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Pedaço de quebra-cabeça

Este ano começou com tantos sentimentos e em uma velocidade que, por vezes, ora queria que diminuísse, ora queria que aumentasse.

2023 não começou fácil!

O meu primeiro post foi lindo. Uma tentativa de reconexão com algo interior que ainda não sabia bem o que era. 

No entanto, não foi suficiente.

Eu sabia que havia algo mais a supurar. E, sim, o verbo é esse exatamente: SUPURAR.

Eu não faço terapia (deveria?... quem paga pra mim?). Ao longo da minha vida toda, fiz terapia com amigos próximos, pessoas mais experientes, pessoas mais velhas e, talvez, a melhor delas, a terapia ocasionada por eventos inesperados quando você tem de reagir e agir ao mesmo tempo, em uma equilibrada mistura, delicada o suficiente para alcançar o resultado mais próximo do esperado.

E, admito aqui, já tô perdendo a conta desses eventos.

A vida, para mim, parece um eterno ciclo de lidar com o inesperado. Alguns, até meio previsíveis, outros, no entanto, totalmente impossíveis de prever. Algumas experiências eu fiz questão de viver, por mais dor que me causasse. Algumas escolhas eu fiz deliberadamente, apoiada em um idealismo e esperança otimistas demais para alguém canceriana com ascendente em peixes e Netuno lá no Meio do Céu, como eu.

No começo, nas primeiras experiências, você ainda é jovem o suficiente para se recuperar rápido. Ingênuo o suficiente para acreditar que as pessoas são boas e melhoram com o tempo. Otimista o bastante para imaginar que, no futuro, as melhores coisas estão reservadas para você.

Após uns três golpes, meio sangrando, você ainda crê. Porque o único movimento da vida (na minha opinião, até este momento que escrevo este post) é que amanhã será melhor que hoje. E não é, afinal?

Todo mundo, sem exceção creio eu, deseja uma vida calma, tranquila, previsível. Sem alarmes e sem surpresas. Mas, admita, quantos de vocês aí lidariam sabiamente com isso?

Então, após algumas décadas levando golpes (baixos ou não), a sua situação é precária. Você não é mais jovem, está beirando os cinquenta anos de idade, o seu mundo, o seu contexto, a sua realidade não são um cenário de terra desolada mas você sente cansaço.

E, então, um novo golpe, um "teste da vida" chega inesperado para te testar em relação a tudo que, supostamente, você aprendeu.

  • eu vou conseguir dar conta?
  • como devo me sentir depois?
  • por que isso ainda acontece?

No passado, passei por uma das situações, certamente a pior de todas, em minha vida. Apenas amigos íntimos sabem. E eu acho que fui bem, no contexto geral, tanto que me dei um 10. Hoje em dia, no entanto, eu sei que não foi esse dez perfeito. E, talvez, essa soberba (ela, mais uma vez!) -- ou não... -- me impediu de enxergar algo simples que me pegaria no meu ponto mais vulnerável. E eu não percebi.

Seis meses se passaram (ainda bem que comigo o tempo das coisas é rápido!) e apenas em fevereiro deste ano, vivenciando uma situação difícil do dia a dia, mas nada fora do controle, eu percebi que tinha algo de errado.

Ontem, tirei uma foto em uma tentativa de eternizar o momento que vivia. A sensação de ver a última peça que faltava encaixar no quebra-cabeça da minha vida. Ajeitar corpo-mente-alma. Recomeçar. MAIS UMA VEZ. Mais uma vez...

E tiro umas lições preciosas para esta nova etapa.

  • quem quiser ficar ao seu lado, virá até você.
  • quem quiser ficar ao seu lado, te aceitará como você é, sem exceções.
  • quem não quiser ficar ao seu lado, você deverá deixar ir. Sem olhar para trás, sem arrependimentos.
  • quem for gratuitamente agressivo com você, obviamente, além de ser um problema da pessoa com ela mesma, você deverá se aceitar como vulnerável e não um muro de aço impenetrável.
  • quem ainda permanece com você, naturalmente, saberá ser aberto e sincero, sem meios-termos, sem disfarces ou subterfúgios.
  • quem ainda está aí com você é porque realmente te aprecia. Valorize essas pessoas.
  • AS PESSOAS SOMENTE DÃO O QUE PODEM OFERECER. MUITAS PESSOAS NÃO TÊM NADA A OFERECER, ENTÃO NÃO EXIJA DE QUEM NÃO TEM NADA A OFERECER. E isso será claríssimo de notar. 
  • Não pressione quem não tem nada a oferecer, porque essa pessoa sequer tem algo a oferecer para ela mesma.
Apesar de complexo e quase impossível de compreender, eu ainda gosto de lidar com seres humanos. Remendada e cicatrizando, sigo. É da minha natureza mais primordial ser assim, eterna filha de Netuno.

Visitando o passado - III

Bom, já que estou falando tanto de passado, nada melhor que revisitar o próprio blogue, certo?

Ontem, terminei o post falando de falta. Então, aproveitei o gancho, digitei no buscador do blogue "falta". E fui aos resultados.

A vida é cíclica, todos já estamos carecas de saber disso. Um dos trabalhos essenciais da Astrologia é falar dos ciclos que uma pessoa viverá ao longo de sua existência. Pensando nisso, nos posts do meu blogue onde coloquei a tag "falta", e... pá. Eis o meu atual momento.

