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Pela causa

Saiu ontem (sexta-feira) na Folha de S.Paulo. Se o presidente da ABGLT está otimista, também estarei.

Maioria é contra adoção por casal gay
Datafolha ouviu 2.660 pessoas no país e 51% reprovaram esse direito; mulheres e mais jovens são mais favoráveis
"O fato de quase 40% da população apoiar a adoção gay é uma ótima notícia", diz Toni Reis, presidente da ABGLT
Rafael Andrade/Folhapress

A partir da esq., o casal André e Carlos Alberto com as filhas que adotaram juntos, no Rio

CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO

Quase dois meses após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) reconhecer que casais homossexuais têm o direito de adotar, 51% dos brasileiros dizem ser contra essa prática. Outros 39% são favoráveis à adoção por gays.
É o que revela pesquisa Datafolha realizada entre os dias 20 e 21 de maio com 2.660 entrevistados em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
As mulheres são mais tolerantes à adoção por homossexuais que os homens: 44% contra 33%. Da mesma forma que os jovens em relação aos mais velhos: na faixa etária entre 16 e 24 anos, a prática é apoiada por 58%, enquanto que entre os que têm 60 anos ou mais, por apenas 19%.
"Já é um grande avanço. Na Idade Média, éramos queimados. Depois, tidos como criminosos e doentes. O fato de quase 40% da população apoiar a adoção gay é uma ótima notícia", diz Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
Ele reconhece, porém, que o preconceito é ainda grande. "Serão necessárias muitas paradas e marchas para convencer a população de que somos cidadãos que merecemos o direito da paternidade e da maternidade."
A taxa de pessoas favoráveis à adoção por homossexuais cresce com a renda (49% entre os que recebem mais de dez salários mínimos contra 35% entre os que ganham até dois mínimos) e a escolaridade (50% entre os com nível superior e 28%, com ensino fundamental).
Para a advogada Maria Berenice Dias, desembargadora do Tribunal de Justiça do RS, a tendência é que a decisão do STJ sirva de jurisprudência em futuras ações e que isso, aos poucos, motive mais pessoas a aprovarem a adoção por homossexuais.
"A maioria da população brasileira ainda é conservadora, mas já foi pior."
Entre as religiões, os católicos são os mais "progressistas": 41% se declaram a favor da adoção por homossexuais e 47%, contrários. Entre os evangélicos pentecostais, a desaprovação alcança o maior índice: 71%, contra somente 22% favoráveis.
O padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), afirma que a adoção por homossexuais fere o direito de a criança crescer em um ambiente familiar, formado por pai e mãe, e isso pode trazer "problemas psicológicos à criança".
A psicóloga Ana Bahia Bock, professora da PUC de São Paulo, discorda. "A questão é cultural. Se a criança convive com pessoas que encaram com naturalidade [a sexualidade dos pais], ela atribui um significado positivo à experiência."

Não, preconceito!!!

A única edição do BBB que eu vi foi a primeira. Nunca mais. Por vários e simples motivos: quase nunca vejo tv aberta (se tivesse tv a cabo seria bem diferente), não tenho saco para programas televisivos -- vazios e alienadores.

Mas é impossível ficar alheio à onda BBB que invade o noticiário. Ainda mais quando se trata de falar sobre preconceito em pleno século 21, na era de Aquário! Eis o teste: nossa paciência, nossa tolerância e nossa capacidade de mudar as coisas.

O site do Parada Lésbica tem um texto-coletânea muito bom. Acessem aqui.

E o perfil do twitter do Jean Wyllys (lembra dele?), também nos honra. E deveria escrever um livro.

17º Mix Brasil

Para as pessoas que gostam -- de verdade -- de filmes alternativos, tá rolando em Sampa, o 17º Mix Brasil de filmes com temática exclusiva GLS.

Fantástico para divulgação, ruim pela setorização. Vale a pena conferir alguns dos 203 filmes que estarão em cartaz de 12 a 22 de novembro nas seguintes salas de cinema: Cinesesc, Espaço Unibanco, Memorial da América Latina e Cine Olido.

Site oficial, clique aqui.

