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O amor entre outras coisas

Este post inicial será apenas uma explanação breve de uma experiência incrível que tive neste finde: o amor. Pois estamos longe de compreender o real sentido do amor. Isso não quer dizer que não sejamos capazes de compreendê-lo um dia... mas precisamos caminhar muito ainda.

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Fui para São Roque e almocei e me hospedei no Stefano, Hotel e Restaurante. Que maravilha!!! Eu e a Jana desfrutamos de um ambiente montanhoso, encravado no km 55.9 da rodovia Raposo Tavares. Me lembrou demais quando estive em Monte Verde. E eu tenho mais do que certeza absoluta de que amo campo e montanhas e todo o frio e ar puro inerentes.

O que impressiona também é a recepção calorosa da família italiana. Nada do robotizado sistema de Formules 1, Ibis e afins -- nada contra --, mas a simplicidade é tocante. Na mesa do café da manhã, toalhas de vó cobrem as mesas, muitos vasinhos de flores enfeitam o local. Uma casal de gatinhos fofos ficam circulando, sem medo dos poucos hóspedes. E eles ainda vendem licores, geleias, molhos e sardela caseiros. Comprei um vidro de sardela e ainda não experimentei. Amo!

Fomos jantar e experimentamos uma salada Stefano e uma lasanha de alcachofra. Nem preciso dizer que a salada tinha tomate seco caseiro (doce/ácido num equilíbrio perfeito!) e a lasanha, com muita, muita, muita alcachofra tinha uma massa divina que derretia na boca! Outro equilíbrio perfeito entre alcachofra, massa, molho branco e queijo -- sem pesar, sem estar gordurosa, sem sentir amido de milho, sem estar salgada demais.

Esse jantar divino (a salada e a lasanha serviram duas pessoas e serviriam três!) mais o suco que bebi mais a taça de vinho saíram por R$75. Nem dava para acreditar.

Nem preciso dizer que o local é altamente recomendado, para quem quer fugir do caos de SP e sentir um pouco de paz. Eu adorei.

Sem hipocrisia

Eu comprei (algo raro) e li o livro. E tô curiosíssima para o filme. Veja matéria da Folha aqui.

We weren't born to follow



Ou o vídeo oficial aqui.

Eu adoro esta música. Traduz muito do meu espírito agora. Coisas que apenas meu querido Bon Jovi consegue.

E o povo fala... o povo fala mesmo!

Muito interessante.

Sempre fui criticada por ser a quietinha, por não falar o que penso, ou por ser a que "come quieta".

Depois, fui criticada porque era estourada, autoritária, radical, cruel.

Tentei achar um meio-termo entre as pontes tão distantes. Ô difícil ano de 2007 que foi aquele...

Voltei a ser quieta, mas sem perder o pensamento ácido. O turbilhão fervilhante dentro de mim, nunca se aquietou, apenas não se manifestou. Quem me conhece, sabe que não funciono dessa maneira. 

Sempre respeitei o pensamento alheio, mesmo daqueles que cospem palavras como um nojento que catarra dentro da estação de metrô. Sim, isso existe.


Sempre respeitei a total falta de noção de pessoas que me agrediram porque eu era "x" ou "y". Porque eu tenho o cabelo curto ou porque tenho uma namorada que mora no RJ.

Sempre respeitei a imposição religiosa que me fizeram, mesmo eu odiando lavagem cerebral de quem quer que seja, não importa a hora do dia, ou a ocasião.

Por isso, digo e repito: "I know who I am, I know where I fit in, I feel comfortable in my own skin." As pessoas precisam de rótulos, as pessoas precisam rotular umas às outras. É um negócio nojento e doentio. Eu faço isso, mas sempre evitando ao máximo humilhar e tolher alguém.

E digo de novo: esteja comigo, quem quiser estar.