Cá estou aqui!
Os últimos anos, os últimos meses... as últimas semanas... passaram por mim chacoalhando minhas estruturas, questionando minhas escolhas, levando pessoas embora, trazendo pessoas novas. Novas experiências, novas expectativas. Um novo olhar. Um novo sentimento. Novos medos. Novos objetivos.
A vida é cíclica. Tem esse gosto estranho, doce-amargo. Mesmos olhos que veem de forma que não via antes. Mesmo corpo que caminha com os mesmos pés mas não os mesmos passos. Estar diante dos mesmos cenários e não ter as mesma reações.
Talvez tenha chegado o momento em que finalmente consigo segurar as rédeas da minha vida sem fazer esforço hercúleo para não errar. É como se eu finalmente me sentisse segura sem saber exatamente o porquê.
O que será isso? Não sei. Maturidade pré-quarenta anos? Será? Será que temos um momento certo e específico em que as coisas começam finalmente a encaixar e a fazer sentido?
Esses dias têm me mostrado situações engraçadas. Pessoas que foram e de repente voltam. O passado batendo à minha porta. A fina ironia destilada em doses homeopáticas para meu prazer e degustação. Eu vou. Eu volto. Eu dou um pulinho até o fundo do poço para a minha autocomiseração. Eu sorrio para a vida. Eu pulo sem paraquedas. Já não me importo mais com a opinião alheia. Notícias de tragédias e mortes não me abalam. Voltei a chorar em filmes românticos. Estranhos postam comentários neste blogue, eu leio e dou risada. Casais se formam e se desmancham num piscar de olhos. A fração de um século de segundo.
O tempo vai e vem... e mesmo com toda a loucura dos acontecimentos incontroláveis... gosto de ver quem continua firme e forte ao meu lado. Presente-distante.
Meio esquizofrênica hoje. Quem sabe... amanhã?
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Buraco negro massivo
Metade de um maço cigarro depois, me sinto entorpecida.
Busquei um pouco de paz...num raro e silencioso fim de tarde de domingo. Um pássaro, que não vi nem sei dizer qual a espécie, cantava. Não sozinho, cantava para mim. Obrigada por cantar para mim...
Me perdi em pensamentos. Deste mesmo cenário que vejo há tantos anos... sinto uma solidão. Mas ela sempre foi minha. Não é a mesma solidão de vinte anos atrás -- pois eu não tinha este coração quebrado, eu não tinha essas dores que nunca me deixaram, eu não tinha essas cicatrizes. Não é a mesma solidão de quando eu olhava a madrugada e imaginava onde estaria a minha felicidade. Não é a mesma solidão de quando eu olhava o sol ir embora e pensava que o dia seguinte seria melhor porque apenas era o dia seguinte.
Eu acho que gostaria muito de ter um pouco ainda do meu eu de vinte anos atrás. Talvez? Talvez. Eu gostaria de ter muitas coisas que perdi de volta. Mas isso não faz parte da vida?
Hoje sinto uma buraco negro que me avista, tímido e corajoso. Ele me convida aos deleites da autocomiseração como uma droga que dá prazer e te vicia. Eu olho para ele me sinto tão tentada a segurar sua mão fria e acolhedora. O prazer e a dor ao mesmo. Sentimentos únicos e deliciosos que só sabe quem provou.
Hoje vejo o meu reflexo de mim mesma pintado com cores indescritíveis.
Hoje, eu vi o sol se pôr e vi aquele último lampejo de misteriosa claridade antes do completo breu. Um pouco pra mim e um pouco pra vc, buraco negro. Vamos dar as mãos esta noite. E amanhã será outro dia.
Busquei um pouco de paz...num raro e silencioso fim de tarde de domingo. Um pássaro, que não vi nem sei dizer qual a espécie, cantava. Não sozinho, cantava para mim. Obrigada por cantar para mim...
Me perdi em pensamentos. Deste mesmo cenário que vejo há tantos anos... sinto uma solidão. Mas ela sempre foi minha. Não é a mesma solidão de vinte anos atrás -- pois eu não tinha este coração quebrado, eu não tinha essas dores que nunca me deixaram, eu não tinha essas cicatrizes. Não é a mesma solidão de quando eu olhava a madrugada e imaginava onde estaria a minha felicidade. Não é a mesma solidão de quando eu olhava o sol ir embora e pensava que o dia seguinte seria melhor porque apenas era o dia seguinte.
