Neste exato momento em que escrevo estas palavras, são 08h10 da manhã de domingo. Acredito que a maioria que esteve presente no show da Isabella Taviani na noite deste sábado esteja dormindo. Mas, eu não. Ainda não.Eu não consigo dormir!!! Além disso, quero fazer o meu singelo e já registro de costume... antes de ler o registro no blogue da IT. Vai ser interessante e ver duas visões da mesma situação...
Pois bem, do meu lado, devo dizer o seguinte: foi um show FODA! (com o perdão da palavra) Como há muito eu não via e não sentia! Um show de casa lotada, gente de todas as idades, fãs novos, fãs antigos, muitos fãs cariocas! Fãs de todo o Brasil: mais uma vez!
O público paulistano nitidamente estava SEDENTO por um show. Se minhas contas não estiverem enganadas, o último show da Isabella tinha sido em outubro de 2010, no Tom Jazz. E esta sede se converteu numa energia calorosa, intensa... que inundou o HSBC. Assistir a um show IT simplesmente ultrapassou as barreiras de ser apenas uma apresentação. É uma reunião de pessoas que têm o prazer de estarem ali, compartilhando o amor por Isabella. Somado, então, a essa imensa ausência... parecia uma verdadeira explosão. E, na minha opinião, com um show muito mais intenso e emotivo do que foi a própria estreia no Rio de Janeiro, num post que já contei aqui.
As letras todas estavam na ponta da língua, tanto para os velhos como para os novos sucessos. No palco, uma alteração crucial mudou radicalmente o visual do cenário: canhões de luzes magníficos deram lugar ao excesso de gelo seco do primeiro show. Essas luzes iluminavam o palco, o negatoscópio, IT, a plateia... elas estavam sincronizadas em uma dança milimetricamente arquitetada em ritmos e cores hipnóticos. Destaco as luzes para a música "Raio X". Pequenos canhões de lasers azuis simularam raios que cortavam os feixes de luz num efeito visual belíssimo.
Na minha opinião, o show teve dois pontos altos: a performance de "A imperatriz e a princesa" e "Roda gigante". Por que? Na primeira música, acompanhei, pelo telão, o exato momento em que Myllena cantou o primeiro verso da música. Ela estava emocionada... com as mãos ligeiramente trêmulas. A voz embargou em vários momentos. Tanto ela como Isabella também estava emocionada. O público aplaudia. E eu, copiosamente, comecei a chorar... lágrimas que não paravam de sair. Não há palavras para isso, elas não são necessárias. Estava tudo ali. Simplesmente isso. O término da fábula, com todos dançando... rindo e sorrindo. Era isso!
O segundo ponto alto foi "Roda gigante" porque a Isabella parou a música quase na metade para afinar o ukulelê. Demorou bons minutos... mas mesmo diante da imensa plateia, a cantora não se sentiu intimidade. Estava confortável, em casa. Afinou o violão, conversou com todos... e cantou novamente. Sob uma chuva de mais aplausos.
Quem pôde estar presente nesse show com certeza sabe de todos os motivos que nos fazem gostar de Isabella Taviani. Estava ali, tudo escrito na química inquestionável de artista e palco. Era como se cada pessoa presente fosse também um raio x revelado da própria Isabella. Cada um de nós. Numa troca invisível, mas nem por isso menos intensa...
Para mim, especialmente, foi um momento mágico e delicioso!!! Minhas amigas cariocas fizeram a ponte Rio-SP que eu tantas vezes já fiz! Fafá Barbalho, Karla Rosalino, Zureni Silva, Camille Hungria, Bruna Oliver. Me senti "em casa" no meio de tanta cariocada. Conheci pessoalmente, pela primeira vez, as queridas Nandah Meyrelles, Milene Campos e Cláudia Bertrani. Revi Carla Piolla, Fernanda Om, Paulinho Nunes, Moema Andrade.
E, para finalizar, minha irmã, Tatiane Maruyama, fez todas as fotos deste show. Ficaram perfeitas! Obrigada, Sis: o crédito é todo seu!!!
