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A palavra de ordem do momento: humildade

Lá se vão quase seis meses desde a última postagem decente deste blogue. Em mais de um ano, poucas postagens: e, na maior parte delas, textos tristes. Até surgiu um leitor anônimo me dando esporro me mandando voltar à vida! (ou algo do gênero) rs

Mas não vou aqui escrever sobre o passado. Nem vou comentar sobre as grandes mudanças no cenário político nacional e mundial. Tampouco falarei das desgraças mundo agora, de maior ou menor tamanho, que devastam, matam e transformam cenários naturais.

Também não vou falar das pessoas e das relações humanas! Ah! Este sempre o maior ingrediente de minhas maiores reflexões.

Em fevereiro deste ano eu tive um sonho. Bizarro: sonhava que estava em um local aberto, na cidade. Estava caminhando quando de repente olhei para o alto e vi um avião em queda em minha direção. Não daria tempo de correr, eu senti a morte iminente. Mas corri, como todos fazem em seu último movimento de salvação. Corri. E adiante havia uma ponte. Fui para debaixo dela e, miraculosamente, ela amorteceu a queda do avião. Foi feio mas eu me salvei. Lembro que foi um sonho muito forte, nítido.

Postei esse sonho no facebook e algumas pessoas comentaram. Uma delas fez um comentário interessante que, na época, não teve a importância reconhecida que teve quando reli ontem. Foi impactante. Porque parecia prever algo que aconteceria com a minha vida nos meses subsequentes.

Reviravolta, guinada: eis a síntese do sonho. E, apesar do caos, eu me reergueria porque eu sobrevivi.

Os últimos meses têm sido de profundas reflexões. Um mergulho no meu silêncio solitário e vazio. Apenas pouquíssimas pessoas presentes. Desta vez, escolhi fazer diferente. Quer dizer, acho estar fazendo diferente. E espero, honestamente, resultados diferentes.

HUMILDADE tem sido a palavra e o mantra. Humildade para aprender a conviver com o seu velho e o seu novo eu. O velho que ainda reside firme e presente, com suas cicatrizes e seus defeitos. O novo cheio de ímpeto e ansiedade. Humildade para aceitar o que pode ser mudado e humildade para conviver com o que nunca deixará de ser seu.

Ando pensando em tanta coisa... mas tenho focado meus pensamentos nessa simples palavra: humildade. A consciência da própria limitação. Essa consciência não quer dizer que não há reconhecimento das virtudes, ao contrário. 

Quero me despir do velho em todos os sentidos. Aprender. E recomeçar outra vez, evitando cometer os erros do passado. Penso que esta é a melhor forma de honrar o título de "ser humano". Não ser seduzida pelas ilusões ao ego. Ser sempre guiada, com equilíbrio, pelo seu santuário interno.

Espero voltar a escrever com mais frequência, porque escrever é, de fato, uma das coisas mais importantes para mim.

Retrospectiva 2013

É!
Mais um ano está acabando.
Mermão-mano-brown: quantas coisas aconteceram.

Eu escrevi e reescrevi trocentos posts. Refleti e re-refleti muitas vezes. E cheguei à simples conclusão de que o mais fácil seria isso que direi agora.

É um imenso desafio, nesta vida no planeta Terra, sermos nós mesmos de verdade!!! Não podemos ser.
Porque nós PENSAMOS que somos quem devemos ser. Mas, na verdade, somos uma fração mixuruca de um imensa ilusão que vivemos e que não temos um milésimo de consciência.

Somos todos um grande panelão de sopa insípida vivendo como sapos sendo cozidos lentamente em banho-maria!

***

Primeiro desabafo... ah! :)

Outra coisa, este foi um ano de imensas decepções. Pessoas me decepcionaram em diversos níveis. Ouvi coisas que não esperava ouvir e vivenciei coisas que não esperava vivenciar. Como assim?

O mais engraçado foi viver tudo isso em um período no qual decidi ser mais receptiva, mais aberta, menos exigente, menos intransigente, menos chata, e com MUITO-MUITO menos expectativa.

E, como brincadeira, parece que as coisas se revertem de maneira misteriosa. Pois a partir do momento que decidi aceitar, digamos que as coisas aconteceram da pior forma oposta. Talvez seja um resgate cármico? Talvez seja uma lei da atração. Sei lá.

"SEI LÁ" é uma expressão que tenho usado com frequência.

Porque as pessoas não dizem isso explicitamente, porque é mal-educado e politicamente incorreto, mas ninguém tá nem aí pra vc. Uns mais, outros menos, mas eis uma realidade chocante. Por isso — e talvez por isso — seja mais fácil viver em negação. Viver apenas sob efeito de álcool, fumo e outras drogas ilusórias. Dãã... é bem mais fácil sobreviver assim, né?

Eu não fumo, não bebo, não me drogo e sou viciada em chocolate. É muito difícil viver cordialmente num mundo como o nosso. Bem, seria difícil viver em qualquer época sendo como eu sou.

E eis que me veio uma claridade, assim, repentina. Eu preciso voltar a ser quem eu sou. Porque o nosso mundo atual demanda altas e específicas regras para viver em sociedade. O "senso comum" varia muito de acordo com o seu contexto social, mas em geral, as regras costumam ser as mesmas.

Então, estou reassumindo ser eu mesma outra vez. Não era antes? Sempre fui, na realidade. Mas a gente se adapta para ser aceito, né? A gente faz pequenas escolhas achando que, no final, a conta será amena. Não é verdade. A CONTA CHEGA.

***
Estou me sentindo imensamente sozinha!
Eu achava que tinha amigos.
Na verdade, acho que os tenho. Mas eles estão ocupados demais com suas próprias vidas. 
Aí, como disse a Ana, precisamos pagar alguém para nos ouvir e, se possível, nos ajudar com um ouvido, uma orientação, até um conselho. Ana, que merda, isso. Estamos cercadas de tecnologia mas estão todos conversando SUPERFICIALMENTE entre si através de um smartphone. Fingindo alegria postando cards de autoajuda no facebook e no instagram, mas podres e vazios por dentro. Desesperados por um abraço. Ou, como eu, apenas querendo conhecer pessoas novas e trocar ideias. As pessoas não querem trocar ideias, Ana. As pessoas querem subir nos palanques e iludir seus seguidores.