Não falarei de Astrologia especificamente, mas desde que Plutão entrou em Capricórnio, lá pelos idos de 2008, e atingiu a minha casa 11 em cheio em 2011, esse processo começou e ainda continua. Qual? Perda, transformação, reformulação, "queima de pontes" como diria minha professora de Astrologia. Pois é.

O que eu sinto hoje é uma melancolia -- que diante de tudo que já senti, é uma bênção! Talvez seja hora de dar adeus, mesmo. E o que ficou, ficará. Simples? Certamente! Mas, também sabemos que as coisas mais simples são as mais difíceis de fazer. 

Plutão ficará lá na minha casa 11 ainda muitos anos, o que tem um significado ainda muito intenso para mim. Mas, deixando o astrologuês de lado, uma coisa é importante diante de tudo isso: se há algo que você sente que precisa expurgar -- faça-o. Se há algo que precisa ser mudado: mude-o. Se há algo que precisa ser vivido/revivido/ressofrido: torture-se. 

Mas o faça apenas pelo tempo necessário. 

E, bem a tempo, focar nas palavras sábias que recebi, honrosamente (e que também já fazem parte do meu mapa natal): caminhar em frente, mudar, queimar as pontes deixadas e não olhar mais para trás.

E fico feliz se isso for fácil para você! Sem ironias.

Visitando o passado - II

Passado é quase nostalgia. Passado, nostalgia... são quase melancolia.

Essas palavras devem ser incomuns ao dicionário pessoal de muita gente por aí. Perda de tempo, para muitos. Insensato e sem razão, para tantos outros.

A verdade é que desde que me conheço por gente, tenho esses sentimentos dentro de mim. Posso ser intrépida sob o olhar de muitas pessoas -- e sei, também, aonde jaz a minha coragem -- mas não escondo nem nunca quis esconder a importância que dou para o tempo ido.

Nesse lugar, estão os sabores mais doces e também os mais amargos. Estão as lembranças que nunca esquecerei -- tanto as boas como as ruins. Estão os desejos mais ardentes que quis realizar -- e realizei. E estão, também, algumas decepções. 

Como disse no meu post anterior, Visitando o passado - I, quer você queira ou não, somos o resultado de tudo que vivemos até hoje. Somos resultado de nossas escolhas, erradas ou certas -- nem nós mesmos sabemos ao certo julgar, pois, creio, que tudo que se vive é válido sob qualquer ponto de vista. 

Eu gosto de me olhar e ver no que me tornei. As escolhas que fiz, as que não fiz. As pessoas que conheci e todas aquelas que se foram...

Certamente, hoje, eu gostaria de ter agora na minha vida algumas pessoas que se foram para valer. Mas o que eu fui na época era tudo o que eu podia ser. E daí que hoje eu faria diferente? O que importa é o mesmo que disse no meu post anterior: precisamos viver o momento presente com a máxima intensidade possível! Para não pensar no "e, se, talvez..". De tudo que eu jamais me arrependerei é a intensidade com que vivi toda a minha vida. Como sempre digo, peco pelo excesso e nunca pela falta.

O interessante é refletir que "muita falta" também é um tipo de excesso...

Visitando o passado - I

Hoje em dia, com certa razão - mas não total - é muito defendido que as pessoas vivam o presente! O momento de agora, o hoje. Não anseie o amanhã e não se prenda ao passado, porque ambos são tempos que não existem.

O que também não deixa de ser um certo paradoxo, porque o texto que eu acabei de escrever já é passado, o que estou pensando já deixou de ser futuro, se tornou presente e virando passado. Em fração de segundos.

O tempo sempre foi uma matéria lisa, impalpável e, simultaneamente, bússola da vida de cada um de nós. Não vou filosofar a respeito porque não tenho gabarito suficiente para isso, não me atreveria. Escrevo minhas impressões, observações -- como sempre, baseadas em minhas experiências pessoais.

Eu sou uma pessoa que cultiva muito o passado, admito. Não nego. Para mim, essa coisa de desapego de futuro e passado é quase um passo extremista em falso, óbvio. Não conseguimos viver sem um planejamento mínimo e tudo que somos é resultado de tudo que vivemos até hoje - coisas boas e ruins. Do mesmo radicalismo que se combate ao dizer que devemos viver o presente, se baseia o argumento de que passado e futuro são ruins. 

Oras, tudo em excesso é ruim. Tudo que é extremista, idem. Eu creio, para mim, que esta é a melhor lição que tenho aprendido nesta vida: caminhar no meio termo. E isso não significa que serei uma indecisa. O caminho do termo só existe porque existe uma ponta em cada lado. É ingênuo acreditar, também, que estaremos sempre no meio. Um momento estaremos em um lado, outrora em outro. E isso também constitui o meio!

Contudo, sei que muitas pessoas vivem o extremo de apenas se apegarem ao passado, ou apenas vislumbrando o futuro, deixando totalmente de curtir o momento presente. Para mim, o que poderia ser mais esclarecido como "momento presente" é a variável indefinida de que qualquer coisa pode acontecer e você não vai ter controle absoluto nenhum sobre isso! Ninguém pode prever uma surpresa em sua vida, positiva ou negativa. 

Então, eu acredito que o mote deveria ser: quer ser um "passadista", que seja! Quer ser um "futurista", viva isso. Mas não deixe de observar. O que falta nas pessoas - e isso eu defendo firmemente - é que somos tão bombardeados com informações que deixamos de observar os detalhes. A vida é feita nos detalhes que passam despercebido. Claro, nem todos tem essa capacidade naturalmente desenvolvida, conheço gente distraída para tudo! rs - mas como qualquer habilidade, ela pode e deveria ser aprendida. 