Minha experiência pessoal ODIOU ir tentar ver um filme lésbico no Espaço Unibanco, alguns anos atrás. Cara, nessas horas eu fico puta da vida porque somos obrigadas a ouvir comentários de que gays são sem-noção e sem-educação. Existe a razão embasada na opressão maciça que é feita a gays e que se liberta em Paradas ao ar livre e em eventos como esse. PORÉM -- e eu repito, reitero toda vez que me perguntarem ou comentarem -- que pelo fato de sermos gays, não quer dizer que sejamos arruaceiros! Triste foi o fato de, no auge de minha fase cinéfila em 2007, fui conferir alguns filmes no Espaço Unibanco, encadeando uma sessão dupla. Vi um filme gay e um filme lésbico.

No filme gay, as pessoas estavam comportadas como na mais erudita sessão da Mostra Internacional, como vários casais de homens juntinhos, falando baixo. No filme lésbico, só tinha garota entrando na sala berrando, segurando lata de cerveja e gritando como se todas fossem a pior estirpe de adolescentes espinhentos da perifa numa sala Cinemark do Tatuapé.

Fiquei mal. E decepcionada. Depois disso, fugi desses eventos.

Nos próximos dias, tentarei de novo. E espero não me arrepender, prevendo -- de antemão -- que isso pode fatalmente acontecer. Hoje tentarei ver o filme Baba Baby. Alguém quer apostar comigo?

Warm up

Então... vou ao show da Bella.

Vou a uma boate lés, como nunca tinha ido antes. Sim... caro/a leitor/a deste blog. Nunca fui da vida noturna, embora eu adooore esta música...
I love the nightlife.

Portanto, quem tiver pique (ainda vou virar a noite para pegar a carioca logo cedo) pode me acompanhar noite adentro. Aviso:
vou tietar e muito a Bella. Quero autógrafo, foto, abraço e beijo. No rosto.

Let's go!

Vamos comemorar meu aniversário!










Ca
r@s amig@s,

após o pré-convite, estou oficialmente convidando todos para comemorar as 32 velas do meu bolo! Esta será uma data muito especial para mim, pois além de comemorar a data mais importante da minha vida, estarei fazendo isso de maneira totalmente integrada e sincera, com todas as pessoas do meu círculo de convívio! Muitos de vocês me acompanham há pelo menos dois anos. Alguns, quase oito anos! (né, Dê?) Por isso, queria esclarecer que não ficarei ressentida de jeito nenhum se a pessoa disser que vinha e não pôde mais, ou se a pessoa educamente disser que irá e não vier. E, sendo mais sincera ainda, o que importante é comemorar! É só o que importa.

Anotem:

FAROL MADALENA
: http://www.farolmadalena.com.br

18/07
19h00
entrada: R$7,00


Trata-se de um dos mais famosos bares lésbicos de SP. Para quem nunca foi, é muitíssimo bem visitado, requintado e aconchegante. Vai rolar MPB. No cardápio, tem o famoso shitake na manteiga, além de muitas novidades que acabei de ver e estou curiosa para conhecer!

Estaremos reunidos, eu + minha namorada + todos os meus amigos que mesmo com tudo, ainda estão aqui para dizerem que são meus amigos.

Adorarei a visita.

The straight world vs. The L word

Quem me conhece, sabe o quanto sou discreta. O quanto exijo respeito ao meu espaço pessoal e o quanto respeito o espaço alheio. Claro, sou indiscreta com meus amigos, porque eles sabem que isso faz parte do pacote que vem com a minha amizade (após muito tempo). Com os outros, a distância é essencial para a convivência diária.

***

Desde quando ouvi falar de The L Word, confesso que não dei muita bola. Nunca gostei de guetos e nada que remetesse a eles. Este ano, após algumas coincidências, resolvi começar a ver... comprei, vi, gostei e tenho os boxes das quatro primeiras temporadas. Não deu outra: virei fã. .

Eu acho que descobri que embora sempre dissesse que não, tinha um certo preconceito contra os gays. O fato de tanto dizer que não queria pertencer a um grupo (embora eu odeie andar em grupos), era um pouco disso. Assistir a essas quatro temporadas -- mesmo em um mundo americano de Los Angeles -- me fez ver que eu não gosto do mundo gay por causa das pessoas que me vinham à cabeça (na época em que afirmava isso). Hoje, eu posso dizer que tenho amigas incríveis que fazem muito jus à sua presença em minha vida. Apenas não vivem próximas a mim e nós não formamos um "grupo".

Meio confuso isso, mas o que quero dizer é que eu meio que cansei de ter de me adaptar ao mundo hetero. Sempre as mesmas piadas -- ridículas -- entre homens com mais de 30 mas que se comportam inexplicavelmente como adolescentes de 15. Mulheres fúteis que apenas falam mal dos outros e de suas frustrações em família ou em relacionamentos.