Eu acho que gostaria muito de ter um pouco ainda do meu eu de vinte anos atrás. Talvez? Talvez. Eu gostaria de ter muitas coisas que perdi de volta. Mas isso não faz parte da vida?
Hoje sinto uma buraco negro que me avista, tímido e corajoso. Ele me convida aos deleites da autocomiseração como uma droga que dá prazer e te vicia. Eu olho para ele me sinto tão tentada a segurar sua mão fria e acolhedora. O prazer e a dor ao mesmo. Sentimentos únicos e deliciosos que só sabe quem provou.
Hoje vejo o meu reflexo de mim mesma pintado com cores indescritíveis.
Hoje, eu vi o sol se pôr e vi aquele último lampejo de misteriosa claridade antes do completo breu. Um pouco pra mim e um pouco pra vc, buraco negro. Vamos dar as mãos esta noite. E amanhã será outro dia.
Eu, o signo de Câncer e um pouco além
Eu costumo escrever um texto na minha cabeça milhões de vezes antes de transcrevê-lo para outra forma. Com este texto aqui não foi diferente. Pensei muito. Talvez, esteja pensando nele há anos, mas nem sabia.
Os tempos são outros. Muito diferentes de tudo que já vivi em minha vida! O que é bom. É bom poder viver e ver as coisas mudando. A sensação da vida criando e se transmutando. A sensação de lição aprendida e tantos mundos novos a desvendar.
Os últimos anos de minha vida foram bem difíceis. 2011: um dos mais fodas, superando até o ano de 2001. 2012 também foi difícil. Fim de 2012 e começo de 2013: foda. Fim de 2013: foda. Eu tava achando que vivia numa constante depressão. A alegria tinha se esvaído e uma obrigatoriedade da vida tinha se instalado. Viver porque preciso agradecer a vida. E só. Me afastei radicalmente das pessoas no segundo semestre do ano passado (o fim foda de 2013). E fui indo apenas para onde o vento me levava. O começo deste ano também foi difícil.
Mas algo aconteceu. Não sei dizer o que foi. Só sei que eu resolvi agarrar a chance.
Muitos insights, muitas epifanias, muitas fichas caindo, muita compreensão de tudo.
Talvez eu não quisesse ter vivido tanta coisa difícil. Quem quer sofrer arbitrariamente?
Depois de toda essa introdução para contextualizar as coisas, digo a que veio este post: veio para dizer que eu, durante anos, fui preconceituosa contra o signo de câncer. Sim, eu! Uma canceriana que não gosta de cancerianos!!! Como assim?!
A tomada de consciência veio com muita amargura e com algumas lágrimas. Pois, ao longo de tanto tempo, já tendo perdido a conta, nem lembro quando isso começou.
Uma coisa eu sei: de todos os espécimes mais "loucos", creio que os maiores exemplares foram do signo de câncer. Pessoas que pelos mais variados motivos, não sabem utilizar e viver toda a sensibilidade maternal canceriana. Homens e mulheres que são verdadeiros psicopatas por pouco amar, e também são psicopatas por amar demais.
E não foi um caso isolado. E contínuos exemplos continuam entrando na minha vida.
Não sei o que acontece com as pessoas do signo de câncer. Sério mesmo!
Outro preconceito bem comum destinado aos cancerianos é que somos chorões. Não somos chorões! Alguns de nós até são, mas somos classificados assim por não termos pudor em demonstrar nossas emoções. Nossa sociedade nos ensina que "chorar é feio". Entenda-se o "chorar" por demonstrar emoções, sentimentos, sensibilidade. Nossa sociedade nos ensina que o bonito é ser "forte", "engolir choro". Coitados dos homens sensíveis, coitados dos homens cancerianos!
Astrologicamente, câncer -- signo regido pela Lua -- é aquele que nutre, ampara, cuida e protege. É um signo cardinal, frio e úmido. Tímido, observador, mas sabe exatamente o que faz e sabe quando fazer. Cada um de nós traz um mapa natal específico, mas cancerianos são cancerianos, não importa quão distintos sejam os mapas.
Talvez haja alguma explicação dos motivos de os cancerianos se destacarem tanto como aqueles que assustam as pessoas no quesito relacionamentos. Astrologicamente e isoladamente, não há justificativa. Talvez a cardinalidade seja um fato... talvez.
