Ultimamente, tenho tido a sensação de que NADA mesmo pode ser como antes. NADA. Nossas atitudes, nossas necessidades, nossos sorrisos, nosso contato com o outro ser humano, nossa relação com o planeta Terra, nossa relação com nosso próprio corpo, nossa relação com nossa própria alma.
Eu vejo alguns lampejos que sinalizam a necessidade de algo diferente. É um milissegundo num dia inteiro em que alguém diz "Não deveria ser assim", "Quero algo que está fora de mim...", "Vontade sair gritando e correndo, mas sem saber para onde...". Mas a pessoa é sempre engolida na rotina do dia a dia, na avalanche pessoal de dissabores. E aquela beleza daquele milissegundo se perde para sempre.
As pessoas passam a sua vida inteira nesses lampejos irrealizados. Podem ser tornar seres humanos amargos ou, simplesmente, seres humanos que confundem o excesso de alegria com felicidade. A felicidade não vem em excessos, porque ela simplesmente existe. Outros seres humanos simplesmente nem se preocupam com essas coisas, porque existem coisas mais importantes para se preocupar. Aí a felicidade é mesmo item de luxo.
Mesmo na impossibilidade de declarar algo mais concreto, eu vou seguindo, minimamente tentando ser menos medíocre, ignorante e egoísta. Dura tarefa...