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Isabella Taviani no Tom Jazz

CHEGA DE PROMETER!
A minha atual musa da MPB estará no Tom Jazz fazendo um show para o projeto Sons da Nova, da rádio Nova Brasil FM. De acordo com a Bella, serão sucessos antigos, músicas do novo álbum e algumas surpresas.

Eu estarei lá no domingo, 15/11. O couvert artístico no valor de R$100 assusta. Mas o local é um ovo e é a Isabella Taviani, então...

O serviço abaixo foi tirado do site do Guia da Folha online.

ISABELLA TAVIANI Conhecida por ter emplacado músicas em novelas, como "Ternura" (em "Duas Caras", da TV Globo), a cantora estrela o projeto Sons da Nova, com composições de seus quatro discos. www.tomjazz.com.br. Tom Jazz - av. Angélica, 2.331, Higienópolis, região central, tel. 3255-0084. 200 lugares. 22h. Até 15/11. 90 min. Não recomendado para menores de 18 anos. Couv. art.: R$ 100. CC: AE, D, M e V. Valet (R$ 15). Ingr. p/ tel. 4003-1212 ou p/ site www.ingresso rapido.com.br. a d t n

Se tudo der certo, segunda teremos fotinhas do show! 

17º Mix Brasil

Para as pessoas que gostam -- de verdade -- de filmes alternativos, tá rolando em Sampa, o 17º Mix Brasil de filmes com temática exclusiva GLS.

Fantástico para divulgação, ruim pela setorização. Vale a pena conferir alguns dos 203 filmes que estarão em cartaz de 12 a 22 de novembro nas seguintes salas de cinema: Cinesesc, Espaço Unibanco, Memorial da América Latina e Cine Olido.

Site oficial, clique aqui.

Minha experiência pessoal ODIOU ir tentar ver um filme lésbico no Espaço Unibanco, alguns anos atrás. Cara, nessas horas eu fico puta da vida porque somos obrigadas a ouvir comentários de que gays são sem-noção e sem-educação. Existe a razão embasada na opressão maciça que é feita a gays e que se liberta em Paradas ao ar livre e em eventos como esse. PORÉM -- e eu repito, reitero toda vez que me perguntarem ou comentarem -- que pelo fato de sermos gays, não quer dizer que sejamos arruaceiros! Triste foi o fato de, no auge de minha fase cinéfila em 2007, fui conferir alguns filmes no Espaço Unibanco, encadeando uma sessão dupla. Vi um filme gay e um filme lésbico.

No filme gay, as pessoas estavam comportadas como na mais erudita sessão da Mostra Internacional, como vários casais de homens juntinhos, falando baixo. No filme lésbico, só tinha garota entrando na sala berrando, segurando lata de cerveja e gritando como se todas fossem a pior estirpe de adolescentes espinhentos da perifa numa sala Cinemark do Tatuapé.

Fiquei mal. E decepcionada. Depois disso, fugi desses eventos.

Nos próximos dias, tentarei de novo. E espero não me arrepender, prevendo -- de antemão -- que isso pode fatalmente acontecer. Hoje tentarei ver o filme Baba Baby. Alguém quer apostar comigo?

Dois tópicos

1-) Sobre o assunto Taliban-Uniban.
Eu sempre digo que somos bárbaros travestidos de falsa intelectualidade. O caso da moça Geisy foi um ápice que, se analisarmos bem, nem é ápice assim porque existe muita violência e irracionalismo disfarçados entre as pessoas que caminhamos nas ruas.

Eu li vários textos a respeito, todos com abordagens fantásticas, mas foi este, de Luciano Pires, que resumiu meu pensamento. Adorei ele tê-lo citado a Geni, de Chico Buarque (música apresentada pela minha querida Jana). A fotinha abaixo é do site Dr. Pepper.










2-) Sobre o blecaute.
Ironicamente, somos mundialmente dependentes da energia elétrica. Sem celular, sem como voltar para casa, lembrou imagens do Ensaio sobre a cegueira, com uma cegueira travestida de outra forma. Eu fiquei imaginando se pudesse, olhar acima de toda a atmosfera terrestre, as luzes se apagando. Seria uma bela imagem. Aqui, selecionei uma foto da Folha Imagem, de Ricardo Nogueira. Também segue o link para o álbum da Folha. Belas fotos que constrastam com nossas mãos atadas.



