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Sobre a amizade


Eu sempre considerei a amizade um sentimento superior ao amor.

No entanto, a minha afirmação esbarra na básica questão: como comparar sentimentos humanos? Claro que a gente sabe que existem diferenças... mas a partir do momento em que eu comparo amizade ao amor... estarei cometendo erros que muitas pessoas provavelmente vão me escrachar!

Bem... já entrei na questão, mas não vou querer me aprofundar nela, não agora. O que eu queria era fazer uma homenagem aos meus amigos, irmãos de fé, que acompanharam/acompanham a minha existência.

Eu sempre fui uma pessoa solitária que nunca se incomodou com a solidão. Ao mesmo tempo, sempre fui surtada e meio insana, polos opostos de um temperamento que não chega a ser bipolar, mas beira muito perto.

Ao longo de toda essa jornada, lembro que muitos vieram e se foram. Coisas da vida. Não lamento nem me arrependo. Outros vieram e estão até hoje. Uns mais perto, outros mais distantes.

A minha querida Jana -- que está ao meu lado todos os dias (!) --; minha filha Poliana -- a companheira do meu extremo oposto que me complementou como ninguém!; Denise Yumi -- the one who saved my life one night; Sharlene -- faraway, so close: vocês são o exemplo e a tríade que me serve de base.

E o carinho eterno a pessoas como Priscila Mota, Patrícia Boy, Juliana Julião, Gabitchs, Carol ser-do-mal, Jussi, Renata Cachinhos, Megão, Nilcer Xavier, Cristina Kitamura, Marli Maruyama, Mariana Timbó, Aline Naomi, Vilma, Fabiana Kono, Tiemi, Little Sister, Regiane, Miguelson, Rita Midori (sim!), Roberta Kelly, Eli Usui, Deborah.

Para todos vocês, fica a lembrança de um dos filmes de que mais gosto: Fried green tomatoes at the whistle stop cafe. Se todas as amizades fossem assim... Obrigada por estarem ao meu lado, na ausência ou na presença, de alguma forma.

Dancing in the dark


"You sit around getting older

There's a joke here somewhere and it's on me
I'll shake this world off my shoulders
Come on baby the laugh's on me" (Bruce Springsteen - Dancing in the dark)

Adoro esta música do Bruce Springsteen, ele é muito mais que Born in the USA e Streets of Philadelphia.

...

A caminho do trampo, pensei em ESCOLHA. Com certeza, essa palavra me daria folhas e folhas de letras, digitação e muita discussão. Existe uma frase de um filme que vi recentemente (mas que não me lembro qual é...) que falava o seguinte: o difícil não é fazer uma escolha, mas continuar fazendo a mesma escolha.

E considero que escolha está ligada à coragem, quase que automaticamente. Posso dizer que as pessoas covardes se deixam levar por escolhas, que nem sempre são suas, atribuindo culpas aos quatro ventos. Aos corajosos, estes garimpam a vida, nem que seja com facão cego, sanando as culpas e procurando oportunidades.

Alguns podem dizer que estou sendo simplista, e por alguns ângulos de análise, concordo. Mas, a vida é simples. Quem a complica? Nós mesmos. Vamos dar atenção a todas as vertentes possíveis, contextos e situações atípicas. Mas, como já dizia o pensamento aristotélico: simplicidade e didática.

Então, com uma conclusão simplista, digo: a vida é feita de coragem para aceitar a realidade como ela é, para transformá-la naquilo que você quer que seja, para acreditar que não será fácil e que tudo demandará otimismo, força e esperança. Parece papo de livro de auto-ajuda. Mas eu prefiro essa "auto-ajuda" aos figurantes com quem convivo todos os dias que optam por falar mal de tudo, por reclamar de tudo e não levantar um pelo do cu para mudar nada.

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Eu tinha de postar este link. Parece piada... não parece?
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u533375.shtml