Isabella, obrigada por mais este show maravilhoso que ficará eternamente na memória de cada um de nós. Myllena, obrigada também por tanta entrega no palco. É um privilégio poder assistir a um show de IT e é uma alegria imensa poder testemunhar IT e Myllena no palco, juntas. Já espero pelo próximo show!!!
Mais fotos no perfil do meu facebook.
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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A transparência de Isabella Taviani
Bom, não é nenhuma novidade que eu sou fã declarada da cantora Isabella Taviani. Hoje, de novo, vim trazê-la como assunto para este blogue para compartilhar e comentar a recente entrevista que ela concedeu para a revista Istoé Gente desta semana. Parte dessa entrevista você pode conferir online neste link.
Existe uma teoria que diz que nada existe sem a inveja de um algo que já existe. Ainda nessa linha, tudo é imitação de algo que já existe no mundo das ideias. Nada é novo. Tudo é imitado e, dependendo do caso, trata-se de uma imitação de segunda mão.
Não vou discutir filosofia com os pensadores renomados que formularam essas teorias. Mas fazendo a aplicação da teoria na prática, quero perguntar aos leitores deste blogue: baseados em que poderíamos afirmar que, dentre as atuais cantoras da mpb que conhecemos, alguém é imitação de alguém? Inspiração e movimentos musicais existem. E acho que é só, não é? Porque trata-se de ofender tanto ao imitador como ao imitado falar que fulano é cópia ou imitação de alguém. Assim, se eu tivesse de rebater aos argumentos filosóficos, diria que -- sim -- até podemos imitar. No entanto, somos seres únicos, e mesmo nossa imitação (se assim for) também será única.
Bom, a introdução serviu para rebater a insistente teimosia (para não chamar de outra coisa...) que muitos têm de comparar Isabella Taviani e Ana Carolina. Já falei aqui várias vezes que não é por causa de um timbre grave (e, notem, é apenas este o quesito apontado) que as cantoras devem ser classificadas. Aliás, para quê classificação? Para quê comparação? Precisamos de bases, sim, mas para saborear as nuances, diferenças e similaridades e não para aumentar ou denegrir um artista.
Gostei da forma com que IT falou (mais uma vez!) sobre esse assunto. Mas essa foi a "menor" das 'polêmicas'. Isabella também abriu o verbo sobre sua vida pessoal de uma forma que eu nunca presenciei antes. E não o fez para chamar atenção para si (como vemos, sempre...). Fez para mostrar quem ela é. Estando implícito ou não, para muitos pode ser fácil falar da própria vida pessoal, enquanto para outros ela é privada. Para IT nunca houve essa dicotomia de "público" e "privado". Quando chegou a hora de falar, ela falou. De maneira clara, honesta... de uma transparência e simplicidade raras hoje em dia.
E esta é a nova artista! Eu, que a acompanho desde 2008 (pouco tempo), assumo com alegria incondicional este orgulho de ser fã de seu trabalho. Quatro álbuns de estúdio, amadurecimento, autotransformação e coragem para se autoabordar sem vergonha, sem preconceitos. A libertação dos relacionamentos anteriores (com gravadora, vida pessoal, amigos) é nítida e inspiradora. Ela não está mais presa às amarras daquilo que é esperado dela como artista, como ser humano, como mulher.
Para quem tiver a oportunidade, pegue as últimas páginas da revista e leia. Se você ainda não ouviu nada além daquilo que apenas toca nas rádios, vá ao google e cace algo novo e ouça. Isabella não é militante de nenhuma causa específica. Ela é militante da coragem que reside na alma dela. E é isso que você vai sentir quando for verdadeiramente tocado pelas coisas produzidas por essa artista.
Confesso: para mim, não existe voz mais melodiosa na mpb. A voz aveludada de Isabella Taviani é a que mais agrada, em todos os níveis. Sua interpretação visceral no palco: intensa e audaz -- como já foi; intensa, audaz e madura -- como é. Para quê comparações? Para quê limitações fonográficas e comerciais? Não há nada para camuflar. Verso e frente... você sempre será eternamente assim.