O que é um relacionamento? E um relacionamento próspero?

Eu sempre fui uma criança quieta e observadora. Pelos mais variados motivos, cresci com essas características que -- atualmente -- se não me fizeram uma mulher antissocial, apuraram meus sentidos e minhas percepções.

Algumas das coisas que mais observava eram os casais. Eu sempre procurei por um casal perfeito -- pois que não tive a sorte de ver um na minha casa (por motivos que não precisam ser explicados aqui) -- eu sempre busquei algo que se encaixasse num determinado padrão de relacionamento perfeito, a saber: alegre, equilibrado, justo e feliz.

Antes era um desejo ingênuo e idealista de encontrar. Mas, nunca cansei de buscar o modelo que se encaixasse na minha descrição. E passei quase vinte anos nessa busca. Em vários momentos, achei que estava próximo de dizer que sim. Em outros momentos, ficava pessimista afirmando que essas coisas não existem.

Com toda essa observação, que fui apurando com o passar dos anos, percebi algumas coisas que são imutáveis, quase como leis de funcionamento básico e intrínseco

O grau de paixão determina muita coisa, principalmente quanto vai durar o relacionamento. Percebo que quanto maior o grau de paixão, menor dura o relacionamento. E sempre termina com ambos os lados muito feridos.

A idade também é fator determinante. Os mais jovens -- e com mais paixão -- têm mais abertura, mais tolerância, mais necessidades, mais ciúmes. O que é tudo muito lindo, mas que sabemos que não é obrigatoriamente a receita do sucesso. O grude-grude, toquinhos no celular, ciuminhos bobos são demonstrações deliciosas de paixão juvenil. A menos que vc não se importe em viver e deixar viver, siga por esse caminho.

Já os mais vividos, em geral, sofreram muito. Levaram foras, deram foras. Trazem muitas cicatrizes, coisas que não aceitam, coisas que exigem. A menos que vc se depare com uma solteirão convicto (vale para mulheres, não temos adjetivo neutro em português), que leva a vida no estilo Don Juan -- ninguém me prende, ninguém me tem -- pode ser um bocado triste pular de namoro em namoro ou mesmo ter medo de sequer começar um.

Bem, chegando aos exemplos reais, conheço alguns casais que se aproximam muito daquilo que considero ideal em um relacionamento. E eu sempre fiz questão de conviver proximamente a eles, para pegar nas sutilezas os detalhes que as etiquetas sociais sempre escondem.

Primeira regra de ouro: um casal "legal" é resultado de muito trabalho árduo. Não importa se estamos falando de casais gays, lésbicos ou heteros. Essa ideia difundida de somos muito parecidos gera casais semi-alienados, muitas vezes desagradáveis de convívio. Já a ideia difundida de os semelhantes se atraem geram sempre brigas homéricas no estilo "entre tapas e beijos".

Para variar, precisa-se de equilíbrio. Entre os extremos opostos, acha-se o equilíbrio. Este é o segredo do funcionamento do Universo e de todas as coisas intrínsecas a ele. Quando vc entende isso, vc para de fazer muitas perguntas e até para de sofrer um pouco.

A segunda regra de ouro é: não espere que o outro seja os seus sonhos pessoais realizados. Individualidade (que não deixa de ser um sinônimo direto de autoestima). Você é um ser humano único, assim como seu parceiro também é um ser humano único. Vocês juntos devem ser uma equipe que soma forças, mas cada unidade deve ser mantida centralmente trabalhando em conjunto com seu parceiro.

Última regra: objetivos e expectativas em comum sobre o relacionamento. Respeito. Se um quiser um relacionamento aberto, vc não deve perder tempo correndo atrás dessa pessoa. Tendo equilíbrio e autoestima, respeite a individualidade sua e a de seu parceiro e deseje algo em comum.

Essas são minhas ideias que, necessariamente, não são regras gerais e graças a deus existem as exceções. Por cima, arriscaria dizer que namoros gays são muito mais tranquilos que namoros lésbicos, cuja característica é DR todos os dias (dependendo do casal). Casais hetero vivem eterno e conflitante dilema marte-vênus, mas dentro os casais mais próximos à perfeição, me vêm à mente apenas casais heteros. Alguém tem histórias diferentes?