EVIDENTE que aqui eu não quero generalizar. Talvez, eu tenha o azar (ou má sorte) de conviver com esses perfis. O fato é que pela primeira vez na minha vida, estou saturada de conviver com heteros. Eu estou me sentindo presa, mesmo sem nunca ter sido enrustida. Todas essas notícias dos últimos dias sobre a Parada Gay e o que a imprensa veicula, e o que ouço, e o que vejo... chega a me dar nojo viver na sociedade em que vivo.

As pessoas fazem piadas de gays e lésbicas e se esquecem que poderíamos fazer piadas deles também. Pois somos igualmente estúpidos e inteligentes. Pois igualmente trabalhamos e pagamos contas. Pois igualmente somos compostos de carne e sangue que, quando morta, apodrece.

Na outra editora em que trabalhava eu via menos isso. Porém, agora parece que isso se escancara para mim, uma realidade horrorosa em que sou obrigada a ouvir piadas de gays e sorrir como se isso tivesse graça. Isso deve ter sempre existido por lá também, mas eu nunca tinha visto com tanta clareza.

Eu deveria começar a sair e tirar sarro dos heteros imaturos que falam errado e se vestem mal (homem hetero é um dos que mais se vestem mal) enquanto eles cospem para fora maledicências sobre gays e lésbicas.

Ver The L word me fez sentir um pouco menos ET neste mundo louco. Pois somos iguais. Somos até mais sensíveis. Mas, somos seres humanos. Eu meio que me cansei de me adaptar a um mundo que pouco faz questão de se adaptar a mim. Raivinha de agora, que logo passa.

Mas eu precisava do desabafo.

Enquanto isso na China...

Na editora onde trabalho, estamos finalizando um livro sobre o povo chinês. Dentre as zilhões de peculiaridades, tinha reparado que a autora, Cláudia Trevisan, não comenta nada sobre o assunto GLS. Em um povo patriarcal, com a política de natalidade de um filho, extremamente machista e preconceituoso (dentre as suas características, não quero julgar), leio esta notícia agora na Folha. Vejam!

Em um país com bilhões e bilhões, os gays e lésbicas têm o carma de se casar por conveniência e viver uma vida dupla. Em pleno século XXI.

Mas um louvor à abertura do Partido Comunista em, aparentemente, ver com melhores olhos os quase 50 milhões de gays e lésbicas que lá vivem.

Parada Gay

E eu me lembro do dia em que, por infelicíssima coincidência, estava indo à Liberdade fazer minhas comprinhas... quando desci na estação da Luz e me deparei com uma horde infinita de evangélicos de várias facções, usando faixinhas, camisetas, banners e faixas... era a MARCHA PARA JESUS! Eu, que a-do-ro muvuca, surtei. Não consegui ser uma pessoa humana, educada e civilizada. Descendo as escadas para o acesso ao metrô, em uma verdadeira procissão na estação de trem, eu surtei e disse em alto e bom tom: "Puta merda! Por que esta porra não anda mais rápido?!"
Obviamente, todo mundo se voltou e olhou para a japa herege. Se soubessem mais de mim, diriam que eu deveria ser queimada em carne viva ali mesmo, tudo em nome de Jesus. Mas, fui abrindo caminho e saí correndo dali.
Em geral, eles fazem essa marcha logo após a Parada Gay para expurgar a sujeira que os gays deixam na cidade. Pfff.

Parada à vista

por Vange Leonel

Nesta semana, São Paulo se prepara para receber centenas de milhares de visitantes do Brasil e do mundo para a Parada LGBT, evento que é o segundo em movimentação financeira gerada por turismo na cidade, atrás apenas da Fórmula 1.

Há alguns anos, a parada é realizada durante o feriado de Corpus Christi para poder se multiplicar pela cidade. Além do megadesfile de domingo, rola a caminhada lésbica no sábado, a feira cultural no vale do Anhangabaú, festas em casas noturnas, debates, música e muito mais.

Tudo isso faz com que as ruas da capital mudem de cara durante quatro dias. Pelo menos nos arredores da Paulista e no centro da cidade, mais casais homossexuais podem ser vistos passeando pelas ruas, pelos restaurantes, pelos cinemas ou fazendo compras. Não à toa, o comércio e a indústria de turismo locais adoram a semana da parada.