Observar os detalhes de cada momento que você vive poderá trazer muito mais cores, opções, experiências, sensações. Tente isso.

E cinco mil emails depois...

Há algo extremamente libertador em, finalmente, limpar a sua caixa de emails com mensagens acumuladas ao longo de seis anos! Porém, antes de se maldizer quem costuma guardar coisas velhas (tipo eu, os cancerianos e pessoas afins), não é ruim guardar. Ruim é guardar por tempo além do necessário.

Eu tinha essa meta "de fim de ano" toda vez que olhava os cerca de cinco mil emails na caixa de entrada. Nem sei como tanta coisa foi acumulando ali. Pensava e lembrava naqueles acumuladores compulsivos americanos que guardam tanta coisa e nem lembram mais os motivos. Eu tinha me tornado uma?

Mas entrava ano e os emails continuavam ali. Uma lembrança mórbida de promessas nunca cumpridas. Não somos assim? Nos prometemos tanta coisa e cumprimos tão pouca... E essa era eu, ano após ano, só acumulando mais mensagens nos meus emails. Pior: ficava ali olhando o limite de capacidade do gmail: esses gigas aí são poucos, não são? O que acontece se eu estourar o limite? E quem consegue juntar tanto bytes de informação assim?

Não sei você, mas eu sou daquelas que toma decisões repentinas e as coisas precisam ser feitas nesse ímpeto, antes que se percam... rs Fui lá, comecei: 2014... 2013... E a cada título de email lido dinamicamente trazia um flash de lembrança. Te digo: se você não estiver bem, não vai ser legal ficar remexendo coisa velha. Porque por mais que seja só um "Oi" ou mesmo um email sem assunto, o remetente, a data e a pré-visualização do conteúdo estão lá. Dependendo do conteúdo... 

Então, em meio à pressa de não ter de ficar além do necessário, fui separando tudo em seções, algumas já criadas previamente, outras novas criadas. Assim, criei uma pasta especial onde coloquei alguns emails que ainda passarão por uma olhada final. Em breve, retornarei, lerei e apagarei de vez.

O interessante nesse processo todo, foi verificar quem sempre me escreveu ao longo de todos esses anos. Sempre as mesmas pessoas! Interessante e impressionante. Sempre as mesmas pessoas, perguntando, enviando algum link para eu ler.

Ao mesmo tempo, incontáveis emails não lidos, não respondidos... muitos. Lembrança do arrependimento de não ter respondido na hora e, agora, o tempo já se passou.  Outros incontáveis emails que retratam relacionamentos amorosos, promessas de relacionamentos, relacionamentos que não deram certo. 

E muitas, muitas lembranças de uma pessoa que eu fui e não sou mais. Lembranças dos erros que repetidamente cometi, vários deles com as mesmas pessoas. Lembranças boas, fotos velhas, músicas trocadas. Toda a minha história contada através de meus emails. Não sei se daria para escrever um livro, mas um post dá pra escrever. De repente, até um livro de contos... um roteiro de uma peça de teatro.

Há um motivo para alguém ficar guardando essas coisas velhas em uma caixa de email: para alguns pode ser pura preguiça de deletar. Para outros, e me incluo nesse caso, é o medo de perder essas lembranças, como se você ficasse sem um pedaço da sua própria história. E, sem história, quem somos?

Porém, creio que a nossa memória seja seletiva simplesmente porque não damos conta de ficar carregando pesos desnecessários. Uma pessoa poderia ficar eternamente presa em uma lembrança pelo medo de não se lembrar mais dela, de como se sentiu quando a viveu... Bem, eu poderia divagar muito a respeito do nosso apego ao passado, e este post não é exatamente sobre isso. Fica pra outro post! 

Assim, duas horas e meia depois, cinco mil emails depois, cerca de 95% deles apagados sem dó (se algo "importante" foi junto, paciência), emoções dosadas e algumas revividas... sobrevivi. Sobrevivi e estou me sentindo mais leve. A gente fica mais leve quando decide deixar o passado no passado e aproveita para reorganizar o físico e o mental.

É uma sensação boa sobreviver a uma avalanche de histórias e olhar para si mesma, agora, neste momento presente, e saber os motivos de estar aqui, fazendo o que faço e sendo quem sou. Não melhor nem pior. A única certeza é a eterna mutação que precisamos viver.

O que foi, se foi. O que se manteve, aqui está. E o que vem... seja como for, quero fazer melhor do que um dia fiz. É a mais nova promessa para a minha limpa e organizada caixa de emails! :)

Eu, eu mesma e meu futuro

Recentemente, fiz um curso de Astrologia com a famosa Anna Maria Costa Ribeiro. Queria expandir meus conhecimentos e ter uma outra visão de como é aprender Astrologia. Foi uma das melhores decisões tomadas neste ano. Porque não é de qualquer pessoa que você escuta a expressão "expansão da consciência". Quando escutar alguém dizendo isso, preste atenção: esta pessoa tem algo de essencial para você ouvir.

Citei esse curso, porque aprendi algumas coisas novas sobre mim mesma. Pois, tolo é aquele que pensa que já sofreu e já aprendeu bastante; ou aquele que pensa que uma lição vale por todas; ou, pior, aquele que pensa que as marcas e cicatrizes servem apenas para criar uma crosta de proteção contra o medo e o mundo.

