Esta semana eu sonhei, por duas vezes, que estava voando. Já sonhou que estava voando? É uma sensação plena de liberdade... o seu corpo é leve como uma pena, você quase nem sente o atrito do ar, parece ser parte dele.
Isso me faz esquecer os sonhos ruins que tive na semana passada. Gosto dessa coisa inconsciente de estar caminhando para frente. É o que eu espero.
Vou aqui fazer uma doce reclamação ao vivo. Me lembrei, com ligeiro escárnio e muito riso, das pessoas que sempre sentiram ciúme de mim. Eu não podia sair com suas esposas/namoradas que os respectivos cônjuges (sempre mulheres, óbvio) sentiam ciúme tremendo de mim.
Por um lado, eleva minha autoestima saber que posso ser tamanha dor de cabeça. Isso, ao menos, deve significar que sou um partido interessante, a ponto de causar tanto ciúme. Cansei de ouvir que sou inteligente e compreensiva (haha, estou tentando reproduzir o que ouvi, sai assim, bem egomaníaco).
Por outro lado, reitera o quanto as parceiras de minhas amigas são inseguras. Acho que essa poderia ser a palavra mais bem aplicada, não acham? Eu acho.
Eu paro e fico observando a vida. As pessoas têm ciúme do óbvio. E se esquecem que se alguém quiser trair, não vai ser assim, tão na cara dura. Ou, até pode ser. Mas ninguém fica berrando aos quatro cantos com quem vai trair, né? Precisa ser muito idiota para isso. Por vezes -- e em geral é o que sempre acontece! -- a pessoa que trai sua confiança é aquela que você tinha como "amiga íntima e especial", aquela que você nunca diria. Como o mais clássico de todos os roteiros de filmes romântico-dramáticos.
Então, você que lê este blogue, ou que casualmente caiu aqui: deixa de pegar no pé por ciúmes. O que tiver de ser, será. Não importa se você coloque correntes no corpo de alguém, a mente é livre para fazer o que quiser. E não pegue no pé de pessoas como eu... observe aquela pessoa quesempre está presente -- de forma mais sutil e menos improvável -- porque o "traidor" vem de todos os lugares...