Porque a única pessoa que falou decentemente dessa absurda notícia de novo signo astrológico foi o Alexey Dodsworth, astrólogo do Personare. Pior que toda vez que essas notícias circulam, as pessoas ficam confusas, ainda mais do que já são, sobre a Astrologia. Quem quiser entender um pouco mais sobre o que foi dito, leia o blogue do Alexey.
O cotidiano sob o meu olhar. De tudo um pouco, das coisas que gosto e de tudo que quero eternamente descobrir.
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Clima e catástrofes
Depois de ler tantas coisas sobre as catástrofes que, infelizmente, vêm assolando a região sudeste, eu comecei a tuitar algumas coisas que, decidi, virarão este post.
É muito fácil culpar o governo porque prometeu x e não fez nem metade de y. É muito fácil culpar qualquer que seja o partido que sempre foca em tantas medidas emergenciais para tentar resolver um problema quase tão insolucionável.
Pior é ver que em todo verão é a mesma coisa. Todo mundo sabe que vai chover horrores, que vamos bater novamente o recorde do volume pluviométrico. Vamos fazer piscinões, alargar a marginal, cuidar dos morros para que eles não desabem, abrir ou fechar as comportas.
Fica todo mundo de olho e esperando que o governo solucione tudo assim, com uma varinha mágica e num piscar de olhos. Por que? Porque somos preguiçosos, somos sempre os vitimados que esperam sentados que alguém resolva tudo. Não movemos um pelo do cu para a mínima ação necessária.
Por isso me irrita um pouco essa falsa filantropia, essa falsa preocupação e essa falsa bondade. Ninguém parou para olhar no espelho que a culpa é de cada um de nós pela Planeta Terra estar do jeito que está. E não vou defender uma única ong aqui para falar disso. Vou falar porque cuidar do planeta sempre foi mais do que obrigação nossa.
Não separamos nosso lixo. Não procuramos coleta seletiva. Não jogamos pilhas em lixo adequado. Jogamos nossa bituca de cigarro no chão. Não esperamos achar uma lixeira para jogar o comprovante do Visa Electron. As garrafas pet se amontoaram na margem do Rio Pinheiros. Vamos subindo os morros, descampando matos em nome de qualquer coisa. São poucos os que dão exemplos para os muitos. E os muitos, por ignorância, por preguiça ou por ganância, não querem saber de nada.
Por isso, compartilho das orações pelas pessoas que morreram nas catástrofes. Mas chorar leite derramado nunca foi meu perfil. E ter dó ou pena por mortes não evita outras, quem dera se fosse assim.
Me diz, o que falta pra você se conscientizar do mínimo que pode fazer pela casa em que você vive, o Planeta Terra? Não espere nada dos imediatistas, egoístas e gananciosos, porque não virá nada. E os outros?
E como sabiamente disse meu amigo Miguelson agora: "O pior é culparem as chuvas. Os governos municipais têm obrigação de mapear suas regiões de risco e analisar as chuvas dos últimos anos, inclusive construindo cenários catastróficos, tipo, e se as chuvas triplicarem? Em uma era de informação, mas também de aquecimento global, ninguém, especialmente governante, pode por a culpa no fenômeno natural. A chuva, desde sempre, fez a mesma coisa: chover."
É muito fácil culpar o governo porque prometeu x e não fez nem metade de y. É muito fácil culpar qualquer que seja o partido que sempre foca em tantas medidas emergenciais para tentar resolver um problema quase tão insolucionável.
Pior é ver que em todo verão é a mesma coisa. Todo mundo sabe que vai chover horrores, que vamos bater novamente o recorde do volume pluviométrico. Vamos fazer piscinões, alargar a marginal, cuidar dos morros para que eles não desabem, abrir ou fechar as comportas.
Fica todo mundo de olho e esperando que o governo solucione tudo assim, com uma varinha mágica e num piscar de olhos. Por que? Porque somos preguiçosos, somos sempre os vitimados que esperam sentados que alguém resolva tudo. Não movemos um pelo do cu para a mínima ação necessária.
Por isso me irrita um pouco essa falsa filantropia, essa falsa preocupação e essa falsa bondade. Ninguém parou para olhar no espelho que a culpa é de cada um de nós pela Planeta Terra estar do jeito que está. E não vou defender uma única ong aqui para falar disso. Vou falar porque cuidar do planeta sempre foi mais do que obrigação nossa.
Não separamos nosso lixo. Não procuramos coleta seletiva. Não jogamos pilhas em lixo adequado. Jogamos nossa bituca de cigarro no chão. Não esperamos achar uma lixeira para jogar o comprovante do Visa Electron. As garrafas pet se amontoaram na margem do Rio Pinheiros. Vamos subindo os morros, descampando matos em nome de qualquer coisa. São poucos os que dão exemplos para os muitos. E os muitos, por ignorância, por preguiça ou por ganância, não querem saber de nada.
