Música dos anos 80 na voz de Patrícia Marx? Não! Não, desta vez... rs
Hoje acordei com um pensamento. Daqueles meio resumão, sabe? Fiquei pensando, para variar, em algumas pessoas. Fiquei pensando em hipocrisia, em falsidade, em atitudes, julgamentos, justificativas. Aí, me lembro da Bertrani que sempre me vem com frases curtas e contundentes. O que mais gosto nela é que em quase quatro anos de amizade virtual e ela sabe exatamente o que dizer para me deixar sem reação. Isso não é ruim, é bom!
Fiquei pensando numa frase que postei no meu facebook esta semana: "não, não vou voltar atrás...". Quando disse isso, pensei em uma meia dúzia de pessoas que conheci nos últimos anos. A minha ideia é simples: pra quê ficar convivendo com uma pessoa que seja lá qual for o motivo, não te faz bem? Sim, ideia simples. Não, a vida não é descartável assim. E eu nunca fui uma pessoa que descarta pessoas e objetos à toa, sou canceriana!
Então, colecionei ao longo de boa parte da minha vida, a mania da insistência. Essa atitude é perigosa... porque é confundida com amor. O amor e a paciência supostamente se associam à insistência como forma de provar que, sim, todas as tentativas precisam ser experimentadas à exaustão para se ter certeza de que ninguém está agindo por precipitação.
Mas, a vida tem uma maneira muito misteriosa de te mostrar que insistência não é amor e que chafurdar sobre leite derramado não quer dizer que a sua atitude mártir é digna de aplausos. Não é mesmo! Ninguém precisa ser uma pessoa precipitada. E ninguém deve ser uma pessoa teimosa.
Recentemente, fui julgada e condenada. Minha réplica seria explicativa e não elucidativa -- o que são coisas bem diferentes. Eu não repliquei. Cheguei a sã conclusão que NÃO insistir em determinados momentos é algo tão libertador quanto curativo. Um amigo que te julga sem réplica é seu amigo de verdade? Uma pessoa que te trata como um objeto descartável é seu amigo de verdade? Uma pessoa que passa por cima de seus sentimentos como se eles não existissem é seu amigo de verdade?
Eis o título do meu post: certo ou errado? Não quero polarizar, porque como sempre dizem: pra toda situação existem os dois lados: obviamente que nos casos supracitados, essa máxima não valeu. Desde que essas coisas todas aconteceram (num intervalo de dois anos) acho que nunca disse nada abertamente aqui. Então, acho que chegou a hora de fazê-lo: não vou voltar atrás. Não vou. Acabou. Não era para ser, não deveria ter sido, eu não deveria ter insistido. É como uma chuva que só cai uma vez. Nunca serei mal-educada se encontrar com vocês, direi "Olá, tudo bem.", mas isso será tudo. Não quero saber como vai tua vida, não quero estar no mesmo ambiente que você. Não sou de joguinhos. Ao contrário, sempre fui conhecida como a "impaciente radical que fala o que todo mundo tá pensando, mas ninguém tem coragem de dizer". É isso.
Seja feliz. Vá abrir teus horizontes e aprender o que você precisa aprender. Esqueça que eu existi: como fã de IT, como suposta amiga, como qualquer coisa. O mundo é um globo imenso com bilhões e bilhões de pessoas. Vá conhecê-las. Livre-se de mim assim como estou me livrando de você agora.
E não há certo ou errado, afinal. Quando não dá, não dá. Aceita e diga adeus. Espero que vocês sejam verdadeiramente felizes, com a bênção de todos os deuses. E esqueçam de mim.