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Meu encontro com Halu Gamashi

A vida é feita de certezas.
Nós buscamos as certezas para não ficarmos à deriva, perdidos, sem saber para onde ir.
Não é ruim nos apoiarmos em certezas. O que não devemos fazer é achar que elas são eternas. Uma das lições que mais aprendi nesta vida, mesmo sendo uma pessoa extremamente mutável de acordo com meu mapa astral, é que toda vez que você baseia a sua vida numa suposta certeza (porque existem várias delas por aí) essa mesma vida vai te mostrar que você estava vivendo uma ilusão.

Se eu tivesse de resumir a minha vida em uma única palavra seria: renascimento
Porque eu morri inúmeras vezes, das metafóricas, às escolhidas e as inconscientemente conduzidas que levaram à ampla degradação do meu corpo físico — ou seja, eu quase morri fisicamente. Mesmo tendo pensamentos suicidas, não me matei. Mas fui me destruindo de forma similar e igualmente destrutiva.

Cada vida é um livro que pode ser escrito.
E eu sei qual é o livro da minha vida.
Por ser canceriana, eu tenho uma alta capacidade de revisitar o passado. No entanto, usei essa habilidade não para ficar presa em um ciclo eterno de lamentações (embora tenha vivido esse processo por alguns bons anos). Hoje em dia, uso minha habilidade para entender tudo que vivi até agora. Cada porção de história. Cada pessoa que conheci. Todos os erros que cometi e os erros que cometeram comigo.

O maior pedaço da minha mãe que vive em mim não é a sua herança genética. Mas o otimismo e a esperança na vida. E uma indestrutível fé no ser humano. Eu nunca entendi isso enquanto ela estava viva. Mas, hoje, sem ela, eu vejo o poder de seu exemplo, principalmente em mim. No cotidiano, me vejo fazendo as coisas que ela fazia. De alguma forma, eu já tinha reparado nisso, mas foi apenas recentemente que me dei conta de que tenho agido como minha mãe nesse aspecto.
Recentemente, vi um recorte de vídeo do canal de Halu Gamashi no YouTube que fala a respeito dos almas socorristas. Naquele momento, entendi que minha mãe era uma delas. E que eu também sou — ainda aprendendo muito, mas sou.

Em 2009, eu tive acesso a uma espiritualidade inédita na minha vida. Conheci a Escola da Síntese que trabalha com os mestres ascensionados da Fraternidade Branca. Todos esses termos eram novos. 
Mas, eu sou uma pessoa muito curiosa. O aspecto geminiano/sagitariano de meu mapa sempre me leva ao aprendizado de tudo que é novo. Me leva à perguntar. O posicionamento do planeta em Urano me leva a questionar — e essa foi outra habilidade que aprendi a desenvolver com o tempo. Ter estudado Letras na USP abriu o lado racional/científico de abordagem e aprofundamento de qualquer tema. Além de sempre prezar pelo primor da escrita acessível a todos (obrigada Aristóteles, finado prof. Joaquim Alves de Aguiar e Antonio Candido). Então comecei a me dedicar.
Porém, na época (estamos falando de 2009), o curso tinha um custo razoavelmente alto, acesso difícil para quem não tinha carro. Mesmo assim, consegui participar de vários módulos. E tive acesso a um conhecimento que fez todo o sentido para mim, na época.

Meditava muito.
E acessei muito conhecimento interior nessas meditações. 
Tive muitos sonhos.
E nesses sonhos até vi o planeta Terra de uma colônia espiritual.
Tive uma recordação de uma vida anterior também.
Porém, aconteceu aquilo que todos estão sujeitos a viver: o perigo do ego. E o não uso do discernimento para corrigir o que precisava ser reequilibrado em minha vida naquele momento.
E eu caí.
E a pior coisa que me aconteceu foi que eu me julguei, me culpei, me condenei e perdi a fé na minha espiritualidade.
Isso tudo foi em 2011.
O conhecimento ainda não aprofundado de muitas coisas, principalmente de chakras e campo eletromagnético, me levou a uma espiral cada vez pior de acontecimentos sucessivos em minha vida. Foi nesse mesmo período que Plutão iniciou seu movimento de trânsito na minha casa 11 (e ele está nessa casa até hoje, em processo de finalização para finalmente ir para a casa 12 — isso é assunto para um post específico!).
Coisas muito boas aconteceram. Porém, não ter cuidado das experiências ruins e deixando elas acumularem fez com que eu estivesse traçando um destino que apenas seria conhecido e completamente compreendido em 2020, quase dez anos depois.

Depois de 2011, eu nunca mais meditei. Nunca mais consegui fechar os olhos para me conectar com meu eu superior. A condenação pessoal a quem infligi foi a mais pesada possível. Até hoje ainda estou reequilibrando, limpando e reajustando toda essa energia que me impus.