Há cerca de dez anos que eu estudo meu próprio mapa, claro, uns períodos mais intensos que outros, com muitos tempos sem dar uma olhada sequer. O autoconhecimento, diria, tem períodos de maturação e colheita. Os conflitos, as tréguas pessoais, as necessidades e as eternas dúvidas. O presente, o passado e o futuro.

Lembro sempre de uma frase que a Sônia (Midori) me disse logo que saí da primeira editora onde trabalhei: era algo sobre meu otimismo, contagiante, uma característica marcante. Quando li isso, sabia que estava diante de algo que não esqueceria para o resto da minha vida. Porém, isso -- como muitas coisas na vida -- a gente só vai entender e perceber quando passarmos a nos ver de fora para dentro. Com o maior distanciamento possível. Na proximidade excessiva, o olhar fica tenso e poluído. O distanciamento -- quase um objeto idílico, por ser difícil de ser alcançado --, é crucial para o autoconhecimento. Diria que é muito mais importante do que o tão aclamado espelho.

Eu, como todos vocês leitores, já vivi muitas coisas desagradáveis. A maior parte delas por escolha própria. Em inúmeras vezes, eu dizia para mim mesma "estou apostando minha última dose do que há de bom em mim". E mergulhava com tudo... E voltava vazia.  Pois bem, isso não deixa de ser uma forma bem tola de suicídio. Mas todo suicídio não deixa de ser uma forma de transformação. 

E, assim, recentemente fui confrontada por mim mesma diante de um novo cenário. A nova situação. O novo ser. E a nova oportunidade. E a mais antiga conclusão: besteira isso de se fechar. Besteira isso de se congelar. Besteira. A vida é movimento contínuo. Água parada apodrece.

Mas o tempo é algo muito pessoal, e cada um de nós o mede de uma forma específica. No entanto, algo é certo: o tempo corre. E corre rápido seja para aquele mais lento ou para o mais apressadinho.

Há uma chama interna, que brilha e nunca deixará de brilhar. E isso não é privilégio de alguns, é a essência de todos. É essa mesma essência que faz com que tenhamos humildade para tentar aprender algo que continuamente estamos errando. Que nos direciona para uma certeza, mesmo sem sabermos exatamente qual é. Que traz a faísca, que incendeia.

Este ano de 2015 está quase acabando. E, ao contrário do que tenho feito nos últimos posts de retrospectiva neste blogue, não ficarei fazendo lista, ou me lamentando. Apenas agradecerei. De todas as batalhas, vivi e venci mais algumas. Não sou melhor nem pior que ninguém. O balanço é positivo. E, o porvir, auspicioso.

Produtos orgânicos e vegetarianismo

Pensei muito antes de escrever este post. Talvez, já venha pensando há alguns anos. Por que? Eu sempre me considerei uma carnívora de mão cheia. Segundo minha mãe, quando ela estava grávida de mim, adorava comer churrasco. Depois que nasci, ela dizia que eu deveria me casar com um fazendeiro para ter sempre carne disponível à mesa. Não minto que durante diversas vezes, jantava 400g de picanha grelhada apenas no azeite e sal.

Mas de uns 3 anos para cá, um movimento começou a ocorrer comigo. Fui diminuindo a quantidade de carne vermelha ingerida. Recordo da última vez que fui a um rodízio de carnes: não via sentido em peças e peças de carne rodando dentro de um salão. "Senhora, quer parte A? Parte B? Parte C?" Comia e me sentia mal. Foi a primeira vez que esse sentimento tomaria conta de mim com essa força.

A outra vez foi quando decidi comer uma bisteca de porco. Temperei, deixei marinar... tudo certinho. Grelhei, comi. Poucas horas depois, estava com uma diarreia terrível, daquelas brabas mesmo. Era nítido que meu corpo não conseguia mais digerir carne suína.

Nesse meio tempo, comecei a lenta transição entre proteína vegetal e proteína animal. Ainda comia frango. Mas me sentia com o estômago pesado, da mesma forma quando comia carne vermelha. E não faz tanto tempo assim. Eu fui cortando lenta e gradativamente, numa velocidade rápida.

No ano passado, decidi parar de comer frango, por puro nojo ao modo de produção dos frangos que crescem entre 20-40 dias para serem consumidos. E os ovos? E como os frangos crescem? Peito de frango é saudável, tem certeza?

No começo deste ano, tive minha última experiência como "carnívora" de carne vermelha. fui fazer um feijão e coloquei uns pedaços de bacon e costela defumada. Cheiro maravilhoso, né? Quando fui comer um pedacinho da costela, meu chakra cardíaco começou a acelerar e uma imagem passou pela minha cabeça: a de um porco sofrendo na hora de morrer. Esta experiência era o que faltava para eu -- definitivamente -- parar de insistir.

Uns meses depois, numa madrugada trabalhando, resolvi achar uns vídeos que compartilho com vocês. São fortes, portanto, cuidado ao assistir. Fortes mas contundentes: se você continuar comendo carne vermelha, que seja a orgânica pelo menos. O mesmo vale para os outros tipos de carne e ovos.

Hoje em dia, está cada vez mais forte a produção orgânica. Embora ela ainda não seja valorizada, porque os vegetais não são bombados, os frangos têm carne dura porque são criados soltos. Esquecemos o sabor real das verduras, legumes e frutas. Estamos nos autodestruindo porque ingerimos 2L de agrotóxico por ano. A maior parte de nós nem bebe isso de água por dia (eu bebo).

Não estou inventando nenhuma dessas informações. Google aí e você vai conferir matérias e mais matérias.