Algumas pessoas resistem à agrura dos tempos modernos, cheios de velocidade. Jana, sempre a minha melhor amiga. Denise Y., minha amiga há mais de dez anos. Maria Helena. Cláudia B. Ana P. Enes, que só vi uma vez este ano, mas com quem divido um cumplicidade única.

(post editado) -- esqueci de incluir a minha "filha" Poliana e a querida Ju Simionato! Como pude?!

***

Abandonei muita coisa e muitas atitudes viciosas este ano. C*r*lho, como fez bem!!!

***

Acho que vem mais desabafos. OU NÃO.
Seja o que tiver de ser. Por enquanto, é isso.

Aniversário Crisantemus - parte 1

Talvez eu seja uma dessas poucas pessoas que primeiro: gostam de comemorar aniversários. Segundo: gostam de comemorar mais de uma vez e... adiantado!

Esse negócio de "azar" é coisa de gente mal-resolvida. Não comemorar o aniversário, então, coisa de gente sem autoestima. Desculpe a crueza das palavras aqui... mas é isso o que penso.

Sempre considerei o meu aniversário a mais especial de todas as datas. Porque é a data onde tudo começou. É a data que deve ser celebrada como uma chance única de reinício, de recomeço, de nova chance. De corrigir o que pode ser melhorado. De tentar outra vez. De sonhar mais longe e mais alto. De realizar sonhos... todos os sonhos! De ser você mesmo... e de estar com pessoas queridas!

Sou uma privilegiada por poder ter feito tantos bons amigos no Rio de Janeiro. "Culpa" de uma certa cantora chamada Isabella Taviani (que até parece minha amiga... rs). Conheci, praticamente, todas as últimas cem pessoas da minha vida por causa dela. Obrigada, IT, este será seu eterno presente para mim (se você cantar "E se eu fosse te esperar?" será meu novo presente...rs).

Então, muitas pessoas não puderam ir, outras nem se manifestaram e outras -- AQUELAS -- que estiveram lá fizeram uma comemoração LINDA comigo! Mais de 8 horas de fofocas, risadas, fotos, bolo, conversas, café, mais fotos... essas pessoas que, juntas, fazem as horas voar. E fica aquela lembrança, aquela recordação, o desejo de quero mais! Amo cada uma de minhas amigas cariocas.

No último 07/07, exatamente onze dias antes da data real do meu aniversário, estávamos nós lá no boteco do Manoel e Juaquim.
Parênteses aqui para comentar e criticar o lugar: nota 6 (bem dada!). Serviço muito ruim, com garçons que demoravam muito para nos atender. Seu Manoel estava ali bisoiando, num micromanagement que eu sou contra, mas tava ali tentando ajudar. E parecia que o serviço só caminhava com seus cutucões. Tsc.Segundo: pedimos algumas porções. Batata com bacon e alho. Veio fria, meio murcha, porção inteira que parecia meia. Alho já torrado no fundo da travessa. Porção de mandioca: boa, sequinha e crocante, mas o queijo... cadê que tava derretido? Para um queijo ralado não derreter sobre aipim frito, o queijo só poderia estar frio ou...?Coisa maravilhosa: patinhas de caranguejo. Cozidas no ponto certo, derretiam na boca. Acho que faltou mais tempero, apenas.E a grande falha: cadê que não ganhei nenhuma cortesia, nenhum presente??? Jeane fofa me deu um bolo de presente de aniversário e seu Manuel sabia que era meu aniversário mas a cada nada ofertou. E o mais estranho: as pessoas que ali compartilhavam o espaço comigo nem entraram no coro para o parabéns. Enfim...


Se as mesas falassem... ah! Que dia maravilhoso foi esse!!! Obrigada: Fafá, Zureni, Karla, Jana, Moeminha e mais linda piriguetes de todo o mundo: Jeane.

Amigos paulistanos que puderem/quiserem estar presentes comigo no dia 18/07, quarta-feira, estarei comemorando, a partir das 19h00, no Khan el Khalili. Uma reunião simples para comer algo, bebericar uns chás e ver dança do ventre. Tá ótimo para mim! rs Todos estão convidados!!!

Começos, fins, ciúmes, inveja e hipocrisia

De volta a São Paulo! Minha amada terra natal. Mas, confesso, solenemente, estou morrendo... mor-ren-do de saudades do Rio de Janeiro. Minha segunda terra que aprendi a amar... sol, calor, cariocas, paisagens belíssimas, amigos. Tudo. Voltei com a promessa de retornar em breve!!!

Os últimos quinze dias da minha vida (entre o fim do ano passado e o começo deste) foram muito intensos!  Eu quis isso para mim. Quis esse presente. Quis o novo, o inusitado, o imprevisto, o louco, o insano, o diferente! Quis voar, quis viver. Quis SER EU MESMA! E consegui, acho. Consegui colocar um mais para fora toda essa coisa "intensa e louca" que eu sou.

Por outro lado, muitas coisas vieram à tona. Como disse minha querida IT uns dias atrás, "merda boia" e eu vi muita coisa boiando!  Não chegou a ser surpreendente mas mesmo assim causa surpresa. Primeiro, a inveja e o ciúme generalizado e com alvo em mim. Não importam os motivos ou a origem. Apenas que aconteceu. Uma vida pública tem seu preço e estou pagando os meus, mesmo injustamente. Porém, a todas essas pessoas, apenas digo: sinto muito, para a tristeza de cada um de vocês, não vou mudar um milímetro do que eu sou. :)

E, também, mais uma vez, vi a corda estourando para o meu lado. Acho engraçado que em todas as vezes que a cobra tá quase fumando, as pessoas descambam para cima de mim. Tudo bem. Que se crie coragem para tomar verdadeiras atitudes para romper com ilusões reais da vida. Se o primeiro passo é começando comigo, que assim seja! Seja feliz, apenas. Essas pessoas merecem. E eu também mereço!