Porém, me diga: e as outras características? A capacidade de ouvir, empatia, compreensão, nutrição, acalento, auxílio? A doçura, a paciência, o colo? Existe muito mais nos espécimes cancerianos do que a primeira falsa impressão.
E, então, eu me dei conta de que vinha tentando me esconder de mim mesma. Eu -- que sou uma canceriana com ascendente em peixes! Eu sei o quanto eu já assustei as pessoas nos relacionamentos mais íntimos -- seja namoro ou amizade. Eu me anulei. Eu quis ser outras coisas que eu até sou... mas que não são a minha essência. Eu me ironizei. Eu me desfiz de mim mesma.
E eu ainda estou nesse processo de cura, porque foram muitos anos de anulamento. Muitos anos aceitando o preconceito alheio, concordando com ele e piorando os adjetivos!!! Tem canceriano louco por aí? Porra, tem um monte!! Assim como tem ariano, geminiano, leonino, taurino... todos os signos do zodíaco. Então, eu parei de aceitar o preconceito. Experimente vir falar mal de um canceriano perto de uma canceriana astróloga!!!! rs
Eu conheci MUITOS cancerianos ao longo da minha curta vida. MUITOS. Uns mais loucos, outros mais comuns... todos querendo ser mães, às vezes, demais! A canceriana mais recente que conheci é a baiana Odete. Acho que todos os exemplares cancerianos ela é a mais incrível de todas. Sua amizade tem me mostrado o lado bom de câncer e tem me feito enxergar que não é ruim ser do signo de Câncer! rs Tudo é equilíbrio, essência e ouvir o próprio coração. Obrigada pela amizade, este post é dedicado especialmente a ela. E também a todos os cancerianos que aqui vierem e lerem este texto até aqui! ;)
A minha jornada pessoal continua. E eu me revelarei a mim mesma. Me reconhecer como verdadeiramente sou é o primeiro passo. Me aceitar como sou, o segundo. E buscar minha felicidade sem desejá-la pela metade, o próximo!
Os tempos são outros. Muito diferentes de tudo que já vivi em minha vida! O que é bom. É bom poder viver e ver as coisas mudando. A sensação da vida criando e se transmutando. A sensação de lição aprendida e tantos mundos novos a desvendar.
Os últimos anos de minha vida foram bem difíceis. 2011: um dos mais fodas, superando até o ano de 2001. 2012 também foi difícil. Fim de 2012 e começo de 2013: foda. Fim de 2013: foda. Eu tava achando que vivia numa constante depressão. A alegria tinha se esvaído e uma obrigatoriedade da vida tinha se instalado. Viver porque preciso agradecer a vida. E só. Me afastei radicalmente das pessoas no segundo semestre do ano passado (o fim foda de 2013). E fui indo apenas para onde o vento me levava. O começo deste ano também foi difícil.
Mas algo aconteceu. Não sei dizer o que foi. Só sei que eu resolvi agarrar a chance.
Muitos insights, muitas epifanias, muitas fichas caindo, muita compreensão de tudo.
Talvez eu não quisesse ter vivido tanta coisa difícil. Quem quer sofrer arbitrariamente?
Depois de toda essa introdução para contextualizar as coisas, digo a que veio este post: veio para dizer que eu, durante anos, fui preconceituosa contra o signo de câncer. Sim, eu! Uma canceriana que não gosta de cancerianos!!! Como assim?!
A tomada de consciência veio com muita amargura e com algumas lágrimas. Pois, ao longo de tanto tempo, já tendo perdido a conta, nem lembro quando isso começou.
Uma coisa eu sei: de todos os espécimes mais "loucos", creio que os maiores exemplares foram do signo de câncer. Pessoas que pelos mais variados motivos, não sabem utilizar e viver toda a sensibilidade maternal canceriana. Homens e mulheres que são verdadeiros psicopatas por pouco amar, e também são psicopatas por amar demais.
E não foi um caso isolado. E contínuos exemplos continuam entrando na minha vida.
Não sei o que acontece com as pessoas do signo de câncer. Sério mesmo!
Outro preconceito bem comum destinado aos cancerianos é que somos chorões. Não somos chorões! Alguns de nós até são, mas somos classificados assim por não termos pudor em demonstrar nossas emoções. Nossa sociedade nos ensina que "chorar é feio". Entenda-se o "chorar" por demonstrar emoções, sentimentos, sensibilidade. Nossa sociedade nos ensina que o bonito é ser "forte", "engolir choro". Coitados dos homens sensíveis, coitados dos homens cancerianos!
