Clique

Welcome to the jungle

Já teve a sensação de não pertencer a este mundo e nada que seja relativo a ele?

Já teve a sensação de que se você se jogasse num precipício, sem regras, sem medo... vc voltaria a viver?

Já teve a sensação de querer morrer e nascer de novo, só pra voltar a sentir inocência?

Pois é.

Moramos numa selva. A cada dia mais, sinto isso. E anotem o que escrevo: ainda vou sumir daqui.

Engraçado

Acho que é síndrome de quem bloga.

Digitei "falta de criatividade" no Google e olha o que acheeei... (aquelas beeeem preconceituosas) que cara interessante! Nem parece hetero! ;-D faço minhas as palavras dela. Para o que sinto agora.

Frases

Álbum do dia

Como diria minha amiga Gabitchs, o rock dos anos 90 deixou muita saudade.

Este álbum (indicado sem querer pela mesma Gabriela) foi um dos meus marcos. Adoro ouvi-lo do início ao fim. Tenho excelentes recordações de uma época em que sentia mais liberdade do que sinto agora. E o mundo não parecia tão complexo e tão limitado.

Trata-se do álbum High Hopes, do Pink Floyd. Para ilustrar este post, segue a letra e o áudio de Lost for words.

I was spending my time in the doldrums
I was caught in the cauldron of hate
I felt persecuted and paralyzed
I thought that everything else would just wait.

While you are wasting your time on your enemies
Engulfed in a fever of spite
Beyond your tunnel vision reality fades
Like shadows into the night.

To martyr yourself to caution
Is not going to help at all
Because there'll be no safety in numbers
When the Right One walks out of the door.

As letras são incríveis e a melodia alcançou níveis estratosféricos de bão. Ouçam o álbum, como tô reouvindo pela milésima vez, vale muito a pena!

Be careful with what you wish...

De tanto pular dentro de mim, ainda agora não sei mais o que é superfície.

Esqueça os livros, as músicas, os filmes e as reflexões. Esqueça os amigos intelectuais ou falso-intelectuais.

Um dia eu desejei ter o conhecimento dos livros, hoje me sinto presa e afundada com a minha caixa de Pandora nas mãos sem saber mais o que fazer. No meu único desespero, apenas empino o nariz pra fora, pressupondo que vai me aliviar. Agora não alivia mais.

Quero a liberdade de não saber o que sei, de não ver o que vejo. Ser ignorante, como a mais pura das bênçãos.

Pobre deste ser humano que vive sua vida pensando que suporta o peso de ser quem é. Ninguém suporta. Apenas nos viciamos em propósitos elevados para enganar ninguém além de nós mesmos.

Puro ácido. E de tanto injetar assim em mim mesma, agora minhas veias são estradas sem túneis, sem asfalto, sem nada.

***

Música de hoje: Strangers when we meet.