Para finalizar, apenas queria dizer que a hipocrisia tem batido forte à minha porta. E eu me pego pensando no que se passa na cabeça das pessoas que se dizem "tão equilibradas, justas, corretas e amigas" e vociferam "que eu sou maluca, intensa, insana". Bom, acho que o único comentário a se fazer é o seguinte: enquanto uns escondem e julgam os outros, outros apenas fazer aquilo que acham que devem fazer. :)

Mais uma vez, feliz 2012 para cada um de vocês. Que este ano façamos diferente!!! Ousemos!!! Com coragem, lealdade, verdade, humildade. E sendo quem devemos ser, sempre.

A rapidez de um segundo

Qual o real sentido da palavra "intensidade"?

Qual a velocidade de mudança de um segundo?

Ainda no compasso dessas transformações tão inexoráveis que vêm ocorrendo na minha vida, eu tenho escolhido a minha capacidade de imaginação para me transportar de volta às minhas próprias lembranças. Talvez, elas não sejam como realmente aconteceram... E,com certeza, eu estarei perdendo os detalhes seletivos da memória... mas que importa? A alegria e a doçura serão ainda mais saborosas.

Eu sinto falta das texturas do tempo. Sinto falta da poesia que se desalojou de mim. Me imbuí de tanta racionalidade capricorniana e caminhei no extremo de uma extremidade de mim mesma... que me perdi na racionalidade que nunca foi minha, mas emprestada.

Me perdi e me achei nessa senda. Me escondi atrás da minha água congelada. Mas, essa mesma água que vive em mim, está me trazendo de volta à vida. Não sou perdedora nem vencedora... apenas uma eterna lutadora.

Qual a pergunta que nunca me fizeram? Aquilo que sou. No mesmo instante dos ventos incontroláveis, a calmaria. No mesmo instante da tempestade, um vulcão em brasa. Os paradoxos, os extremos opostos, o agridoce nos lábios. Aquilo que tudo que eu sempre serei: um pouco além daquilo imaginado. Um pouco menos do que deveria ser. Aquela que sempre fui e serei.

Retrospectiva Crisão - parte 1 de 1

É engraçado e irônico olhar para trás e pensar que quando você pensa que já viveu de tudo, você consegue viver o ano mais "estranho" de sua vida. É assim que eu classificaria este ano de 2010. É estranho pensar que quando você imagina que tem tudo aquilo que sempre sonhou em suas mãos, a felicidade será uma consequência normal, você percebe que a felicidade nunca precisou ser alcançada, porque ela sempre esteve dentro de você.

Sim, esta sou eu agora. Descobri que o único sentimento que sempre caminhará comigo será a necessidade de solidão.


***
2010 foi o ano de começos e recomeços, descobertas e redescobertas. Foi um ano de muita tensão e muita alegria. Vamos falar de alegria agora. 

Isabella Taviani >> Este ano foi o ano de Isabella Taviani na minha vida. Nunca fui a um show de uma mesma artista como fui a shows dela. Nunca tirei tantas fotos com a mesma artista como tirei com ela. Nunca senti tantas diferentes emoções ouvindo as mesmas músicas diversas e diversas vezes. E fazia muito tempo que não admirava tanto uma artista nova como admiro ela. Não, não estou apaixonada por ela... rs mas essa artista e ser humano especial é parte imprescindível da minha sanidade mental, pode ter certeza!

Uma mulher intensa, corajosa e ousada com toda a simpatia e carisma que lhe é peculiar. Ela pode gostar de comer pizza com catchup (o que não a torna perfeita...rs) mas nem por isso deixa de ser exemplo e companhia para muitos (eu incluída) com suas canções e principalmente com sua voz e seu timbre inesquecíveis. Foram tantas emoções... espero que em 2011 o coração dela bata mais intensamente junto com cada um de seus fãs! Para ver o tudo que postei sobre ela até agora, clique aqui. 

Bon Jovi >> este foi o ano em que fui a um show do BJ pela primeira vez. Uma espera de mais de 15 anos que nem preciso dizer o quanto foi dolorosa e angustiante. Recompensada com músicas que ficarão eternamente nas minhas lembranças. Para ver tudo que postei sobre a banda até agora, clique aqui. 

Receitas by Crisão >> Este também foi o ano que mais cozinhei e descobri que tenho talento pra coisa. Nunca pra ser Chef mas quem sabe pra sabe pra ser uma excelente anfitriã para os bons e velhos amigos? Clique aqui para reler algumas receitas e quem sabe se arriscar nelas?

Top 10 - meu blogue

Copiei essa ideia do blogue da Alice's adventures in Lesboland há muito tempo atrás. Adorei a ideia de estatísticas, dados e conhecer quem seria o meu público leitor.

Mas para fazer esse lance, eu precisava ter pelo menos alguns meses para poder trabalhar numa estatística mais substancial, certo? Pois bem quase seis meses se passaram e acho que agora dá pra falar algo!
Observações gerais:
1-) meu público geral vem dos links que eu saio jogando por aí, para divulgar o blogue. Meus canais como Twitter e Facebook são os principais.
2-) a outra imensa parte dos leitores vêm do Google.
3-) a e minoria vem de links ao meu blogue, que estão em blogues amigos.

Ok, isso é o de menos, na minha opinião. O que me impressionou é o que vem a seguir. Veja o Top 10 de links acessados do meu blogue:













