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Das coisas que eu nunca entenderei

Enquanto bate este vento forte aqui nos ares cariocas, me peguei pensando (como sempre acontece quando acontece algo assim) que eu nunca entenderei certas coisas nesta vida. Uma delas, definitivamente, é porque as pessoas têm ciúme de mim. Opa, pera lá, vamos explicar.

Quem me conhece razoavelmente bem, sabe como eu sou. Sabe da minha complexidade filosófica, que em curtas palavras, não é nada complexo. Sabe que sou uma pessoa com um temperamento forte (que já foi pior, mas agora se acalma mais e mais). E sabe -- principalmente -- que sou uma pessoa honesta, sincera, leal e fiel. Essas palavrinhas aí são essenciais para mim, como comida e água.

Mas... eu sou assim. Um dos integrantes de um casal (sejam de qual orientação sexual for, mas principalmente entre as lésbicas) sempre tem ciúme de mim. Ciúme porque posso ser uma pessoa que só dá bem com o parceiro. Ciúme porque posso ser um ombro amigo (que às vezes, um namorado por mais que queira, não consegue ser). Ciúme porque eu devo ter alguma característica que o outro não tem e que, de repente, gostaria de ter. Ciúme porque eu sou do jeito que sou e isso incomoda. Cara, na boa, não sei.

Porém é nítido o mal-estar (quando não brigas reais) eu causo. Ok: isso pode parecer muito egocêntrico da minha parte achar que tudo gira ao meu redor e que eu sou tão especial a ponto de achar isso. Na boa: não é.

Portanto, se alguém tiver essa resposta, agradeço imensamente. No entanto, acho muito engraçado como eu consigo (se podemso dizer assim) causar isso. E, mais ainda, quem tiver a solução de como resolver...

Manhã...

Silenciosa, reconfortante... os dias têm sido especialmente fantásticos para mim, agora.