Há, porém, quem se incomode com o sucesso comercial do evento, acreditando que sua "capitalização" passa uma falsa ideia de que somos respeitados. Tipo: "Só gostam da gente porque gay tem grana pra gastar". Pode ser. Numa era extremamente consumista, é possível acreditar que você vale o quanto compra.

Mas, por outro lado, podemos pensar de modo mais pragmático. O sucesso comercial da parada tem um ótimo efeito colateral: garante a homossexuais um espaço de expressão nas ruas e na mídia. Afinal, numa era intensamente midiática, você vale o quanto se expressa.

Meu, o que a gente faz com esses tipos???

Eu diria "MATA!". Mas, prefiro não me dar o luxo de fazer o que os do contra torceriam para a gente fazer.

Acabei de ler. Saiu na Folha de S.Paulo hoje. Ridículo. Reproduzo aqui, na íntegra.

***
Devo dizer que estou puta da vida com este imbecil! São os milhares e milhões de gays, lésbicas e transexuais que trabalham, limpam e dão dinheiro para cornos como ele! Somos cada um de nós, que enfrenta o dia a dia, para fazer girar a roda da economia, da política, do entretenimento, da vida!!! Para, em pleno século XXI, ouvir uma barbárie de um jumento como ele!!! Tô muito puta. PUTÍSSIMA!
Para este estrupício, dedico este vídeo da Isabella Taviani.
***

CORONEL LIRA

"Não há como perpetuar a espécie de outro jeito"

Substituto do estilista Clodovil Hernandes, morto em março, na Câmara dos Deputados, o coronel Jairo Paes de Lira (PTC-SP), 56, criou com um colega um projeto contra o casamento gay. "Nos termos constitucionais, nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou à entidade familiar", diz o texto da proposta. Ele falou à coluna por telefone.


FOLHA - Por que o projeto?
CORONEL JAIRO PAES DE LIRA - É um pedido de declaração mais explícita na lei para reafirmar que o casamento acontece entre um homem e uma mulher. Nossa Constituição não abraça os chamados "casamentos homossexuais". Além disso, defendo a tradição cristã.

FOLHA - Mesmo que nem todos os brasileiros sejam cristãos?
CORONEL LIRA - De modo geral, as religiões veem o casamento como união entre homem e mulher. Não há modo de perpetuar a espécie de outro jeito. Mas não sou contra parcerias civis, que na prática dão os mesmos direitos.

FOLHA - Clodovil aprovaria a ideia?
CORONEL LIRA - Em vida, ele disse que não aceitava o casamento gay. No final do mandato, apresentou um projeto a favor. Ele era uma figura do jet-set, completamente diferente de mim, mas eu o respeitava. Respeito a escolha de cada um, só não quero isso para mim, meus filhos e as futuras gerações.

A favor!

Acabou de sair esta matéria na Folha de S.Paulo online. Vejam.

A secretária agradeceu pelo trabalho dos empregados homossexuais, bissexuais, transexuais em Washington e no mundo todo e assegurou que promoverá "um amplo programa de direitos humanos para eliminar a violência e a discriminação contra as pessoas por sua orientação sexual".

Embora tenha reconhecido que o caminho para a igualdade plena é longo, Hillary disse que "o exemplo dos que lutam pela igualdade de direitos nos Estados Unidos dá esperança a homens e mulheres de todo o mundo".

Muito bom ler isso, pois cada um dos gays e lésbicas espalhados -- assumidos ou enrustidos -- por aí, são os trabalhadores que, em conjunto com os heteros, fazem a roda girar.

Madrugando...

Este e os próximos dias serão de madrugadas no trabalho... blé.

Ao menos acordei com esta notícia! Fantástica! No meio de tanto caos, temos fagulhas de luz.

Leiam! Da Folha de S.Paulo.

RI-DÍ-CU-LO!!!


O fim do mundo está mesmo chegando.


Há algum tempo atrás, tinha postado essa barbárie. Agora ela se confirma. Veja o link.

Nem sei o que dizer, nem sei o que pensar. Acho que o mundo está se mostrando e temos de nos posicionar. Triste dizer, mas poucas pessoas se salvarão.
Fiquei chateada com isso. Ainda bem que, com politicagem ou não, temos Obama. Porque essa garota ridícula (que muito provavelmente deve ser republicana) me lembrou Milk.

Let's move on!!!