Astrologicamente, câncer -- signo regido pela Lua -- é aquele que nutre, ampara, cuida e protege. É um signo cardinal, frio e úmido. Tímido, observador, mas sabe exatamente o que faz e sabe quando fazer. Cada um de nós traz um mapa natal específico, mas cancerianos são cancerianos, não importa quão distintos sejam os mapas.
Talvez haja alguma explicação dos motivos de os cancerianos se destacarem tanto como aqueles que assustam as pessoas no quesito relacionamentos. Astrologicamente e isoladamente, não há justificativa. Talvez a cardinalidade seja um fato... talvez.
Porém, me diga: e as outras características? A capacidade de ouvir, empatia, compreensão, nutrição, acalento, auxílio? A doçura, a paciência, o colo? Existe muito mais nos espécimes cancerianos do que a primeira falsa impressão.
E, então, eu me dei conta de que vinha tentando me esconder de mim mesma. Eu -- que sou uma canceriana com ascendente em peixes! Eu sei o quanto eu já assustei as pessoas nos relacionamentos mais íntimos -- seja namoro ou amizade. Eu me anulei. Eu quis ser outras coisas que eu até sou... mas que não são a minha essência. Eu me ironizei. Eu me desfiz de mim mesma.
E eu ainda estou nesse processo de cura, porque foram muitos anos de anulamento. Muitos anos aceitando o preconceito alheio, concordando com ele e piorando os adjetivos!!! Tem canceriano louco por aí? Porra, tem um monte!! Assim como tem ariano, geminiano, leonino, taurino... todos os signos do zodíaco. Então, eu parei de aceitar o preconceito. Experimente vir falar mal de um canceriano perto de uma canceriana astróloga!!!! rs
Eu conheci MUITOS cancerianos ao longo da minha curta vida. MUITOS. Uns mais loucos, outros mais comuns... todos querendo ser mães, às vezes, demais! A canceriana mais recente que conheci é a baiana Odete. Acho que todos os exemplares cancerianos ela é a mais incrível de todas. Sua amizade tem me mostrado o lado bom de câncer e tem me feito enxergar que não é ruim ser do signo de Câncer! rs Tudo é equilíbrio, essência e ouvir o próprio coração. Obrigada pela amizade, este post é dedicado especialmente a ela. E também a todos os cancerianos que aqui vierem e lerem este texto até aqui! ;)
A minha jornada pessoal continua. E eu me revelarei a mim mesma. Me reconhecer como verdadeiramente sou é o primeiro passo. Me aceitar como sou, o segundo. E buscar minha felicidade sem desejá-la pela metade, o próximo!
Um dia feliz
Este dia de 02 de julho de 2014 foi um dia muito feliz!
Talvez, porque esteja de férias. Talvez, porque esteja prestes a fazer aniversário e eu veja todas as atenções se voltando para mim. Talvez... tantas coisas. Posso fazer uma lista delas.
Mas, acima de tudo, eu acho que sei dos motivos. Não vou colocá-los todos aqui, porque não cabe. Um deles está diretamente relacionado ao livro que terminei de revisar antes de tirar férias: Love 2.0, que sairá pela editora onde trabalho. Foi uma leitura que mexeu muito comigo, positivamente. Muitas leituras e muitas experiências já mexeram comigo, nesse sentido. Porém, no atual estágio da minha, ver um tipo de livro desses cair no meu colo, é quase um tapa na cara do destino dizendo: "Ei, bora?".
Sempre me considerei uma pessoa muito privilegiada, ao longo da minha vida. Sempre tive amigos, que da melhor maneira que puderam, contribuíram e estiveram ao meu lado. Sempre estive cercada de pessoas que me acalentaram, compreenderam, tiveram paciência e amor. Sim, muito privilegiada!
Nosso conceito de amor, infelizmente, é muito mundano, muito humano, muito raso e muito fraco. O verdadeiro amor universal que deveríamos sentir uns pelos outros está longe de se concretizar na Terra. Mas tenho muita fé de que um dia, uma era, nem que seja daqui a 10 mil anos, a gente possa ser o que sempre e verdadeiramente fomos: puro amor e luz!