Tá pequenina a imagem, mas vou reproduzir os links:
1: Chá com leite - perfeito para os dias frios: fico muito feliz que uma das postagens mais lidas seja de uma receita pessoal para encarar o frio.
2: Sobre o uso do portanto: esse post ficou na frente por muito tempo, sozinho. Isso me faz crer que pessoas digitem no Google para saber mais de gramática e caem de paraquedas no meu blogue, que tá longe de ser uma ajuda Pasquale online. Mas creio que a tirinha ajude bastante a entender essa conjunção.
3: Masturbação feminina no cinema: essa deve ser dos safados de plantão. Digitei esse termo no Google e sai muito pessoas que gostam de transar no cinema. No caso do meu post, faço um simples e humilde levantamento do que vi como produção cinematográfica.
4: Isabella Taviani no Engenhão - a saga: até que enfim!!! O meu post mais lido sobre a IT é referente à minha ida ao Engenhão. Uma boa história.
5: Cariocas vs. Paulistas: post antigo. Acho interessante que esteja entre os mais lidos.
6: Isabella Taviani, Ana Carolina e Luiza Possi: fico feliz que outro post relacionado à IT esteja entre os mais lidos.
7: Ibicuí - Rio de Janeiro: não sou fã de praia e não sou a melhor pessoa pra indicar praias... mas este post indica que minha breve visita à Ibicuí foi útil!
8: What do you got - Bon Jovi: este me impressionou! Acho que o fato de ser inédito, as buscas do Google devem ter dado como resposta o meu blogue. Agradecimentos especiais à Lee-Ann que tem o blogue de onde chupinhei vídeo e letra para esta música do BJ.
9: Cristiane Maruyama, volume 1: será que tem pessoas querendo me conhecer melhor? Este post tá tão fraquinho... posso escrever mais! Rá!
10: Isabella Taviani, Via Funchal e todas as alegrias da vida: Mais um post da IT! Oba! Não quero que este seja um blogue apenas sobre Isabella Taviani, mas me alegra ter vários posts sobre ela como os mais lidos.

Há uma diferença considerável dos três primeiros para o quarto colocado. O que me faz observar melhor o que as pessoas caçam, quando caem neste blogue.

Quando criei este blogue, no começo do ano passado, foi para exorcizar meus demônios e minha solidão. Compartilhar pensamentos ocultos, mas nada muito pessoal. Pois nada tenho contra quem posta as maiores intimidades sobre si, mas eu -- como boa canceriana -- não gosto dessa exposição.

A ideia de outro dia qualquer veio inspirada em uma das músicas do Bon Jovi que mais gosto. E sempre quis manter essa filosofia de falar sobre o cotidiano (sem falar de esmalte, como me sugeriram uma vez, ou de tendências de moda, porque não é o meu objetivo), de refletir sobre o que vejo nas pessoas, nos lugares que vou, as coisas que faço.

Acho que depois de um ano, o objetivo foi alcançado. Claro que falar de preferências pessoais é mais do que obrigação, por isso me alegra muito ter uma receita minha, Bon Jovi e Isabella Taviani dentre os posts mais lidos.

Obrigada a cada um de vocês leitores que visitam este blogue diariamente ou apenas ao caso. É graça aos anônimos e aos não anônimos que este blogue existe. Por mim, para escrever. Por vocês, para compartilhar.

Algumas reflexões (continuando)

Por outro lado, uma coisa devo admitir: conheci pessoas como nunca este ano!!! E a grande e maravilhosa surpresa disso tudo é ver amigos virtuais tornarem-se amigos reais. Claro, amizade se faz e se confirma a cada ano, disso ninguém tem dúvida. Mas, porra, como é bom poder ter essas pessoas ao meu lado...

Pela conjuntura da minha Revolução Solar, entrarei em um período mais introspectivo, o que estava precisando para me livrar do ascendente em sagitário-sem-noção. Conheço umas 2 ou 3 pessoas no Rio (virtualmente) e quem sabe não aplico a mesma regra de conhecê-las todas pessoalmente?

Por isso, obrigada pelo apoio constante dos visitantes anônimos (que sei que são muitos)! Muito bom poder compartilhar este blogue com vcs! Obrigada pelos visitantes (já meio antigos): Flor, Rainbow, Caroline, Dayana Monfardini, Afrodite, Chrys Farias. Obrigada pelos visitantes mais recentes: Títi, Mutante. Obrigada por todos aqueles que não postam periodicamente, mas leem meus textos. Obrigada ao querido-mais-que-querido pessoal do twitter: Cris Barufi, Carla Piolla, Joelma, Fabiane, Claudia Bertrani, Paulinho Nunes, Regiane, Thamis Lazzari, Karina e Dani, Teca Lamboglia (todos unidos por Isabella Taviani! hooray!) Obrigada aos meus eternos amigos do dia a dia: Filha e Sharlene. Aos amigos mais distantes, mas presentes: DW, Fabiana, Gabi Trevisan, Miguelson, Regiane, Cachinhos, Eli Usui.

Se esqueci alguém, perdones (mas eu olho para a carinha de cada um dos meus seguidores deste blogue!)... Obrigada eternamente a cada um de vcs!

Festa de aniver e despedida

Puxa! Achar um lugar para comemorar este nível, mas achei! Demorei. Não costumo fazer isso, mas demorei. E finalmente decidi onde fazer meu niver.

Eu queria demais o Piaf Bar Bistrô. Demais. Mas descobri que muita gente faz aniver em Julho, no dia 17 ou 18 de julho. E como descobri esse lugar em cima da hora, infelizmente, para ampla tristeza minha, não poderei comemorar lá. Tudo reservado, tudo lotado. E como não sou milionária (ainda! rá) pra fechar uma casa...

Lembro que conversei com minha amiga Shar que esteve lá neste momento e comentei com ela: não é irônico? Eu sempre fui duramente criticada por agendar as coisas com um mês de antecedência (como em geral fazia nos meus aniversários). Na única vez que não faço isso, não consigo comemorar onde gostaria de comemorar... lição? Certos conselhos nunca devem ser ouvidos.

Enfim, o lugar escolhido foi indicado pela própria Shar, diante de meu estado gigante de decepção. Não tem o charme e o glamour do Piaf, mas é um lugar simpático, no coração gay de SP (o que era imprescindível para mim), com público variado, do lado das baladas pra quem quiser esticar a noite, pertinho do metrô, fácil pra quem vem de carro.

O local também serve espetos, serve bebidas e acho que vai agradar a vegetarianos, carnívoros, bebedores de álcool e bebedores de suco. O principal: vai servir para comemorar minha despedida de Sampa, meu aniversário de 33 primaveras e todas as mudanças que já vieram e que virão este ano!!! Aguardo vocês. Neste sábado (17/07), a partir das 19h00 (pontualmente) eu estarei lá!