Portanto, queridos leitores, ser vegetariano é uma escolha não apenas de proteção à matança sem precedentes de animais para o consumo comercial humano. É uma escolha saudável e orgânica -- no melhor sentido que essas palavras puderem ter. Como comentei com alguns amigos uns tempos atrás: não precisamos chegar ao dia em que teremos apenas insetos como fonte de proteína animal, certo? Ou proteína sintética. Ou proteína criada a partir de fezes humanas (pode pesquisar, está tudo disponível na internet). Pense nisso.

Mais uma vez aviso: se quiser ver o vídeo, veja. Mas é chocante. E pense que é assim que o bife vai parar na sua mesa (hoje em dia, talvez tenham criado técnicas "menos dolorosas". Mas um boi numa fila de abate sabe que vai morrer. Não precisamos ser humanos para saber isso). O segundo vídeo é da empresa Yamaguichi, famosa por seus ovos orgânicos.



Para refletir

Não dá mais para sermos o que éramos, nossos defeitos, nosso ódio. Se não mudarmos agora, qual será o nosso futuro? Talvez não haja futuro.

Uma mulher corajosa

Quero uma mulher corajosa, simplesmente assim!
Que tenha coragem para saber ter coragem. E que reconheça que sentir medo é humano, e que nunca devemos alimentá-lo.

Que tenha coragem para compreender que os desafios da vida apenas são detalhes para gerar mais união. Pode haver distância física ou material? Pode. É obrigação nossa alimentamos a esperança pura que brota do coração e é vista em sinais sutis. E seguimos adiante. Sempre!

Quero uma mulher corajosa!

Que tenha coragem para admitir que sentir receio passa longe da covardia, e que nunca devemos deixar isso tolher todas as suas ações. Que tenha coragem para sonhar comigo sem medo de soltar os pés no chão. De vez em quando, principalmente quando a realidade for dura demais. Porque se essa mulher for corajosa, ela também será sensível como eu.

Que tenha coragem para ser independente sem confundir isso com promiscuidade. Pois a verdadeira liberdade está em sermos como verdadeiramente somos e nada aquilo que o outro espera de nós. A expectativa é uma palavra perigosa. Quero que essa mulher seja realista sem ser pessimista. Que tenha a mente aberta para tudo o que for novo, pois apenas quando aprendemos algo ratificamos a nossa condição minimamente humana.

Que seja humilde sem deixar de ter sua autoestima. Que auxilie sem se autoanular. Que vá comigo a todos os shows da Isabella Taviani. E que aceite as diferenças de gosto musical e que tenha curiosidade gastronômica. Que goste de conversar comigo: meditando, com palavras ou em silêncio.

Quero uma mulher corajosa para todos os momentos! Nas manhãs nubladas de segunda-feira. Na intimidade de um domingo à noite. O carinho que vem sem pedir, existe por existir. O abraço aconchegante, o olhar reconfortante e encorajador. Que me afague e me mime sem ocultar meus defeitos, que seja bálsamo transmutador para as minhas feridas. Amor sincero e amor corajoso.

Quero uma mulher corajosa! De verdade!
Que esteja distante dos moldes prontos que um dia criei. Seja qual for o signo, seja qual for a idade, seja qual for a origem. Importa que seu coração crístico se reconheça com o meu, que nossas almas afins compartilhem os mesmos objetivos. Que saibamos transformar as nossas falhas humanas em exemplos de amor e superação. Que me aceite como sou, pois eu a aceitarei como ela é. Que juntas aprendamos a ter mais amor universal e que espalhemos esse amor universal.

Quero uma mulher corajosa que mostre que é, sem precisar dizer, pois eu saberei. Eu sentirei. E que juntas superemos o pensamento mediano, o julgamento alheio e bárbaro. É perfeição sem ser perfeita, essa coragem. Apenas desejo a coragem como uma ação resiliente de alguém que sabe o que é, sabe o que quer e luta por tudo aquilo que acredita. Eu sei que você está aí, em algum lugar. Em breve, iremos nos reencontrar. Até daqui a pouco.

Isabella Taviani no Planetário do Rio


Dia 14 de outubro de 2011 foi a data do meu último show de IT como moradora do Rio de Janeiro. Pois é... um dia começa, outro dia termina. Posso dizer que fechei com chave de ouro a curta temporada que fui moradora da cidade maravilhosa.

Não é possível descrever como foi assistir a um show da minha cantora (eternamente número 1) sob as estrelas da cúpula Carl Sagan. Precisa estar lá. Precisa fechar os olhos, reclinar-se sobre a cadeira, abri-los e ver as estrelas enquanto a voz de IT ecoa nas caixas de som. Precisa ver cenas da sua vida passando diante de seus olhos, estrelas de um lado a outro, versos de Isabella que entram nas suas veias, às vezes doce, às vezes tão rasgante...


Aquele foi um momento pessoalmente especial para mim. Sorvi cada verso de cada música como um recado final que precisava me ser dado. "Deixar a chuva lavar para escorrer daquela pele... todo o lodo e febre". "Porque não tenho tempo de errar... todos os erros do mundo". 

E foi bonito ver o público carioca ali presente cantando todas as canções. Foi bonito ver a cúpula lotada. Como a própria IT disse, estava uma energia muito boa... como sempre eu vi em todos os shows que vi.

No camarim, prometi a IT apenas o óbvio: "não importa onde eu more, continuarei sempre com você aonde você for."