Quero retribuir e compartilhar essa alegria pura que estou sentindo hoje. Esta é a minha verdadeira essência. Não dizem que devemos compartilhar as dádivas que ganhamos? Estou aqui doando essas sementinhas que, espero, brotem em seus corações. Pensem luz, amor. Não façam esforço, nem precisa. Apenas pensem... sintam!
Hoje foi um dia feliz. E tenho certeza de que os próximos serão tão felizes quanto!
Hoje, não me importei com os paulistanos apressados, mal-educados, grossos. Deixa eles irem! Eles querem ser os primeiros, deixa eles serem! Querem pegar o metrô antes de mim, que peguem! Querem atravessar a faixa no vermelho e quase serem atropelados, que seja! Eu esperei, eu dei passagem, eu aguardei.
E, inacreditavelmente, eu ouvi pedidos de desculpas. Não é bizarro, isso? Pessoas que esbarraram em mim e pediram desculpas. Foram poucos, mas existiram. Não acreditei.
Nem reparei se me deparei com atendentes antipáticos. As pessoas hoje estavam tão sorridentes. Uma atendente no MAM me sorriu tão deliciosamente, eu fiquei tão feliz. A garçonete do café também brincou comigo e abriu vários sorrisos lindos e piscou. Gamei! Lindas. Porque é isso mesmo, quando você está bem e espalha o bem, somente coisas boas retornam. Mas vejam, não pode ser forçado, precisa ser um movimento natural da vida, como se você agisse sem perceber.
Tava eu lá na fila gigantesca e lenta da Starbucks. Quase pensei em sair. Mas fiquei olhando o menino do caixa que, em nenhum momento tratou mal algum cliente. Fazia tudo num compasso contínuo, mesmo com a fila gigante, mas sempre sorrindo. E escreveu meu nome com um sorriso no copo. Como não agradecê-lo com um sorriso, também?
Também passei por uns momentos bizarros, mas não sentir ódio em situações extremas supostamente é algo muito difícil. E é!!! EU SEI. Mas quando você alcança o nível (que não é constante, mas é nosso objetivo que seja) os efeitos são imediatos. Tente!!!
Hoje também foi um dia feliz porque estive com uma amiga muito especial, a Lari. Já passamos por tantas, deixamos de nos falar, voltamos a nos falar. Ela tem algo que admiro e que eu acho essencial num relacionamento, seja ele qual for (no nosso caso, amizade): mudar e acompanhar mudanças. Esta é a nossa melhor sintonia. Passo horas e horas ao lado dela sem nunca me cansar.
E também me encontrei com minha amiga de mais longa data: Denise Y. Treze anos! Para uma pessoa como eu, sem amigos de infância, esta é uma amizade muito especial. Desde a primeira a vez que eu a vi, sabia que seria para sempre. Ao longo dessa estrada, esburacada e lisa, vivemos nossa história. E eu tenho orgulho dela.
--------------------------------
Pense o amor. Sinta o amor.
Cara... somente coisas boas virão. Vai por mim!
Até breve!
Talvez, porque esteja de férias. Talvez, porque esteja prestes a fazer aniversário e eu veja todas as atenções se voltando para mim. Talvez... tantas coisas. Posso fazer uma lista delas.
Mas, acima de tudo, eu acho que sei dos motivos. Não vou colocá-los todos aqui, porque não cabe. Um deles está diretamente relacionado ao livro que terminei de revisar antes de tirar férias: Love 2.0, que sairá pela editora onde trabalho. Foi uma leitura que mexeu muito comigo, positivamente. Muitas leituras e muitas experiências já mexeram comigo, nesse sentido. Porém, no atual estágio da minha, ver um tipo de livro desses cair no meu colo, é quase um tapa na cara do destino dizendo: "Ei, bora?".
Sempre me considerei uma pessoa muito privilegiada, ao longo da minha vida. Sempre tive amigos, que da melhor maneira que puderam, contribuíram e estiveram ao meu lado. Sempre estive cercada de pessoas que me acalentaram, compreenderam, tiveram paciência e amor. Sim, muito privilegiada!
Nosso conceito de amor, infelizmente, é muito mundano, muito humano, muito raso e muito fraco. O verdadeiro amor universal que deveríamos sentir uns pelos outros está longe de se concretizar na Terra. Mas tenho muita fé de que um dia, uma era, nem que seja daqui a 10 mil anos, a gente possa ser o que sempre e verdadeiramente fomos: puro amor e luz!