SERVIÇO
Tirreno's Grill - Bar e Restaurante
Rua Frei Caneca, 649 - Consolação - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3151-4526
Site: http://www.tirrenos.com.br/
Googlemaps: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl

Coisas que a gente aprende

Este período tão rico que é o inferno astral tem me proporcionado (talvez, penso) uma sensibilidade acima do comum. Eu nunca vi as peças tão encaixadas como agora.

A lição que mais tem me servido é: não importa o que você diga as pessoas o que está se passando em sua cabeça, elas apenas entendem o que eles querem.

E, neste ano, eu tive provas mais do que suficientes disso, em todos os setores da minha vida. Simultaneamente, é inevitável pensar nos conceitos de lealdade, fidelidade e honestidade que sumiram de nossas prateleiras já há muitos anos. Pior: agora eles nem resgatados estão sendo mais!

Por exemplo, em uma área específica da minha vida: eu aceitei comprar a briga por puro idealismo. Meu ascendente em sagitário (que ainda bem foi embora!) me impeliu a quebrar um monte de elos que não me serviam mais. Me fez escolher algo por menos, quando sei que mereço mais (mas a questão inerente aqui é a experiência). Mas eu tinha sentenciado desde a primeira vez que não passaria de dois anos. Eu odeio ser bruxas nessas horas, porque raras vezes, eu erro.

Tudo acontece como previ e todos me perguntam porquê. Eu lhes digo os motivos. As pessoas me olham (como em geral sempre me olham) com uma pergunta velada. Não importa o que eu lhes diga, elas apenas serão capazes de ouvir (no sentido de compreender) o que estiver ao seu alcance.

Soa ridículo. Mas em outros campos da minha vida, eu sou até rígida com determinadas regras. Se por um lado, eu posso aceitar e conviver com alguns desvios graves de conduta, por outro, não me traia (no sentido mais visceral da palavra): porque esse tipo de coisa eu não perdoo.

Aí eu fico tentando achar uma lógica nesse raciocínio, mas é óbvio que eu não acho. Porque essa lógica não faz parte da minha realidade, nunca fez parte de minhas atitudes desde que minhas lembranças existem. Mas a vida é assim: você pode dizer a todo mundo porque gosta de morangos, a pessoa só entende que você é do contra, e deveria gostar de bananas. E lhe pergunta: qual o problema das bananas?

A questão é que eu nunca disse que não gosto de bananas, eu apenas afirmei que gosto de morangos. Eu posso não gostar de bananas, mas por que a simples afirmação de que gosto de morangos não pode ser ouvida?

Em um grau mais avançado, eu posso dizer que gosto de morangos, exceto quando eles são batidos com leite. Vão te dizer o seguinte: por que você não gosta de leite? Eu não estou dizendo que não gosto de leite, eu estou dizendo que não gosto de morango com leite (pessoalmente, eu adoro!).

Entenderam a gravidade da coisa? Há entre as pessoas uma grave tendência a não compreensão de um simples fato. Parecemos um bando de neuróticos com mania de perseguição, porque eu posso ter a seguinte atitude também: “Ah, mas eu gosto de morango com leite, por que você está falando mal de morango com leite? Por que vc só fala as coisas que eu não gosto?”.

Bem, tirando a polêmica das frutas, se quiser ser feliz, aprenda algo: você pode pedir demissão do seu emprego e dizer ipsis litteris quais foram seus reais motivos, as pesssoas apenas acreditarão naquilo que lhes convém, uns por escolha, outros por falta de escolha. Você pode terminar um namoro dizendo as urgências de seu coração, a outra parte apenas imaginará que você tem ou teve dúzias de amantes que agora brotarão como flores no campo em época de primavera.

O melhor conselheiro e ouvinte é o seu coração, sua alma. Ouça-os e nunca, repito, nunca se arrependerá!

Uma noite com estrelas

Vou compartilhar uma história que acho que ainda não tinha falado por aqui.

Na minha adolescência eu tinha algumas manias que poderiam facilmente me classificar como nerd, depressiva ou – no mínimo –, esquisita. Fato é que diante da realidade que tinha na época, eu tinha poucas opções. Uma delas, que me marcou muito, foram as noites acompanhadas de um walkman, algumas velas, máquina de escrever e o céu.

Costumava ser sempre assim. À noite eu tinha o silêncio e a privacidade que durante o dia não tinha. Era como se à noite eu pudesse ser mais eu mesma e estava livre para fazer tudo. Uma realidade ilusória, mas que me servia muito bem. Era uma época produtiva, porque eu escrevia quase dez poemas por dia!

Assim, durante o início das noites, eu costumava subir até a laje da minha casa e observar o céu. Eu, minhas músicas favoritas da época e o céu aberto. Me deitava no chão e passava horas observando. Época boa também porque eu não era míope e não tinha os quase 3 graus de miopia que, hoje em dia, não me permitem mais ver o céu assim sem um par de óculos (e ainda assim posso não ver certos detalhes mais).

Eu ficava tentando identificar constelações e estrelas. E sempre achava um “corpo em movimento” que começava num ponto do céu e atravessava até chegar o outro ponto. Isso era mais do que comum. Eu ficava imaginando o que seriam esses corpos.

Também costumava ver pequenas fagulhas incandescentes caírem do céu. Isso era mais comum ainda! Costumam dizer que somos constantemente “bombardeados” e eu pude ter essa experiência em uma simples noite de céu limpo.

Então, eis que no começo da noite de sexta, enquanto viajava, vi a mesma noite na estrada, as mesmas estrelas, no mesmo céu. Reclinei o banco ao máximo e me pus a apreciar o cenário, da mesma maneira que o fazia há quase vinte anos atrás. Lágrimas começaram a surgir. Muitas lágrimas.

Naquele sublime instante eu me vi naquela velha Crisão que costumava ser e que agora me tornei. Os meus medos e as minhas inseguranças na época. Tudo fez sentido. Uma sensação de bem-estar me invadiu e eu apenas me deixei levar por esse sentimento.

Penso que nunca observamos os detalhes de nossa vida. Parece que só desejamos coisas grandiosas e somente nos satisfazemos com um prédio gigante construído, nos esquecendo de que cada coisa que participamos e cada coisa que fazemos por nós mesmos em nossas vidas é uma vitória, é uma obra divina pessoal.