SHOW: HSBC Brasil, em São Paulo, dia 16 de junho, 22h. Eu estarei lá para conferir o segundo show da turnê EU RAIO X. Quem sabe não nos vemos lá? Showzaço, fica a dica!!! Abaixo, dois vídeos meus feitos no show no Citibank Hall, Rio de Janeiro.
Existe uma teoria que diz que nada existe sem a inveja de um algo que já existe. Ainda nessa linha, tudo é imitação de algo que já existe no mundo das ideias. Nada é novo. Tudo é imitado e, dependendo do caso, trata-se de uma imitação de segunda mão.
Não vou discutir filosofia com os pensadores renomados que formularam essas teorias. Mas fazendo a aplicação da teoria na prática, quero perguntar aos leitores deste blogue: baseados em que poderíamos afirmar que, dentre as atuais cantoras da mpb que conhecemos, alguém é imitação de alguém? Inspiração e movimentos musicais existem. E acho que é só, não é? Porque trata-se de ofender tanto ao imitador como ao imitado falar que fulano é cópia ou imitação de alguém. Assim, se eu tivesse de rebater aos argumentos filosóficos, diria que -- sim -- até podemos imitar. No entanto, somos seres únicos, e mesmo nossa imitação (se assim for) também será única.
Bom, a introdução serviu para rebater a insistente teimosia (para não chamar de outra coisa...) que muitos têm de comparar Isabella Taviani e Ana Carolina. Já falei aqui várias vezes que não é por causa de um timbre grave (e, notem, é apenas este o quesito apontado) que as cantoras devem ser classificadas. Aliás, para quê classificação? Para quê comparação? Precisamos de bases, sim, mas para saborear as nuances, diferenças e similaridades e não para aumentar ou denegrir um artista.
Gostei da forma com que IT falou (mais uma vez!) sobre esse assunto. Mas essa foi a "menor" das 'polêmicas'. Isabella também abriu o verbo sobre sua vida pessoal de uma forma que eu nunca presenciei antes. E não o fez para chamar atenção para si (como vemos, sempre...). Fez para mostrar quem ela é. Estando implícito ou não, para muitos pode ser fácil falar da própria vida pessoal, enquanto para outros ela é privada. Para IT nunca houve essa dicotomia de "público" e "privado". Quando chegou a hora de falar, ela falou. De maneira clara, honesta... de uma transparência e simplicidade raras hoje em dia.
E esta é a nova artista! Eu, que a acompanho desde 2008 (pouco tempo), assumo com alegria incondicional este orgulho de ser fã de seu trabalho. Quatro álbuns de estúdio, amadurecimento, autotransformação e coragem para se autoabordar sem vergonha, sem preconceitos. A libertação dos relacionamentos anteriores (com gravadora, vida pessoal, amigos) é nítida e inspiradora. Ela não está mais presa às amarras daquilo que é esperado dela como artista, como ser humano, como mulher.
Para quem tiver a oportunidade, pegue as últimas páginas da revista e leia. Se você ainda não ouviu nada além daquilo que apenas toca nas rádios, vá ao google e cace algo novo e ouça. Isabella não é militante de nenhuma causa específica. Ela é militante da coragem que reside na alma dela. E é isso que você vai sentir quando for verdadeiramente tocado pelas coisas produzidas por essa artista.
Confesso: para mim, não existe voz mais melodiosa na mpb. A voz aveludada de Isabella Taviani é a que mais agrada, em todos os níveis. Sua interpretação visceral no palco: intensa e audaz -- como já foi; intensa, audaz e madura -- como é. Para quê comparações? Para quê limitações fonográficas e comerciais? Não há nada para camuflar. Verso e frente... você sempre será eternamente assim.
SHOW: HSBC Brasil, em São Paulo, dia 16 de junho, 22h. Eu estarei lá para conferir o segundo show da turnê EU RAIO X. Quem sabe não nos vemos lá? Showzaço, fica a dica!!! Abaixo, dois vídeos meus feitos no show no Citibank Hall, Rio de Janeiro.
As máscaras do grotesco
O que é necessário acontecer para o grotesco existente em cada um de nós saltar para fora?