Eu só voltei a fechar os olhos novamente, com o coração, quando conheci a Halu Gamashi, em maio de 2023.

Entre 2020 e abril de 2023, que foi o período em que comecei a tomar resoluções e ações para reajustar a minha vida, ainda não conhecia a Halu. Conheci outras personagens, que com seus cursos e ensinamentos, até me ajudaram e muito, me inspiraram a retomar a jornada espiritual que eu havia abandonado completamente. Foi um passo necessário de ir aos poucos relembrando lições que eu já conhecia mas que tinha parado de acessar. 

Uma das coisas que me disseram na Escola da Síntese em 2011 (talvez não devessem ter dito) é que eu era uma pessoa diferente. E, por diferente, o que eu entendi era que eu era uma pessoa com alguma "capacidade maior de me conectar espiritualmente". Talvez fosse algo que aprendi em vidas anteriores. Nunca me responderam. O fato é que eu sempre consegui fazer a conexão com minha alma, com meu eu superior muito mais fluidamente.
Astrologicamente, talvez haja uma explicação: eu não possuo o elemento Terra no meu mapa. Sou canceriana com ascendente em peixes (Água), tenho Netuno na minha casa 10 e todo o meu mapa se divide entre Fogo e Ar, além de um poderoso Urano e Plutão na casa 8. Podemos dizer que eu esteja equipada com essa facilidade.
Porém, eu não soube fazer esse discernimento na época. O conhecimento e o autoconhecimento são cruciais!

Quando retomei o reencontro  e o contato com meu eu superior, mesmo sem meditação, eu percebi que estava mais focada em tomar boas decisões, fazer escolhas melhores. Desse modo, passei a turbulenta pandemia, as mortes dos meus pais em 2021, e um dos acontecimentos mais difíceis da minha vida em 2022 (que supera a intensidade da morte dos meus pais e qualquer outra coisa que tenha vivido até então) de uma maneira tal que nem eu mesma acreditei que conseguiria passar. Naquele momento, eu comecei a me dar conta de que estava no caminho certo e que deveria seguir por aí. Isso me fortaleceu muito.

E nós sabemos o que acontece quando nosso campo eletromagnético está mais bem cuidado, né?

Minha amiga Nilce, depois uma videochamada de mais de mais cinco horas, me indicou um Planeta em Oração da Halu Gamashi. Como já disse aqui, sou curiosa. Vi a cara dela, que me lembrava uma hippie e gostei (desculpa, Halu, sabe como são as primeiras impressões! rs). Escolhi um momento à noite e orei de forma despretensiosa, sem copo de água, sem nada.
A experiência que tive, ainda que em magnitude muito pequena, me acendeu um farol gigante diante dos meus olhos! O que eu senti nunca passaria despercebido por mim!

E foi examente isso: o que eu senti.

Fiquei com aquilo e fui dormir. Não sei se foi no dia seguinte, resolvi assistir a outro vídeo, nem lembro mais qual foi. Porque ainda estava com dúvidas. Queria fazer outro teste para saber se era coisa da minha cabeça. E, sentada na cama, com a mesma atitude despretensiosa, comecei a chorar. Não sei de onde vinham aquelas lágrimas. Era uma emoção similar a de um reencontro. Acompanhar a Halu tocou algo dentro de mim e minha única reação foi chorar.

E eu sabia exatamente quando eu tinha vivido algo exatamente igual, com essa mesma intensidade: em algumas das meditações com os mestres ascensionados na Escola da Síntese.

Quando eu fiz essa conexão, eu comecei a me dedicar a ver os vídeos de Halu. Porque nenhuma outra pessoa/experiência me trouxe o sentimento de reencontro com uma energia poderosa que me trazia paz e uma sensação de acolhimento. Era tudo que eu precisava: me sentir abraçada e acolhida como há muito não sentia. Pelos amigos espirituais, pelos bons espíritos, pelo meu mentor (que ingenuamente achei que tinha me abandonado) por essa energia amorosa que era preencher.

Eu acompanhava, ainda, alguns outros canais no YouTube e quase cheguei a comprar um curso de projeção astral. Se meu cartão não tivesse sido cancelado, eu teria comprado. Mas isso não aconteceu. Aos poucos, parei de ver esses outros canais. E em seguida, comecei a ver cerca de 2 a 3 horas de vídeos da Halu por dia. Participo todos os dias de Planeta em Oração, pelo menos uma vez ao dia. Em 04 de junho de 2023, eu me tornei membro do canal do YouTube. Obviamente, não acreditei nos outros vídeos que se tornaram disponíveis. Tanto conhecimento para aprender!

