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Mais um ano!

Uma semana para o meu aniversário.

Aquele derradeiro momento de reflexão. Mais um momento! Mais um ano!

Sempre me pergunto: o que foi importante? E o que será importante daqui em diante?

Penso nas pessoas que conheci. Em todas as pessoas que ficaram no passado. Os erros cometidos. Os erros vividos. Todo o sofrimento. 2012 não foi um ano ruim, mas foi um ano difícil em muitos aspectos. Profissionalmente, foi um ano decisivo. Um teste para saber -- de fato -- quem eu era, quem eu sou. Quem eu fui e quem eu poderia ser. Quase fui para o precipício... mas... sacomé: minha autoestima leonina sempre me salvou de todos os desfiladeiros que enfrentei nesta vida.

Outra lição aprendida foi a minha relação com grupos. Definitivamente, não sou uma pessoa de grupos. Talvez, um dia, quando todos nós aprendermos o significado belo de uma comunhão grupal, eu aceite participar de um grupo. Até lá, grupos continuarão sendo palco para seguidores louvarem um líder. Sinto muito: não sigo ninguém. NINGUÉM.

Minha noção de admiração por alguém passa muito longe do puro amaciamento do ego alheio. Para mim, admirar alguém é simples: e apenas os corajosos, autênticos, bondosos e únicos de coração poderiam me oferecer essa sensação.

Recentemente, (re)descobri que tenho a casa 11 em capricórnio. Para uma pessoa como eu, sem terra em nenhum aspecto direto no meu mapa astrológico, sempre considerei isso como uma verdadeira maldição. Mas lá está minha casa 11... em capricórnio. Prestes a completar 36 anos de idade, percebo que essa é uma coisa muito importante para mim agora: as amizades. Especialmente aquelas que vencem todas as intempéries.

Para entender melhor, leia esta matéria do maravilhoso site Personare e entenda o significado da casa 11.

Assim, a amizade para mim é isso: "Seu foco está no valor da verdade, e não em ser amável ou cortês." Aparência nada me importa. Palavras bonitas, idem. Sorriso falseado, idem-idem. O que importa é o que você faz de verdade. O que você é de verdade. O que você constrói ao longo do tempo. O que você é capaz de fazer por você mesmo. O que você é capaz de fazer por mim. Não são gestos grandiosos nem cheios de pompa: são os mínimos detalhes. A presença na hora inesperada. A ajuda silenciosa que não pede coroação nem marketing pessoal. A verdade, a coragem, a sinceridade, a honestidade. Esses valores que você carrega em sua vida.


Mais um ano começa, novamente, para mim. Mais uma oportunidade de acertar onde errei. De tentar o novo, sempre!!! Ansiosa por meu novo ascendente em sagitário (para entender sobre Revolução Solar, leia a matéria do Personare) espero abrir e expandir meus horizontes. Novas viagens, novas experiências, novas sensações, novos amigos!

Aos meus queridos e fieis leitores (que eu sei que existem e que estão aí, do outro lado da tela lendo este texto): obrigada por me acompanharem ao longo de todos esses anos. Tenho uma grande novidade me esperando para o segundo semestre e espero poder compartilhá-la, aqui, com todos vocês! Em mais posts, em mais textos, em mais foco neste blogue!

Até em breve!

Happy Valentine's Day!

Sempre gostei de analisar as coisas. É meio que um "vício" inerente a minha pessoa. Bem, uma coisa é analisar, outra é julgar, outra é dar um veredito. Acredito que, com o tempo, consegui achar um equilíbrio saudável nisso tudo. Gosto de observar faz parte da natureza humana e faz parte especial da minha natureza. 

Por causa disso tudo e pensando no dia de hoje, Dia dos Namorados, eu queria escrever um post especial. Um post que tentasse descrever em palavras tudo aquilo que acredito e sinto. Espero ser feliz em minha empreitada!

Eu sempre via casais felizes e bem-sucedidos e tentava entender aonde estava o segredo do sucesso, aonde estava a chave que mantinha o motor ligado, aonde estava a amálgama que dava liga. Sei que me aproximei bem de uma resposta, mas nunca a obtive por completo. Eu precisaria viver para poder saber.

Eis que, hoje, fecho mais um ciclo. São cinco anos! Propositadamente escolhido no dia dos namorados! Cinco anos! :)

Amor não tem fórmula. Hoje eu sei disso. Mas o amor tem colunas importantíssimas. E sem elas numa relação, acredito que dificilmente a coisa vai pra frente. 