Para alguns, é zombar dos "menos favorecidos", seja por raça, cor, credo, classe social, orientação sexual. Para outros, como vi esses dias, não vale apenas torcer o jornal e sair sangue. É necessário dissimular essa atitude com piadas de cunho supostamente humorístico.
O humor, por definição, é expressar o cômico para fazer riso. O cômico, em geral, só é engraçado quando faz zombaria de alguém. E o humor negro é a meia mistura disso tudo. O humor negro traz à tona a expressão de todos os pensamentos disfarçados de piadinha para "suavizar e amenizar o clima".
Nunca fui de humor negro e sempre olho de esguelha quem o faz. Para mim, quem faz humor negro é uma pessoa que tem algum tipo de distorção mental porque precisa chamar a atenção para si, afinal, quem faz esse tipo de humor não quer mais apenas zombar uma situação, quer chamar a atenção para si própria numa atitude: "eu não sou sentimentaloide sobre isso, eu tiro sarro disso!".
Mas voltando à questão, o que me assustou é sempre as pessoas fazerem humor negro na desgraça alheia. E o que mais me surpreende é ver outras pessoas rindo disso com uma naturalidade assustadora. Na minha opinião, esses são os verdadeiros psicopatas do cotidiano, disfarçados de pessoas comuns. Me diz como alguém pode rir de uma pessoa que é morta em um crime passional, esquartejada e descartada como lixo? Ao mesmo tempo, repito: MESMO TEMPO, li outra matéria similar e ninguém falava sobre isso. Entendo que a mídia, a polícia e a sociedade dão importância e relevância pelo fato de não ser uma pessoa comum. Isso não é justo para todas as outras pessoas que também têm o direito à investigação policial e à justiça. No entanto, daí a usar isso como justificativa para fazer humor negro sobre uma situação que -- a despeito de considerarmos justa ou injusta -- para mim, já é falta de humanidade.
O que defendo, aqui, não é sentarmos, chorarmos, lamentarmos e lamuriarmos sobre essa situação. O que defendo é compadecermos no sentido mais puro dessa palavra. Empatia é característica de poucos. E quando mais precisamos exercitá-la, simplesmente esquecemos desse detalhe que é o que nos torna humanos.
É repetitivo dizer que nós, seres humanos, estamos cada vez menos humanos. Não nos alimentamos direito, não nos cuidamos direito. Vivemos no tempo do relógio, na vontade da sociedade, na demanda do dinheiro. Rir da miséria e dor alheia em forma de "humor negro" é mostrar o quão vazio estamos. E disfarçados de humoristas do cotidiano. E sendo "moderninhos" porque é cool fazer humor negro, já que temos supostos humoristas ganhando fortunas por aí em cima da miséria alheia. Damos valor a esses valores, repetindo atitudes sem um mínimo de reflexão.
Apesar de tudo, creio e tenho muita esperança no ser humano, mesmo vendo esse lado grotesco e tão rudimentar que muitos insistem em disfarçar de "humor moderninho".
Para alguns, é zombar dos "menos favorecidos", seja por raça, cor, credo, classe social, orientação sexual. Para outros, como vi esses dias, não vale apenas torcer o jornal e sair sangue. É necessário dissimular essa atitude com piadas de cunho supostamente humorístico.
O humor, por definição, é expressar o cômico para fazer riso. O cômico, em geral, só é engraçado quando faz zombaria de alguém. E o humor negro é a meia mistura disso tudo. O humor negro traz à tona a expressão de todos os pensamentos disfarçados de piadinha para "suavizar e amenizar o clima".
Nunca fui de humor negro e sempre olho de esguelha quem o faz. Para mim, quem faz humor negro é uma pessoa que tem algum tipo de distorção mental porque precisa chamar a atenção para si, afinal, quem faz esse tipo de humor não quer mais apenas zombar uma situação, quer chamar a atenção para si própria numa atitude: "eu não sou sentimentaloide sobre isso, eu tiro sarro disso!".