Obrigada a TODOS os meus amigos cariocas que estiveram presentes nesse dia tão importante para mim. Nosso vínculo se criou por causa da IT e se estendeu para muito além disso. Acho que ainda não disse isso (ainda) à Isabella (embora ela deva saber): todas as pessoas que conheci por sua causa. Minha vida nunca seria a mesma se eu não tivesse conhecido e conversado com cada fã que eu conheci.

Por isso aos que puderam estar presentes: Deja, Camille, Maria Helena, Karla, Robertinha, Jeane, Alessandra. A todos os outros que conheço mais ou menos e não estiveram lá... o meu obrigada pelo carinho. Nos encontraremos, de novo, em breve, no próximo show da IT! E obrigada, também, ao abraço de urso de Myllena...

Quote 2

As letras e as músicas do Bon Jovi sempre falam tão bem de mim... me peguei ouvindo Happy Now (que já postei aqui, antes) e percebi que esse é o meu hino agora! Uma música perfeita em todos os seus versos. Tudo que sou e quero agora.
What would you say to me

If I told you I had a dream
If I told you everything
Would you tell me to go back to sleep?
Take a look in these tired eyes
They're coming back to life
I know I can change, got hope in my veins
I'm telling you I ain't going back to the pain.

Can I be happy now?
Can I let my breath out
Let me believe
I'm building a dream
Don't try to drag me down
I just wanna scream out loud
Can I be happy now?
Went down on my knees
I learned how to bleed
I'm turning my world around

Can I be happy now
Can I break free somehow
I just wanna live again
Love again
Take my pride up off of the ground

I'm ready to pick a fight
Crawl out of the dark to shine a light
I ain't throwing stones, got sins of my own
Ain't everybody just trying to find their way home

You're born and you die, and it's gone in a minute
I ain't looking back, 'cause I don't wanna miss it
You better live now
Cause no one's gonna get out alive

O ontem, o hoje e o amanhã

O tempo é um cavalo selvagem, indomável e inatingível na minha vida. O momento, um filho gêmeo parido de um eco, é outro ser vivo que corre ao meu redor como uma criança rebelde pedindo atenção. As nuances dos segundos são cores vibrantes que apenas meus olhos podem tocar. Não sou nada além de uma mera espectadora de tudo esse tempo que se prostra diante de mim, impetuoso, irritadiço, pungente e paradoxal.

O sofrimento é uma cor primária que se desdobra em secundárias, terciárias... até formar cores imperceptíveis. Mas sabemos de onde ela surgiu. Não podemos desfazer a mistura que, como lágrima e chuva, é tudo mas ainda é apenas água. O sofrimento é uma água congelada que punge mais dor que uma pedra fria. Porque fora água e ainda é apenas água. O sofrimento cega os olhos da alma, da mente e do coração. Pensam que o sofrimento é um meio. Na verdade, ele é apenas um acessório dispensável. Um enfeite de mal-gosto.

A alegria é um desejo perigoso. A alegria existe em seu coração e transborda de suas mãos como água de uma cachoeira. Mas é intenso e é revolto. Mesmo sem saber sua origem, é um bálsamo que poucas pessoas aprenderam a manipular. Pois somos treinados a viver sob tristeza para compensá-la com tanto materialismo que acabamos nos esquecendo de quem sempre fomos apenas para ficarmos socialmente parecidos uns com os outros.

O desejo é um desejo. A vontade é uma vontade. A mágica sempre será mágica. As verdades apenas são verdadeiros para o seu portador. A necessidade de outro é um eterno mistério que palavra nenhuma decifra. O amor... não conhecemos o verdadeiro amor, mas estamos acostumados a um amor egoísta que não dá sem esperar nada de volta. Ele precisa ter algo de volta. O egoísmo é um sinônimo de felicidade em algumas vezes. A perfeição? Essa nunca existiu nem nunca existirá.

Acho que conheço bastante de tudo aquilo que passou por mim. Acho que estou sobrevivendo bem ao hoje. O amanhã? O amanhã  não é um quadro em branco, não é uma folha que a gente sabe que vai cair, não é a continuação do hoje. O amanhã é o meu sonho que sonhei sem ter sonhado. Um misto de verdade e mentira, realidade e ficção que estas mãos e este coração tentam desvendar. Vou sorrir enquanto o presente ainda é eterno presente.

Sumituidade

Há os que dormem e apenas acordam no dia seguinte, há os que dormem e não se lembram dos sonhos e há os que, como eu, dormem, sonham (e muito) e se lembram demais para contar!

Eu poderia começar a postar uns sonhos, coisa que acho que nunca fiz por aqui. Quem sabe? Eu tenho sonhos nítidos dos quais ainda me lembro que datam de mais de uma década. Marcam fases e passagens especiais em minha vida. São sonhos que com certeza me lembrarei por resto da vida.

Bem, o que tudo isso tem a ver com a palavra acima? Eu tive um sonho com essa palavra. Eu tinha certeza de que ela não existia e uma pesquisa básica em dicionários online e uma googleada confirmaram isso. Alguém já leu/ouviu "sumituidade"? Parece a junção de duas palavras, né? Mas no meu sonho significava muito mais que isso.

No meu sonho eu conversava com uma mulher que parecia uma infectologista ou algo assim que analisava casos de dor de estômago. Ela me explicava que tinham descoberto que a tal bactéria não fazia mal ao corpo e o adjetivo para a tal reação que ela causava era "sumituidade". Inclusive, ela não sabia o significado da palavra e procurou comigo no dicionário. Lembro perfeitamente de ver o verbete grafado e o seu significado que ainda remetia a uma ditado como metáfora... mas esse não lembro.