Até este momento que escrevo este post, não houve nenhum vídeo da Halu que vi até o momento, NADA, absolutamente NADA (e eu sempre procuro por essas incongruências, eu sou a detetive das incongruências, pessoas deixaram de falar comigo por causa dessa minha habilidade em ver e comunicar as incongruências) que me incomodasse ou me fizesse querer afastar dela. Pelo contrário. Tudo que ela diz, TUDO (eu nunca tinha vivido isso até hoje!) faz sentido para mim. 

Tudo que Halu Gamashi diz a respeito de atitudes, posturas vai de encontro com alguma coisa que eu já acreditava desde pequena (e cuja compreensão foi se desenvolvendo ao longo de minha vida).  A forma como a Halu vê a espiritualidade e as religiões, tudo que ela compartilha de suas experiências pessoais... Halu é a melhor professora a quem eu tenho o privilégio de acessar nesta vida!

Muitos efeitos já têm acontecido em minha vida e acho que vale a pena compartilhar alguns aqui com vocês.

Voltei a sonhar.
Eu sempre sonhei muito, desde adolescente me lembro de meus sonhos. Sempre gostei de sonhar. Até hoje lembro de vários sonhos que tive ao longo da minha vida, muito fortes e significativos. Nas primeiras semanas após esse reencontro com Halu, tive muitos sonhos cheios de riquezas de detalhes, cores e mensagens. Inclusive sonhei com minha finada mãe, que me entregava um presente de aniversário (adiantado, como minha mãe sempre fez rs). Até cheguei a participar de um encontro com membros e Gabriel leu meu sonho que foi interpretado e cuja interpretação, claro, não é muito difícil de fazer.

Parei de falar palavrão
Só fui perceber quando saí para me encontrar com minha irmã. 
Nossa mãe sempre dizia que a gente era muito boca suja (e eu era, admito). Mas nem tinha em dado de que tinha parado de falar até aquele momento. Falar palavrão tinha se tornado desnecessário que eu nem tinha percebido.

Lidar com a irritação alheia
Este ano passei por duas situações em que meu vizinho queria brigar comigo, vindo até meu portão chutar e gritar, me chamando pra briga (não darei mais detalhes). Foi algo muito difícil mas eu soube conduzir a situação para mim mesma, que era o que importava. 
Na rua, não presto atenção e não permito que a irritação destes tempos apocalípticos me atinja. É necessário muita atenção. Orai e vigiai.

Alimentação
Eu tenho um grave problema de suprir problemas emocionais com alimentação (não à toa, desenvolvi diabetes). Esse é um dos grandes desafios da minha vida, sempre foi. E sinto que, naturalmente, com o reequilíbrio do meu campo eletromagnético, estou voltando a me alimentar bem. Estou bebendo água de acordo com as orientações de Halu. E nada disso tem me trazido ansiedade ou sofrimento. O desejo por certos tipos de alimentos simplesmente passou!

Existem outras coisas em processo. Espero poder compartilhar aqui em breve!


***

É um privilégio imenso poder compartilhar uma encarnação com ela. Um privilégio imenso, em meio ao Apocalipse que vivemos, poder ter uma alma como a Halu para nos ajudar e poder nos dar ferramentas para também podermos ajudar outras pessoas — ainda mais para uma das minhas missões encarnatórias nesta vida que é ser socorrista (as outras não sei ainda).

Não conheço a Halu pessoalmente, quem sabe eu tenha também esse privilégio de poder abraçá-la. Só de imaginar esse abraço já me vem lágrimas aos olhos.
Porque a Halu é a pessoa que eu sempre procurei a minha vida toda. E eu levei 45 anos para encontrá-la. Precisei quase me matar, precisei ir até o fundo e um pouco além. Precisei retomar para estar aqui e poder honrar esse reencontro. Porque eu sei que é um reencontro. Da mesma forma que eu reencontrei algumas pessoas muito especiais em minha vida (e muitas delas se afastaram, hoje eu sei porquê).

Nenhuma palavra nunca será o suficiente para traduzir os meus sentimentos de amor e gratidão por você. Mas esteja certa de que focarei no meu crescimento espiritual, no meu discernimento, no respeito às leis divinas e em minhas ações para sempre continuar fazendo parte da família eletromagnética.


***


Obrigada a todos que leram meu relato até aqui.
Eu queria escrevê-lo e compartilhar publicamente porque quem me conhece por este blogue ou pessoalmente, sabe que este espaço aqui tem o registro de mais de dez anos da minha vida, exatamente os anos mais difíceis que tiveram muitas alegrias e muitas tristezas.
Estou recomeçando, mais uma vez. Com muita humildade, muita alegria e muito desejo de cumprir com o que preciso cumprir.
Obrigada.