Mas voltando à questão, o que me assustou é sempre as pessoas fazerem humor negro na desgraça alheia. E o que mais me surpreende é ver outras pessoas rindo disso com uma naturalidade assustadora. Na minha opinião, esses são os verdadeiros psicopatas do cotidiano, disfarçados de pessoas comuns. Me diz como alguém pode rir de uma pessoa que é morta em um crime passional, esquartejada e descartada como lixo? Ao mesmo tempo, repito: MESMO TEMPO, li outra matéria similar e ninguém falava sobre isso. Entendo que a mídia, a polícia e a sociedade dão importância e relevância pelo fato de não ser uma pessoa comum. Isso não é justo para todas as outras pessoas que também têm o direito à investigação policial e à justiça. No entanto, daí a usar isso como justificativa para fazer humor negro sobre uma situação que -- a despeito de considerarmos justa ou injusta -- para mim, já é falta de humanidade.
O que defendo, aqui, não é sentarmos, chorarmos, lamentarmos e lamuriarmos sobre essa situação. O que defendo é compadecermos no sentido mais puro dessa palavra. Empatia é característica de poucos. E quando mais precisamos exercitá-la, simplesmente esquecemos desse detalhe que é o que nos torna humanos.
É repetitivo dizer que nós, seres humanos, estamos cada vez menos humanos. Não nos alimentamos direito, não nos cuidamos direito. Vivemos no tempo do relógio, na vontade da sociedade, na demanda do dinheiro. Rir da miséria e dor alheia em forma de "humor negro" é mostrar o quão vazio estamos. E disfarçados de humoristas do cotidiano. E sendo "moderninhos" porque é cool fazer humor negro, já que temos supostos humoristas ganhando fortunas por aí em cima da miséria alheia. Damos valor a esses valores, repetindo atitudes sem um mínimo de reflexão.
Apesar de tudo, creio e tenho muita esperança no ser humano, mesmo vendo esse lado grotesco e tão rudimentar que muitos insistem em disfarçar de "humor moderninho".
Melhor cover musical de todos os tempos
Ainda não vi uma que me fizesse ter aquele pensamento de 'wow, como esse cara (ou mina) canta!' mas acho que posso selecionar dois dentre duas músicas de difícil execução vocal: "Always" - Bon Jovi e "I will always love you" - Whitney Houston.
Na minha opinião, essas são as duas músicas com mais covers de todos os tempos, especialmente a segunda. O programa do Raul Gil que o diga... inclusive há uma cover famosa de um carinha que cantou "Always" do Bon Jovi para todo o Brasil. Não é a minha preferida, principalmente pelos erros grotescos de inglês, mas tá muito boa! Veja aqui.
Agora, elejo o Lin Yu Chun como o melhor cover de "I will always love you". Pena que o menino é adolescente e pode perder a amplitude vocal. De qualquer maneira, ele deixaria Whitney orgulhosa bem como toda a famosa tradição da ópera chinesa com seus garotos de vozes únicas.
Para o também dificílimo cover de "Always" do Bon Jovi, escolhi um carinha gringo, porque nenhum brasileiro me convenceu. JBJ estava com sua voz na potência máxima na década de 90 e ninguém consegue imitá-lo, nem ele mesmo.
Um assunto trivial... para esta semana cheia de chuva (ainda bem!) em São Paulo.
Na minha opinião, essas são as duas músicas com mais covers de todos os tempos, especialmente a segunda. O programa do Raul Gil que o diga... inclusive há uma cover famosa de um carinha que cantou "Always" do Bon Jovi para todo o Brasil. Não é a minha preferida, principalmente pelos erros grotescos de inglês, mas tá muito boa! Veja aqui.
Agora, elejo o Lin Yu Chun como o melhor cover de "I will always love you". Pena que o menino é adolescente e pode perder a amplitude vocal. De qualquer maneira, ele deixaria Whitney orgulhosa bem como toda a famosa tradição da ópera chinesa com seus garotos de vozes únicas.
Para o também dificílimo cover de "Always" do Bon Jovi, escolhi um carinha gringo, porque nenhum brasileiro me convenceu. JBJ estava com sua voz na potência máxima na década de 90 e ninguém consegue imitá-lo, nem ele mesmo.
