando com muita alegria os pré-33 anos de minha vida, ando fazendo uma limpa geral. Limpa de supostos amigos, colegas, tendências, vícios, situações, contextos e tudo o mais. Limpa GERAL. Quem fica, é porque tem de ficar e porque precisa ficar. Quem sair, que siga sua vida e que seja feliz!

Hoje tive um insight com uma frase: "Cada um entende o que quiser da vida. Não adianta ficar tentando expor um ponto de vista, ainda mais se for o seu próprio ponto de vista. Porque, no fim, a pessoa só vai entender o conteúdo da mensagem que melhor lhe aprouver. Ninguém se coloca em seu lugar para entender outrem, não há empatia. Cada um entender o que quer."

Virou minha lição que tem me ajudado demais a compreender as pessoas ao meu redor. Não adiantar dar murros em ponta de faca, como dizem. O que adianta é seguir com o seu coração, ser livre e não criar expectativas.

Aaaaaaah!!! Como é bom viver assim!!!

Reflexões

Hoje, depois de uma noite maldormida, eu acordei reflexiva e filosófica. Não sei bem os motivos da noite ruim de sono, mas tenho um feeling de que são os reflexos do filme que (re)vi no domingo: What the bleep do we know?!

Vou tentar ser menos crítica alheia (o que é fácil) e mais reflexiva. Uns meses atrás, tive um sonho que mudou a minha vida e calou as minhas perguntas (que sempre foram muitas!). Eu confesso que a sensação de calmaria era ilusória... como tudo na vida. Mas pensei que saberia lidar bem com a situação nova.

Fato é que muito ingênuo é aquele que pensa que foge do mundo em que construímos. Não é estranho pensar que podemos -- mesmo -- estar vivendo em uma realidade ilusória criada pelos bilhões de pensamentos humanos ao longo dos séculos. Onde estará o nosso verdadeiro, além de aqui ou de ali?
Nos prendemos a vícios, à neuroses, à regras e mais regras. Apenas acreditamos na velha e científica crença de crer apenas no que se vê, como se isso fosse a mais justa e absoluta de todas as regras. O nosso falso cientificismo que justifica aparentarmos uma coisa e sermos outra. 

Segundo fato: vou pegar meu livro do Capra para ler. Física quântica é o futuro da nação científica e eu quero saber do que eles estarão falando. E minhas preocupações, cada vez mais, serão com o meu crescimento espiritual, me desculpe o resto.