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Nostalgia e um pouco de IT

Recordações no tempo...

Lembrando quando meu tornei fã da Isabella Taviani (aka IT). É engraçado pensar nisso agora, quase dois anos depois de tudo começar. Eu sempre confundo as datas (depois de tantos shows) e vou deixar aqui registrado, neste sábado ainda fresco.

A primeira que fui a um show dela foi em julho de 2009, véspera do meu aniver. Ganhei um convite para ir a The L Club (que boatezinha chata) e vê-la. Mal sabia eu que Fernando Ramadan, Tatah e Moema estavam por lá e que eu viria a conhecê-los no futuro! Odiei o ambiente cheio de cigarro (não tinha lei antifumo aquela época), o atraso do show, o som ruim. Já acompanhava o "reality show" que vinha sendo a gravação do novo cd dela e estava ansiosa para vê-la cantar ao vivo. Vi um show bom, tentei xavecar o segurança para receber um abraço pela primeira vez, mas ela não atendeu ninguém naquela noite. Fui embora frustrada sem saber o que o futuro reservaria...

Meu segundo show foi no Rio de Janeiro, no Circo Voador. Primeiro show dela com banda, eu fiquei impressionada! Eu ganhei a promo dela pelo twitter e um par de ingressos. Nesse dia, fiquei até quase 2h da manhã para vê-la cheirosa, de banho tomado, cerveja na mão e "vip" porque não peguei fila pra vê-la, fui a primeirona! hehe Tanta emoção tirei minha primeira foto com olho fechado... tsc.

Gosto de lembrar disso e de todas as vezes que me encontrei com ela, com ou sem querer querendo (porque isso JÁ aconteceu e meu leitor deste blogue sabe disso!). Acho engraçado lembrar que foi a minha querida amiga Fabiana quem a indicou e eu lembro que tava numa fase tão Ana Carolina que odiei imaginar alguém a imitando! (olha a heresia) E confundir Ana Carolina com Nila Branco e IT foi fase... até eu decantar tudo e ficar apenas com uma única artista na minha vida. IT pra mim é muito mais do que artista, do que cantora... tem algo por detrás de um mistério que nunca entenderei. Só sei que sempre estarei com ela, onde ela estiver, não importa como, para o resto da minha vida.

E o momento mais nostálgico disso tudo não é nem uma canção de IT mas uma música que foi meu tema no período em que morei no Japão. Já postei aqui e posto de novo:

Trilha sonora de hoje: The dope show

Porque a única pessoa que falou decentemente dessa absurda notícia de novo signo astrológico foi o Alexey Dodsworth, astrólogo do Personare. Pior que toda vez que essas notícias circulam, as pessoas ficam confusas, ainda mais do que já são, sobre a Astrologia. Quem quiser entender um pouco mais sobre o que foi dito, leia o blogue do Alexey.

Clima e catástrofes

Depois de ler tantas coisas sobre as catástrofes que, infelizmente, vêm assolando a região sudeste, eu comecei a tuitar algumas coisas que, decidi, virarão este post.

É muito fácil culpar o governo porque prometeu x e não fez nem metade de y. É muito fácil culpar qualquer que seja o partido que sempre foca em tantas medidas emergenciais para tentar resolver um problema quase tão insolucionável.

Pior é ver que em todo verão é a mesma coisa. Todo mundo sabe que vai chover horrores, que vamos bater novamente o recorde do volume pluviométrico. Vamos fazer piscinões, alargar a marginal, cuidar dos morros para que eles não desabem, abrir ou fechar as comportas.

Fica todo mundo de olho e esperando que o governo solucione tudo assim, com uma varinha mágica e num piscar de olhos. Por que? Porque somos preguiçosos, somos sempre os vitimados que esperam sentados que alguém resolva tudo. Não movemos um pelo do cu para a mínima ação necessária.

Por isso me irrita um pouco essa falsa filantropia, essa falsa preocupação e essa falsa bondade. Ninguém parou para olhar no espelho que a culpa é de cada um de nós pela Planeta Terra estar do jeito que está. E não vou defender uma única ong aqui para falar disso. Vou falar porque cuidar do planeta sempre foi mais do que obrigação nossa.

Não separamos nosso lixo. Não procuramos coleta seletiva. Não jogamos pilhas em lixo adequado. Jogamos nossa bituca de cigarro no chão. Não esperamos achar uma lixeira para jogar o comprovante do Visa Electron. As garrafas pet se amontoaram na margem do Rio Pinheiros. Vamos subindo os morros, descampando matos em nome de qualquer coisa. São poucos os que dão exemplos para os muitos. E os muitos, por ignorância, por preguiça ou por ganância, não querem saber de nada.

Por isso, compartilho das orações pelas pessoas que morreram nas catástrofes. Mas chorar leite derramado nunca foi meu perfil. E ter dó ou pena por mortes não evita outras, quem dera se fosse assim.

Me diz, o que falta pra você se conscientizar do mínimo que pode fazer pela casa em que você vive, o Planeta Terra? Não espere nada dos imediatistas, egoístas e gananciosos, porque não virá nada. E os outros?

E como sabiamente disse meu amigo Miguelson agora: "O pior é culparem as chuvas. Os governos municipais têm obrigação de mapear suas regiões de risco e analisar as chuvas dos últimos anos, inclusive construindo cenários catastróficos, tipo, e se as chuvas triplicarem? Em uma era de informação, mas também de aquecimento global, ninguém, especialmente governante, pode por a culpa no fenômeno natural. A chuva, desde sempre, fez a mesma coisa: chover."

Epifania

Hoje pela manhã eu tive um momento único. Era o momento que eu esperava há alguns meses... não esperei que viria numa conversa informal, dentro de um ônibus na Avenida Brasil. Mas as coisas são assim: elas acontecem quando você menos espera. Você precisa apenas semear o terreno ao seu redor, dar imaginação e muita criatividade à sua vida. E as coisas acontecem, os frutos nascem. Nesse momento, não há fogos de artifício. Apenas uma sensação de pura leveza e muita, mas muita paz interna.


Agora é arregaçar as mangas e lutar. A luta silenciosa, sem holofotes, sem observadores, sem vencedores e sem perdedores. Vamos todos sermos felizes, de verdade, sem falsas ilusões e sem medo?