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Wind of change

Não. Não é um post sobre aquela velha música do Scorpions de 1989, que tocou até enjoar. Mas eu gosto dela e deixo o link para quem quiser ler o post ouvindo-a, assim como faço agora, enquanto escrevo.

Já faz algum tempo que eu sinto que somos a poeira cósmica mais prepotente que poderia existir neste universo. Mas, muita gente pensa assim e pelo fato de pensar isso desde a minha adolescência, haveria de se pensar que era mais fruto do descontrole hormonal do que bem uma postura de vida.

Porém, muitos anos se passaram desde então. E, para variar, o sentimento apenas se intensificou. E devo dizer que tem se intensificado cada vez mais de uns anos para cá. Eu tenho achado que é coisa da crise dos 30, quando começamos a pensar em destruir velhas formas de pensamento e buscar outras alternativas. Vejo que na verdade, a coisa é muito mais profunda que isso.

Acho que temos nos dedicado demais a tudo que for de mais mesquinho nesta vida. Confundimos evolução e inteligência, com subestimar, humilhar e destruir o outro. Nos gabamos de tanta coisa construída, que esquecemos de voltar os olhos para dentro. De olhar ao redor e sentir paz. De respeitar a Natureza.

Quem me conhece sabe que não sou hippie nem tenho vocação. Sabe que não militante de porra nenhuma. Então, pode acreditar que o que digo aqui são as palavras da mesma observadora quieta, que sempre fui. Há uma palavra que precisa ser espalhada. Há uma necessidade que precisa ser modificada. Há pensamentos que precisam de urgente transformação. Não dá para continuar a sermos quem sempre fomos, não dá para achar que os mesmos erros poderão ser repetidos. Não dá. Nosso tempo está se esgotando.

Acho que agora me sinto menos estranha em mim mesma, depois de ter constatado isso. Me diga, quantas pessoas pensam assim??? NINGUÉM. Claro, se vc, leitor do meu blogue, se identificar com estas palavras, por favor, compartilhe comigo. A humanidade encontra-se no estágio final de sua doença incurável e isso nunca foi tão nítido assim para mim. Com isso, não estou dizendo que sou a saudável e a dona da cura, mas estou dizendo que estou tentando. Como sempre tentei e como cada vez mais quero arduamente fazer: não apenas tentar, atuar. Mudar.

Se houve algum sentido do meu meio do céu em Sagitário, ele acabou de se manifestar e de se justificar agora.

2 comentários:

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

Um grande olá! =)

Nesse mundo de blogs [e td o mais, claro], é certo q encontramos desde as coisas mais banais às mais interessantes, engraçadas, reflexivas, críticas... q valem a pena ser lidas.
Quero dizer q seu post é uma destas; compartilho da sua posição!
Sentia-me, há alguns anos, um 'peixe fora d'água' por esse tipo de pensamento - q, nem sempre, quis compartilhar. Afinal, a minoria vai sempre de encontro ao q é 'normal', né?
Mas, enfim, pra não me alongar deveras neste ótimo assunto q pede até um bom vinho e uns bons filósofos pra deleitar... rs agradeço o compartilhar da ideia!
Muito, muito bacana saber disso e encontrar as minorias por aí! o/

Abraços

Crisão disse...

Rafaela!
Obrigada pela visita e pelas palavras contundentes... também fico feliz demais em saber que tem vc por aí, onde quer que esteja, um outro ponto em meio a tudo!