Por isso, compartilho das orações pelas pessoas que morreram nas catástrofes. Mas chorar leite derramado nunca foi meu perfil. E ter dó ou pena por mortes não evita outras, quem dera se fosse assim.
Me diz, o que falta pra você se conscientizar do mínimo que pode fazer pela casa em que você vive, o Planeta Terra? Não espere nada dos imediatistas, egoístas e gananciosos, porque não virá nada. E os outros?
E como sabiamente disse meu amigo Miguelson agora: "O pior é culparem as chuvas. Os governos municipais têm obrigação de mapear suas regiões de risco e analisar as chuvas dos últimos anos, inclusive construindo cenários catastróficos, tipo, e se as chuvas triplicarem? Em uma era de informação, mas também de aquecimento global, ninguém, especialmente governante, pode por a culpa no fenômeno natural. A chuva, desde sempre, fez a mesma coisa: chover."
Epifania
Hoje pela manhã eu tive um momento único. Era o momento que eu esperava há alguns meses... não esperei que viria numa conversa informal, dentro de um ônibus na Avenida Brasil. Mas as coisas são assim: elas acontecem quando você menos espera. Você precisa apenas semear o terreno ao seu redor, dar imaginação e muita criatividade à sua vida. E as coisas acontecem, os frutos nascem. Nesse momento, não há fogos de artifício. Apenas uma sensação de pura leveza e muita, mas muita paz interna.
Agora é arregaçar as mangas e lutar. A luta silenciosa, sem holofotes, sem observadores, sem vencedores e sem perdedores. Vamos todos sermos felizes, de verdade, sem falsas ilusões e sem medo?
Agora é arregaçar as mangas e lutar. A luta silenciosa, sem holofotes, sem observadores, sem vencedores e sem perdedores. Vamos todos sermos felizes, de verdade, sem falsas ilusões e sem medo?
Além da vida - o filme
Sábado fui assistir a Hereafter ou Além da vida, novo longa de Clint Eastwood. Já sabia do que se tratava, já sabia que havia umas críticas azedas e já sabia que era estreia. Fui ao cinema ciente de que tudo seria possível. E, de certa forma, foi.
A tecnologia em massa tem prós e contras. Para mim, como uma razoável cinéfila que me considero, as pessoas quando vão ao cinema querem A EXPERIÊNCIA exterior. Querem altas descobertas, querem uma epifania, querem fogos de artifício. E, muitas vezes, se esquecem que muitas coisas simples são as melhores coisas que podemos ter. Algo que este novo filme do Clint Eastwood traz.
Claro que, para mim, a cena inicial do tsunami me fez ter tremedeira e sair umas lágrimas. Tenho pavor de água em excesso e sempre arrisco dizer que morri afogada feio em uma vida anterior. Mais que altura, água em excesso me aterroriza mesmo. E essa cena do filme foi antológica, daquelas para ver e rever, tamanha a precisão de detalhes e realismo.
Eu andei lendo, depois de ver o filme, umas críticas. Mas todas elas pareciam extensões das pessoas que estavam comigo no cinema que apenas disseram: "Demorou pra acabar, ein?" Neguinho gasta vintão pra ir ao cinema e apenas dizer isso??? Não parece preguiça de pensar?
A crítica mais honesta que eu li é esta do Correio Braziliense por Felipe Seffrin. Me pareceu à altura diante do honesto filme feito por Eastwood. Porque, convenhamos, seria muito fácil -- fácil demais -- cair em clichês, tanto para fazer um filme, quanto para criticá-lo. Um homem de 80 anos de idade não precisa provar mais nada para ninguém, certo?
Eu confesso que esperei uma visão pessoal de Clint Eastwood no filme. E me surpreendi que ele sequer acredita em vida após a morte! Então, com isso, o filme é ainda mais uma história sensivelmente bem contada sobre um tema simples: VIVER. Você pode acreditar ou não, isso não importa, o que importa é o que você vai fazer com sua vida diante disso. E esse argumento irrefutável é o que Eastwood mostra com maestria.
Indico o filme para quem tiver curiosidade além daquela de criticar a ausência de um blockbuster. Se você não quiser sensibilidade na medida certa, não gaste seu precioso dinheiro. Saiba que estará perdendo um belo filme, que não quer provar nada para ninguém, não quer fazer maniqueísmos e não quer ser um dramalhão. Quer apenas deixar o recado de que a vida deve ser vivida.
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