Clique

Sobre a vida

Hoje amanheceu um sábado lindo aqui na capital paulistana... um céu azul, sol quente na medida certa. Ontem à noite, quando aportei em minha casa já virando as badaladas, estava um início de madrugada frio, gelaado. Eu com uma única blusa e ouvindo Careless whisper em meu mp3.

(BTW, essa música foi toque midi no meu celular durante muitos anos. Lembro que numa época em que baixar músicas em formato mp3 para toque de celular era algo impensado e só para "ricos", a grande maioria se contentava com os midis, o meu era CW e de uma pessoa próxima, era um terrível tema da Pantera cor de rosa.)

Enfim, fiquei pensando em um monte de coisas. A minha crise, ironicamente, se mistura à crise de todas as mulheres com quem convivo, próxima ou não. E é engraçado que no fim das contas, tudo apenas muda de figura, porque em sua essência continua sendo a mesma coisa.

E é nítido que por mais que o grande problema da mulher seja o estrógeno, é esse mesmo estrógeno que faz com que sejamos Mulheres e fortes como somos, para saber lidar com sensibilidade (ou mesmo o excesso dela) as adversidades do dia a dia.

Talvez por estar com 32 anos e por conviver com outras mulheres na mesma faixa etária que eu, por vezes tenho um cenário bizarramente desenhado na minha frente. Eu diria que é um mosaico colorido, caleidoscópico, em que tudo é complexamente claro. Difícil definir? Claríssimo de entender para mim.

Enfim... tenho adorado cada vez mais ser quem eu sou, admitir quem sou e ter orgulho de mostrar quem sou. 99% dos problemas são decorrentes de uma pessoa viver sem pensar e agir dessa forma. E tenho adorado conhecer as pessoas, encontrar pessoas, conversar com pessoas... é pelo espelho que descobrimos quem somos e quem podemos ser. Não é refrão de Engenheiros do Hawaii, mas pura verdade.