Quero retribuir e compartilhar essa alegria pura que estou sentindo hoje. Esta é a minha verdadeira essência. Não dizem que devemos compartilhar as dádivas que ganhamos? Estou aqui doando essas sementinhas que, espero, brotem em seus corações. Pensem luz, amor. Não façam esforço, nem precisa. Apenas pensem... sintam!
Hoje foi um dia feliz. E tenho certeza de que os próximos serão tão felizes quanto!
Hoje, não me importei com os paulistanos apressados, mal-educados, grossos. Deixa eles irem! Eles querem ser os primeiros, deixa eles serem! Querem pegar o metrô antes de mim, que peguem! Querem atravessar a faixa no vermelho e quase serem atropelados, que seja! Eu esperei, eu dei passagem, eu aguardei.
E, inacreditavelmente, eu ouvi pedidos de desculpas. Não é bizarro, isso? Pessoas que esbarraram em mim e pediram desculpas. Foram poucos, mas existiram. Não acreditei.
Nem reparei se me deparei com atendentes antipáticos. As pessoas hoje estavam tão sorridentes. Uma atendente no MAM me sorriu tão deliciosamente, eu fiquei tão feliz. A garçonete do café também brincou comigo e abriu vários sorrisos lindos e piscou. Gamei! Lindas. Porque é isso mesmo, quando você está bem e espalha o bem, somente coisas boas retornam. Mas vejam, não pode ser forçado, precisa ser um movimento natural da vida, como se você agisse sem perceber.
Tava eu lá na fila gigantesca e lenta da Starbucks. Quase pensei em sair. Mas fiquei olhando o menino do caixa que, em nenhum momento tratou mal algum cliente. Fazia tudo num compasso contínuo, mesmo com a fila gigante, mas sempre sorrindo. E escreveu meu nome com um sorriso no copo. Como não agradecê-lo com um sorriso, também?
Também passei por uns momentos bizarros, mas não sentir ódio em situações extremas supostamente é algo muito difícil. E é!!! EU SEI. Mas quando você alcança o nível (que não é constante, mas é nosso objetivo que seja) os efeitos são imediatos. Tente!!!
Hoje também foi um dia feliz porque estive com uma amiga muito especial, a Lari. Já passamos por tantas, deixamos de nos falar, voltamos a nos falar. Ela tem algo que admiro e que eu acho essencial num relacionamento, seja ele qual for (no nosso caso, amizade): mudar e acompanhar mudanças. Esta é a nossa melhor sintonia. Passo horas e horas ao lado dela sem nunca me cansar.
E também me encontrei com minha amiga de mais longa data: Denise Y. Treze anos! Para uma pessoa como eu, sem amigos de infância, esta é uma amizade muito especial. Desde a primeira a vez que eu a vi, sabia que seria para sempre. Ao longo dessa estrada, esburacada e lisa, vivemos nossa história. E eu tenho orgulho dela.
--------------------------------
Pense o amor. Sinta o amor.
Cara... somente coisas boas virão. Vai por mim!
Até breve!
Um reflexão sobre a amizade
Já escrevi muito sobre a amizade neste blogue. Clica aí no link aqui que você verá as postagens antigas que escrevi sobre esse assunto.
De tempos em tempos, nos últimos quatro anos, vivi experiências bizarras -- para dizer o mínimo.
Acredito que cada um de nós tem as lições para viver e aprender na vida. Uma lição de uma pessoa não é igual à lição de outra pessoa. Então, comparar experiências é sempre complicado. Acho mais interessante nos inspirarmos na lição de alguém. Julgar é pior ainda.
Eu sinto que estou desenvolvendo um temor muito grande de confiar nas pessoas da mesma maneira que confiava há uns atrás. Obviamente, não sou mais a mesma pessoa e os nossos tons, nossa expressão mudam e se amoldam com o passar dos anos. Mas uma coisa que eu nunca queria perder era a capacidade de confiar plenamente nas pessoas.
Não adianta. Perdi. E perdi MUITO. Muito mais do que imagino.
Mas este não é um caso perdido! Mas não posso exigir de mim mais do que sei que sou capaz de dar. E confiança nas pessoas é algo que agora vem sempre acompanhado de restrições, muralhas, testes e muita, mas MUITA observação.