Penso que nossa vida sempre é tão comparada no que outros fazem e deixam de fazer, ou como fazem ou nunca fazem. Observar as estrelas me fez lembrar quem eu sempre fui e quem nunca deixarei de ser, não importa quantas pessoas tenham me dito que o caminho estava errado.

01 de julho - O DIA!

Hoje é um novo marco na minha vida. Marcos como tantos outros que guardo em segredo... e que sempre relembro quando preciso trazer à mente quem eu sou, quem eu fui e quem eu serei.

Gosto de guardar datas, gosto de olhar para trás e ver as coisas que construí, os defeitos que perdi -- outros que minimizei, as amizades feitas, as mantidas e as que surpreendem de tempos em tempos.

Estou muito feliz! Uma felicidade como este céu azul que invade São Paulo. Estufo o peito e suspiro... a estrada está agora, diante de mim, aberta, como sempre deve estar e como estará. Ao meu lado, tenho todos os meus amigos -- presentes ou ausentes -- que farão companhia em cada passo.

E continuarei seguindo minha intuição e meu coração. Vambora!

Dica da minha querida amiga Cris Barufi, mestre Oswaldo sintetizou bem os meus sentimentos agora.

Eu, Sharlene e Hinodê

Sexta-feira... tava com saudade da Sharlene e morrendo de vontade de comer comida japonesa. Sem mais delongas, marcamos e fomos nos ver na Liberdade.

Fazia algum tempo que tinha ouvido falar desse restaurante, o Hinodê. Um dos poucos lugares que serve enguia caramelizada com shoyu (Unagi kabayaki)! Mas não tinha dado certo em nenhuma das outras vezes, então pensei que seria esta a vez que experimentaria essa carne exótica.

Mas... num deu. O Hinodê é um restaurante... diferente. Daqueles que fazem o meu tipo. Tradicional, só toca música japonesa e não oferece o "rodízio", sempre tão popular e também "menos sofisticado". Os pratos da casa são caros, bem acima da média, mas oferecem detalhes que para muita gente passaria despercebido.

Então, deixei a enguia para uma próxima oportunidade. Olhamos o cardápio, aparentemente igual a de todos os restaurantes japoneses. Pedi uma água e recebi uma água São Lourenço de garrafa! Gostei a partir daí! O suco de laranja de Sharleu (diz ela) estava delicioso também.

Para entrada, pedimos o clássico shimeji na manteiga. Descobri que conhecer como a casa prepara um shimeji na manteiga diz muito a respeito de como os pratos serão servidos. Este shimeji decerto foi O MELHOR shimeji que eu já comi na minha vida!!! Ele tinha um gosto extremamente suave, com os cogumelinhos macios -- literalmente macios -- que desmanchavam na boca. Também tinha um quêzinho azedo (talvez de um limão) que deu um toque único ao prato. Caro, mas que vale a pena!

Como prato principal pedimos o Butter yaki (ou batayaki) para duas pessoas. Eu sabia que era uma versão do sukiyaki que, acreditem ou não, eu nunca tinha comido em um restaurante no Brasil! Já comi no Japão e comi muito na casa de minha avó. Boa hora para experimentar!

Nisso, um parênteses, porque um dos sushimen da casa era meu vizinho!!! Coisa mais inusitada! Foi dele a sugestão de comermos nas salinhas com tatamis, que saem R$12 a mais por pessoa. Um caro que também vale a pena, porque as salas são individuais, separadas por portas de correr.

Fomos para a salinha. Um tempinho depois chega apetrechos e mais apetrechos que não acabam, para o meu deleite!!! Para começar, o aparelho de fazer sukiyaki, depois a travessa gigante com legumes (couve flor, repolho, pimentão verde e vermelho, cebola, cenoura, shimeji e shiitake, ervilha e ervilha torta, nacos gigantes de manteiga e carne... muita carne!). Um jarro com o molho ponzu. Tigelas. Um tigela enorme de arroz. Um travessinha com rabanete ralado e cebolinha verde picada. Pronto. O garçom perguntou: "Vocês preparam ou querem que eu prepare?". Claro que a gente prepara! foi a minha resposta imediata.

Eu adoro a interação com a comida, em um restaurante. Me lembro que fui muito no Japão em um restaurante assim, que servia carne de búfala. Uma iguaria única e deliciosa, carne escura e muito macia. Poder grelhar e comer ali, no mesmo instante, é divino.

Como se pode ver nas fotos (que saíram meio escuras porque eu não tiro foto com flash!!!) derretemos a manteiga e jogamos os legumes e a carne que grelham, subindo um cheiro delicioso!!! Deixamos no ponto, legumes ainda crocantes, para mergulhar na tigela com molho ponzu e saborear junto com o arroz.

Mas foi fato: é muita comida para duas pessoas, ou para duas mulheres. Em mulheres, dá para servir até quatro. No entanto, eu e Sharleu comemos tudo!!! rs

Fato 2: cada vez mais me certifico da amizade que tenho com ela. É única, como cada um de nossos encontros. Já passamos por quase tudo nessa vida e podemos dizemos que a nossa amizade foi testada várias vezes. Desde outubro de 2004 essa garota está na minha vida com essa sensação única de familiaridade. Já conhecemos muito bem uma a outra e já conhecemos o pior lado uma da outra. Sharleu, para mim, é um misto complexo que eu nunca saberei descrever, mas uma coisa nós sabemos: sempre estaremos uma do lado da outra, não importa o que aconteça.

Do inferno astral e meus sentimentos

Com muita alegria e paz no coração (como há muito não sentia) entro no meu inferno astral. Adoro os paradoxos da vida!!! (pelo menos -- e neste caso -- os linguísticos)

Sim: daqui a 30 dias eu estarei entrando em um novo ano em minha vida. Coincidência, tenho buscado muitas mudanças, como pede as 33 primaveras (idade em que Cristo supostamente morreu), como pede cada ano novo, como pede a vida!!! E venho confessar, aqui, publicamente, que as mudanças têm sido tão, mas tão boas, que nunca me senti um ser humano tão privilegiado em toda a minha vida.