Acordei logo em seguida e fui ao banheiro. Queria anotar o sonho porque -- não sei como -- sabia que ia esquecer o sonho. De manhã, percebi que tinha esquecido mesmo a palavra, ainda bem que foi anotada!

E fica aqui lançada no meu blogue para alguém que se aventure a fazer uma análise semiológica dele. Eu passo. Mas, adorei o sonho, se vale dizer.

Livros que li - parte 2

Às vésperas da pré-estreia de 2012, me deu um surto e eu entrei no site do Submarino e digitei "2012" simplesmente. Adoro fazer certas coisas por puro impulso, porque dão um resultado incrível!

E achei alguns livros interessantíssimos da Pensamento-Cultrix, para variar. Os melhores livros de Astrologia estão lá. E alguns dos títulos esotéricos também.

O livro se chama projeto Gaia 2012. Como um bom livro deve ser feito, saboreei com calma, linha por linha, tentando entender com calma cada frase. Procurei compreender ao máximo o que o autor dizia.

É um livro que fala sobre as mudanças que o planeta Terra vai sofrer nos próximos anos. É uma revelação espetacular acerca do que somos, de onde viemos e para onde vamos. Não é para céticos, talvez alguns questionadores. É um livro para as pessoas de coração e mente verdadeiramente abertos.

Porque seria muito fácil criticar e falar mal, assim como a grande maioria da população faz com os "esotéricos". Prefiro chamá-los -- e ser chamada -- de espiritualista. Mas, talvez, não haja um termo compatível dentro de nosso parco vocabulário que comporte palavra com tamanho significado.

De qualquer maneira, este é um livro para quem estiver preparado para o novo. Não qualquer novo. O NOVO. Dica dada.

Retrospectiva Crisão - parte 2

Sempre fui agraciada com fatos incríveis em minha vida, sortes inimaginadas e insights maravilhosos. E, neste ano, não foi diferente. Vou citar, sem ordem específica, os fatos mais marcantes da minha vida em 2009.

- Zélia Duncan:
eu e minha irmã fomos pegar um autógrafo e tirar uma foto com a simpatia da Zélia Duncan, no lançamento do cd dela, na Livraria Cultura, em SP. Uma alma elevada.

- Isabella Taviani:
nem tenho palavras para descrever meu amor e minha adoração por essa artista, que supera todas e quaisquer expectativas de qualquer fã. Do reality show, ao blogue, ao twitter e ao show no Circo Voador... ela foi e sempre será presença marcante na minha vida!

- Meu níver no Farol Madalena:
foi um momento importante, porque eu "oficialmente" me assumi para todo mundo, aos 32 anos! Antes tarde do que nunca. Esteja comigo quem quiser estar. E as pessoas que lá estiveram presentes compartilharam um momento único em minha vida. E quem não pôde e se manifestou assim mesmo, idem.

- participação no curso "Vivência com as Mães Espirituais":
o primeiro clique de muitos, que virão em 2010.

- filme 2012:
mesmo a breguice do exagero sentimental, graças ao filme, tive acesso à mais informações importantes, que há muito tempo buscava.

***

Minha esperança e meu maior desejo para 2010 é uma abertura ainda maior da consciência de todos os seres humanos. Nosso tempo para erros está se esgotando. O planeta Terra está dando seus sinais de esgotamento. A nossa violência e agressividade estão nos enterrando, pouco a pouco.

Eu não sei o que será de nós, mas sei que cabe apenas a nós mesmos efetuar pequenas mudanças, na nossa postura, no nosso cotidiano, no nosso relacionamento com todas as pessoas ao nosso redor. É fácil??? Não é, não é mesmo. Mas é nossa obrigação.

Do finde - parte 2: Eu e meus amigos

Bom, nem só de Isabella Taviani foi meu finde. Como prato principal, tinha programado um encontro em um famoso bar lésbico de SP: Farol Madalena.

Aqui e agora devo confessar que havia uma imensa expectativa da minha parte para este encontro, afinal, eu tinha tomado uma decisão importantíssima para este exato momento da minha vida: ser eu mesma -- mais ainda do que sempre fui!!!

Anos atrás, tinha lido uma frase de Jon Bon Jovi, um de meus ídolos maiores, que dizia o seguinte: "I know who I am, I know where I fit in. I feel comfortable in my own skin." Para os que não tiverem entendido, diz: "Eu sei quem sou, eu sei aonde me encaixo. Eu me sinto confortável em ser quem sou."

Essa frase nunca mais saiu da minha cabeça. Ela praticamente se tornou meu mantra durante muitos meses

Aos que consideraram o autor da frase brega ou a frase semi-brega, eu digo: ela retrata uma verdade simples que a grande e imensa maioria de nós não é e não vive: não somos nós mesmos.

Por isso, o sábado do dia 18 de julho foi importante, histórico e megassignificativo para mim. E nada como viver isso no dia mais importante da minha vida: meu aniversário, que também é meu Ano Novo.

Eu e Jana -- minha namorada -- pudemos estar ao lado de todos os meus amigos, héteros e lésbicas. Eu imaginei que alguns homens heteros pudessem ficar constrangidos, mas o resultado foi surpreendente. E foi muito bom!

Foi uma noite extensa (eu abri a casa...) até sair de lá, depois da 1h da manhã. Gastei horrores, me diverti muito e ganhei muitos presentes. O maior de todos: a presença daqueles que realmente queriam estar lá para compartilhar daquele momento comigo.