Estou aprendendo a me perdoar. Acho que, influenciada pelo livro que terminei de revisar, aliado a todos os cursos de autoconhecimento esotéricos que já fiz, além das aulas de astrologia, percebi que o amor e a compaixão para si próprio é o maior e primeiro amor que precisamos ter. Se não sentirmos o puro amor para nós mesmos, por nossos defeitos e qualidades, simplesmente somos incapazes de amar alguém.
E esse amor compassivo não tem nada a ver com narcisismo ou autoestima. É o amor puro, o amor universal, o amor que todos nós almejamos mas poucos de nós sentem.
-----
É uma tarde quente de inverno. Estou ouvindo uma música que parece Bon Jovi mas não é. Uma letra e uma melodia tão lindas... me inspirou escrever um post, depois de tanto tempo.
Eu tive umas ideias para o blogue, mas ficou de lado, por enquanto. A questão da amizade, das pessoas do meu convívio, de todas as perdas [que muitos dizem serem ganhos!] retumbam no coração e na mente desta canceriana.
Cancerianos são trolados o tempo todo por serem assim, sentimentais. Isso não é sentimentalismo tosco e barato. É a capacidade de saber lidar com o universo sem formas, líquido e intenso dos sentimentos. E é isso que diz essa música no repeat one; "We've gotta say to yesterday, / 'cause I can't go on / since we both agreed to go our separate ways".
Estou me perdoando deste sentimento de que falhei comigo mesma por toda a dor que passei por todos os amigos que se foram. Não vou dizer que não foram amigos, porque foram. Foram, sim!!! Eu sinto falta e saudade de todos os momentos que ficarão eternamente nas minhas lembranças. E é lá que essas memórias viverão. Estou me perdoando e perdoando.
De tempos em tempos, nos últimos quatro anos, vivi experiências bizarras -- para dizer o mínimo.
Acredito que cada um de nós tem as lições para viver e aprender na vida. Uma lição de uma pessoa não é igual à lição de outra pessoa. Então, comparar experiências é sempre complicado. Acho mais interessante nos inspirarmos na lição de alguém. Julgar é pior ainda.
Eu sinto que estou desenvolvendo um temor muito grande de confiar nas pessoas da mesma maneira que confiava há uns atrás. Obviamente, não sou mais a mesma pessoa e os nossos tons, nossa expressão mudam e se amoldam com o passar dos anos. Mas uma coisa que eu nunca queria perder era a capacidade de confiar plenamente nas pessoas.
Não adianta. Perdi. E perdi MUITO. Muito mais do que imagino.
Mas este não é um caso perdido! Mas não posso exigir de mim mais do que sei que sou capaz de dar. E confiança nas pessoas é algo que agora vem sempre acompanhado de restrições, muralhas, testes e muita, mas MUITA observação.
Estou aprendendo a me perdoar. Acho que, influenciada pelo livro que terminei de revisar, aliado a todos os cursos de autoconhecimento esotéricos que já fiz, além das aulas de astrologia, percebi que o amor e a compaixão para si próprio é o maior e primeiro amor que precisamos ter. Se não sentirmos o puro amor para nós mesmos, por nossos defeitos e qualidades, simplesmente somos incapazes de amar alguém.
E esse amor compassivo não tem nada a ver com narcisismo ou autoestima. É o amor puro, o amor universal, o amor que todos nós almejamos mas poucos de nós sentem.
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É uma tarde quente de inverno. Estou ouvindo uma música que parece Bon Jovi mas não é. Uma letra e uma melodia tão lindas... me inspirou escrever um post, depois de tanto tempo.
Eu tive umas ideias para o blogue, mas ficou de lado, por enquanto. A questão da amizade, das pessoas do meu convívio, de todas as perdas [que muitos dizem serem ganhos!] retumbam no coração e na mente desta canceriana.
Cancerianos são trolados o tempo todo por serem assim, sentimentais. Isso não é sentimentalismo tosco e barato. É a capacidade de saber lidar com o universo sem formas, líquido e intenso dos sentimentos. E é isso que diz essa música no repeat one; "We've gotta say to yesterday, / 'cause I can't go on / since we both agreed to go our separate ways".
Estou me perdoando deste sentimento de que falhei comigo mesma por toda a dor que passei por todos os amigos que se foram. Não vou dizer que não foram amigos, porque foram. Foram, sim!!! Eu sinto falta e saudade de todos os momentos que ficarão eternamente nas minhas lembranças. E é lá que essas memórias viverão. Estou me perdoando e perdoando.
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