Porque esta vida, a sua vida ou a minha vida, é movimento: É CORAGEM! É arriscar-se. Não é ficar ouvindo vozes alheias, conselhos nem sempre bem vindos, porque eles nunca dizem o que você precisa ouvir e o que você precisa para a sua vida. É ouvir a sua própria consciência, a sua intuição, aquele silêncio em que você se escuta, mesmo estando cercada de uma multidão, e essa voz te diz o que você precisa fazer e você simplesmente acredita e faz. E vê um único resultado: perfeição.

Mas a gente cala essa voz ao longo da vida. Racionaliza demais as emoções, pensa junto com a massa, robotiza as ações. Devemos, mais do que nunca, voltar a ouvir essa voz, porque ela é a manifestação mais pura que existe dentro de nós.

Assim, com esses sentimentos, entro em meu inferno astral, que nada é mais do que um período de transição astrológico, em que estamos mais sensíveis aos estímulos exteriores, estamos mais vulneráveis a atos explosivos (quase uma tpm feminina, hahaha). Nesse momento, o seu Sol de origem está voltando à data do seu nascimento, os planetas se recolocarão em outras posições e você terá um novo mapa astral para os próximos 12 meses (também chamado de Revolução Solar). Tem muita gente que comemora Ano Novo, para mim, Ano Novo é agora, daqui a exatos 30 dias!

Acho que um dos maiores presentes seria assistir a um show do Bon Jovi aqui no Brasil. Será que é este ano? Tenho acompanhado vários vídeos no fofo e fantástico site da Lee-Ann, Blame it on the love, fã australiana e me emocionei com o vídeo a seguir, feito no show em Londres: 


Já postei Love's the only rule aqui várias vezes. É uma música linda que ficou mais linda ainda com esse vídeo!

Esta música também já foi postada aqui várias vezes e para me dar de presente, In these arms, com David Bryan cantando o segundo verso da música. (ps: para os improváveis curiosos de plantão, esta música é conhecida como música sanduíche, pois foi a união de três partes -- a principal, escrita pelo próprio David Bryan --, e é a quarta faixa do álbum de retorno (com novo visu) da banda, o Keep the Faith. Eu amo essa música e ela será eternamente a minha número 1 deles)

Assunto polêmico - parte 1

Quem aí queria assunto polêmico??? 

Hoje vou começar uma pretensiosa série-de-sei-lá-quantos-capítulos-me-der-na-telha. Em um post anterior, pedi umas sugestões, mas foi tudo muito fraquinho... mas decerto aproveitarei as sugestões das poucas pessoas que participaram! Por isso, obrigada pelas sugestões!

No entanto, diferentemente, vou abordar um assunto que -- coincidência ou não -- tomou minha atenção nos últimos dias, em comentários que a Jana sempre faz para mim, em um comentário que a Sharlene fez especificamente para mim e que culminou hoje num email que recebi.

 Do que se trata? Por incrível que pareça, de mim mesma.

Quem me conhece um pouco mais, sabe que tenho uma característica que, um dia, já foi um grande defeito. Com o tempo e amadurecimento, moldei meus ímpetos. Mas por mais que me esforce, nunca deixarei de ser alguém quem fui um dia, pois eu carregarei minhas lembranças eternamente comigo. Porém, serei sim uma pessoa nova, forjada a partir de quem fui.

Muita gente -- e outra coincidência ou não, esse comentário vem das minhas amigas do signo de terra (touro, virgem, capricórnio) -- me chama de grossa. Isso tentando resumir a situação toda em uma palavra apenas. O universo das coisas vai além disso.

Hoje acabei de descobrir que acabou mesmo uma amizade de quase cinco anos. A pessoa se ler este blogue, vai saber que estou falando dela. Mas confesso que acho isso pouco provável, porque ela nunca foi leitora assídua do meu blogue, exceto quando a foto dela aparecia aqui e eu passava o link por email.

Ei, isso não é uma mágoa. É contar uma situação como sempre a vi.

Por que isso aconteceu? Eu sei exatamente o motivo: porque eu sou grossa e sempre falo o que não deveria falar. **Leia-se aqui: sou sincera demais em expressar meus pensamentos sobre um determinado assunto.

Uma outra amiga, mais antiga ainda (que espero que leia este blogue com alguma frequência, porque não faço a mínima ideia se lê ou não) me escreveu um email hoje. E, com suas próprias palavras, me disse a mesma coisa.

Sharleu, no nosso encontro de sexta-feira, muito educamente me disse a mesma coisa.

Bem, se há algo que faço sem orgulho é assumir que tem algo errado quando várias vozes falam a mesma coisa de maneiras diferentes. E é isso o que está acontecendo agora.

Assim, para liberar todos os demônios, vou escrever três parágrafos. Um para o que cada uma dessas pessoas disseram para mim.

1-) Pessoa que não respondeu ao meu email: pode ser grosseria usar um meio público para escrever o que escrevo, mas a exposição é minha, porque sequer cito o seu nome aqui, apenas os íntimos saberão. Peço desculpas se fui rude em minha exposição, como todos sempre insistem em me chamar. Mas fora o modo como disse tudo, não retiro nada do que disse. E sinto muito você ter tomado uma atitude igual à Camila, porque isso apenas confirma o que disse naquele email que você sequer disse que não responderia: para você minha amizade nunca foi importante a ponto de você cuidar dela como sempre cuidei da minha parte -- mesmo sendo grossa como fui. Eu fui grossa. Você sempre foi ausente.

2-) Amiga que escreveu um email para mim hoje: também peço desculpas se fui grossa. Eu vou te escrever com calma, tentando explicar tudo do meu ponto de vista -- que sempre parece tão claro. Apenas me diga por que as pessoas confundem sinceridade com grosseria? Justificar pelo modo como as coisas são ditas não é suficiente -- porque quando dizemos por amor, as coisas não entram na cabeça. As pessoas apenas guardam uma lição quando aprendida por dor, isso é fato. Como também é fato que não cabe a mim decidir quando usar de dor ou de amor.

3-) Sharleu: como pessoa que me conhece há tanto tempo, você talvez esteja certa. Mas a pergunta que não cala em mim: serão esses os perdedores ou os redentores?