Assim, gostaria de prestar uma pequena homenagem nominal aos presentes:

Poliana e Rafael, Renata Assunção e seu namorado, Priscila Mota e Alberto, Carol Ser-do-mal e seu namorido, Sharlene e Vilma, Lari e Lu, Regiane, Quel e Eli Usui. Vocês todos foram incríveis, me encheram de orgulho e alegria.

Mais incrível ainda foi -- no meio de minha mania astrológica (unindo eu, Lari e Poliana) -- detectar no meio da noite o perfil astrológico dos visitantes. Dos 17 presentes, haviam 9 signos de terra (2 virgem, 3 touro e 4 capricórnio); 5 signos de água (1 peixes, 1 escorpião e 3 câncer); 2 signos de ar (1 libra e 1 aquário) e 1 signo de fogo (leão, mas que com ascendente em virgem...).

Aos que puderam estar presentes, muitos mojitos e shimejis na manteiga. Aos ausentes, sei exatamente quem de fato não pôde estar presente e quem simplesmente sequer se manifestou. Ao contrário da reação clássica que eu teria anos atrás e que a maior parte de vocês já conhecem, eu não surtei, não berrei, não execrei ninguém. Quem possui fidelidade, simplesmente é leal. Quem não é, fala muito e faz pouco ou quase nada. A vida nos mostra isso.

Que apenas esteja ao meu lado quem quiser estar. Eu me adoro e meus amigos, idem. Quem não quiser... see you in a next life.

Meu conselho para este hoje!

Princesa de Paus

Lutando pelos sonhos

A Princesa de Paus emerge do Tarot como arcano conselheiro para este momento de sua vida, Cristiane. Trata-se de um momento de tomar consciência dos seus sonhos e objetivos, direcionando-se para eles. Você terá diversas tentações de se sentar e ficar esperando que as coisas aconteçam por si só. Não se permita a isso, mova-se, Cristiane! A Princesa de Paus é a imagem dos primeiros lampejos de idéias, amores ou projetos. Você sentirá a inércia e o tédio se evadindo de sua existência e finalmente imprimirá movimento à sua vida. Muitas águas hão de rolar e este é apenas o processo inicial de uma provável aventura muito gostosa. Lance-se sem medo! Quanto mais coragem, mais resultados! Mesmo que você ouça “não”, a negativa será apenas inicial.

Conselho: Arrisque-se!

O conselho

PASSADO: A MORTE

Este arcano revela que você está ávido (a) por soluções imediatas, tentando recuperar o tempo perdido ou descobrindo algo que julga importante... Calma, você está em processo de mutação e ainda nada é definitivo, tudo tende à modificação dos planos que serão efetuados por você mesmo!! Suas idéias irão mudar muito brevemente, sabia? A resposta do tarô não é afirmativa, porque surgirão outros caminhos e propostas muito mais vantajosas; o futuro será próspero e feliz, mas por outro caminho... Pense nisso! Este arcano sugere que você romperá valores antigos e/ou intensas ilusões, revela o final de um ciclo angustiante, uma revolução de hábitos e um futuro totalmente diferente. Contudo, toda essa dinâmica da recuperação prática da vida é regida pelo sofrimento e a perda da esperança no futuro, alcançando os mais altos graus de ceticismo e aridez romântica. Que tal acreditar na vida? Ela é bela!... Podemos extrair uma reflexão para você: "A dor faz parte da vida, o sofrimento é opção de cada um".


PRESENTE: A SACERDOTISA

Este arcano revela que é possível atingir as metas, mas tudo dependerá de suas atitudes pessoais. A situação se encontra no plano mental ou em processo embrionário, sabe-se o que se quer, mas não sabe-se como executar. Contudo indica que a situação é muito passiva e repleta de pequenos problemas que precisam ser sanados antes de uma possível conclusão. Um deles, o principal, é a falta de clareza no âmbito social do que se deseja, pois a tendência é continuar tudo da mesma forma e padrão! A ocultação eterna dos sentimentos e pensamentos deve parar; a reflexão excessiva deve ser eliminada. Assim, somente resta uma única saída: lutar, falar, buscar, caso contrário, lastima-se a infelicidade do não ter. Podemos extrair uma reflexão para você: "O desejo tem que ser expressado, caso contrário, é inútil sentir e pensar".


FUTURO: O ENAMORADO

Este arcano revela que a situação se encontra sob seu mais puro livre-arbítrio - não há nada, nem humano, nem espiritual ou algum processo cármico que esteja interferindo no momento. É interessante observar que neste arcano não existe um caminho correto, certo ou verdadeiro, pois em matéria de desejo, cada qual tem seus parâmetros, valores e ponderações; o que é certo para uma determinada pessoa pode ser errada para outra. Este arcano sugere que esta situação é o seu ponto de vista e não uma determinação do destino ou de outras pessoas! O que está ocorrendo no momento é que você se encontra dividido entre a razão e a emoção, gerando dúvidas e ansiedade totalmente inúteis; portanto o aconselhamento mais indicado seria seguir os passos do coração, mas será que você tem forças mentais para isso? Creio que não... Em todo caso, a escolha deve ser sua, não do seu destino ou do oráculo! Eles não tem nada haver com isso! Podemos extrair uma reflexão para você: "A liberdade tem o seu preço: o livre arbítrio; o livre arbítrio tem o seu peso: a escolha do caminho correto!"