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Music on!

A Isabella Taviani me faz cia no mp3 player, mesmo, não tem jeito.

Pra homenagear meu último dia antes das férias (UHU), duas músicas dela que amo demais. E que berro demais nos shows (quando dá para berrar, claro):

"Se vc realmente me ama// deixa o sol nascer para sempre nos meus braços// não adianta ficar com ela// querendo a mim// vc vai se arrepender// quando eu não estiver aqui."


"quando eu lhe dei meu melhor vinho, você cuspiu// quando eu lhe dei meu melhor sorriso você fingiu que não viu// Mas agora vá viver// nesse poço escuro de uma dor sem fundo// porque eu não tenho tempo de errar todos os erros do mundo"


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music off: não suporto mais ouvir Dejavú com uma música que não sei o nome que repete o mesmo refrão por mais de 5 minutos de música! SE MATA!!! Onde quer que eu vá tem um neguinho ouvindo no celular, no supermercado, no bar, na padaria, na rua...  aargh!

Leve desespero

Dois dias para as minhas férias.

Eu bem que tentei achar a versão rock original, mas preguiça de pesquisar. Vai a acústica mesmo... Clique aqui.

Clima estranho

Nem parece vésperas de Natal, a cidade não anda enfeitada, anda é desenfeitada, com sujeira, decorações natalinas ridículas e falta de educação recorde das pessoas.

Será que o clima de ilusão do bom velhinho e as luzes de amor e de esperança de Cristo não mais iluminam nem o lado capitalista das pessoas? Isso é grave.

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Fato é que em 25 de dezembro quero estar longe da poluição visual e apenas curtir o Rio com a minha querida Jana. Para ela, se faltam palavras, apenas sobra o que sinto. Para você, se há muito deixei de escrever poesia, hoje eu as vivo.

Respostas para todas as suas perguntas

Eu nunca fui uma criança questionadora, mas sempre fiz minhas perguntas, que eram guardadas para mim mesma. Quando me sentia à vontade com alguém, falava algo, com medo da reprimenda, com medo do ridículo. Com o tempo, achei que minhas perguntas eram estranhas e sempre as guardava para mim, porque o medo de levar um fora era maior do que a tentativa. Parei de tentar.

Acho que a minha pergunta -- e a da grande maioria de todos nós seres humanos -- é: qual o sentido da vida? Escrevi mais de 500 poemas pensando nesse tema que sempre me incomodou. E, de alguma forma, sempre corri atrás do assunto, à minha maneira, com pesquisas unicamente minhas, para tentar entender.

Lembro que o cerne de minhas conversas com minha filha Poliana era sobre o sentido da vida e ela sempre dizia que a gente insistia em racionalizar, tentando encontrar sentido para tudo. Nunca me satisfiz muito com essa resposta. E nunca me cansei de continuar buscando ela.

Nunca mais tive essas conversas tão estimulantes como quando tinha com ela... era um exercício saudável de filosofia, porque somos ambas pensadoras livres, sem preconceitos, sem academicismos. Ninguém quer defender o ponto de vista de ninguém, apenas queremos pensar, construir um pensamento e ver alguma lógica nele.

Há mais de um ano, desde que saí de meu último emprego, voltei ao exercício da solidão. Sempre defendo que prefiro ficar sozinha a estar mal-acompanhada, inspirada naquele velho ditado popular. E minhas perguntas pareciam vir com mais força do que antes, talvez enfatizadas pela minha crise dos 30.

Finalmente, devo dizer, acho que tenho todas as perguntas respondidas. Como consegui? Elas simplesmente caíram diante de mim, eu apenas tive a intuição de capturá-las.

Nós vivemos muito racionalmente demais. A partir do momento em que começarmos a sentir a nossa intuição nos guiar, tudo se acalma. Foi algo assim. As respostas ainda são chocantes, mas também não são nada do que eu já não sabia. Era uma questão de aceitar. Acho que agora aceito.

Atividade paranormal

Fui ver o famigerado filme. EU -- QUE ADORO FILME DE TERROR -- confesso que fui com muitas expectativas. Péeeeim. Sinal vermelho. Odeio ler sinopses antes e odeio criar expectativas. Raríssimas vezes, elas se concretizam. Melhor ir sem saber de nada que vai acontecer.

Mas, fui. Sexta-feira, paguei R$19 absurdos reais por uma inteira no Center 3. No fim do filme, queria evitar o pensamento que teria comprado 3 dvds usados no sebo...

Atividade Paranormal dá medo? Dá. É muito verossímil? Sim. Pergunta: me deu medo? Durante, alguns sustos. Depois? Nada.

Insisto em dizer que meu filme de terror recente favorito é O grito. O primeiro da série. E alguns outros, como Almas reencarnadas, Visões e Visões 2 -- esses três são incríveis porque vc não se assusta com barulho da caixa de som estourando no seu ouvido. Eles te assustam porque as coisas simplesmente surgem e aparecem. Como é. Nada do espalhafatoso barulho de caixas Dolby Surround (mas nada contra elas).

Almas reencarnadas foi dirigido pelo competentíssimo Takashi Shimizu. E Visões 1 e 2, pelos Pang Brothers. Que time!

Bem, justifico apenas que não senti medo de Atividade paranormal porque embora ele tenha o realismo de Bruxa de Blair (este sim, dá medo!) O exorcista, na minha opinião, é mais real. Eu acredito nessas coisas que acontecem no filme, mas isso... é pouco.