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Enquanto isso na China...

Na editora onde trabalho, estamos finalizando um livro sobre o povo chinês. Dentre as zilhões de peculiaridades, tinha reparado que a autora, Cláudia Trevisan, não comenta nada sobre o assunto GLS. Em um povo patriarcal, com a política de natalidade de um filho, extremamente machista e preconceituoso (dentre as suas características, não quero julgar), leio esta notícia agora na Folha. Vejam!

Em um país com bilhões e bilhões, os gays e lésbicas têm o carma de se casar por conveniência e viver uma vida dupla. Em pleno século XXI.

Mas um louvor à abertura do Partido Comunista em, aparentemente, ver com melhores olhos os quase 50 milhões de gays e lésbicas que lá vivem.

2 comentários:

aline naomi disse...

Um dia quero ter dinheiro para comemorar o "Dia do Orgulho Gay" em Xangai, porque lá tem: "exibição de filmes, peças de teatro, exposições de arte e painéis de debate".

Não sei se por não ser nem de longe militante da causa, mas acho a parada de São Paulo meio sem nexo. Parece que não fica nada de "produtivo". Pessoas bizarras num desfile bizarro e aí? O que fica disso tudo?

aline naomi disse...

Obs: um dos melhores filmes - talvez o melhor - com temática lésbica que já vi na vida foi filmado na China: "As filhas do botânico" (Les filles du botaniste). Acho que não será lançado por aqui =(
Em geral nem curto filmes lésbicos porque uma das meninas (ou as duas) sempre morre no final, mas esse vale a pena. É tudo tão delicado, me dá prazer visual.