Um assunto trivial... para esta semana cheia de chuva (ainda bem!) em São Paulo.
A escolha de agora
Para alguns que me conhecem apenas virtualmente, pode ser difícil de acreditar que eu seja uma pessoa silenciosa. Ou mesmo tímida. Para aqueles que me conhecem pessoalmente -- mas não muito --, é ainda mais interessante constatar que sou mais de ouvir do que falar. Essa sempre foi uma característica minha.
Enquanto as pessoas adoram tagarelar, eu sempre medi as palavras. Escolha. Por várias pessoas, fui chamada de arrogante e até mesmo orgulhosa. O ponto não é que eu me considere superior... mas eu tenho um lance sério em desperdiçar palavras. Ou ficar fazendo disputa para ver quem sabe mais, quem tem o melhor argumento. Acho isso tudo uma imensa perda de tempo e energia.
Todos temos os direitos de termos as opiniões que quisermos. Mas sempre pensei que aquele que fala muito carece de algo. Um déficit. Opinião minha, óbvio.
A escolha de agora é pelo silêncio. Interessante que tenho sido exposta a situações de quase constrangimento. Porque as pessoas estão vociferando suas opiniões e mal sabem que eu, ali, sou um exemplo dessa opinião. E são inúmeros os motivos. Seria melhor se eu desse minha opinião? Talvez... mas, confesso: prefiro ficar calada. Entrar em um debate para dizer o porquê das coisas tem me mostrado algo: as pessoas não se importam muito em saber o real motivo de ter sua opinião contrariada. Elas não querem ser contrariadas, simplesmente. Ou, não conseguem a empatia necessária para se colocar no seu lugar. Nem é egoísmo, é incapacidade, mesmo.
Por isso, neste primeiro post de junho, apenas digo: tem sido um exercício muito bom ficar observando sem contra-argumentar. Observando em silêncio, sem julgar. Observando em silêncio e percebendo os argumentos tão factíveis. Observando e percebendo que, não somos melhores nem piores do que ninguém. Não há diferença entre um psicopata e uma pessoa comum: todos usam máscaras. Todos, a seu modo, são egoístas. Há diferença, sim, entre pessoas com consciência da vida e sem a consciência dela.
Agora, então, apenas destilo meu conglomerado infinito de palavras no silêncio.
Enquanto as pessoas adoram tagarelar, eu sempre medi as palavras. Escolha. Por várias pessoas, fui chamada de arrogante e até mesmo orgulhosa. O ponto não é que eu me considere superior... mas eu tenho um lance sério em desperdiçar palavras. Ou ficar fazendo disputa para ver quem sabe mais, quem tem o melhor argumento. Acho isso tudo uma imensa perda de tempo e energia.
Todos temos os direitos de termos as opiniões que quisermos. Mas sempre pensei que aquele que fala muito carece de algo. Um déficit. Opinião minha, óbvio.
A escolha de agora é pelo silêncio. Interessante que tenho sido exposta a situações de quase constrangimento. Porque as pessoas estão vociferando suas opiniões e mal sabem que eu, ali, sou um exemplo dessa opinião. E são inúmeros os motivos. Seria melhor se eu desse minha opinião? Talvez... mas, confesso: prefiro ficar calada. Entrar em um debate para dizer o porquê das coisas tem me mostrado algo: as pessoas não se importam muito em saber o real motivo de ter sua opinião contrariada. Elas não querem ser contrariadas, simplesmente. Ou, não conseguem a empatia necessária para se colocar no seu lugar. Nem é egoísmo, é incapacidade, mesmo.
Por isso, neste primeiro post de junho, apenas digo: tem sido um exercício muito bom ficar observando sem contra-argumentar. Observando em silêncio, sem julgar. Observando em silêncio e percebendo os argumentos tão factíveis. Observando e percebendo que, não somos melhores nem piores do que ninguém. Não há diferença entre um psicopata e uma pessoa comum: todos usam máscaras. Todos, a seu modo, são egoístas. Há diferença, sim, entre pessoas com consciência da vida e sem a consciência dela.
Agora, então, apenas destilo meu conglomerado infinito de palavras no silêncio.
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