***
Apenas para finalizar este looongo post: não quero justificar a minha grosseria, que sempre foi parte de minha natureza mais sincera e real. Mas não deixo de dizer que essa mesma "grosseria" poderia muito bem ser interpretada como crueza. Como honestidade. Como sinceridade.

Não deixo de admitir a minha culpa, como nunca deixei de admitir qualquer outra coisa em minha vida. Mas o que vejo em comum nessas duas pessoas não citadas aqui é: eu tentei ajudar sem que ninguém tivesse me pedido ajuda. As pessoas não querem ajuda! Eu preciso enfiar isso na cabeça! As pessoas querem carinho para compreensão de suas fraquezas. As pessoas querem que passemos a mão na cabeça, sentemos e compartilhemos as lamúrias. Sinto muito, faz tempo que não tenho tempo para isso. 

As pessoas querem tempo para começar a entender o abecedê. Concordo que não se pode apressar o tempo interno de cada um, mas não será egoísmo de alguém pentelhar outro alguém por anos, sem esboçar mudança, apenas pelo gosto da lamúria?

A velha Crisantemus Sincerita Polemicus voltou à ativa. Mas foi sem querer. Minhas boas intenções foram todas morar no inferno. Mas não expiarei a culpa alheia. Sinto muito,  mas isso é carma para cada uma de vocês.

Aos meus queridos leitores...

Muito obrigada aos meus queridos leitores, pelas visitas diárias (são uma média de trinta!) mesmo não tendo postado. Prometo compensar vocês com muita crítica a la Crisão! :-)

Bem, segue um superminiconto. Espero que gostem. Vou me dedicar cada vez mais à prosa! Quem sabe (promessa de vida) eu não escrevo um único romance até o final de minha vida e entro pra imortalidade dos escritores eternos?
Eu nunca te vi chorar. Mas estava lá: de frente para você, vendo suas lágrimas e seus olhos vermelhos. Dentro da minha cabeça, um furacão. Minha expressão? Silêncio. Eu não sei reagir à lágrimas, me perdoe. Algo em mim se trava quando vejo alguém chorando, pois é como se minha sensibilidade ficasse esgarçada fora de mim, e eu não soubesse o que fazer...

Mas não era eu, era você. E ainda assim, eu não sei o que fazer. E ainda assim, espero que você compreenda meu silêncio e minha tão tímida atitude. Se somos partes opostas e iguais e simétricas do mesmo, é tudo que posso dizer que sei. Você estava certa. Eu sou única -- e nós somos únicas.

A brincadeira do momento

Para quem tiver curiosidade de me perguntar algo... que usualmente não perguntaria, eis a nova ferramenta destes tempos cibernéticos: Formspring.me.

A proposta é simples e básica: caderno de enquete da 8ª série. Virtual.

Já andei respondendo umas perguntas. Tem um pessoal querendo polêmica (como sempre). Mas tô aí: na chuva e pra me molhar. Pode perguntar o que quiser, não vou deletar nenhuma e responder a todas.

Isso me lembra meu caro Enrico que sempre me dizia que eu tinha de participar do Provocações, programa do Abujamra, na tv Cultura, aqui em SP. Aquele menino me conhecia... hahaha.

Vai lá, quem tiver interessado: o link tá aqui.

Reflexões

Hoje, depois de uma noite maldormida, eu acordei reflexiva e filosófica. Não sei bem os motivos da noite ruim de sono, mas tenho um feeling de que são os reflexos do filme que (re)vi no domingo: What the bleep do we know?!

Vou tentar ser menos crítica alheia (o que é fácil) e mais reflexiva. Uns meses atrás, tive um sonho que mudou a minha vida e calou as minhas perguntas (que sempre foram muitas!). Eu confesso que a sensação de calmaria era ilusória... como tudo na vida. Mas pensei que saberia lidar bem com a situação nova.

Fato é que muito ingênuo é aquele que pensa que foge do mundo em que construímos. Não é estranho pensar que podemos -- mesmo -- estar vivendo em uma realidade ilusória criada pelos bilhões de pensamentos humanos ao longo dos séculos. Onde estará o nosso verdadeiro, além de aqui ou de ali?
Nos prendemos a vícios, à neuroses, à regras e mais regras. Apenas acreditamos na velha e científica crença de crer apenas no que se vê, como se isso fosse a mais justa e absoluta de todas as regras. O nosso falso cientificismo que justifica aparentarmos uma coisa e sermos outra. 

Segundo fato: vou pegar meu livro do Capra para ler. Física quântica é o futuro da nação científica e eu quero saber do que eles estarão falando. E minhas preocupações, cada vez mais, serão com o meu crescimento espiritual, me desculpe o resto.

Where am I?

Depois de duas pessoas diferentes perguntarem onde ando, me dei conta de que estou "sumida"... Nossa. Não, não fui arrastada pela chuva, mas ontem vi as fotos abaixo, perto de onde trabalho.

 

 

As fotos não ficararam lá nuito boas (tava chovendo e eu com medo de ter minha câmera roubada), mas dá para ver o estrago. A Lapa (de baixo) é um lugar visualmente feio e poluído (como dá para ver). Cansei de ver fraldas, sacos de lixo, cortinas, latas e tudo o mais boiando nas correntezas. Fiquei presa no trânsito por uma hora, esperando a água baixar um pouco. Foi o caos, mas sobrevivi. E hoje vem mais...

Desculpem a falta de assunto interessante, mas ando trabalhando muito, pensando muito e com muita pressão na cabeça. Tem gente que gosta disso. Eu odeio. Detesto. Profundamente. Mas, vambora!

E mais um fim de semana se aproxima...

Apenas quero dizer que quero descansar. Os dias têm sido tensos (novidade...) e preciso dormir o máximo que meu corpo conseguir.

Espero no sabadão ir ao Museu do Futebol com a Sharlene e a Larissa. Minhas duas taurinas favoritas... Preciso de ideias para a minha coluna no Parada Lésbica, que anda totalmente largada. A Del tem sido compreensiva comigo e ainda não me chutou pra fora de lá! hahaha

Fiquem na paz, queridos. All we need is love, já dizia a música.