- respeito à liberdade do outro: liberdade de expressão, de escolha, de gosto. Deixar o outro livre não quer dizer falta de moral ou caráter (como liberdade para trair, por exemplo. Isso não existe. A menos que os dois gostem de um relacionamento aberto)

- mudar e respeitar as mudanças do outro: as pessoas, teoricamente, estão em constante mutação. Acompanhar a mudança do outro, mudar e alinhar duas pessoas mudando sem parar é um grande desafio! 

- gostar do outro como ele é e não como você queria que ele fosse.

- fazer coisas novas que estimulem um ao outro. Ter a rotina do relacionamento, mas não cair no tédio da pura rotina.

- sinceridade e honestidade em níveis altíssimos. Respeitar o outro, mas nunca deixar de SE respeitar.

- nada de grude. Grude é praticamente sinônimo de dependência que por sua vez é quase sinônimo de falta de autoestima. Os limiares são tênues e perigosos. Mas grude em excesso ninguém gosta.

Por isso, meu amor que há cinco anos me acompanha nesta jornada, é um amor perfeito. Perfeito nas imperfeições. Completo nas incompletudes. Estamos errando e corrigindo os erros. Acertando e valorizando os acertos. Sempre em frente. Sempre seguindo a alma e a nossa intuição. Por isso nosso namoro tinha de ser geminiano que é o signo que mais corrobora quem somos, nos vícios e nas qualidades!

Passamos por tantos perrengues. Passamos por situações impensáveis. Mas tudo isso não nos separou (quer dizer, separou, por 5 meses). Tudo isso apenas fez com que amadurecêssemos e soubéssemos -- sem sombras de dúvidas -- o que queríamos da vida e o que queríamos de um relacionamento.

Ela é minha melhor amiga. Um privilégio raro nos dias de hoje. Alguém que posso contar, sem sentir receio de ser julgada ou condenada. É minha companheira de jornada espiritual -- e nós nos fortalecemos a cada dia. É minha companheira de improvisação em todas as histórias e personagens que criamos. É alguém que aprendeu a me aceitar como sou -- com meus defeitos e virtudes (e isso não é pouco!!!). É alguém com quem quero continuar dividindo meus sonhos e meus desejos mais secretos. É alguém pra tornar a realidade mais doce e menos solitária e cruel.

Obrigada, meu amor, por estar assim ao meu lado! Este post é para você. Em nossa homenagem. 




Atualizando

Estou afastada deste blogue, mas isso não quer dizer que deixei de gostar dele! Este aqui é o meu cantinho sagrado, onde já fiz tantas e tantas confidências. Eternizei tantos e tantos relatos... nunca o abandonarei, podem ter certeza disso!!!

Vamos por tópicos, então:

1-) estou tendo o prazeroso e inefável privilégio de trabalhar com livros relacionados a culinária e gastronomia. Quem me conhece sabe que eu nunca, nem nos meus sonhos mais loucos, diria que um dia seria chamada de "Editora de Gastronomia". Mas os sonhos se tornam realidade para aqueles que acreditam. E eu acreditei na única pessoa que me levaria ao longo de todo o caminho que percorri para chegar aonde cheguei: eu mesma. Enfrentei tantos demônios pessoais, desafios oriundo da minha última experiência no meu trabalho, onde eu cheguei ao fundo do poço em termos de profissão. E cheguei, este lugar onde estou -- o lugar que mereço estar e que me faz feliz a cada segundo de sua existência.

2-) a amizade proporcionada por uma pessoa do signo de terra é algo como um vinho: melhora com o tempo. Mas você precisa ter paciência. As pessoas envolvidas precisam crescer juntas para chegar ao mesmo lugar. Os passos são até lentos e trôpegos, mas são firmes e constantes. Assim, agradeço a você, querida Maria Helena, cuja amizade se sustenta até hoje e me surpreende da forma mais honesta possível. Obrigada por não desistir de nossa amizade. 

3-) estou criando uma obsessão saudável e prazerosa de escrever um livro. Livro de poemas??? Não, por mais incrível que isso possa parecer. Trabalhar com os livros que estou trabalhando agora está me ensinando muita coisa nova e creio que muito em breve estarei colocando as ideias na prática da forma mais realista possível!

Estamos vivendo um (IN)acreditável momento de violência no mundo todo. Será que sempre foi assim? Não sei, mas sei apenas que precisamos de algo: NÃO JULGAMENTO e AMOR. Vamos?