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O outono e as mudanças das estações

Este será mais um post reflexivo de um fim de tarde de temperaturas amenas...

Um dia como este me traz lembranças de um sentimento único que eu vivi ao longo de diferentes períodos da minha vida. Sempre assim: um fim de tarde de outono, com o sol morno batendo naquela cor meio dourada de meia estação, o silêncio que compartilha inúmeros e indescritíveis sentimentos. 


Todo o meu entorno parece mudar, parece voltar a ter sentido. O mesmo cenário é visto com outros olhos, tudo parece desabrochar em uma nova perspectiva, ainda que não tenha mudado, ela já mudou para mim.

E o dia de hoje coincide com o novo ano astrológico, com a entrada do Sol em Áries que vai reger um ano de Júpiter. E que também coincide com este momento pessoal que, a todo custo, estou buscando (re)construir.

Os últimos meses foram moldados em indescritíveis sentimentos. Mas um deles eu não quero mais viver, nunca mais. Eu achei que tinha vivido de tudo, que tinha visto de tudo, que tinha ouvido de tudo... mas, a arrogância ainda continua sendo um defeito pessoal a ser lapidado. E eis que me vi humilde diante de minha própria vida. Admitindo que nada sei. Admitindo que preciso aprender muito e aprender a colocar em prática. Admitindo que chegou a hora — finalmente — de eu encarar de frente, sem mais nenhuma ilusão, a maior lição de minha vida.


DECEPÇÃO É LIBERTAR-SE DAS ILUSÕES.


Interessante ouvir Halu Gamashi dizer isso, exatamente quando estou, há meses postando sobre o tema ILUSÃO. E eis que ela me coroa dizendo que este momento que vivemos em Planeta Terra é o momento da queda das ilusões.

Oras, oras.

Será que era isso que me faltava para eu conseguir seguir mais um passo adiante?

Há uma contínua névoa se dissipando. Estou reaprendendo e ressignificando. Fácil não é, mas não resta opção quando tudo que você pode fazer é isso que você deve fazer. 

Aceitar a mudança, não sentir mais a insuportável dor, compreender o livre-arbítrio, libertar-se das ilusões e... não deixar de acreditar no AMOR.

Here we go... again.

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