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Respostas para todas as suas perguntas

Eu nunca fui uma criança questionadora, mas sempre fiz minhas perguntas, que eram guardadas para mim mesma. Quando me sentia à vontade com alguém, falava algo, com medo da reprimenda, com medo do ridículo. Com o tempo, achei que minhas perguntas eram estranhas e sempre as guardava para mim, porque o medo de levar um fora era maior do que a tentativa. Parei de tentar.

Acho que a minha pergunta -- e a da grande maioria de todos nós seres humanos -- é: qual o sentido da vida? Escrevi mais de 500 poemas pensando nesse tema que sempre me incomodou. E, de alguma forma, sempre corri atrás do assunto, à minha maneira, com pesquisas unicamente minhas, para tentar entender.

Lembro que o cerne de minhas conversas com minha filha Poliana era sobre o sentido da vida e ela sempre dizia que a gente insistia em racionalizar, tentando encontrar sentido para tudo. Nunca me satisfiz muito com essa resposta. E nunca me cansei de continuar buscando ela.

Nunca mais tive essas conversas tão estimulantes como quando tinha com ela... era um exercício saudável de filosofia, porque somos ambas pensadoras livres, sem preconceitos, sem academicismos. Ninguém quer defender o ponto de vista de ninguém, apenas queremos pensar, construir um pensamento e ver alguma lógica nele.

Há mais de um ano, desde que saí de meu último emprego, voltei ao exercício da solidão. Sempre defendo que prefiro ficar sozinha a estar mal-acompanhada, inspirada naquele velho ditado popular. E minhas perguntas pareciam vir com mais força do que antes, talvez enfatizadas pela minha crise dos 30.

Finalmente, devo dizer, acho que tenho todas as perguntas respondidas. Como consegui? Elas simplesmente caíram diante de mim, eu apenas tive a intuição de capturá-las.

Nós vivemos muito racionalmente demais. A partir do momento em que começarmos a sentir a nossa intuição nos guiar, tudo se acalma. Foi algo assim. As respostas ainda são chocantes, mas também não são nada do que eu já não sabia. Era uma questão de aceitar. Acho que agora aceito.

Atividade paranormal

Fui ver o famigerado filme. EU -- QUE ADORO FILME DE TERROR -- confesso que fui com muitas expectativas. Péeeeim. Sinal vermelho. Odeio ler sinopses antes e odeio criar expectativas. Raríssimas vezes, elas se concretizam. Melhor ir sem saber de nada que vai acontecer.

Mas, fui. Sexta-feira, paguei R$19 absurdos reais por uma inteira no Center 3. No fim do filme, queria evitar o pensamento que teria comprado 3 dvds usados no sebo...

Atividade Paranormal dá medo? Dá. É muito verossímil? Sim. Pergunta: me deu medo? Durante, alguns sustos. Depois? Nada.

Insisto em dizer que meu filme de terror recente favorito é O grito. O primeiro da série. E alguns outros, como Almas reencarnadas, Visões e Visões 2 -- esses três são incríveis porque vc não se assusta com barulho da caixa de som estourando no seu ouvido. Eles te assustam porque as coisas simplesmente surgem e aparecem. Como é. Nada do espalhafatoso barulho de caixas Dolby Surround (mas nada contra elas).

Almas reencarnadas foi dirigido pelo competentíssimo Takashi Shimizu. E Visões 1 e 2, pelos Pang Brothers. Que time!

Bem, justifico apenas que não senti medo de Atividade paranormal porque embora ele tenha o realismo de Bruxa de Blair (este sim, dá medo!) O exorcista, na minha opinião, é mais real. Eu acredito nessas coisas que acontecem no filme, mas isso... é pouco.

O amor entre outras coisas

Este post inicial será apenas uma explanação breve de uma experiência incrível que tive neste finde: o amor. Pois estamos longe de compreender o real sentido do amor. Isso não quer dizer que não sejamos capazes de compreendê-lo um dia... mas precisamos caminhar muito ainda.

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Fui para São Roque e almocei e me hospedei no Stefano, Hotel e Restaurante. Que maravilha!!! Eu e a Jana desfrutamos de um ambiente montanhoso, encravado no km 55.9 da rodovia Raposo Tavares. Me lembrou demais quando estive em Monte Verde. E eu tenho mais do que certeza absoluta de que amo campo e montanhas e todo o frio e ar puro inerentes.

O que impressiona também é a recepção calorosa da família italiana. Nada do robotizado sistema de Formules 1, Ibis e afins -- nada contra --, mas a simplicidade é tocante. Na mesa do café da manhã, toalhas de vó cobrem as mesas, muitos vasinhos de flores enfeitam o local. Uma casal de gatinhos fofos ficam circulando, sem medo dos poucos hóspedes. E eles ainda vendem licores, geleias, molhos e sardela caseiros. Comprei um vidro de sardela e ainda não experimentei. Amo!

Fomos jantar e experimentamos uma salada Stefano e uma lasanha de alcachofra. Nem preciso dizer que a salada tinha tomate seco caseiro (doce/ácido num equilíbrio perfeito!) e a lasanha, com muita, muita, muita alcachofra tinha uma massa divina que derretia na boca! Outro equilíbrio perfeito entre alcachofra, massa, molho branco e queijo -- sem pesar, sem estar gordurosa, sem sentir amido de milho, sem estar salgada demais.

Esse jantar divino (a salada e a lasanha serviram duas pessoas e serviriam três!) mais o suco que bebi mais a taça de vinho saíram por R$75. Nem dava para acreditar.

Nem preciso dizer que o local é altamente recomendado, para quem quer fugir do caos de SP e sentir um pouco de paz. Eu adorei.

Sem hipocrisia

Eu comprei (algo raro) e li o livro. E tô curiosíssima para o filme. Veja matéria da Folha aqui.